Buscar

Morfologia Português TEAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MORFOLOGIA
TEA 1
O ENSINO DE GRAMÁTICA
1. Qual a importância da reflexão linguística na aula de Língua Portuguesa?
Resposta incorreta.
A. 
Ajudar os alunos a memorizar as nomenclaturas gramaticais.
O trabalho de reflexão linguística não está relacionado à memorização de nomenclatura gramatical, mas sim com a reflexão sobre a linguagem em uso.
Resposta incorreta.
B. 
Mostrar aos alunos a superioridade da variedade padrão da LP.
Quando refletimos sobre os diferentes usos da linguagem, percebemos que a variação é uma característica inerente da língua. A reflexão linguística é um momento importante para conhecermos a variedade padrão e a entendermos como uma entre várias da língua portuguesa.
Você acertou!
C. 
Formar alunos que reflitam sobre os diferentes usos da linguagem.
Sim! As tarefas de reflexão linguística são importantes para o aluno refletir sobre a linguagem em uso e identificar padrões nas diferentes variedades da língua.
Resposta incorreta.
D. 
Ensinar os alunos a analisar as frases isoladamente do texto.
A reflexão linguística analisa elementos da linguagem dentro do texto, levando em consideração o contexto social e histórico.
Resposta incorreta.
E. 
Ensinar os alunos a formar frases corretamente.
Dentro da perspectiva de reflexão linguística, o objetivo não é ensinar uma forma "correta", afinal existem formas mais ou menos adequadas para determinados contextos, mas não existem formas mais corretas ou melhores do que outras.
2. O que significa ter o texto como ponto de partida e chegada na aula de LP?
Você acertou!
A. 
Significa que partimos da leitura de textos para produção de novos textos.
Sim! O aluno produz novos textos a partir das atitudes responsivas que têm de textos lidos/ouvidos e da reflexão sobre eles.
Resposta incorreta.
B. 
Significa que devemos trabalhar com um único texto nas unidades didáticas.
A diversidade de textos é importante para que o aluno tenha mais informações/modelos na hora da escrita.
Resposta incorreta.
C. 
Significa que devemos trabalhar com textos adaptados para os conteúdos gramaticais a serem trabalhados.
O trabalho com textos autênticos é muito significativo. O foco do trabalho com o texto é na característica dialógica do texto, não nas estruturas gramaticais presentes no texto.
Resposta incorreta.
D. 
Significa que os alunos devem fazer uma análise sintática detalhada dos textos.
Ter o texto como ponto de partida e como ponto de chegada significa que partimos da leitura atenta dos textos para a produção de novos textos. Esse trabalho com o texto tem como foco o sentido do texto, não a análise sintática de suas frases.
Resposta incorreta.
E. 
Significa que devemos trabalhar os conteúdos gramaticais para que os alunos consigam realizar a leitura de um texto.
Os alunos vão realizar a leitura dos textos focando no sentido e nas relações com suas experiências prévias. A reflexão linguística faz parte do estudo do texto, ou seja, o aluno precisa ter lido o texto atentamente para observar os elementos linguísticos que são relevantes na discussão.
3. Sobre o ensino de gramática na aula de LP, podemos afirmar que:
Resposta incorreta.
A. 
A gramática tem um papel central na aula de LP.
A gramática é importante, mas o texto é o elemento central na aula de LP.
Resposta incorreta.
B. 
A memorização da nomenclatura gramatical deve ser a base da avaliação dos alunos.
É importante que a avaliação seja formativa e condizente com a concepção de linguagem que subjaz a abordagem utilizada pelo professor. Se ele entende que está formando alunos para fazerem uso da linguagem em diferentes contextos sociais, não faz sentido usar a memorização de nomenclatura como base da sua avaliação.
Você acertou!
C. 
O ensino de gramática está articulado ao ensino da leitura e da escrita.
Sim! O trabalho de reflexão linguística é feito por meio do estudo de textos lidos e produzidos pelos alunos.
Resposta incorreta.
D. 
Devemos evitar trabalhar gramática nas aulas de LP.
O trabalho com a gramática é importante para que os alunos aprendam a se comunicar na variedade padrão do PB, afinal essa é a variedade mais adequada em alguns contextos dos quais eles irão participar.
Resposta incorreta.
E. 
O elemento de análise da aula de gramática é a frase fora do contexto.
Não, o estudo da gramática é feito de forma contextualizada, tendo o texto como ponto de partida e chegada.
4. Nas tarefas de leitura, o ensino de gramática:
Você acertou!
A. 
Faz parte do estudo do texto, ensinando os alunos a refletir sobre a linguagem a partir de textos autênticos.
Os alunos refletem sobre os elementos gramaticais partindo das suas funções dentro dos textos estudados.
Resposta incorreta.
B. 
Os alunos devem fazer a primeira leitura do texto focados em encontrar estruturas gramaticais específicas.
O foco é no sentido do texto, não na sua forma.
Resposta incorreta.
C. 
Todos os textos devem ser entregues com lacunas para os alunos preencherem com itens gramaticais específicos.
É importante que o texto mantenha sua autenticidade para que os alunos tenham conhecimento sobre diferentes gêneros do discurso.
Resposta incorreta.
D. 
Todas as questões de estudo do texto devem ser relacionados às estruturas gramaticais.
As atividades de estudo do texto contemplam questões de compreensão e interpretação do texto.
Resposta incorreta.
E. 
É importante que os textos selecionados para leitura só apresentem estruturas que os alunos já conhecem.
Os textos autênticos irão apresentar um repertório rico de vocabulário e estruturas. Isso é fundamental na ampliação dos repertórios dos alunos.
5. Nas tarefas de produção escrita, o ensino de gramática:
Resposta incorreta.
A. 
Ocorre quando os alunos produzem textos com o objetivo de serem corrigidos pelo professor.
Os alunos produzem textos para serem lidos por diferentes interlocutores, não apenas o professor.
Resposta incorreta.
B. 
Não tem relevância, afinal eles já discutiram sobre questões gramaticais nas atividades de leitura.
As aulas de reflexão linguística são fundamentais e ajudam os alunos no processo de reescrita de seus textos.
Resposta incorreta.
C. 
Mostra aos alunos qual a variedade correta da LP.
Dependendo do gênero do discurso produzido, o professor pode focar em diferentes variedades da LP. O importante é reiterar que não existe uma variedade mais correta que a outra, é apenas uma questão de adequação.
Você acertou!
D. 
É um momento de reflexão sobre os textos produzidos pelos alunos que auxilia na produção da reescrita.
Sim! Essas reflexões sobre elementos gramaticais auxiliam os alunos no processo de reescrita e reflexão sobre seus textos.
Resposta incorreta.
E. 
Deve ocupar toda discussão sobre a reescrita dos textos.
O trabalho com a reescrita engloba muitos aspectos que vão além das revisões gramaticais. Precisamos nos assegurar, por exemplo, que o texto cumpre a função social a que se propõe.
TEA 2
NOÇÕES BÁSICAS DE MORFOLOGIA
1. Assinale a alternativa correta para o seguinte questionamento: o léxico pode ser um conjunto fechado de unidades?
Resposta incorreta.
A. 
Sim. Léxico é o conjunto de palavras de uma língua e, também, reúne os processos de formação de palavras.
Pense no léxico como um acervo de palavras de uma determinada língua, mas não apenas isso. Interprete-o para além de um vocabulário estático, pois abrange novas possibilidades e novas combinações. Pense no léxico como algo infinito e possível de ser ampliado, a partir das combinações que ele possibilita.
Resposta incorreta.
B. 
Não. Léxico é o conjunto de palavras de uma língua e, portanto, não reúne os processos de formação de palavras.
Pense no léxico como um acervo de palavras de uma determinada língua, mas não apenas isso. Interprete-o para além de um vocabulário estático, pois abrange novas possibilidades e novas combinações. Pense no léxico como algo infinito e possível de ser ampliado, a partir das combinações que ele possibilita.
Resposta incorreta.
C. 
Sim. Léxico é o conjunto de palavras de uma língua e não reúne os processos de formação de palavras.Pense no léxico como um acervo de palavras de uma determinada língua, mas não apenas isso. Interprete-o para além de um vocabulário estático, pois abrange novas possibilidades e novas combinações. Pense no léxico como algo infinito e possível de ser ampliado, a partir das combinações que ele possibilita.
Você acertou!
D. 
Não. Léxico é o conjunto de palavras de uma língua, mas também reúne os processos de formação de palavras.
Pense no léxico como um acervo de palavras de uma determinada língua, mas não apenas isso. Interprete-o para além de um vocabulário estático, pois abrange novas possibilidades e novas combinações. Pense no léxico como algo infinito e possível de ser ampliado, a partir das combinações que ele possibilita.
Resposta incorreta.
E. 
Sim. Léxico é o conjunto de fonemas de uma língua e não reúne os processos de formação de palavras.
Pense no léxico como um acervo de palavras de uma determinada língua, mas não apenas isso. Interprete-o para além de um vocabulário estático, pois abrange novas possibilidades e novas combinações. Pense no léxico como algo infinito e possível de ser ampliado, a partir das combinações que ele possibilita.
2. Por que o léxico é “ecologicamente correto”?
Você acertou!
A. 
Porque ele tem um banco de dados em permanente extensão e utiliza material já existente na língua.
O léxico não é estático e abrange, além das palavras já constituídas na língua, um amplo leque de possibilidades, podendo ser ampliado por acréscimo, redução e combinação, entre outras estratégias.
Resposta incorreta.
B. 
Porque ele não utiliza o material já existente e cria novas palavras de forma permanente.
O léxico não é estático e abrange, além das palavras já constituídas na língua, um amplo leque de possibilidades, podendo ser ampliado por acréscimo, redução e combinação, entre outras estratégias.
Resposta incorreta.
C. 
Porque ele utiliza o material já existente, mas não cria novas possibilidades.
O léxico não é estático e abrange, além das palavras já constituídas na língua, um amplo leque de possibilidades, podendo ser ampliado por acréscimo, redução e combinação, entre outras estratégias.
Resposta incorreta.
D. 
Porque ele não tem um banco de dados em permanente extensão e utiliza material já existente na língua.
O léxico não é estático e abrange, além das palavras já constituídas na língua, um amplo leque de possibilidades, podendo ser ampliado por acréscimo, redução e combinação, entre outras estratégias.
Resposta incorreta.
E. 
Porque ele se mantém rígido e não possibilita a ampliação do vocabulário de maneira formal, apenas informal.
O léxico não é estático e abrange, além das palavras já constituídas na língua, um amplo leque de possibilidades, podendo ser ampliado por acréscimo, redução e combinação, entre outras estratégias.
3. Sobre Morfologia, Semântica e Sintaxe, assinale a alternativa correta.
Resposta incorreta.
A. 
Sintaxe: estuda o sentido das palavras.
A gramática pode ser dividida de diferentes formas. Uma delas contempla a divisão entre análise sintática, análise morfológica e análise semântica. Cada um desses campos de análise se dedica a uma forma específica de estudo. Um deles determina as relações formais que interligam os constituintes da sentença; outro estuda a constituição das palavras e os processos pelos quais elas são construídas, e o último investiga o componente do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados.
Resposta incorreta.
B. 
Semântica: estuda a relação entre os elementos da oração.
A gramática pode ser dividida de diferentes formas. Uma delas contempla a divisão entre análise sintática, análise morfológica e análise semântica. Cada um desses campos de análise se dedica a uma forma específica de estudo. Um deles determina as relações formais que interligam os constituintes da sentença; outro estuda a constituição das palavras e os processos pelos quais elas são construídas, e o último investiga o componente do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados.
Resposta incorreta.
C. 
Morfologia: estuda a relação entre os elementos da oração.
A gramática pode ser dividida de diferentes formas. Uma delas contempla a divisão entre análise sintática, análise morfológica e análise semântica. Cada um desses campos de análise se dedica a uma forma específica de estudo. Um deles determina as relações formais que interligam os constituintes da sentença; outro estuda a constituição das palavras e os processos pelos quais elas são construídas, e o último investiga o componente do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados.
Resposta incorreta.
D. 
Sintaxe: estuda o sentido das palavras.
A gramática pode ser dividida de diferentes formas. Uma delas contempla a divisão entre análise sintática, análise morfológica e análise semântica. Cada um desses campos de análise se dedica a uma forma específica de estudo. Um deles determina as relações formais que interligam os constituintes da sentença; outro estuda a constituição das palavras e os processos pelos quais elas são construídas, e o último investiga o componente do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados.
Você acertou!
E. 
 Morfologia: estuda a estrutura, a formação e a classificação das palavras.
A gramática pode ser dividida de diferentes formas. Uma delas contempla a divisão entre análise sintática, análise morfológica e análise semântica. Cada um desses campos de análise se dedica a uma forma específica de estudo. Um deles determina as relações formais que interligam os constituintes da sentença; outro estuda a constituição das palavras e os processos pelos quais elas são construídas, e o último investiga o componente do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados.
4. Sobre a classe de palavras denominada de substantivo, assinale a alternativa correta.
Resposta incorreta.
A. 
É definida por sua propriedade sintática de apresentar e determinar flexão de gênero e número, por sua propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedade sintática de ocupar o núcleo do sujeito e complementos.
Nos estudos de Língua Portuguesa, há autores que identificam dez diferentes classes de palavras. Entre elas, o substantivo. Como especificidade dessa classe de palavras, e de forma diferenciada das outras, pode ser identificada a propriedade morfológica de determinação dos seres, a partir da delimitação de gênero e número. Diferentemente do que acontece com adjetivos e verbos, por exemplo.
Resposta incorreta.
B. 
É definida por sua propriedade semântica de apresentar e determinar flexão de gênero e número, por sua propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedade sintática de ocupar o núcleo do sujeito e complementos.
Nos estudos de Língua Portuguesa, há autores que identificam dez diferentes classes de palavras. Entre elas, o substantivo. Como especificidade dessa classe de palavras, e de forma diferenciada das outras, pode ser identificada a propriedade morfológica de determinação dos seres, a partir da delimitação de gênero e número. Diferentemente do que acontece com adjetivos e verbos, por exemplo.
Resposta incorreta.
C. 
É definida por sua propriedade morfológica de apresentar e determinar apenas a flexão de gênero, por sua propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedade sintática de ocupar o núcleo do sujeito e complementos.
Nos estudos de Língua Portuguesa, há autores que identificam dez diferentes classes de palavras. Entre elas, o substantivo. Como especificidade dessa classe de palavras, e de forma diferenciada das outras, pode ser identificada a propriedade morfológica de determinação dos seres, a partir da delimitação de gênero e número. Diferentemente do que acontece com adjetivos e verbos, por exemplo.
Você acertou!
D. 
É definida por sua propriedade morfológica de apresentar e determinar flexão de gênero e número, por sua propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedadesintática de ocupar o núcleo do sujeito e complementos.
Nos estudos de Língua Portuguesa, há autores que identificam dez diferentes classes de palavras. Entre elas, o substantivo. Como especificidade dessa classe de palavras, e de forma diferenciada das outras, pode ser identificada a propriedade morfológica de determinação dos seres, a partir da delimitação de gênero e número. Diferentemente do que acontece com adjetivos e verbos, por exemplo.
Resposta incorreta.
E. 
É definida por sua propriedade morfológica de apresentar e determinar apenas a flexão de número, por sua propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedade sintática de ocupar o núcleo do sujeito e complementos.
Nos estudos de Língua Portuguesa, há autores que identificam dez diferentes classes de palavras. Entre elas, o substantivo. Como especificidade dessa classe de palavras, e de forma diferenciada das outras, pode ser identificada a propriedade morfológica de determinação dos seres, a partir da delimitação de gênero e número. Diferentemente do que acontece com adjetivos e verbos, por exemplo.
5. Sobre a abordagem gerativista da Morfologia da Língua Portuguesa, pode-se afirmar que:
Resposta incorreta.
A. 
é baseada em descrição e em fixação.
A partir de uma abordagem gerativista, os fenômenos linguísticos podem ser compreendidos de uma forma diferenciada. No caso da Morfologia, há certa especificidade, uma vez que tal abordagem identifica essa área como possibilidade e espaço de criação. Amplia-se a noção de fixação e parte-se para uma abordagem sincrônica dos fatos da língua. Estamos para além do caráter limitante e para além de uma filosofia da linguagem. Nessa abordagem, pensa-se e considera-se muito o indivíduo e o contexto de produção.
Resposta incorreta.
B. 
envolve estudos linguísticos com abordagem diacrônica.
A partir de uma abordagem gerativista, os fenômenos linguísticos podem ser compreendidos de uma forma diferenciada. No caso da Morfologia, há certa especificidade, uma vez que tal abordagem identifica essa área como possibilidade e espaço de criação. Amplia-se a noção de fixação e parte-se para uma abordagem sincrônica dos fatos da língua. Estamos para além do caráter limitante e para além de uma filosofia da linguagem. Nessa abordagem, pensa-se e considera-se muito o indivíduo e o contexto de produção.
Você acertou!
C. 
envolve a capacidade criadora de um ser pensante.
A partir de uma abordagem gerativista, os fenômenos linguísticos podem ser compreendidos de uma forma diferenciada. No caso da Morfologia, há certa especificidade, uma vez que tal abordagem identifica essa área como possibilidade e espaço de criação. Amplia-se a noção de fixação e parte-se para uma abordagem sincrônica dos fatos da língua. Estamos para além do caráter limitante e para além de uma filosofia da linguagem. Nessa abordagem, pensa-se e considera-se muito o indivíduo e o contexto de produção.
Resposta incorreta.
D. 
tem preocupação com a filosofia da linguagem.
A partir de uma abordagem gerativista, os fenômenos linguísticos podem ser compreendidos de uma forma diferenciada. No caso da Morfologia, há certa especificidade, uma vez que tal abordagem identifica essa área como possibilidade e espaço de criação. Amplia-se a noção de fixação e parte-se para uma abordagem sincrônica dos fatos da língua. Estamos para além do caráter limitante e para além de uma filosofia da linguagem. Nessa abordagem, pensa-se e considera-se muito o indivíduo e o contexto de produção.
Resposta incorreta.
E. 
tem caráter prático e utilitarista – morfema.
A partir de uma abordagem gerativista, os fenômenos linguísticos podem ser compreendidos de uma forma diferenciada. No caso da Morfologia, há certa especificidade, uma vez que tal abordagem identifica essa área como possibilidade e espaço de criação. Amplia-se a noção de fixação e parte-se para uma abordagem sincrônica dos fatos da língua. Estamos para além do caráter limitante e para além de uma filosofia da linguagem. Nessa abordagem, pensa-se e considera-se muito o indivíduo e o contexto de produção.
TEA 3
CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO, ARTIGO E ADJETIVO
1. Resgate no Chile
Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.
Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo e cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, num gesto humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois “socorristas” que, demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento.
(Painel do leitor. Folha de São Paulo, 2010)
A construção do significado de uma determinada enunciação se dá pela relação entre os elementos sintáticos e semânticos que a compõem. Os artigos definidos e indefinidos funcionam como componentes de referência em um texto. No trecho: "Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento...”, o artigo em destaque estabelece a relação semântica de:
Você acertou!
A. 
Particularização ou definição de um fato, pessoa ou objeto.
O artigo “a” estabelece a particularização da ajuda oferecida, demarcando que não é uma ajuda qualquer, mas sim a ajuda específica, particular, que no caso fez toda a diferença.
Resposta incorreta.
B. 
Elemento intensificador, por meio do qual é destacada a significação do substantivo “ajuda”.
A função de intensificar é oferecida pela classe dos advérbios.
Resposta incorreta.
C. 
Indicador de posse, pois indica a quem pertenciam os recursos que auxiliavam no salvamento.
O indicativo de posse são os pronomes possessivos.
Resposta incorreta.
D. 
Indefinição, pois não deixa claro quem foram os responsáveis pelo auxílio prestado.
O “a” é um artigo classificado como definido, justamente por sua possibilidade de demarcar, particularizar.
Resposta incorreta.
E. 
Indicador de lugar, pois indica o local em que a ajuda foi oferecida.
Função exercida pelo advérbio de lugar.
2. No texto abaixo, o efeito de humor é obtido por uma alteração na frase.
A posição das palavras na frase (...) requer muita atenção. Veja este exemplo: “Esta é minha mãezinha”. Correto. Veja agora como fica se mudarmos a posição das palavras: “Esta zinha é a minha mãe”. Não fica horrível? (NUNES, 1997)
Indique a alternativa que explica a alteração de sentido produzida pela mudança no enunciado.
Você acertou!
A. 
A mudança de posição do sufixo -zinha produziu uma depreciação do substantivo “mãe”.
Ao modificar a posição do sufixo houve uma alteração semântica do sentido do substantivo mãe, que agora conota desprezo, desafeto para o ser a que se refere.
Resposta incorreta.
B. 
A mudança de posição do sufixo -zinha produziu uma supervalorização do substantivo “mãe”.
A função de intensificar é oferecida pela classe dos advérbios.
Resposta incorreta.
C. 
O acréscimo do artigo definido “a” antes do pronome “minha” particularizou o substantivo “mãe” e o tornou especial dentre os demais seres da mesma classe.
O indicativo de posse são os pronomes possessivos.
Resposta incorreta.
D. 
A mudança de posição do pronome “minha’ fez com que o enunciado tivesse uma conotação afetiva.
O “a” é um artigo classificado como definido, justamente por sua possibilidade de demarcar, particularizar.
Resposta incorreta.
E. 
O acréscimo do artigo definido “a” antes do pronome “minha” promoveu uma apreciação do substantivo “mãe”.
Função exercida pelo advérbio de lugar.
3. Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
(MEIRELES, 2001)A respeito dos termos do segundo verso “calmo, magro e triste”, podemos concluir que:
Você acertou!
A. 
Exercem a função de adjetivo e têm como base o mesmo referencial.
Pode-se observar que tais palavras caracterizam o substantivo “rosto”.
Resposta incorreta.
B. 
Estão fazendo referência a olhos, rosto e lábio.
Todas fazem referência a rosto.
Resposta incorreta.
C. 
Têm como base o mesmo referente, mas possuem funções diferentes no contexto.
Possuem a mesma função: caracterização, indicando que são adjetivos.
Resposta incorreta.
D. 
Têm como base referentes distintos, no entanto mesma função no contexto.
Têm o mesmo referente: “rosto”.
Resposta incorreta.
E. 
Exercem a função de substantivos, nomeando os seres.
Exercem a função de adjetivos, caracterizando o substantivo rosto.
4. Para traduzir o futuro ,Considerado o mais famoso dos textos já escritos sobre o Brasil, "Brasilien, ein Land der Zukunft", do austríaco Stefan Zweig (1881- 194, tornou-se uma espécie de eterna profecia: somos o país do futuro... desde 1941, quando a obra foi publicada.
Mas façamos uma observação importante. O livro, escrito em alemão, possuía um artigo indefinido no seu título – ein –, deixando claro que não se tratava do único país do futuro que existia. Stefan Zweig nos via como um país do futuro, entre outros.
O problema é que, na primeira edição brasileira, o título surgiu sem o artigo: "Brasil, país do futuro". Aliás, o título em francês também omitia a pequena, mas decisiva partícula: "Le Brésil, Terre D’Avenir". E igualmente o primeiro título em espanhol: "Brasil: País del Futuro".
(PERISSÉ, 2012. Adaptado)
A tradução equivocada do título da obra de Stefan Zweig, que omitiu o artigo indefinido, sugeriu uma alteração semântica na visão do autor para com o Brasil. Essa alteração reside na:
Resposta incorreta.
A. 
Identificação do Brasil como um país que também teria um bom futuro, assim como tantos outros.
A tradução não afirma que ele “também teria”, afirma somente ele teria um bom futuro.
Você acertou!
B. 
Identificação do Brasil como um país que se destacaria entre todos os demais, em dado futuro.
A tradução sem a presença do artigo indefinido “um” gerou o sentido de que o autor afirmava que o Brasil seria um país especial entre os demais, ou seja, se destacaria entre os outros.
Resposta incorreta.
C. 
Identificação do Brasil como um país que se destinava a ser um país importante no futuro.
A tradução transmite a ideia de que não seria simplesmente um país importante, mas que ele seria “país do futuro”, ou seja, ele teria algo especial.
Resposta incorreta.
D. 
Identificação do Brasil como um país pobre e subdesenvolvido, mas que no futuro, assim como tantos outros, iria se desenvolver.
Não afirma sobre a situação atual do país, apenas sobre a situação futura.
Resposta incorreta.
E. 
Identificação do Brasil como um país que não teria possibilidade de desenvolvimento em um futuro próximo.
Pelo contrário, afirma que o país iria se desenvolver futuramente.
5. Classificação neurótica ,Nos anos 50 e 60, a palavra “neurótico” tinha um alcance maior do que hoje pretendem especialistas em saúde mental. O termo, que se fixou no imaginário com uma acepção às vezes distante da concebida por Freud, adquiriu com o tempo um sentido mais coloquial, menos clínico. Eternizado por Woody Allen no cinema, com seus personagens neuróticos e charmosos o termo está ameaçado pela psiquiatria, que não vê mais utilidade na palavra, aos poucos substituída por designações técnicas e menos “românticas”, segundo Benedict Carey, do The New York Times. No Google Insights, serviço que mede a popularidade de termos buscados na internet, “neurótico” mostra uma queda acentuada desde 2008 (para menos da metade do número de ocorrências). Mas apesar do desmembramento do termo em designações mais específicas, no que depender da cultura os jargões psiquiátricos não apagarão do vocabulário uma palavra que resume tão bem o sentimento de inadequação do homem moderno.
(Revista Língua Portuguesa, mai. 2012. n. 79. p. 8)
Observe a palavra destacada no trecho: “Eternizado por Woody Allen no cinema, com seus personagens neuróticos e charmosos...”. Segundo a gramática normativa, tal palavra exerce a função de:
Resposta incorreta.
A. 
Artigo, visto que particulariza um substantivo.
A palavra “neuróticos” é adjetivo.
Você acertou!
B. 
Adjetivo, visto que dá características a um substantivo.
Caracteriza o substantivo “personagens”.
Resposta incorreta.
C. 
Pronome, visto que substitui um substantivo.
A palavra “neuróticos” é adjetivo, portanto, caracteriza o substantivo.
Resposta incorreta.
D. 
Verbo, pois indica a ação feita pelo sujeito.
Não há qualquer indicativo de ação desenvolvida pelo sujeito por meio da utilização da palavra “neuróticos”, que é um adjetivo.
Resposta incorreta.
E. 
Substantivo, pois nomeia os personagens.
A palavra “neuróticos” não nomeia, mas caracteriza.
TEA 4
CLASSE DE PALAVRAS: PRONOME, NUMERAL E VERBO
1. Leia o texto a seguir.
Inimigos – Luis Fernando Veríssimo
O apelido de Maria Teresa, para o Norberto, era “Quequinha”. Depois do casamento sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão carinhosamente, e começava: Pois a Quequinha...
E a Quequinha, dengosa, protestava.
Ora, Beto!
Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha. Se ela estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia:
A mulher aqui... Ou, às vezes:
Esta mulherzinha...
Mas nunca mais Quequinha.
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. O tempo usa armas químicas.).
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”.
Ela odeia o Charles Bronson.
Ah, não gosto mesmo.
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de Ela, ainda usava um vago gesto da mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “essa aí” e a apontar com o queixo.
Essa aí...
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém. (O tempo, o tempo. O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois a outra...)
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz um meneio de lado com a cabeça e diz:
Aquilo...
De que maneira o uso dos pronomes contribui para a construção do efeito de humor que se pode observar nesse texto?
Resposta incorreta.
A. 
A alteração do uso dos pronomes, ao longo do texto, provoca a pressuposição da criação de um sentimento de desdém para com a segunda pessoa do discurso.
O sentimento de desdém ocorre para com a terceira pessoa do discurso, o ser de quem se fala, no caso Quequinha.
Resposta incorreta.
B. 
A alteração do uso dos pronomes promove um valor semântico de formalidade, crescente ao longo do texto.
O formalismo consiste na utilização de termos respeitosos e cerimoniosos para com a segunda pessoa do discurso.
Você acertou!
C. 
A alteração do uso dos pronomes ao longo do texto provoca a pressuposição de um sentimento de descaso crescente para com a terceira pessoa do discurso.
Segundo o contexto, com o passar do tempo o marido trata a esposa com descaso e isso é evidenciado no texto pelas formas utilizadas por ele para tratar a mulher, primeiramente Quequinha, em seguida a mulher e esta mulherzinha, ela, essa aí e aquilo. Assim, o autor brinca com a possibilidade de desumanização da personagem Quequinha, que de “pessoa” passa a ser tratada como um ser qualquer “aquilo”.
Resposta incorreta.
D. 
A alteração do uso dos pronomes promove no texto um valor semântico de informalidade, que deve permear os discursos coloquiais íntimos.
Os discursos íntimos são permeados por informalidade, mas no texto em questão não há informalidade marcada semanticamente, o que se percebe é uma forma de tratamento desrespeitoso.
Resposta incorreta.
E. 
A alteração do uso dos pronomes ocasiona, ao longo do texto, a construção de um valor semântico de euforia.
Não há euforia, sentimento esse ligado a um estado de otimismo não evidenciado no texto.
2. Leiaa seguir.
Conceito em disputa por Edgard Murano
A palavra “jogabilidade” funciona bem na prática dos jogos, mas deixa de lado o viés imersivo que é característica do gênero.
Nos chamados games studies - disciplina que estuda os jogos eletrônicos, seu design, seu papel na sociedade, entre outros aspectos - a “jogabilidade” é um conceito em disputa. Em outras palavras, não há uma unanimidade sobre o sentido desse neologismo, tão novo quanto a própria indústria dos videogames. Trata-se de uma tradução do inglês gameplay ou playability, e utilizada pelos jogadores brasileiros para designar o quão “jogável” é um jogo; ou, ainda, se ele responde bem à interação dos jogadores, proporcionando-lhes uma experiência fluida e divertida, sem desestimulá-los com um alto grau de dificuldade nem tampouco aborrecê-los com facilidades em excesso.(...). (TAVARES, Bráulio, 2011, p.27. Adaptado).
Pronomes são substitutos versáteis. Evitam que falas e escritos se tornem enfadonhos. Um único pronome refere-se a infinitos entes, pessoas, coisas, sensações e conceitos. No trecho “Em outras palavras não há uma unanimidade sobre o sentido desse neologismo, tão novo quanto a própria indústria dos videogames”, o pronome desse estabelece dentro do contexto:
Você acertou!
A. 
Uma retomada textual por meio da organização do discurso, fazendo alusão a pessoas ou coisas que participam dele.
Ocorre a retomada de forma anafórica do termo “jogabilidade”.
Resposta incorreta.
B. 
Uma argumentação textual, criando assim relações de causa e consequência no contexto.
O formalismo consiste na utilização de termos respeitosos e cerimoniosos para com a segunda pessoa do discurso.
Resposta incorreta.
C. 
Uma conclusão da oração na qual ele se encontra inserido.
Segundo o contexto, com o passar do tempo o marido trata a esposa com descaso e isso é evidenciado no texto pelas formas utilizadas por ele para tratar a mulher, primeiramente Quequinha, em seguida a mulher e esta mulherzinha, ela, essa aí e aquilo. Assim, o autor brinca com a possibilidade de desumanização da personagem Quequinha, que de “pessoa” passa a ser tratada como um ser qualquer “aquilo”.
Resposta incorreta.
D. 
Uma substituição textual por meio da supressão do termo “jogos”, o que provoca a retomada de uma expressão anterior.
Os discursos íntimos são permeados por informalidade, mas no texto em questão não há informalidade marcada semanticamente, o que se percebe é uma forma de tratamento desrespeitoso.
Resposta incorreta.
E. 
Uma substituição do termo "videogames".
Não há euforia, sentimento esse ligado a um estado de otimismo não evidenciado no texto.
3. Leia a seguir.
Ai Se eu te Pego pegou...
Há tempos uma canção popular não fazia tanto sucesso como o hit chiclete Ai Se eu te Pego, interpretada pelo paranaense Michel Teló e de autoria de Sharon Acioly e Antonio Dyggs. Não bastasse o sucesso nacional da música, cujo vídeo-clip já ultrapassou 100 milhões de visualizações no YouTube, agora é a vez do refrão cair na boca do público estrangeiro. Ai Se eu te Pego ganhou versão em inglês (Of If I Catch You), em polonês (Slodka, que significa 'doce'), em italiano, e desbancou artistas como Adele, Rihana e o grupo Coldplay nas paradas de sucesso internacionais. O hit ganhou até uma paródia em hebraico, além de ter embalado a coreografia de soldados israelenses. De quebra, alunas brasileiras de um curso de fonoaudiologia resolveram verter a música para a língua brasileira de sinais. (Revista Língua Portuguesa, 2012, p.07. Adaptado).
O título da música 'Ai Se eu te Pego' nos remete a um dos modos verbais da língua portuguesa e à sua conotação semântica.
Assinale a alternativa que indica esse modo verbal e sua função.
Resposta incorreta.
A. 
Indicativo, afirmando que a música “pegou”, ou seja, alcançou sucesso internacional.
No título da música não ocorre uma afirmação, mas uma probabilidade.
Resposta incorreta.
B. 
Imperativo, sugerindo que a música irá atingir a todos que a ouvirem, de maneira irremediável.
No título da música não há indícios semânticos nem sintáticos de que a música fará sucesso.
Você acertou!
C. 
Subjuntivo. Sugerindo probabilidade pela utilização da partícula “se”.
A utilização da partícula “se” sugere a construção de uma ideia hipotética de algo que poderia ocorrer caso o eu lírico “pegasse” algo ou alguém.
Resposta incorreta.
D. 
Subjuntivo, sugerindo hipótese; ou seja, pelo título podemos perceber que a música pode ou não fazer sucesso.
Apesar de conter inicialmente a indicação do modo verbal “subjuntivo” corretamente, a opção segue seu enunciado de forma errônea, pois o título não nos sugere sobre a possibilidade ou não de sucesso.
Resposta incorreta.
E. 
Indicativo, ressaltando a ideia de que uma hipótese pode ser levantada com base no título da música.
Não ocorre o modo indicativo no título, pois percebe-se a presença de uma hipótese, o que configura semântica e sintaticamente a presença do modo subjuntivo.
4. Leia o miniconto de Dalton Trevisan (111 ais, 2008):
-Nunca tomei um copo d'água sem dar metade a ela, que no fim me traiu.
O texto é iniciado por um travessão indicando a fala de um personagem. Para entender o sentido dessa fala, somos levados a pressupor informações sobre o personagem que fala e o contexto da fala. As pressuposições são facilitadas por uma pista textual deixada pelo autor.
Assinale a alternativa que indica tal pista.
Resposta incorreta.
A. 
Ocultação dos nomes dos personagens com o intuito de criar um clima de mistério.
A ocultação dos nomes não nos fornece pistas para a compreensão do contexto.
Resposta incorreta.
B. 
Utilização de uma linguagem curta, prática e inovadora para transmitir a mensagem.
A utilização de poucas palavras na elaboração de seu conto exige que o leitor lance mão de estratégias de leitura mais elaboradas como a pressuposição e, portanto, não é considerada uma pista para construção do sentido contextual.
Você acertou!
C. 
Utilização do pronome de terceira pessoa do singular na forma feminina.
Baseado na utilização desse pronome o leitor é levado a pressupor (levantar informações prévias) sobre o contexto, sendo conduzido a relacionar o contexto com uma situação cotidiana de traição entre casais.
Resposta incorreta.
D. 
Uso da linguagem coloquial 'pra' ao invés da linguagem formal 'para'.
A utilização da linguagem coloquial não fornece pistas para a construção do sentido do texto, que se encontra mais no campo cognitivo do que no campo da superfície textual.
Resposta incorreta.
E. 
Inexistência de título, o que torna o texto mais impessoal, portanto, mais próximo dos leitores.
Por diversas vezes pode-se perceber como o título nos auxilia na construção de sentidos dos textos. Logo, a falta dele não corrobora para que possamos compreender o sentido do enunciado.
5. O uso semântico dos verbos é um recurso para que o enunciador expresse sua intenção comunicativa de maneira eficiente. Observe os períodos a seguir.
I) Delegado suspeita que o criminoso ESTEJA ligado ao tráfico.
II) Delegado suspeita que o criminoso ESTÁ ligado ao tráfico.
A inversão da forma verbal do verbo “estar” (esteja/ está) provoca:
Você acertou!
A. 	
Redução da ideia de hipótese conotada pelo verbo “suspeitar”.
Como o verbo “estar” do enunciado I está no modo subjuntivo ele transmite maior ideia de hipótese do que o verbo do enunciado II, que se encontra no modo indicativo.
Resposta incorreta.
B. 
Não há alteração na intenção da fala, pois o verbo é o mesmo (estar) em ambos os períodos.
Apesar de ser o mesmo verbo, ocorrem alterações no modo em que ele se encontra conjugado, que provocam modificações semânticas.
Resposta incorreta.
C. 
Aumento da ideia de probabilidade evocada pelo verbo “suspeitar”.
Ocorre a redução da ideia de hipótese.
Resposta incorreta.
D. 
Alteração drástica do sentido básico do enunciado que, com a modificação do verbo, ganha um sentido completamente oposto ao inicial.
Apesar de haver alterações no sentido do enunciado, elas não chegam a alterar totalmente a ideia inicial.
Resposta incorreta.
E.Construção de períodos diferentes, mas com significados exatamente iguais.
O significado não é exatamente igual, pois em I ocorre a ideia de hipótese que se dilui em II.
TEA 5
CLASSES DE PALAVRAS: ADVÉRBIO, INTERJEIÇÃO, PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO
1. Leia o texto a seguir.
A danada da partícula “de”
O dicionário Aurélio, antes de indicar as dezenas de usos da partícula “de” em nossa língua, previne-se dizendo no início do verbete: “Preposição. Partícula de larguíssimo emprego em português”.
Afastamo-nos, assim, dos usos mais habituais de “de” preposição, especialmente o de relação possessiva. Lembro, a propósito, que já na infância uma das nossas brincadeiras familiares favoritas era a de as crianças sentarem no chão e começarem a interrogar os adultos, sobre os parentes não presentes:
- E a tia Ivete, como é que está?
- Ela está bem, crianças.
- E o tio José, como é que está?
-Ele está bem, crianças.
(...)
Esgotada a lista de parentes na ladainha, a criançada derivava para animais domésticos:
E o gato da tia Helena, como é que está?
Está bem, crianças. (já afetando enfado, o que fazia parte da brincadeira).
E aí a pergunta final (acompanhada de maliciosas risadas das crianças), o alvo, afinal, de toda brincadeira:
E o cachorro do tio Mário, como é que está?
E a mãe, com fingido tom de repreensão e mal contendo as risadas intervinha “energicamente”:
Crianças! Olhem o respeito! Já cansei de falar que não é assim que se pergunta, mas: “o cachorro que pertence ao tio Mário...”.
(LAUAND, Jean. 2011. p. 42. Adaptado).
A repreensão feita às crianças decorre do fato de que:
Resposta incorreta.
A. 
As crianças utilizaram a preposição “de” (de + o = do) com o valor semântico apreciativo.
Ao formular a frase “- E o cachorro do tio Mário, como é que está?” as crianças queriam, por meio da ambiguidade permitida pela estrutura da frase, criar um sentido depreciativo ao enunciado, que possibilitaria chamar o tio de “cachorro”.
Você acertou!
B. 
As crianças utilizaram da ambiguidade contida na frase “O cachorro do tio Mário...”, por meio da contração “do”, para produzir o valor semântico de depreciação.
A frase, conforme formulada pelas crianças, possibilitaria a interpretação de que o tio é um “cachorro”, o que na linguagem informal refere-se a uma pessoa que não possui credibilidade, é alguém desprezível.
Resposta incorreta.
C. 
As crianças utilizaram o valor semântico de posse contido na contração “do”.
Apesar de poder transmitir a ideia de posse, ao indicar o dono do cachorro, a intenção comunicativa das crianças não foi essa, fato comprovado pelo trecho do texto: “E aí a pergunta final (acompanhada de maliciosas risadas das crianças), o alvo, afinal, de toda brincadeira”.
Resposta incorreta.
D. 
As crianças utilizaram um único valor semântico para a partícula “do”, indicando local de origem.
No contexto, a partícula “do” não conota a ideia de origem, diferente do observado em “Dona Joana, do Rio de Janeiro”.
Resposta incorreta.
E. 
As crianças fizeram uso da preposição “do” para denotar a ideia de tempo, ou seja, referiram-se alguém que há muito tempo não viam.
A preposição “do” no contexto não transmite a ideia de tempo.
2. Leia o texto a seguir.
Universitário que lê sem entender
Pesquisa no Canadá mostra que leitores fluentes têm dificuldades de compreensão elementar.
Os canadenses descobriram que até nas universidades prolifera um tipo de leitor: o que lê bem e não entende. Estudo com 400 alunos da Universidade de Alberta mostrou um déficit de compreensão não detectado em 5% da população. São pessoas que, quando investem na leitura, esquecem o significado específico de uma passagem. Fazem uma generalização, que se fixa na memória de curto prazo (capacidade de armazenar informação para processamento imediato) e, ao concluir a leitura, esquecem o que estava dito no primeiro parágrafo, por exemplo. Manter e executar muitas instruções em série é um sacrifício para elas, pois o hábito de leitura as fez assim. Tais pessoas podem passar despercebidas em teste de precisão de leitura, se tais sondagens se limitarem a identificar as dificuldades rudimentares de leitura. Para os pesquisadores, é útil a esse leitor escrever a ideia principal de cada parágrafo ao lê-lo. E adquirir o hábito de ler textos variados, que não sejam de uma única especialidade.
(Revista Língua Portuguesa, 2012, p. 8. Adaptado).
Observe o termo “até” usado em “Os canadenses descobriram que até nas universidades prolifera um tipo de leitor...”. Em tal trecho o uso do termo “até” sugere:
Você acertou!
A. 
Adição, pois acrescenta uma ideia ao enunciado ao deixar claro que também nas universidades são encontrados leitores com dificuldades de compreensão.
O termo “até” introduz a ideia de que “também” nas universidades, assim como em outros ambientes educacionais, encontramos leitores com dificuldades de compreensão.
Resposta incorreta.
B. 
Exclusão, pois deixa claro que somente encontram-se leitores com dificuldades de compreensão nas universidades do Canadá.
A frase, conforme formulada pelas crianças, possibilitaria a interpretação de que o tio é um “cachorro”, o que na linguagem informal refere-se a uma pessoa que não possui credibilidade, é alguém desprezível.
Resposta incorreta.
C. 
Conclusão, pois conclui que leitores com dificuldades existem somente nas universidades.
Apesar de poder transmitir a ideia de posse, ao indicar o dono do cachorro, a intenção comunicativa das crianças não foi essa, fato comprovado pelo trecho do texto: “E aí a pergunta final (acompanhada de maliciosas risadas das crianças), o alvo, afinal, de toda brincadeira”.
Resposta incorreta.
D. 
Alternância, pois deixa claro que ser um leitor com dificuldades é uma opção, já que todos podem melhorar suas habilidades de interpretação.
No contexto, a partícula “do” não conota a ideia de origem, diferente do observado em “Dona Joana, do Rio de Janeiro”.
Resposta incorreta.
E. 
Comparação, pois compara os universitários brasileiros aos universitários canadenses, quanto à proficiência em leitura e interpretação.
A preposição “do” no contexto não transmite a ideia de tempo.
3. Leia o texto a seguir.
Pendurada na Ucrânia
A ordem direta dos termos na frase contribui para clareza da mensagem, mas há casos em que pode gerar perplexidade.
O site G1, da Globo, publicou a seguinte curiosa manchete em 26 de junho:
“Mulher cai do 8º andar, mas fica pendurada pelo vestido na Ucrânia”.
Pendurada na Ucrânia? Dá o que pensar.
(MACHADO, Josué. 2012, p. 51. Adaptado).
A ambiguidade gerada na frase decorre:
Você acertou!
A. 
Da utilização do adjunto adverbial “na Ucrânia” após o termo “vestido”.
Por meio da organização sintática da oração, pode-se sugerir que a mulher estava pendurada pelo vestido que ficou preso na Ucrânia, conotando a ideia de que Ucrânia fosse um objeto como, por exemplo, “janela”, e não o país em que o fato se deu.
Resposta incorreta.
B. 
Da utilização da forma verbal “pendurar” no presente: “pendurada”.
O tempo verbal não interfere na construção de uma ambiguidade do enunciado.
Resposta incorreta.
C. 
Da utilização da conjunção adversativa “mas”.
A conjunção “mas” não é responsável pela ambiguidade, uma vez que apenas sugere que a queda não se concretizou.
Resposta incorreta.
D. 
Da utilização da forma verbal “ficar” no presente: “fica”.
A forma verbal “fica” no presente não transmite ambiguidade, apenas indica o tempo da ocorrência do fato: presente.
Resposta incorreta.
E. 
Da utilização do substantivo “vestido” com valor conotativo.
O substantivo vestido não foi utilizado na forma conotativa e sim denotativa, significando vestimenta feminina.
4. Leia o texto a seguir.
Aberto a outros sotaques,
A entrada do país no mapa internacional de eventos culturais e esportivos será a prova dos nove do ensino das línguas estrangeiras. Estamos vivendo um momento muito especial. Posicionado como uma das principais nações emergentes, com uma das economias mais fortes do planeta e importância político-diplomática cada vez maior, o Brasil é atualmente polo atrator de investimentose turismo, e a língua portuguesa vem assumindo um papel de destaque mundial que até a pouco não tinha. Todo esse processo está sendo turbinado pela proximidade de dois grandes eventos de massa no campo esportivo: a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os jogos Olímpicos de 2016. Mas nosso país também entrou definitivamente no roteiro dos grandes espetáculos internacionais, dos megaconcertos de rock, dos fóruns econômicos e político mundiais, das feiras de negócios, dos congressos científicos e muitos outros eventos. Estamos realmente preparados para receber o afluxo de visitantes estrangeiros que cresce dia a dia e deve explodir nos próximos anos? E não estou me referindo à infraestrutura aeroportuária ou hoteleira, estou falando de comunicação com massa de turistas que, na maioria das vezes, não fala bem - ou simplesmente não fala - o português. Ao contrário do que ocorre em alguns outros países, poucos brasileiros sabem falar inglês. Embora os encantos naturais do Brasil atraiam grande número de visitantes todos os anos, a interação do estrangeiro com o brasileiro comum ainda é pequena: até por razões de segurança, os turistas acabam circunscritos aos hotéis, excursões e feiras de artesanato, em que o relacionamento se dá principalmente com atendentes e guias turísticos multilíngues. Mas eventos como a Copa e as Olimpíadas tendem a mudar esse quadro, o que exigirá do nosso povo maior desenvoltura no trato com os estrangeiros. (BIZZOCCHI, Aldo. 2011. p.58).
Sabendo que as conjunções adversativas possuem como propriedade marcar algum tipo de contraste entre uma parte do texto e outra, indique o valor semântico da conjunção "mas" em "Mas eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas tendem a mudar esse quadro."
Resposta incorreta.
A. 
Comparação, comparando a Copa e as Olimpíadas com outros eventos que acontecem em nosso país.
A conjunção “mas” não sugere comparação entre os eventos; para tanto deveriam ser utilizados termos comparativos: como, tanto quanto, e outros.
Resposta incorreta.
B. 
Temporalidade, segundo a qual fica explícito o tempo, "quando" serão feitas as modificações no trato ao estrangeiro.
A conjunção “mas” não indica tempo.
Resposta incorreta.
C. 
Condicionalidade, segundo a qual a condição para a alteração na forma de tratar o estrangeiro decorre unicamente de eventos que ocorrerão no país.
A conjunção “mas” não transmite a ideia de condição/hipótese para que algo ocorra.
Resposta incorreta.
D. 
Finalidade, segundo a qual é indicado o "para que" é necessário modificar a forma de tratamento ao estrangeiro.
A conjunção “mas” não sugere a ideia de “para que” algo deve ser feito.
Você acertou!
E. 
Oposição, segundo a qual a Copa e as Olimpíadas serão responsáveis pela alteração no trato com os estrangeiros.
Indicando a ideia de que haverá uma alteração no trato aos estrangeiros em nosso país, ou seja, a forma de tratá-los será adversa/contrária à forma de tratamento antes utilizada.
5. Leia a seguir.
Internet
Gostei muito do artigo 'O texto na era digital'. Estou escrevendo minha monografia e o tema é o internetês. Estou verificando se essa nova linguagem surgida na internet tem influenciado a escrita formal nas escolas, mas tenho dificuldades de encontrar livros sobre o tema aqui.
Lília, secretária, Teresina (PI). (Revista Língua Portuguesa, 2011, p. 6. Adaptado).
Observe a utilização do advérbio 'muito' no primeiro período do texto. Sua função é:
Resposta incorreta.
A. 
Acrescentar características ao uso do verbo.
O termo responsável pelo acréscimo de características é o adjetivo.
Você acertou!
B. 
Intensificar o valor semântico oferecido pelo verbo “gostei”.
Torna o verbo “gostar” com uma carga semântica de aprovação maior, ou seja, Lília não só gostou como gostou mais que o normal, gostou “muito”.
Resposta incorreta.
C. 
Alterar a estrutura sintática do período em questão, já que não contribui para a construção de sentidos.
A utilização do advérbio acrescenta um novo valor semântico, uma nova ideia, um novo sentido ao verbo gostar.
Resposta incorreta.
D. 
Fazer referência ao substantivo “artigo”, mencionado logo em seguida.
Não há qualquer referência à palavra “artigo” por meio do advérbio “muito”, que estabelece relação com o verbo “gostei”.
Resposta incorreta.
E. 
Especificar a utilização do substantivo “artigo”.
A especificação decorre do uso de artigos definidos e não de advérbios.
TEA 6
VOZES VERBAIS, APOSTO E VOCATIVO
1. Leia:
Minha mãe dizia
- ferve, água!
- frita, ovo!
- pinga, pia!
e tudo obedecia. (LEMINSKI, 198.
Os elementos evocados na segunda estrofe são retomados e resumidos por uma única palavra. Qual é ela e qual sua função sintática?
Você acertou!
A. 
Tudo. Aposto.
O termo “tudo” faz uma retomada de “água, ovo e pia”, exercendo, portanto, a função de aposto recapitulativo/resumidor.
Resposta incorreta.
B. 
Obedecia. Verbo intransitivo.
"Obedecia" é um verbo e indica uma ação que foi efetuada.
Resposta incorreta.
C. 
Tudo. Vocativo.
O termo "tudo" não interpela o interlocutor, logo não pode ser considerado vocativo.
Resposta incorreta.
D. 
E. Conjunção.
“E” é uma conjunção aditiva e tem como função adicionar termos, e não fazer uma retomada.
Resposta incorreta.
E. 
Tudo. Sujeito.
"Tudo" não é sujeito, já que ele é acrescido ao sujeito e não o configura.
2. Leia:
S.O.S Português
Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? PODE-SE REFLETIR SOBRE ESSE ASPECTO DA LÍNGUA COM BASE EM DUAS PERSPECTIVAS. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com a situação de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso. (Nova Escola, 2010, p. 21. Adaptado).
Observe a frase em destaque no texto acima e assinale a resposta correta:
Resposta incorreta.
A. 
Tal frase está na voz ativa.
A frase não apresenta um sujeito que realiza a ação, logo não pode ser considerada como ativa.
Resposta incorreta.
B. 
Tal frase está na voz passiva analítica e afirma que os aspectos linguísticos recebem a ação de serem analisados.
"Obedecia" é um verbo e indica uma ação que foi efetuada.
Você acertou!
C. 
Tal frase está na voz passiva sintética e afirma que certos aspectos da língua são alvo de reflexão.
O termo "tudo" não interpela o interlocutor, logo não pode ser considerado vocativo.
Resposta incorreta.
D. 
Tal frase está na voz reflexiva e afirma que os aspectos intrigantes da língua são analisados, mas também fazem a ação de analisar.
“E” é uma conjunção aditiva e tem como função adicionar termos, e não fazer uma retomada.
Resposta incorreta.
E. 
Tal frase está na voz ativa e afirma que a língua induz a ação de reflexão.
"Tudo" não é sujeito, já que ele é acrescido ao sujeito e não o configura.
3. Leia o fragmento abaixo:
Bando é descoberto por erro de grafia e preso Oito homens e uma mulher iriam roubar um prédio em Alto de Pinheiros, zona oeste, mas um erro de Português fez o bando terminar na cadeia. Para entrar no condomínio, os ladrões se passariam por entregadores de cestas de Natal - no Fiat Doblo estava escrito Impório Santa Maria Ltda. Os assaltantes eram monitorados desde setembro, e a polícia sabia que eles usariam uma minivan na ação. A grafia errada chamou a atenção dos policiais. (ESTADÃO, 2007. Fragmento).
O título da notícia utiliza o verbo na voz passiva sem a presença do agente da passiva. Qual foi a intenção do autor ao utilizar essa forma verbal?
Resposta incorreta.
A. 
Situar a ação em um passado recente.
A demarcação do tempo verbal no título decorre da utilização do verbo "ser" no presente: “é”.
Você acertou!
B. 
Concentrar-se no resultado da ação efetuada.
Tendo como objetivo atrair a atenção do leitor, os títulos das notícias tentam instigar a curiosidade do leitor, logo justifica-se a utilizaçãoda voz passiva sem o agente, pois oculta-se o autor da ação expressa pelo verbo, que será identificado como a “polícia” apenas após o leitor realizar a leitura da notícia, e concentra-se na ação, inusitada, que foi efetuada.
Resposta incorreta.
C. 
Tornar o texto mais formal.
A utilização da estrutura sintática da voz passiva não interfere no nível de formalidade do texto, que poderia continuar sendo formal caso outra voz verbal fosse utilizada.
Resposta incorreta.
D. 
Indicar uma circunstância de tempo.
Os indicadores de tempo são advérbios ou verbos (dada sua conjugação no passado, presente ou futuro).
Resposta incorreta.
E. 
Indicar o local da ação.
Os indicadores de local são advérbios.
4. Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que identifica o aposto e explica qual é sua relação com a palavra a que se refere.
"Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré". (BRAGA, 2000, p. 4.
Resposta incorreta.
A. 
Três espécies de mar. Tem como função interpelar o interlocutor.
O termo indicado não é o aposto e a função descrita é de um vocativo.
Resposta incorreta.
B. 
Mar. Tem como função explicar sobre qual termo se fala.
O termo “mar” não amplia, resume, explica ou desenvolve o conteúdo de outro termo, logo não pode ser classificado como aposto.
Você acertou!
C. 
O mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré. Tem como função enumerar e explicar.
Os termos em evidência na letra “c” desenvolvem/ampliam o conteúdo do termo ao qual se referem: “três espécies de mar.
Resposta incorreta.
D. 
Ele. Tem como função indicar o autor da ação expressa pelo verbo "contava".
"Ele" é o sujeito da oração.
Resposta incorreta.
E. 
O mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré. Tem como função recapitular os tipos de mares existentes e já mencionados anteriormente.
Apesar dos termos destacados serem o aposto, a função deles no contexto não é a recapitulação, pois não retomam algo dito anteriormente, mas ampliam e desenvolvem o sentido do referente.
5. Leia o poema a seguir:
A FLOR QUE ÉS
A flor que és, não a dás, eu quero.
Porque me negas o que não te peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando que o não deste.
(Ricardo Reis)
Assinale a alternativa que indica corretamente o único vocativo presente no poema.
Resposta incorreta.
A. 
Colher.
Verbo transitivo direto.
Resposta incorreta.
B. 
Negas.
Verbo transitivo direto.
Resposta incorreta.
C. 
Depois.
Advérbio de tempo.
Você acertou!
D. 
Flor.
Através do termo “Flor” estabelece comunicação com um interlocutor fora no mundo externo.
Resposta incorreta.
E. 
A mão.
Adjunto adverbial de lugar.
TEA 7
ORTOGRAFIA
1. Assinale a alternativa que apresenta as palavras corretamente grafadas conforme o Novo Acordo Ortográfico:
Você acertou!
A. 
Eu acho que você deveria tomar um anti-inflamatório para acabar com essa dor nas costas.
A palavra "anti-inflamatório" está grafada corretamente.
Resposta incorreta.
B. 
Tome cuidado, você está ficando paranóica.
A palavra "paranoica" não leva acento, pois não se acentuam mais os ditongos decrescentes "ei" e "oi" das paroxítonas.
Resposta incorreta.
C. 
Por que vocês não desligam a televisão e lêem um livro?
A vogal "e" não é mais acentuada na flexão da terceira pessoa do plural dos verbos "ler", "ver", "crer", dentre outros.
Resposta incorreta.
D. 
Não agüento mais correr! Estou exausta!
O trema não é mais utilizado, salvo em palavras derivadas de estrangeiras que já o tenham.
Resposta incorreta.
E. 
Para preparar o cachorro-quente, retire a embalagem plástica e leve ao microondas por três minutos.
A palavra "micro-ondas" recebe o hífen para separar duas vogais iguais.
2. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: "Ontem, o grupo de teatro levantou a __________ quando, no encerramento do espetáculo, um passarinho alçou _________ e choveu ________ picados."
Resposta incorreta.
A. 
Platéia, vôo e papéis.
As palavras "plateia" e "voo" não são mais acentuadas.
Você acertou!
B. 
Plateia, voo e papéis.
Essa é a grafia correta das palavras em questão.
Resposta incorreta.
C. 
Plateia, vôo e papeis.
A palavra "voo" não é mais acentuada.
Resposta incorreta.
D. 
Platéia, voo e papeis.
A palavra "plateia" não é mais acentuada.
Resposta incorreta.
E. 
Plateia, voo e papeis.
De acordo com as regras de acentuação, a palavra "papéis" continua sendo acentuada.
3. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas de acordo com as novas regras do Acordo Ortográfico:
Resposta incorreta.
A. 
Antiácido, flavonoide e seqüência.
A palavra "sequência" não tem mais trema.
Resposta incorreta.
B. 
Idéia, jiboia e assembleia.
A palavra "ideia" não tem mais acento, pois não se acentuam os ditongos decrescentes "ei" e "oi" nas paroxítonas.
Você acertou!
C. 
Antissocial, anti-higiênico e antioxidante.
As palavras estão grafadas corretamente.
Resposta incorreta.
D. 
Infravermelho, crêem e minissaia.
A palavra "creem" não tem mais acento, pois não é mais acentuada a flexão da terceira pessoa do plural dos verbos "ler", "ver", "crer", dentre outros.
Resposta incorreta.
E. 
Fôrma (molde), dia-a-dia e averiguo.
"Dia a dia" não tem mais hífen.
4. Indique o caso em que, conforme o Novo Acordo Ortográfico, o hífen foi utilizado corretamente:
Resposta incorreta.
A. 
Anti-estático.
Foi abolido o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente.
Resposta incorreta.
B. 
Dia-a-dia.
Foi abolido o hífen nas locuções.
Resposta incorreta.
C. 
Anti-semita.
O hífen não é usado em todas as palavras em que o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com "r" ou "s". Nesses casos, deve-se duplicar essas consoantes.
Você acertou!
D. 
Vice-presidente.
O hífen deve ser utilizado em todas as palavras cujo prefixo for "ex" (no sentido de estado anterior) ou "vice".
Resposta incorreta.
E. 
Hiperresistente.
Se o prefixo do primeiro elemento for "hiper", "inter" ou "super" e o segundo elemento iniciar com a letra "r", utiliza-se o hífen.
5. Assinale a alternativa que apresenta uma das regras do Novo Acordo Ortográfico:
Resposta incorreta.
A. 
As letras "k", "w" e "y" voltam a fazer parte do alfabeto e podem ser utilizadas indiscriminadamente.
Serão de uso restrito, em palavras estrangeiras.
Resposta incorreta.
B. 
Estão abolidos os acentos circunflexos diferenciais.
A palavra "pôde" é uma exceção, então não se pode afirmar que estão abolidos completamente. Além disso, na palavra "fôrma" o circunflexo é facultativo.
Resposta incorreta.
C. 
Deixam de ser acentuados os ditongos abertos "ei" e "oi".
Somente deixam de ser acentuados os ditongos abertos "ei" e "oi" das paroxítonas. Os ditongos das oxítonas continuam sendo acentuados conforme a respectiva regra.
Resposta incorreta.
D. 
Fica abolido completamente o uso do trema.
O trema continuará sendo usado em palavras derivadas de estrangeiras que já o tenham.
Você acertou!
E. 
Desaparece o acento circunflexo do primeiro "o" em palavras terminadas em "oo".
Essa é uma das regras do Acordo.
TEA 8
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
1. Assinale a alternativa que apresenta as palavras acentuadas CORRETAMENTE:
Você acertou!
A. 
Papéis, óculos, urubu, más e herói.
As palavras estão acentuadas corretamente.
Resposta incorreta.
B. 
Órgão, útil, tórax, pés e idéia.
Conforme o Novo Acordo Ortográfico, as paroxítonas com ditongos abertos EI não são mais acentuadas e, por isso, "ideia" não tem mais acento.
Resposta incorreta.
C. 
Avô, armazém, vírus, álbum e conteiner.
Contêiner é uma paroxítona terminada em ER e, por isso, é acentuada.
Resposta incorreta.
D. 
Matemática, aristotélico, lírio, lingüiça e árduo.
Conforme o Novo Acordo Ortográfico, o uso do trema foi abolido; portanto, a palavra "linguiça" é grafada sem trema.
Resposta incorreta.
E. 
Lêem, enjoo, dália, saída e físico.Conforme o Novo Acordo Ortográfico, os encontros vocálicos fechados não são acentuados e, por isso, "enjoo" e "leem" não levam acento.
2. Assinale a alternativa que apresenta os vocábulos acentuados CORRETAMENTE:
Resposta incorreta.
A. 
Matemática, crítico, aneurísma e ênclise.
As paroxítonas terminadas em A(s) não levam acento.
Você acertou!
B. 
Rubrica, recorde, pele e item.
Não se acentuam as paroxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), AM e EM(ens).
Resposta incorreta.
C. 
Médico, lâmpada, ímprobo e periodo.
Todas as proparoxítonas são acentuadas; por isso, a palavra "período" leva acento.
Resposta incorreta.
D. 
Jabutí, cajú, açaí e vatapá.
Não se acentuam as oxítonas terminadas em I(s) e U(s).
Resposta incorreta.
E. 
Café, dendê, convés e glace.
As oxítonas terminadas em E(s) levam acento.
3. Marque a alternativa em que todas as palavras são acentuadas por serem oxítonas:
Resposta incorreta.
A. 
Paletó, avô, café e urubú.
Urubu é uma oxítona, mas não é acentuada.
Resposta incorreta.
B. 
Bisavô, você, além e lápis.
Lápis é uma paroxítona.
Você acertou!
C. 
Paraná, filó, porém e parabéns.
Todas são oxítonas e estão acentuadas corretamente.
Resposta incorreta.
D. 
Tupí, ipê, avó e convém.
Tupi é uma oxítona, mas não é acentuada.
Resposta incorreta.
E. 
Amém, caí, cipó e hífen.
Hífen é uma paroxítona.
4. Observe as afirmativas a seguir:
I) Todas as proparoxítonas são acentuadas.
II) Acentuam-se as oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM e ENS.
III) Acentuam-se os ditongos abertos ÉIS, ÉUS e ÓIS.
IV) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em I(s), U(s), EM e ENS.
Quais estão corretas?
Resposta incorreta.
A. 
Apenas I e II.
Existe mais uma alternativa correta.
Resposta incorreta.
B. 
Todas as alternativas estão corretas.
Existe uma alternativa incorreta.
Resposta incorreta.
C. 
Apenas I.
Existem outras alternativas corretas.
Você acertou!
D. 
Apenas I, II e III.
As regras apresentadas nas alternativas I, II e III estão corretas. A alternativa IV não está de acordo com as regras de acentuação, pois acentuam-se somente os monossílabos tônicos terminados em A(s), E(s) e O(s).
Resposta incorreta.
E. 
Apenas II.
Existem outras duas alternativas corretas.
5. Assinale a alternativa que apresenta o caso de acentuação CORRETO:
Resposta incorreta.
A. 
Minha mãe me disse para por a panela sobre o fogão.
A forma verbal "pôr" deve ser acentuada para diferenciá-la da preposição "por".
Resposta incorreta.
B. 
Nem que eu vivesse cento e cinqüenta anos, me esqueceria daquela cena.
Conforme o Novo Acordo Ortográfico, não se utiliza mais o trema na palavra "cinquenta".
Resposta incorreta.
C. 
Se você continuar trabalhando neste rítmo, logo estará exausto!
A palavra "ritmo" não é acentuada, pois não se encaixa em nenhuma das regras de acentuação das palavras paroxítonas.
Resposta incorreta.
D. 
O que contêm esta pasta vermelha?
A forma verbal "contêm" é utilizada para a 3ª pessoa do plural, e não para a 3ª do singular, como neste caso.
Você acertou!
E. 
Estava tão cansada que não pôde ficar mais tempo na festa, apesar de estar se divertindo.
A forma verbal do pretérito perfeito "pôde" é acentuada para diferenciá-la de "pode", forma verbal do presente.
TEA 9
CRASE
1. Assinale a alternativa que justifica a presença ou ausência do uso da crase nas sentenças a seguir:
I) Vê se aprende logo a escrever!
II) Como não quero esquecer todas as coisas que eu tenho que fazer na vida, à medida que eu vou lembrando anoto.
Você acertou!
A. 
Não se usa crase diante de verbo. Ocorre crase na expressão proporcional “à medida”.
Não se usa crase antes de verbos, e a palavra escrever é um verbo, logo a crase não deve ocorrer. Expressões proporcionais como "à medida que" e "à proporção que", exigem a presença de crase.
Resposta incorreta.
B. 
Não se usa crase antes de palavra masculina. Ocorre crase diante de palavra feminina.
Apesar de a opção apresentar argumentos corretos quanto à utilização da crase, esses não se confirmam no contexto dos enunciados, já que no primeiro enunciado não há palavra masculina antes do “a” e no segundo a ocorrência da crase não se deve somente à presença de uma palavra feminina.
Resposta incorreta.
C. 
Não se usa a crase antes de substantivos repetidos. Usa-se crase antes de nomes de lugares.
Não há a presença de substantivos repetidos no primeiro enunciado, nem nomes de lugares no segundo enunciado.
Resposta incorreta.
D. 
Não se usa a crase antes de verbos no infinitivo. Ocorre crase antes de locuções que indicam meio ou instrumento.
O fato de o verbo estar ou não na forma infinitiva não interfere na regra que afirma que não se usa crase com verbos no infinitivo. Não há locuções que indicam meio ou instrumento no segundo enunciado.
Resposta incorreta.
E. 
Não se usa crase em enunciados ditos por locutores masculinos. Usa-se a crase quando está subentendida a expressão “à maneira de”.
A sexualidade do locutor não interfere na ocorrência ou não de crase no enunciado, até porque não é possível identificá-la pelo contexto. No segundo enunciado não está subentendida a expressão “à maneira de”.
2. Complete as frases a seguir com a, à, as ou às.
I) Terminamos ________ provas bimestrais hoje.
II) Chegamos ________ biblioteca.
III) As fofoqueiras encontraram-se frente _____ frente.
A ordem correta que completa as frases é:
Resposta incorreta.
A. 
às, à , a.
O verbo terminar, presente em (I) é um verbo transitivo direto e não exige preposição.
Resposta incorreta.
B. 
as, à, à.
Em (III) ocorrem dois substantivos repetidos, portanto não se usa crase.
Resposta incorreta.
C. 
as, a, a.
Em (II) o verbo chegar é transitivo indireto e exige preposição.
Resposta incorreta.
D. 
às, a, a.
O verbo terminar, presente em (I) é um verbo transitivo direto e não exige preposição. Já em (II) o verbo chegar é transitivo indireto, portanto exige preposição.
Você acertou!
E. 
as, à, a.
O verbo terminar, presente em (I) é um verbo transitivo direto e não exige preposição, logo não há a presença de crase. Em (II) o verbo chegar é transitivo indireto e exige preposição, logo é necessária a presença da crase. Em (III) há dois substantivos repetidos e a regra diz que, neste caso, não se usa crase.
3. Assinale a única alternativa em que deve ocorrer o uso da crase.
Resposta incorreta.
A. 
Consumir por amor representa participar de uma grande festa, de dar AS mãos, unir corações e mentes.
O verbo dar é transitivo direto e não exige preposição, logo não ocorre crase.
Resposta incorreta.
B. 
Na hora de escolher o terno, minha mulher e eu ficamos frente A frente.
Não usamos crase com substantivos repetidos.
Você acertou!
C. 
Referiu-se A freguesa com respeito.
O verbo referir, no contexto apresentado, é transitivo indireto e exige preposição, logo ocorre crase.
Resposta incorreta.
D. 
Perguntou A ele o preço da blusa.
Não usamos crase antes de palavras masculinas, exceto quando perante a elas estiver subentendida uma palavra feminina.
Resposta incorreta.
E. 
Custou A acreditar no preço das mercadorias.
Não ocorre crase antes de verbos.
4. A presença da crase muda o significado do verbo nas duas frases abaixo?
I) Foi a liquidação do ano.
II) Foi à liquidação do ano.
Resposta incorreta.
A. 
Não. O significado de ambas as frases é igual: Houve apenas uma liquidação durante o ano.
O uso da crase modifica o sentido do enunciado.
Você acertou!
B. 
Sim. Em (I) tem-se a ideia de que a liquidação vendeu muito, foi a melhor do ano. Em (II) a pessoa de quem se fala esteve presente na liquidação.
Na frase (I) a ausência da crase confere ao verbo a categoria de verbo de ligação, e na 2ª a presença da crase confere ao verbo a categoria de verbo intransitivo, acompanhado de um elemento circunstancial. Logo, a alteração na regência do verbo fez com que ele assumisse sentidos diferentes nos contextos.
Resposta incorreta.
C. 
Sim. Em (I) tem-se a ideia de que houve mais de uma liquidação durante o ano. Em (II) tem-se a ideia de que houve apenas uma liquidação durante o ano.
Apesar de haver diferentes sentidosentre as frases, não é possível construir o sentido proposto para frase (II).
Resposta incorreta.
D. 
Não. Em ambas as frases é possível construir o mesmo sentido: Alguém esteve presente na melhor liquidação do ano.
A ausência da crase no enunciado (I) não permite a construção desse sentido.
Resposta incorreta.
E. 
Não. Em ambas as frases é possível construir o sentido de que durante a liquidação realizada em determinado ano, muita mercadoria foi vendida.
O uso da crase modifica o sentido do enunciado.
5. Apesar de estar diante de um substantivo masculino notamos a ocorrência da crase na frase a seguir. Marque a alternativa que justifica a ocorrência do uso da crase:
"Carlos usa cabelo à Neymar."
Você acertou!
A. 
Ocorre crase quando está subentendida a expressão à moda.
Nota-se a existência subentendida de uma palavra feminina.
Resposta incorreta.
B. 
Ocorre crase antes de substantivos próprios.
Antes de nomes próprios femininos a crase é facultativa.
Resposta incorreta.
C. 
Ocorre crase após substantivos comuns.
A regra citada é inexistente.
Resposta incorreta.
D. 
Ocorre crase diante de nomes de pessoas famosas.
Antes de nomes próprios femininos a crase é facultativa.
Resposta incorreta.
E. 
Ocorre crase quando em uma mesma frase usamos dois substantivos próprios.
A regra citada é inexistente.
TEA 10 – PARTE I
O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
1. Dois amigos que há muito tempo não se viam, resolvem se encontrar para colocar as novidades em dia. Um deles é professor de Português e tratou logo de colocar o velho amigo a par do Novo Acordo Ortográfico.
 - Para que serve isso? Gastam tanto dinheiro com coisas sem importância e o que realmente precisa ser melhorado é deixado de lado. – diz o amigo.
O professor indignado sai logo em defesa do Novo Acordo:
- Não diga sandices, estamos falando de algo muito importante. Estamos falando da unificação do idioma escrito, da padronização da língua! Este livro de bolso que trago aqui, por exemplo, já está adaptado. É de Portugal, mas pode ser publicado aqui no Brasil sem mudar sequer uma vírgula.
- Deixe-me ver.- diz o amigo pegando o livro e começando a lê-lo em voz alta:
-“Saindo da bicha fui tomar uma bica antes de ir comprar um par de peúgas”. Peúgas, bica...o que é isso?
- Sei lá. – diz constrangido o professor.
- Eu não disse que esse acordo não servia para nada!
O texto acima apresenta uma crítica implícita ao Novo Acordo Ortográfico. Assinale a alternativa que contenha essa crítica.
Você acertou!
A. 
Critica-se o fato de que a nova reforma ortográfica não prevê alterações no vocabulário dos países envolvidos no acordo. Logo, apesar dos esforços para unificação da Língua Portuguesa escrita, isso será impossível, já que as línguas são organismos vivos e em constante transformação.
A reforma ortográfica prevê alterações apenas nas regras ortográficas utilizadas pelos países falantes do português, mas não prevê alterações vocabulares, o que seria uma utopia, já que as línguas estão em constante processo de transformação, sofrendo influências diretas de seus locais de desenvolvimento, o que impossibilita uma unificação. Assim, querer padronizar a forma de se falar ou escrever em uma língua é um erro tão grande quanto aquele de querermos voltar a utilizar o português falado no ano de 1500.
Resposta incorreta.
B. 
Critica-se o fato de que um dos personagens não possui o conhecimento gramatical necessário para a compreensão das novas regras impostas pelo acordo, assim além de ter que aprender as novas regras ainda precisará aperfeiçoar seus conhecimentos gramaticais.
Não há menção aos conhecimentos gramaticais de nenhum dos personagens envolvidos.
Resposta incorreta.
C. 
A crítica implícita está no fato de que um dos personagens possui um vocabulário reduzido, logo, mesmo aprendendo a regras do novo acordo, terá dificuldades de aplicá-las visto que não é um bom falante/escritor de sua língua materna.
O vocabulário de um dos personagens não é reduzido, ele apenas não domina a variante da Língua Portuguesa falada em Portugal. Fato esse evidenciado pela não compreensão das palavras “bicha= fila”, “bica= café expresso” e “peúgas= meias”.
Resposta incorreta.
D. 
A crítica reside no fato de que o livro que o personagem resolve consultar apresenta um vocabulário extremamente rebuscado, o que dificulta a construção de sentido do que ele lê. Logo, tal personagem não consegue assimilar com proficiência as regras propostas pelo Acordo Ortográfico.
O livro não possui um vocabulário rebuscado, ele possui a variante da Língua Portuguesa falada em Portugal.
Resposta incorreta.
E. 
A crítica implícita reside no fato de que um dos personagens é resistente às novas regras, por não conhecê-las completamente e, assim, considerá-las de difícil aplicabilidade na Língua Portuguesa brasileira.
Um dos personagens apresenta resistência, não por não conhecer as novas regras, mas por acreditar que novas regras, que se aplicam apenas às normas ortográficas, não conseguirão padronizar o idioma português e, por isso, as considera ineficazes.
2. Assinale a alternativa que justifica, segundo a reforma ortográfica, o uso do hífen na palavra “pré-sal”.
​​​​​​​
Você acertou!
A. 
Palavras compostas iniciadas com o prefixo “pré”, acentuado, devem ser sempre ligadas por hífen.
Segundo a nova ortografia, toda palavra que possui como prefixo o “pré” acentuado devem ser ligadas por hífen, como acontece com pré-escola, pré-natal. Exceção: Não use o hífen se os prefixos pre, pro e pos não forem acentuados: preaquecer, preestabelecido, preexistente, prejulgar, progenitora, proeminente, pospor etc.
Resposta incorreta.
B. 
Palavras compostas em que o prefixo termina em vogal devem ser ligadas por hífen.
Não existe essa regra.
Resposta incorreta.
C. 
Palavras compostas em que o segundo elemento é iniciado por uma consoante devem ser ligadas por hífen.
Não existe essa regra.
Resposta incorreta.
D. 
Palavras compostas em que o segundo elemento é um substantivo devem ser ligadas por hífen.
Não existe essa regra.
Resposta incorreta.
E. 
Palavras compostas em que o segundo elemento começa com “r” ou “s” devem ser sempre ligadas por hífen.
Não existe essa regra.
3. Os eletrodomésticos lá de casa vivem dando problema. Acho que já fiquei até amiga do dono da loja de assistência técnica. Ontem por exemplo, passei lá para ver o que havia de errado com o “microondas” que deixei para conserto. Mas dessa vez ele me disse que eu tive sorte, pois não havia nada de errado com o aparelho, só faltava colocar um hífen: “micro-ondas”.
Na pequena história, acima narrada, é possível identificar a presença de uma alteração no uso do hífen proposta pelo novo acordo ortográfico. Qual é essa alteração?
Você acertou!
A. 
Quando o prefixo termina com vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Correta. Segundo novo acordo ortográfico, essa é uma das novas regras para a utilização do hífen.
Resposta incorreta.
B. 
Sempre se usará hífen quando o sufixo terminar com vogal e o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Errada. Onde lê-se “sufixo” deveria ser lido “prefixo”.
Resposta incorreta.
C. 
Sempre se usará hífen apenas nas palavras em que o prefixo iniciar-se por vogal.
Errada. O novo acordo ortográfico institui outras regras para utilização do hífen.
Resposta incorreta.
D. 
A utilização do hífen se restringe a palavras em que o prefixo termina com vogal.
Errada. O novo acordo instaura outras regras para utilização do hífen.
Resposta incorreta.
E. 
A utilização do hífen sempre ocorrerá em palavras em que o prefixo e o segundo elemento começam pela mesma consoante.
Errada. Onde lê-se “consoante” deveria ser lido “vogal”.
4. Considere a conjugação dos seguintes verbos no tempo presente e na terceira pessoa do plural. A grafia de qual deles foi afetada pelo Acordo Ortográfico?
Resposta incorreta.
A. 
Vir
O acento circunflexo continua sendo utilizado em “vêm”.
Resposta incorreta.
B. 
Ter
O acento circunflexo continua sendo utilizado em “têm”.
Resposta incorreta.
C. 
Voar
Embora

Continue navegando