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IP092_Relatorio Caso Pratico

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0 
 
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA 
FUNIBER 
 
MESTRADO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL 
 
 
 
 
Walfredo Aurélio Gaido 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA: 
IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE SAÚDE E 
SEGURANÇA DO TRABALHO: ISO 45001:2018 
 
 
 
 
 
Campinas 
2022 
1 
 
WALFREDO AURÉLIO GAIDO 
 
 
 
IP092 SISTEMA DE GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO 
TRABALHO: ISO 45001:2018 
 
ATIVIDADE PRÁTICA: IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA SSO CONFORME 
ISO 45001:2018 EM UMA EMPRESA DE TURISMO RURAL 
 
 
 
 
Atividade prática apresentado ao Programa de Mestrado 
em Engenharia Industrial da Fundação Universitária 
Iberoamericana, como parte dos requisitos para a 
composição da nota final à área de Sistema de Gestão SSO: 
ISO 45001. 
 
 
Professores: Dr. Leonel Menna e Dra. Susana Estefany 
de León Aldaco. 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
2022 
2 
 
RESUMO 
 
Atualmente, inúmeras ferramentas de gestão para o melhoramento das práticas organizacionais 
conhecidas como SGI (Sistema de Gestão Integrada), buscam atender o mínimo de requisitos 
como forma de obter maior eficiência para o alcance dos objetivos e metas estabelecidos pelas 
organizações. As empresas têm adotado ações que enfatizem seus compromissos com outros 
valores percebidos pelo mercado, como por exemplo a saúde e segurança das pessoas. O 
número de acidentes e a cultura global já praticada em outros mercados, fizeram com que 
estudos não concentrasse seus esforços apenas em lucro e competitividade, mas também na 
segurança dos seus colaboradores. A saúde e segurança das pessoas têm sido um tema relevante 
para as empresas de diferentes nichos de mercado ao redor de todo o mundo. Com base no 
cenário atual, o objetivo deste caso prático é estabelecer um plano para a implantação de um 
SGSSO (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional) baseado na norma NBR ISO 
45001:2018 para uma organização do setor de turismo rural. 
 
Palavras-chave: NBR ISO 45001:2018, sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho, 
SGSST, SSO, SST e turismo rural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Elementos do SST inter-relacionados.............................................................7 
Figura 2 – Linha do tempo ISO 45001.............................................................................9 
Figura 3 – Ciclo PDCA.................................................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Correlação do ciclo PDCA e os elementos da ISO 45001:2018....................12 
Tabela 2 – Exemplo de matriz SWOT...........................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ISO International Organization for Standarization 
NBR Norma Brasileira 
OHSAS Occupational Health and Safety Assessment 
PDCA Plan Do Check Act 
SGI Sistema de Gestão Integrada 
SGSST Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho 
SSO Saúde e Segurança Ocupacional 
SST Saúde e Segurança do Trabalho 
SWOT Strenghts Weaknesses Opportunities Thearts 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 7 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 8 
2.1 SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO ............................ 8 
2.2 SISTEMA DE GESTÃO DE SST E O CICLO PDCA ................................................... 10 
3 SISTEMA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO - CASO PRÁTICO .. 14 
3.1 APRESENTAÇÃO DO CASO PRÁTICO – IMPLANTAÇÃO DA ISO 45001:2018 ......... 14 
3.2 OBJETIVO ............................................................................................................. 14 
3.3 RESULTADO ......................................................................................................... 15 
4 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 22 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De certa maneira as empresas estão cada vez mais dispostas a aumentar a sua 
participação no mercado e conseguir um maior número de clientes. Para isso é necessário estar 
atento as mudanças de mercado, com a finalidade de moldar-se a elas e poder lutar pela sua 
sobrevivência. 
A missão da organização deve representar para o consumidor, as vantagens que ele terá 
na aquisição de seus produtos ou serviços, assim como, a visão procura evidenciar o foco no 
relacionamento, tendo em vista que, proporciona o entendimento da relação com o cliente, pois 
dessa relação, se gera valor para ambos. 
Já a identificação dos valores de uma organização, são decorrentes do modelo de cultura 
adotado pela organização e se estes valores estão incorporados na cultura e nas práticas diárias 
de gestão. Dentro das organizações, surgem necessidades de criarem formas de melhor realizar 
sua gestão, neste caso a segurança e saúde no trabalho, como melhoria da qualidade de vida no 
trabalho adequados aos valores sociais emergentes, pois segundo Cardella (1999) é improvável 
que uma organização alcance a sua excelência em seus produtos/serviços, negligenciando a 
qualidade de vida daqueles que os produzem. 
Dessa forma, a busca incessante pela melhoria contínua nas organizações demanda a 
implementação de sistemas de gestão, sistêmicos e mensuráveis, como meio facilitador à 
redução da vulnerabilidade em relação ao impacto causado pelas forças competitivas. 
O processo de implementação de um sistema de gestão agrega valor à cultura 
organizacional, pois desenvolve competências relacionadas com o planejamento e execução 
das atividades, prioriza a capacidade de trabalho em equipe e promove a confiabilidade do 
sistema produtivo. Deste modo, uma das principais ferramentas utilizadas na política 
económica das organizações tem sido a implementação de um sistema de gestão. 
Neste caso prático, demostra-se a implementação de um SGSST em uma organização 
de turismo rural com base na norma NBR ISO 45001:2018. 
 
 
 
 
8 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho 
 
Um sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho (SGSST) é definido como um 
conjunto de iniciativas da organização através de políticas, programas, objetivos e processos 
integrados às atividades da organização para auxiliá-la a estar em conformidade com as 
exigências legais e de conduzir o trabalho com ética e responsabilidade social. (SILVA et al., 
2012). Os Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST) têm o objetivo de 
promover melhorias contínuas, racionalização e confiabilidade de projetos, processos e 
produtos/serviços, proporcionando redução de acidentes e doenças ocupacionais, minimizando 
custos de processos, aumentando a qualidade de vida dos trabalhadores, melhoria da imagem 
da organização e incremento da sua competitividade e lucratividade. De acordo com a ISO 
45001 (2018), o objetivo de um sistema de gestão de SST é fornecer uma estrutura eficientede 
riscos e oportunidades, de forma que os resultados pretendidos pela organização sejam prevenir 
lesões e problemas de saúde relacionados ao trabalho, além de proporcionar locais de trabalho 
seguros e saudáveis. Sendo assim, é de estrema importância para a organização a eliminação 
de perigos e a contenção de riscos, por meio de medidas de prevenção e proteção efetivas. (ISO, 
2018). A Figura 1, ilustra o funcionamento dos elementos do SST inter-relacionados com a 
finalidade de alcançar a política definida para o sistema de gestão de saúde e segurança do 
trabalho. 
Figura 1 – Elementos do SST inter-relacionados. 
 
Fonte: autor (2022). 
 
9 
 
 Uma das primeiras experiências tratando-se de sistema de gestão de SST foi a partir 
do desenvolvimento da OSHA (Occupational Safety and Health Administration) que 
introduziu experimentalmente o programa Voluntary Protection Programs (VPP) no final da 
década de 70, e publicado formalmente no início da década de 80. A OSHA visava promover 
a segurança e a saúde no ambiente de trabalho. Conforme Lacerda (2009), a OSHA é baseada 
em 4 elementos de um sistema de gestão, são eles: 
(1) Liderança e participação; 
(2) Análise do local de trabalho; 
(3) Prevenção e controle de riscos; 
(4) Treinamento em segurança e saúde. 
 
A publicação da OHSAS 18001:1999 introduziu o sistema de gestão de segurança e 
saúde ocupacional (SGSSO), baseado nas experiências positivas vivenciadas pela ISO 
referentes à gestão de qualidade (ISO 9000) e gestão ambiental (ISO 14000), apesar do fato da 
própria ISO ter rejeitado por duas vezes, em 1996 e 2000, a criação de um comitê técnico para 
desenvolvimento de um SGSSO em seus padrões, por entender que a competência para esse 
tipo de modelo de gestão era da OIT. 
Em 2007, o grupo de trabalho responsável pela OHSAS publicou a atualização da 
norma, tornando compatível com as normas ISO 14001:2004 e ISO 9001:2000, atualizou 
conceitos de segurança e saúde do trabalho e estabeleceu requisitos absolutos em suas 
especificações para o desempenho da SST dentro da organização, a partir de uma melhor 
definição de seus termos e conceitos. Desde então, a OHSAS 18001:2007 tem sido referência 
na certificação de sistemas de gestão de SST para organizações de qualquer porte, nível e país 
de atuação. Somente aproximadamente 20 anos após os primeiros passos dos sistemas de 
gestão em segurança e saúde ocupacional, a ISO assume a responsabilidade do 
desenvolvimento de suas diretrizes para implementação e manutenção dos sistemas. Foi em 
2013 que houve a aprovação para a criação da ISO 45001:2018, e seu comitê de 
desenvolvimento do esboço sendo formado no ano seguinte. Após dois anos de trabalho, 
finalmente foi publicado seu esboço em janeiro de 2016. Em março de 2018, a ISO 45001:2018 
é publicada oficialmente estruturada a partir do “Anexo SL” que alinha o seu padrão com o das 
outras normas publicadas pela ISO, visando uma adaptação ao conceito de sistema de gestão 
do futuro, que permitirá um sistema de gestão integrado, com todos os setores da organização 
funcionando a partir do mesmo padrão de interligação, promovendo sua integração em 
totalidade. O caráter de atualização da ISO em relação a OHSAS 18001:2007 é reafirmado com 
10 
 
o período de migração de três anos a partir de sua publicação, isto é, até março de 2021, para 
as empresas certificadas pela OHSAS atenderem a todos os requisitos atualizados e mudanças 
impostas pela ISO. A Figura 2, mostra a linha do tempo da ISO 45001:2018, desde sua 
aprovação, publicação e incluindo o período de migração da norma. 
 
Figura 2 – Linha do tempo ISO 45001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.slideshare.net/NAPutra1/nqa-migration-ohsas-to-iso-45001 
 
2.2 Sistema de Gestão de SST e o Ciclo PDCA 
 
As estruturas das diretrizes das normas em sistemas de gestão de SST à nível 
organizacional, baseou-se no modelo do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), verificado nos 
sistemas de gestão que seguem os padrões ISO referentes a qualidade e meio ambiente. 
Conforme Lacerda (2009), as normas reguladoras, certificadoras ou de diretrizes de 
sistemas de gestão, seguiram esse padrão de utilização que é aceito internacionalmente, 
incluindo as normas OHSAS 18001, em ambas publicações, de 1999 e 2007, ISO 45001:2018, 
ISO 9001:2015 e a ISO 14001:2015. 
 Deming idealizou o ciclo PDCA: P significa plan (planejar), D quer dizer do (fazer), 
C significa control (controlar) e A, action (ação). Esse mecanismo prega que todos os processos 
devem ser continuamente estudados e planejados, ter suas mudanças implementadas e 
controladas, depois desses passos, deve-se realizar uma avaliação dos resultados obtidos. Esse 
ciclo deve sempre estar se desenvolvendo a fim de que depois de idealizado, implantado, 
medido e tendo estudado os resultados, possa novamente ser utilizado para outra melhoria, 
permitindo que o processo não se estagne e esteja sempre evoluindo. (Deming, 1990). 
 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 
Nova proposta 
de trabalho. 
Junho 2013 
1º rascunho 
do comitê. 
Julho 2014 
Rascunho 
de trabalho. 
Janeiro 2014 
2º rascunho 
do comitê. 
Março 2015 
Projeto de norma 
internacional (DIS). 
Janeiro 2016 
Projeto de norma 
internacional 2 
(DIS 2). 
Abril 2017 
Abre votação 
da FDIS. 
Novembro 2017 
Rascunho Final da norma 
internacional FDIS. Publicada 
Novembro 2017 
Votação encerrada 
FDIS. 
Janeiro 2018 
Publicação Final. 
Março 2018 
Final do período de 
migração. 
Março 2021 
https://www.slideshare.net/NAPutra1/nqa-migration-ohsas-to-iso-45001
11 
 
A figura 3 descreve a proposta da metodologia PDCA para a melhoria dos processos de 
uma organização. 
 
Figura 3 – Ciclo PDCA. 
 
Fonte: https://vidadeproduto.com.br/ciclo-pdca/ 
 
De acordo com Nunes (2011), o ciclo PDCA para os elementos da SGSSO pode ser 
descrito da seguinte forma: 
P (Plan – Planejar) - De acordo com a política de SSO da organização, 
estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os resultados; 
D (Do – Executar) – implementar o conhecimento específico para os riscos 
dos processos; 
C (Check – Avaliar) - monitorar e medir os processos em conformidade com 
a política, objetivos, metas, requisitos legais e controles operacionais; 
A (Act – Agir) – executar ações para melhoria contínua do desempenho 
SGSSO. 
 
A Tabela 1, associam, de maneira bem definida, as fases do ciclo PDCA aos elementos 
da norma NBR ISO 45001:2018, conforme mostram: 
 
 
 
 
https://vidadeproduto.com.br/ciclo-pdca/
12 
 
Tabela 1 – Correlação do ciclo PDCA e os elementos da ISO 45001:2018. 
Fase NBR ISO 45001:2018 
 
 
 
 
 
 
P (Plan) 
6 Planejamento 
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades 
6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades 
6.1.2.1 Identificação de perigos 
6.1.2.2 Avaliação de riscos de SST e outros riscos para o sistema de gestão SST 
6.1.3 Determinação dos requisitos legais e outros requisitos 
6.2 Objetivos de SST e planejamento para alcançalos 
6.2.1 Objetivos de SST 
6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST 
8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos de SST 
8.1.3 Gestão de mudanças 
8.1.4.2 Contratados 
8.1.4.3 Terceirização 
10.3 Melhoria contínua 
 
 
 
 
 
 
 
 
D (Do) 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 Entendendo as necessidades e expectativas dos trabalhadores e de outras 
partes interessadas 
5 Liderança e participação dos trabalhadores 
5.1 Liderança e comprometimento 
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais 
5.4 Consulta e participação dos trabalhadores 
7 Suporte 
7.1 Recursos 
7.2 Competência 
7.3 Conscientização 
7.4 Comunicação 
7.4.1 Generalidades 
7.4.2 Comunicação interna 
7.4.3 Comunicação externa 
7.5 Informação documentada 
7.5.2 Criando e atualizando7.5.3 Controle de informação documentada 
13 
 
 
 
 
 
 
D (Do) 
6.1.1 Generalidades 
6.1.4 Planejamento de ações 
8 Operação 
8.1 Planejamento e controle operacionais 
8.1.1 Generalidades 
8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos e SST 
8.1.3 Gestão de mudanças 
8.1.4 Aquisição 
8.1.4.1 Generalidades 
8.1.4.2 Contratados 
8.1.4.3 Terceirização 
 
 
 
 
 
C (Check) 
7.5 Informação documentada 
7.5.1 Generalidades 
7.5.2 Criando e atualizando 
7.5.3 Controle de informação documentada 
9 Avaliação de desempenho 
9.1 Monitroramento, medição, análise e avaliação de desempenho 
9.1.1 Generalidades 
9.1.2 Avaliação dos atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 
9.2 Auditoria interna 
9.2.1 Generalidades 
9.2.2 Programa de auditoria interna 
10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva 
 
 
 
A (Act) 
4 Contexto da organização 
4.1 Compreensão da organização e seu contexto 
4.2 Compreensão das necessidades e expectativas dos trabalhadores e outras 
partes interessadas 
9.3 Análise crítica pela direção 
10 Melhoria 
10.1 Generalidades 
10.3 Melhoria contínua 
Fonte: autor (2022). 
 
 
14 
 
3 SISTEMA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO - CASO PRÁTICO 
 
3.1 Apresentação do Caso Prático – Implantação da ISO 45001:2018 
 
A Direção de um estabelecimento de turismo rural pretende implementar a ISO 
45001:2018 para minimizar os riscos relativos à saúde e segurança no trabalho e obter 
vantagens em contratos públicos. E, por isso, contrata-nos como consultores com o objetivo de 
que tracemos um plano para essa implementação com foco nos processos e baseado na 
melhoria contínua. O estabelecimento já dispõe de um sistema de gestão ambiental baseado na 
ISO 14001:2015 e outro de qualidade (ISO 9001:2015). No entanto, por algumas razões, 
descartou a ideia de implementar um sistema de gestão integrado, apesar de suas 
inquestionáveis vantagens. 
Este caso prático trata-se da implantação de um sistema de saúde e segurança do 
trabalho com baseado na NBR ISO 45001:2018 em uma empresa de turismo rural. 
 
3.2 Objetivo 
 
O caso aborda cinco condições, são elas: 
I- Aspectos da empresa que são mais importantes para tratar na fase 
inicial do processo. 
II- Elaborar uma lista documentada para os pontos do plano de 
prevenção: 
a) Estrutura organizacional; 
b) Avaliação de riscos; 
c) Planejamento da ação preventiva; 
d) Procedimento de gestão preventiva; 
e) Formação e informação; 
f) Material e proteção; 
g) Controles do estado de saúde e conclusões; 
h) Relação de acidentes de trabalho e doenças profissionais. 
III- Objetivos gerais para o turismo rural no contexto da segurança e 
saúde ocupacional. 
IV- Definir uma política de saúde e segurança no trabalho para 
estabelecer o turismo rural. 
15 
 
V- Explicar as etapas de um processo de auditoria externa, identificando 
os papéis dos autores envolvidos em cada uma das fases. 
 
3.3 Resultado 
 
I- Primeiramente, é importante levarmos em consideração que a organização que 
pretende realizar a implantação do sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho 
conforme a NBR ISO 45001:2018, já possui um sistema de gestão da qualidade e meio 
ambiente certificadas nas normas NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 14001:2015 
respectivamente, demonstrando assim, sua experiência e comprometimento com a abordagem 
por processos e melhoria contínua. 
Apesar da empresa descartar a possibilidade da implantação do sistema de gestão de 
saúde e segurança do trabalho de forma integrada com os sistemas de gestão da qualidade e 
meio ambiente, os SGIs são uma tendência crescente e irreversível, em que as semelhanças dos 
sistemas favorecem toda e qualquer abordagem de integração. (Brendler e Brandli, 2011, p. 
239). 
A integração dos sistemas de gestão tem se tornado cada vez mais comum entre os mais 
diversos tipos de organizações empresariais, uma vez que há compatibilidade dos requisitos 
estabelecidos pelas normas utilizadas nas diretrizes dos sistemas de gestão, por estarem 
baseados nos mesmos princípios e no ciclo de melhoria contínua do PDCA. (Waclawovsky e 
Batiz, 2010). Sendo assim, seria importante demonstrar as vantagens de um sistema integrado 
à direção da organização, através de softwares específicos, alinhando estratégia e o 
gerenciamento de seus processos. 
Possuir uma gestão isolada dos sistemas de qualidade, meio ambiente, saúde e 
segurança do trabalho, remete a várias desvantagens para a organização com relação a custo e 
qualificação de pessoal para atender às exigências de cada sistema, além de transformar-se em 
um sistema de gestão confuso e dificultoso. Um sistema integrado de gestão, se implantado de 
forma correta, minimizará os custos e otimizará os resultados e os processos dos sistemas, 
criando um sistema único de gestão, onde os processos serão concentrados, analisados e 
associados às áreas de interesse. 
A integração permite também com que haja melhor aperfeiçoamento dos processos de 
negócio, facilitando o acesso aos dados durante os processos de tomada de decisão. A 
estruturação do sistema de gestão integrado tem como visão estratégica um sistema de gestão 
16 
 
de suporte como o Software, proporcionando grandes evoluções na gestão de documentos e 
maior eficiência dos mesmos. 
Levando em consideração que organização mantenha o desejo da implantação de um 
sistema de saúde e segurança do trabalho isolada dos sistemas de gestão da qualidade e meio 
ambiente, deve-se fazer uma análise detalhada que pode ser baseado nos seguintes aspectos: 
1- Motivações internas para sistematização do SSO; 
2- Identificação das partes interessadas que exercem pressão sobre a organização; 
3- Quantificação dos benefícios derivados; 
4- Assessoria de clientes ou fornecedores certificados. 
Para uma adequada determinação do contexto da organização, sugere-se que seja feita 
uma reflexão sobre as condições de trabalho, realizando uma análise sobre o que pode afetar 
as condições de trabalho positivamente ou negativamente, a nível interno e externo. A 
metodologia proposta para esta análise é a matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, 
Opportunities, Threats). A Tabela 2, ilustra a aplicação da matriz SWOT em uma organização 
durante a implantação do SGSST com base na NBR ISO 45001:2018. 
 
Tabela 2 – Exemplo de matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats). 
 
Fonte: Sara, P (2020). Implantação da ISO 45001:2018 na Aveleda S.A. [Dissertação de Mestrado, 
Escola Superior de Tecnologia e Gestão]. 
 
17 
 
A organização, com o objetivo de responder aos requisitos normativos, deverá definir 
uma metodologia para identificar, avaliar e priorizar os riscos e oportunidades que precisam 
ser tratados, de forma a garantir que o sistema possa atingir os resultados pretendidos, prevenir 
ou reduzir os efeitos indesejáveis, e melhorar continuamente. Neste sentido a organização terá 
de planejar as ações para reduzir os riscos, maximizar as oportunidades, e avaliar a eficácia das 
ações que estabeleceu. 
 
II- Em sequência aos trabalhos iniciais de implantação de um SGSST, deve-se elaborar 
uma lista de informações documentadas para cada ponto do plano de prevenção. 
O plano de prevenção é um documento integrante das medidas de autoproteção onde 
são descritos para cada ponto, todos os procedimentos de atuação em caso de necessidade e/ou 
responder a uma situação de emergência. 
Conforme segue, podemos entender as informações necessárias para cada ponto do 
plano de prevenção: 
a) Estrutura organizacional. Deve-se estabelecer um organograma com divisões 
setoriais, cargos e funções e níveis hierárquicos, assim como, a relação entre liderança e 
liderados. 
b) Avaliação de riscos. A avaliação de riscos é um processo integrado que envolve 
a identificação e a análise dos riscos aos quais uma organização está exposta, bem como a 
elaboração e a adoção de estratégias para evitá-los,minimizá-los e enfrentá-los, caso 
aconteçam. Os elementos do sistema de gestão de riscos ocupacionais devem possibilitar que 
o sistema seja capaz de: 
- identificar os requisitos legais aplicáveis; 
- identificar os perigos e avaliar os riscos ocupacionais de atividades e serviços da 
organização; 
- investigar, analisar e registrar as consequências de incidentes, acidentes e possíveis 
situações de emergência; 
- possibilitar a identificação de prioridades, a definição de correspondentes objetivos e 
metas preventivas; 
- facilitar as atividades de planejamento, controle, supervisão, auditoria e revisão para 
assegurar que a política se cumpra e continue sendo adequada. 
c) Planejamento da ação preventiva. O planejamento preventivo são atividades que 
estabelecem os objetivos e as especificações necessárias para desenvolver a atividade 
preventiva que é necessário realizar para aplicar os elementos do sistema de gestão da 
18 
 
prevenção de riscos ocupacionais. O planejamento preventivo pode ser alimentado pelo 
resultado da matriz SWOT, e deve: 
- identificar todos os objetivos que possibilitem a organização a alcançar o adequado 
controle dos riscos para a segurança e saúde; 
- definir e estabelecer objetivos específicos e adequados para a organização de forma a 
permitir que se alcance os objetivos gerais previamente definidos; 
- elaborar e estabelecer todas as normas que forem necessárias, de maneira que, a 
organização possa ter condições de medir e avaliar as ações necessária; 
- definir e estabelecer proteção do ambiente humano e material; 
- estabelecer um plano de formação de pessoal. 
d) Procedimento de gestão preventiva. Os procedimentos de gestão devem garantir 
e prever treinamentos e padronizações do SSO de forma a garantir as operações da organização 
conforme requisitos previamente definidos. As normas de gestão preventiva, deve: 
- determinar o âmbito do sistema de gestão SSO; 
- estabelecer e garantir o atendimento a política do SSO; 
- definir responsabilidades e autoridades dentro da organização; 
- definir método de consulta e participação dos trabalhadores; 
- garantir a devida tratativas aos riscos e oportunidades; 
- avaliar os riscos ao sistema de gestão do SSO; 
- estabelecer uma metodologia de avaliação dos riscos do SSO no ambiente de trabalho; 
- determinar os requisitos legais e outros; 
- definir os objetivos do SSO e do seu planejamento; 
- estabelecer procedimentos de comunicação; 
- definir o planejamento e controle operacional; 
- estabelecer um plano de respostas às emergências; 
- definir um procedimento para auditorias internas do SSO; 
- estabelecer um procedimento de revisão da gestão SSO; 
- garantir através de procedimento a gestão de incidentes, não conformidades, ações 
corretivas e preventivas. 
e) Formação e informação. Tanto a informação quanto o treinamento, são 
aspectos essenciais para todos os trabalhadores estarem cientes dos riscos aos quais estão 
expostos e quais medidas de prevenção e proteção devem ser empregadas para prevenir os 
riscos que afetam sua segurança e saúde. 
O conteúdo do treinamento deve ser: 
19 
 
- política de segurança e saúde ocupacional; 
- as medidas preventivas da organização; 
- responsabilidades e funções; 
- quais os riscos existentes para a segurança e saúde dos trabalhadores em seus 
empregos trabalho e em toda a organização; 
- quais medidas de prevenção e proteção devem ser aplicadas aos riscos; 
Medidas de emergência, especialmente medidas relacionadas a primeiros 
socorros, combate a incêndio e avaliação dos trabalhadores; 
- regras gerais de segurança que a organização possui; 
- se forem utilizadas substâncias químicas, fichas de dados de segurança; 
- o equipamento de proteção individual que deve ser usado de acordo com a 
posição do trabalho; 
Vale ressaltar que, quando há uma modificação dos riscos gerais que afetam a 
organização ou nos riscos específicos de cada trabalho, trabalhadores devem estar cientes disso 
e receber treinamento atualizado no qual estão relatório sobre as mudanças implementadas e 
os novos riscos existentes na organização. 
Quanto a informação, podemos ressaltar que é necessário informar sobre: 
É necessário informar sobre: 
- os riscos da organização em geral e de cada cargo em que podem afetar a SST. 
- as medidas de prevenção e proteção aplicadas. 
- medidas para diferentes situações de emergência, tais como incêndios, evacuação, 
primeiros socorros e etc. 
- instruções de segurança para os agentes químicos utilizados. 
- condições e formas corretas de uso dos equipamentos de trabalho. 
- os riscos dos quais o equipamento de proteção individual (EPI) nos protege. 
f) Material de proteção. O procedimento de planejamento operacional e de 
controle, que por sua vez foi elaborado a partir dos resultados da avaliação dos riscos, deve 
indicar o material de proteção a ser utilizado. As instruções para cada equipamento, assim como 
as condições de manutenção que também são necessárias. 
g) Controle do estado de saúde e conclusões. O empregador deve elaborar e 
guardar a documentação gerada pela prática dos controles do estado de saúde dos 
trabalhadores, bem como as conclusões obtidas a partir dela. Em geral, o conteúdo dessa 
documentaçãodeve incluir o tipo de controle efetuado, a sua duração, os trabalhadores afetados, 
20 
 
a metodologia e as técnicas utilizadas, o pessoal que efetuou os controles, bem como os 
resultados e conclusões dos mesmos. 
h) Relação de acidente de trabalho e doenças profissionais. A doença ocupacional 
é equiparada ao acidente de trabalho, ou seja, faz parte dele. Por isso a organização deve: 
- estabelecer o procedimento de gestão de incidentes, não conformidades e de ações 
corretivas; 
- proceder com inquéritos sobre acidentes com medidads estabelecidas para controlar e 
reduzir os riscos; 
- manter registros com as taxas de sinistralidade. 
 
III- Com base no exposto, podemos estabelecer um dos objetivos gerais para o 
estabelecimento do turismo rural no contexto da segurança e saúde ocupacional. O objetivo da 
organização poderia ser o seguinte: 
Desenvolver um plano de formação destinado a prevenir os perigos e riscos da atividade 
e manter os trabalhadores de acordo com as suas aptidões físicas e psicológicas, em profissões 
que possam se levadas de forma eficiente sem colocar em risco a sua saúde. 
Fortalecer a cultura de Saúde e Segurança no Trabalho, promovendo o compromisso e 
a liderança de todos os trabalhadores e contratados. 
Cumprir os regulamentos legais em vigor, assim como quaisquer outros regulamentos 
ou normas aplicáveis. 
Acompanhar e monitorar o estado de saúde dos trabalhadores associado a fatores de 
risco ocupacional. 
Desenvolver, implementar e acompanhar campanhas de estilo de vida saudável, 
gerando uma cultura de autocuidado. 
 
IV- Podemos estabelecer uma política do SGSST, sendo: 
Os empreendimentos turísticos podem estar localizados em uma mesma região, possuir 
os mesmos atrativos históricos e culturais, podendo oferecer os mesmos tipos de atividades. 
Entretanto, esses empreendimentos diferem entre si, pois possuírem características próprias. 
Sua personalidade, sua filosofia e tradição criam um diferencial único ao estabelecimento, 
transmitido aos hóspedes, pelos proprietários e funcionários do empreendimento. 
Da mesma forma o sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional, tem como base 
a política de segurança, que é definida e estabelecida pela alta administração da do 
empreendimento e comunicada a todos os colaboradores, fornecedores e clientes. 
21 
 
V- Com base na norma NBR ISO 19011:2018, podemos afirmar que um processo de 
auditoria se divide em três etapas, sendo: planejamento da auditoria, realização da auditoria e 
relatório de auditoria. 
Na fase do planejamento, o auditor recebe uma série de informações da organizaçãoa 
ser auditada, tendo assim, um maior conhecimento da empresa em questão para a preparação 
da auditoria. É importante que o líder da equipe auditora faça contato com a empresa a fim de: 
- Confirmar datas, quem fará parte da equipe de auditoria, se é necessário a presença de 
especialistas técnicos ou observadores. 
- Fornecer informações relevantes sobre os objetivos, escopo, critérios e métodos da 
auditoria. 
- Definir recursos para a auditoria. 
- Estabelecer canais de comunicação com o auditado. 
Na fase da realização da auditoria, com base no planejamento de auditoria previamente 
definido, a equipe auditora visitará as instalações da organização para prosseguir com a 
execução da auditoria. Será realizado uma reunião de abertura com a alta administração da 
organização auditada para confirmar os objetivos, o escopo, critérios da auditoria e o plano de 
auditoria proposto, assim como, os canais de comunicação entre equipe auditora e auditado e 
disponibilidade de recursos. 
Após a reunião, a equipe deve proceder para a verificação e avaliação dos riscos que 
abrange todas as áreas, atividades e cargos da organização, declarando que nenhuma parte 
significativa foi avaliada. 
Durante a visita de auditoria, é aconselhável à esclarecer dúvidas, coletar informações 
fornecidas pelos funcionários e tomar nota de tudo o que possa ser significativo para a avaliação 
sistemática do sistema de gestão quanto ao cumprimento dos requisitos legais exigidos, em que 
procederá a busca de evidências objetivas da aderência do sistema a norma. Ao final da 
auditoria, é realizada uma reunião de fechamento entre o time auditor e os representantes da 
organização, o objetivo é o de justificar e qualificar qualquer não conformidade appntada 
durante a auditoria, fazendo uma descrição da situação da não conformidade mostrando as 
evidências correspondentes. 
Na fase do relatório da auditoria, o auditor líder é o responsável pelo relatório final 
inserindo no relatório o programa de auditoria, as modificações feitas caso haja e as conclusões, 
onde são incluídas as não conformidades e uma descrição detalhada de cada uma delas. Os 
critérios para avaliar as não conformidades devem ser claros e baseados na norma. A assinatura 
da entidade de auditoria e do auditor líder devem aparecer, e assim que concluído o relatório, 
22 
 
o mesmo deve ser enviado à organização, que deve estar disponível para a alta administração 
e gestores. 
4 CONCLUSÃO 
 
A atividade prática teve como objetivo exercitar os conhecimentos gerais sobre a norma 
NBR ISO 45001:2018 e sua integração com as demais normas ISO, como por exemplo, a NBR 
ISO 9001:2015 Gestão da Qualidade, NBR ISO 14001:2015 Sistema de Gestão Ambiental e a 
NBR ISO 19011:2018 Diretrizes para Auditorias de Sistemas de Gestão. 
No desenvolvimento do caso prático, também foi observado a importância global para 
a saúde e segurança organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Requisitos. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
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Sistema de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental. Associação Brasileira de Normas 
Técnicas. 
 
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Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
 
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