Exercícios - Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho - Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho

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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho / Administração Aplicada à Engenharia d
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Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho
Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) tem objetivos que vão além
ples cumprimento da legislação e normas de segurança e saúde do trabalho (SST), pois cons
m conjunto de ações em prol da prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, re
o de perdas e promoção de uma cultura de segurança em conformidade com valores da organi
o (ROUSSETE, 2014).
sse contexto, a Política de Segurança do Trabalho, comumente referida como Diretrizes de Se
ça do Trabalho é parte importante do SGSST e orienta os programas, as rotinas e os procedim
de trabalho destinados à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais (ZOCCHIO, 2002).
m disso, os Sistemas Integrados de Gestão (SIG) integra numa linha de ação comum três eix
damentais para a Administração das Organizações: Sistema de Gestão de qualidade (ISSO 900
tema de gestão ambiental (ISSO 14000) e o Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (I
000 e AS 8000) (ROUSSETE, 2014).
s tópicos seguintes essas temáticas serão abordadas com mais detalhes.
. Política interna de segurança do trabalho: objetivos e aplicação
objetivos da Política de Segurança do Trabalho consistem em preservar a saúde e a integrida
ca dos colaboradores, bem como promover a cooperação e participação coletiva para a sua conc
ção. Para que isso seja viável, ela distribui as obrigações a respeito do cumprimento das norma
truções em matéria de SST por todas as pessoas e equipes (ZOCCHIO, 2002).
go, um dos primeiros requisitos de sua implementação é a definição das responsabilidades e d
buições individuais, que levarão em conta aspectos institucionais, sociais e econômicos fundam
para a empresa. Essa distribuição se dará também de acordo com a função, o cargo e a espec
de de cada funcionário, assim como o nível hierárquico que ocupa (ZOCCHIO, 2002).
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tros pontos que devem ser contemplados na Política de Segurança do Trabalho incluem a comu
ção dos acidentes de trabalho às autoridades públicas, o registro conforme regulamentado na leg
ão de SST e, adicionalmente, a realização de uma investigação, para que sejam adotadas medid
neutralização dos riscos que provocaram os acidentes, prevenindo novas ocorrências (ZOCCH
02).
termos de análise e controle de riscos, deve ser implantado o acompanhamento preventivo de 
s e perigos por meio de projetos e processo de trabalho, em conformidade com os planos e prog
s em SST (ZOCCHIO, 2002).
quesito treinamento, a Política de Segurança do Trabalho deve propor um cronograma de form
o dos trabalhadores, a fim de que desenvolvam métodos seguros de execução de suas atividad
orais. Para funcionários novatos, a política deverá prever um plano de integração voltado par
gurança e saúde no trabalho. Além disso, para funcionários antigos e/ou que migrem de funç
ve prever cursos de reciclagem, de periodicidade a ser definida de acordo com a necessida
OCCHIO, 2002).
ma de tudo é indispensável que a política estabeleça um plano permanente e contínuo, que ten
quência independentemente de mudanças internas, rotatividade de pessoas e de alterações na 
ura e posição de mercado da empresa. Isso garantirá que a prevenção de acidentes e doenç
upacionais na Organização seja uma prioridade. A depender da conveniência e do planejame
s ações no programa, é recomendável que contemple Campanhas para conscientização focadas
senvolvimento e na manutenção de uma cultura de segurança (ZOCCHIO, 2002).
ecomendável também que as Diretrizes de Segurança do Trabalho estabeleça: um plano de div
ção de informes preventivos; um plano de emergência, para orientar acerca dos procedimentos p
ações de anormalidade, iminências ou ocorrências de acidentes de trabalho; reuniões periódic
segurança, para delimitar as metas, prioridades e ações de prevenção em prol da SST no cotidia
ministrativo (ROUSSETE, 2014).
. Requisitos do sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho
Sistema de Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST) foi desenvolvido na década
90, com a publicação de um guia para estruturar sistemas, a British Standard 8800 (BS 8800), 
96. Tal norma foi importante para unificar a linguagem para os sistemas de gestão de seguranç
úde ocupacional, conduzindo as empresas a criar uma plataforma universal para tratar e adminis
estões de risco, higiene no trabalho, comportamento e atitudes para o ambiente laboral (MATTO
ÁSCULO, 2019). Próxima
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plicação da BS 8800 se difundiu pelas empresas do Brasil, só sendo substituída em 1999 pela e
o de uma norma pela Occupational Health and Safety Assessment Services (OHSAS), a OHS
001:1999 e sua norma de apoio OHSAS 18002:2000 (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
acordo com Lima et al. (2018) a OHSAS é a “organização britânica que estabeleceu um padrão
mas e procedimentos para a área de saúde ocupacional”, fazendo com que emergisse uma cer
ção para o estabelecimento de um sistema de gestão em segurança e saúde do trabalho. Essa c
ação é a OHSAS 18001:1999, cuja sigla pode ser melhor compreendida como “Série de Avaliaç
Segurança e Saúde no Trabalho”. Ela fornece às empresas detentoras da mesma uma vantag
mpetitiva, além de prover o avanço em gestão da SST (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
sse modo, na prática a BS 8800 contém “o que fazer”, pois fornece direcionamento de para integ
estão de SST ao gerenciamento do negócio, reduzindo a exposição dos trabalhadores aos risco
ldando a imagem de organização responsável no nicho de sua atuação (MATTOS; MÁSCUL
9).
as OHSAS 18001:1999 e OHSAS 18002:2000 especificam o “como fazer” o SGSST. Sua elabo
o foi inspirada na ISO 14001:1996, que dispõe sobre o Sistema de Gestão Ambiental – SGA. E
ma já seguia a trilha da ISSO 9000, que trata dos Sistemas de Gestão da Qualidade – SGQ, pu
da originalmente em 1987. Tais semelhanças tornaram o entendimento dessas normas mais simp
ATTOS; MÁSCULO, 2019; ROUSSETE, 2014).
Esquema 1 são descritos os componentes de um SGSST de acordo com a OHSAS 18000.
quema 1 – Principais componentes de um SGSST conforme a OSAS 18000.
BRASIL, 2011 (AdaptadoPróxima
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ra colocar em prática o SGSST, as organizações costumam aplicar o ciclo PDCA, que implica
sempenho de quatro atividades básicas: planejamento (plan) dos objetivos e processos necessár
a alcançar os resultados previstos na política de SST; implementação e operação (do) desses p
ssos; verificação (check) e monitoramento do andamentos dos processos em comparação com
ítica de SST e os requisitos legais; ações corretivas (act), visando o desempenho da SST (MA
S; MÁSCULO, 2019; ROUSSETE,2014).
mo no Brasil não havia entidade responsável pela avaliação e certificação da OHSAS 18001, n
cesso de evolução natural das normas emergiu a ISO 45001:2018, norma substituta, que trata
SST, propiciando ambientes de trabalho seguros e saudáveis (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
SO 19011:2002, que traz as diretrizes para auditoria de sistemas de gestão, acabou por favorece
plantação dos sistemas de gestão de modo unificado nas Organizações, conforme explicado no
o a seguir.
. Sistemas integrados de gestão (SIG)
Sistema Integrado de Gestão (SGI) engloba a gestão ambiental, da qualidade, da saúde e se
ça e a responsabilidade social. Mattos e Másculo (2019, p. 75) destacam que:
O SGI é focalizado na satisfação de um conjunto de interessados pois procura, simulta
amente: a satisfação dos clientes, a proteção do meio ambiente, a segurança e saúde d
pessoas em seus postos de trabalho e o controle dos impactos sociais das organizaçõe
SO 9000 foi importante para os SIG porque teve como objetivo garantir a qualidade nos process
dutivos por meio do uso de procedimentos padronizados, que, consequentemente, impactam
mento da confiabilidade dos produtos e serviços (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
rincipal vantagem de ter um SIG é gerenciar, ao mesmo tempo, os resultados desejáveis, seja 
duto ou serviço fornecido; e os resultados indesejáveis, como a geração de resíduos e efluent
ssíveis de comprometer a saúde dos trabalhadores, da comunidade vizinha, da sociedade e 
io ambiente (MATTOS; MÁSCULO, 2019).
imensão da qualidade no SIG tem múltiplas funções, uma vez que busca confrontar os processo
produto final com os padrões pré-estabelecidos, socioambientais e as normas relacionadas; v
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nder às demandas do consumidor de tal modo que suas expectativas de funcionalidades do p
o sejam atendidas e ele fique satisfeito (MOURA; PANDOLFI, 2020).
imensão ambiental do SGI direciona: a adoção de medidas de racionalização do uso de maté
ma, de energia e da água; o descarte apropriado de resíduos; a realização de tratamento de eflu
para adequá-los aos limites toleráveis dispostos na legislação antes do seu lançamento no siste
esgoto. Todos estes são fatores que reduzem os impactos ambientais provenientes das atividad
dutos ou serviços da empresa (MOURA; PANDOLFI, 2020).
tocante à Segurança e Saúde do Trabalho, vale destacar o papel e o comprometimento não a
s da administração, dos membros do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em M
na do Trabalho (SESMT), da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); mas de tod
envolvidos na execução das atividades inerentes ao processo. Assim, conscientiza-se e capacita
as as pessoas para que reconheçam os riscos e que contribuam com o gerenciamento dos m
s (MOURA; PANDOLFI, 2020).
SO 2600, que estabelece as Diretrizes sobre Responsabilidade Social, em conjunto com a AS 80
e determina os Requisitos de responsabilidade social nas empresas; direcionam a dimensão da r
nsabilidade social do SIG. Esta última norteia a execução de práticas responsáveis de produção, 
ção de recursos, descarte de materiais; o não envolvimento e não utilização de mão de obra 
va e infantil; o combate a toda e qualquer forma de discriminação; a manutenção de carga horári
muneração de seus empregados em conformidade com o que assevera a Constituição Federal; d
outras premissas.
. Gestão de riscos
ependentemente do seu tamanho, do que produzem e da posição no mercado, as Organizaçõ
o atingidas por fatores internos e externos que, que podem causar alguns desvios em relação ao
nce de objetivos. Esses fatores geram incertezas e, por isso, caracterizam-se como riscos. Ne
ntexto, as organizações gerenciam os riscos de acordo com as seguintes etapas: identificação, a
, avaliação, tratamento e controle (ABNT, 2009).
norma ISO 31000 estabelece os princípios que, se cumpridos, tornam a gestão de riscos efica
nece aporte para que as organizações implementem e melhorem continuamente a sua gestão
cos na governança, assim como aspectos como estratégia, planejamento, políticas, valores e cult
BNT, 2009).
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acordo com a ISO 31000, a identificação de riscos compreende a detecção das fontes de ris
as causas, consequências e danos potenciais. A análise dos riscos visa esmiuçar a natureza e o
ou magnitude do risco, bem como verificar as probabilidades de elevação dos níveis de risco
aliação de riscos é a etapa subsequente, consistindo no procedimento de comparação dos resu
s da análise de riscos com os critérios de referência (legislação, normas, políticas internas e ex
s à organização). Vale a busca pelo equilíbrio entre os benefícios possíveis de serem obtidos e
ultados adversos passíveis de ocorrerem. Com base na avaliação ocorre a tomada de decisõe
peito de como os riscos serão “atacados”, na etapa de tratamento de riscos (ABNT, 2009).
ratamento de riscos visa modificá-los e pode se dar pela definição de uma ação para evitar o ris
exemplo a eliminação do equipamento que lhe dá origem ou a substituição de um método de 
ho por outro que neutralize o risco, manipulação das consequências (mitigação de riscos). O foc
mentar os benefícios potenciais e reduzir os custos prováveis. Porém, é preciso ter cautela, uma v
e o tratamento de riscos pode acabar inserindo fontes de novos riscos ou modificar os já existen
forma inesperada (ABNT, 2009).
r fim, o controle de riscos é conduzido por meio de processos, práticas e ações intencionalmente 
elecidas para modificar o risco ao longo do tempo, a fim de reduzir as suas consequências. Corr
nde ao monitoramento do cumprimento das medidas de tratamento de riscos adotadas e sua efe
de, a fim de promover a melhoria contínua (ABNT, 2009).
vidade extra
sista ao vídeo do TEDx intitulado “O que é essa tal de sustentabilidade?”, apresentado por Sa
elle. Essa é uma abordagem do tema Sustentabilidade para além da visão de promoção da con
cia ambiental. Ele discute a sustentabilidade no que tange à sobrevivência, foco da administraç
s organizações e da própria vida das pessoas em sociedade. (Disponível e
tps://www.youtube.com/watch?v=tBr6GvbeJvo>).
ferência Bibliográfica
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https://www.youtube.com/watch?v=tBr6GvbeJvo%3E
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SOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR ISO 31000. 2009. Dis
el em: <https://gestravp.files.wordpress.com/2013/06/iso31000-gestc3a3o-de-riscos.pdf>. Aces
: 23 de fev. de 2021.
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MA, E. R. et al. Sistema de segurança do trabalho. São Paulo: Érica, 2018.
ATTOS, U. A. de O. M.; MÁSCULO, F. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de Jane
evier, 2019.
OURA, A. B. de; PANDOLFI, A. C. Sistema integrado de gestão: qualidade, meio ambiente, se
ça esaúdeno agronegócio. Interface Tecnológica, v. 17, n. 1, p. 456-466, 2020.
USSETE, Celso Augusto. Segurança e Higiene do Trabalho. São Paulo: Pearson Education
sil, 2014.
CCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 7. ed. São Pau
as, 2002.
 Estranhou essa explicaç
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