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Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 2 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 1. Introdução 1.1 – O Método As bases da Bandagem Elástica Terapêutica (BET) foram desenvolvidas nos anos 70 na Ásia, especialmente no Japão e Coréia. Princípios da Quiropraxia e Cinesiologia Aplicada (Applied Kinesiology) deram origem ao desenvolvimento de um novo método baseando-se em um pensamento no qual o movimento e a atividade muscular são essenciais para manter e recuperar a saúde. A ideia por trás deste método é que os músculos não realizam somente o movimento, mas também influenciam na circulação sanguínea, linfática e temperatura corporal. Quando os músculos não funcionam bem podem provocar uma variedade de lesões e desconfortos. Baseado nesta ideia foi desenvolvido uma fita elástica adesiva que pode ajudar na função muscular sem limitar os movimentos. Tratando desta maneira os músculos lesionados, o processo de recuperação do próprio corpo é ativado (principio da inteligência inata). Durante o desenvolvimento desse método se observou que as aplicações eram muito mais amplas do que somente tratamento muscular. No final da década de 90 o ex-jogador de futebol Alfred Nijhuis introduziu o método na Europa. Na Ásia e nos Estados Unidos começaram a ser usada cada vez mais. O mesmo ocorreu na Europa, ganhando assim popularidade rapidamente. Hoje existe um grupo crescente de terapeutas entusiasmados na Europa e no mundo. Diferentes Fisioterapeutas na Holanda e Alemanha descobrem novas aplicações e técnicas trocando os conhecimentos e experiências. 1.2 – Características da BET Na Bandagem Elástica Terapêutica (BET) se utiliza uma fita elástica de um polímero de 100% algodão com uma camada adesiva antialérgica. A camada de cola livre de látex é aplicada de uma forma especial, de modo que o material possa ventilar. Isto faz com que a fita se adere à pele, podendo-se usar em aplicações de longa duração. Utilizando-se cuidadosamente não apresentam irritações. A bandagem é elástica, aumentando até 140% do seu tamanho natural, igualando assim a elasticidade da pele. Sua espessura e peso também são comparáveis aos da pele. Com estas características torna-se possível formar uma “segunda pele”. A bandagem é elástica no sentido longitudinal e, portanto, sempre utilizado nesse sentido. A camada adesiva adquire a temperatura do corpo e adere melhor à medida que se aquece. A mesma é sempre aplicada e ligeiramente esfregada para aquecer e ocorrer uma melhor aderência à pele. Uma vez aplicada e aquecida a bandagem não pode ser removida, e voltada a aplicar, ela se adere somente uma única vez. A aplicação pode durar vários dias (dependendo do fabricante, suor, atividade laboral e física). Nos casos de aplicação de longa duração recomenda-se trocar a cada três dias. Toda aplicação é resistente à água, ou seja, o paciente pode molhar durante o banho ou atividade em piscina. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 3 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 1.3 – Embriologia A pele e o sistema nervoso, do qual o cérebro é o órgão central, têm a mesma origem durante a formação do embrião. Ambos derivam do ectoderma, o folheto externo do embrião, que, na sua evolução, dobra-se sobre si mesmo formando um tubo, chamado tubo neural. A parte que fica por fora vai formar a pele e a parte interna vai desenvolver o sistema nervoso. Portanto, desde o início, a pele está em ligação direta com o sistema nervoso, enviando-lhe constantemente informações sobre o meio externo. A pele, mais especificamente a derme, está conectada com a fáscia dos músculos, entre o sistema tegumentar e a fáscia a conexão é frouxa o que permite uma contração muscular sem o repuxo da pele. A estimulação tátil-cinestésica evidencia a capacidade da pele em metabolizar, coordenar e organizar estímulos externos, procurando manter a homeostase interna e externa, demonstrando a interação entre o sistema neuroendócrino e a pele. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 4 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 1.4 – Efeitos Fisiológicos A pele é o maior órgão sensorial do corpo. Muitas das características da pele são compartilhadas com a bandagem, fornecendo maior conforto ao seu usuário. Por meio do seu processo de aplicação, a bandagem pode afetar os sensores da pele. Por meio da manipulação destes sensores, o método pode auxiliar na reabilitação. Unidades sensoriais se intercalam de modo que diferentes sensações podem ser percebidas a partir de uma determinada porção da pele. Depois de aplicada, a Bandagem Elástica Terapêutica (BET) eleva a porção subcutânea da pele, melhora o movimento dos fluídos e consequentemente alivia a dor devida a redução da pressão sobre os nocioreceptores favorecendo a recuperação dos tecidos. Ao aplicar a bandagem com diferentes técnicas, pode-se influir sobre diversos tecidos de maneiras distintas. Concluindo, os efeitos podem ser categorizados como se segue: Analgesia; Melhorar a função muscular por meio de regulação do tônus muscular; Ajuda a função articular através da estimulação proprioceptiva, correção da posição articular (congruência) e aumento da estabilidade; Elimina os bloqueios na circulação sanguínea e realiza a drenagem linfática; Atua no mecanismo neuroreflexo. 1.5 – Diretrizes Gerais Existem algumas orientações gerais que são sempre válidas, independentemente da técnica utilizada. A fita pode permanecer aplicada de 3 – 5 dias, dependendo da região e do estado de conservação. Para técnicas de longa duração recomenda-se trocá-la de 3 em 3 dias. Após a aplicação, permanecer com a região em repouso de 20 a 30 minutos, para que a bandagem possa aderir totalmente. Ordem de Tratamento Sendo necessária a aplicação da BET para mais de um objetivo terapêutico, a ordem de colocação deverá ser feita de acordo com a maior necessidade do tratamento, sempre colocando a 1ª camada com o maior objetivo. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 5 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 1.5.1 - Partes da Bandagem » Base Primeiro ponto de contato da fita sobre a pele. Deve ser colocada sem Tensão. » Cauda É a porção que será ou não aplicada à tensão, é a parte que promove a ação terapêutica da BET (Bandagem Elástica Terapêutica). » Âncora Pode ser uma ou até oito em uma mesma fita aplicada, dependendo do formato utilizado. É o terceiro e último ponto de contato. Deve ser aplicado sem tensão. 1.5.2 - Aplicação, Remoção e Cuidados. Para um tratamento seguro com Bandagem Elástica Terapêutica devem-se tomar algumas precauções. Preparo da pele – a pele deve estar completamente seca e isenta de qualquer produto (cremes, óleos, protetor solar, etc.). O ideal é lavar a área de aplicação com água e sabão e em seguida usar álcool, leite de magnésia ou tintura de benjoim. Caso a pessoa a ser tratada tenha acabado de praticar alguma atividade física certificar se a transpiração cessou completamente antes de aplicar a fita. Uma quantidade grande de pelos na região da aplicação pode fazer com que os resultados esperados não sejam dos melhores, além de ser mais difícil a sua remoção. Preparo e cuidado com a fita – para promover uma maior duração da aplicação da fita devem-se arredondar todas as quinas, evitando assim que os cantos enrolem, facilitando a remoção da fita antes do tempo proposto. Ativação da fita – a cola da fita é ativada através do calor. Uma maneira de promover esse efeito é esfregando a fita, de preferência do centro para as extremidades. Usando a fita – após a aplicação da fita, evitar molhar e praticar atividades físicas nos primeiros 20 a 30 minutos. Para secar a fita evite esfregar a toalha, pressione suavemente. Não use secadores devido a cola da fita ser ativada pelo calor. Se alguma aresta surgir antes do momento de retirada da mesma, apare-as, assim prolongará a ação da fita. Precauções – a fita é hipoalérgica, não contém látex e medicamentos, porém, em alguns casos pode ocorrer coceira, erupções cutâneas ou irritação. Para pessoas com hipersensibilidade cutânea deve-se aplicar um pequeno pedaço de fita durante 24 horas Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 6 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. antes de um completo tratamento. Caso ocorra algum dos sinais e sintomas descritos acima remova a fita imediatamente. Remoção da fita – é mais confortável para remover a fita na direção do crescimento dos pelos. Não tirar a fita antes de 24 horas. Não retirar de uma só vez com um “arrancão”. Geralmente após cinco dias a fita tende a soltar com maior facilidade, caso isso não ocorra pode-se removê-la após 20 minutos de aplicação de água ou óleo de bebê. Removedores de fita não tem efeito devido à ausência de látex. 1.6 – Contraindicações A bandagem é uma terapia nova, portanto, em desenvolvimento. Não se sabe muito ainda sobre as possíveis contraindicações, no entanto, podemos citar aqui algumas absolutas e relativas com base no senso comum e experiências. Uma contraindicação absoluta maior é a não utilização sabia da Bandagem Elástica Terapêutica (BET). Contraindicações são: - Trombose: A bandagem melhora a circulação sanguínea, de modo que uma bandagem sobre uma trombose poderia liberar o trombo por facilitar a fluidificação dos líquidos. - Ferimentos: A bandagem não é estéril, portanto, não é aconselhável aplica-la diretamente sobre uma ferida na pele. Quando aplicada ao redor da ferida, estimula-se a circulação sanguínea e a drenagem linfática acelerando a cicatrização dos tecidos. - Trauma grave: O tratamento com a bandagem não deve ser iniciado antes do diagnóstico completo. - Edema Geral: No caso de edema geral, por conta de problemas cardíacos e renais a circulação não deve ser aumentada ainda mais. (ver também capítulo 5 – Técnicas Linfáticas) - Carcinomas: A presença de carcinomas ou metástases na área a ser tratada pode ser motivo para ser cauteloso com a aplicação, também pelo efeito estimulante e circulatório. - Gravidez: Através de relações segmentares pode-se afetar o útero. Não sabemos ao certo se isso pode afetar a gravidez, sendo assim deve-se ter cuidado ao aplicar a bandagem em áreas da pele com relação segmentar (plexo hipogástrico – L5/S1). - Resistência: Quando a bandagem começa a irritar ou causar desconforto, deve-se controlar e, eventualmente ajustar o diagnóstico e técnica utilizada. Se isso não der melhora alguma, o tratamento deve ser interrompido. - A falta de resultados: Se após um ou dois tratamentos não há resultados, você também deve controlar e aperfeiçoar o diagnóstico e a técnica utilizada. - As alterações da pele: Especialmente no caso de uma pele muito fina deve-se remover a bandagem com cuidado. - Diabetes: Em princípio, não é uma contraindicação relativa ou absoluta, mas na prática, tem se visto que o tratamento com a bandagem pode causar mudança muito grande na necessidade de insulina, especialmente quando é aplicada sobre as partes do corpo onde o paciente aplica a insulina. Recomenda-se levar isso em conta. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 7 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 2. Técnicas Musculares 2.1 – Tonificar/Relaxar Com a BET pode-se melhorar a função muscular, regulando o tônus muscular. A direção em que a bandagem é aplicada determina se um efeito é tonificante ou relaxante. Para tonificar (ativar) um músculo, a bandagem é aplicada da inserção proximal (origem) para inserção distal (inserção) do músculo a ser tratado e para relaxar (inibir) a bandagem é aplicada exatamente inverso, sendo da inserção distal para inserção proximal obviamente respeitando a tensão de cada técnica (veremos a frente). Na prática, esta diferença de efeito nem sempre é evidente, mas muitas vezes claramente visíveis. Ao medir a atividade muscular com o auxílio de equipamento de eletromiografia pode ser demonstrado que ocorrem alterações da atividade muscular sob a influência da bandagem e na direção que a bandagem é aplicada sobre a pele. A explicação para o efeito tonificante e relaxante da musculatura na técnica, parece ter que ser procurada em um conjunto de fenômenos. Primeiro, as fibras elásticas da bandagem têm a característica de retrair na direção do primeiro ponto que se adere à pele (base). Em uma técnica muscular corretamente aplicada a base da bandagem é aplicada sem tensão e numa posição corporal neutra, em cima da inserção do músculo seja distal ou proximal. Em seguida, a pele sobre o músculo-alvo é esticada (alongando-se o músculo a ser tratado ou com ajuda da mão mesmo esticando a pele da região a ser tratada), as bandagens são aplicadas em torno ou sobre o ventre muscular. Quando os receptores são ativados por estiramento do tecido, se inicia um reflexo de proteção para evitar danos causados pelo estiramento excessivo dos tecidos. Dito de outra forma, o corpo tende a retornar a uma “posição de repouso” e onde os receptores são menos ativados. A camada superficial da pele é mantida em sua posição pela bandagem aplicada, e o retorno para a “posição de retorno" de fibras subcutâneas que conectam as laminas só será possível quando a parte deslizante profunda, entre o tecido subcutâneo e a fáscia muscular, também se mover para a base da bandagem. A camada subcutânea compartilha na região que limita com a pele a inervação da pele e na região que limita com a fáscia a inervação do músculo. O estímulo na parte deslizante profunda entre o tecido subcutâneo e fáscia muscular para se deslizar em direção à base da bandagem, provoca assim um estímulo para o músculo se encurtar ou alongar. Em geral, a origem de um músculo está no ponto fixo e a inserção de um músculo é o ponto móvel. As fibras musculares se contraem na direção do ponto fixo, ou seja, a origem. A contração de um músculo significa, neste caso, o deslocamento do ventre muscular na direção da origem. Quando um músculo relaxa, as fibras musculares alongam novamente na direção de inserção. Dito de outra forma, quando a base da bandagem está na origem do músculo, a fáscia é encorajada a deslizar em direção ao encurtamento do músculo, pela inervação compartilhada da parte profunda no tecido subcutâneo e o músculo, isto resulta em um estímulo para o músculo encurtar-se. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 8 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Inversamente, quando a base da bandagem está na inserção distal do músculo, a fáscia muscular será incentivada a deslizar na direção do alongamento do músculo pela inervação compartilhada, significa um estímulo para as fibras do músculo relaxarem. 2.2 – Forma e estiramento nas técnicas musculares Para aplicar a BET em músculos, são utilizadas diferentes formas. As formas da bandagem podem ser: “I” – “Y” – “X”. O formato, o comprimento das bandagens cortadas depende da forma e o tamanho do músculo a ser tratado. 2.3 – Técnica Muscular 2.3.1 Músculo Esternocleidomastoideo (ECOM) Exemplos de aplicação clínica: Torcicolo, síndrome torácica do occipital, braquialgia, síndrome de compressão costoclavicular, síndrome do escaleno, tinitus (zumbido), asma. Técnica utilizada: Técnica em Y Largura de 2,5 cm Medir em posição alongada do processo mastoide até a clavícula. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 9 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Técnica de relaxamento: Etapa 1: A base é fixada em uma posição neutra no processo mastoide Etapa 2: Ligeira flexão contralateral, 90° de rotação homolateral e extensão, aplicar a BET na inserção esternal do ECOM. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.2 Músculo Escaleno Anterior Exemplos de aplicação clínica: Cervicalgia, síndrome torácica occipital. Técnica utilizada: Técnica em I Largura de 2,5 cm Medir em posição esticada desde a primeira costela (ou parte superior da clavícula) para o processo transverso de C3. Técnica de relaxamento: Etapa 1: A base é fixada em uma posição neutra na altura da primeira costela. Etapa 2: Ligeira flexão contralateral e extensão, aplicar a BET no processo transverso C3. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 10 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 2.3.3 Músculo Trapézio Exemplos de aplicação clínica: dorsocervicalgias, braquialgia, artropatia e discopatia da coluna cervical e correção postural. Técnica utilizada: Técnica em Y Largura de 5 cm Medido em posição esticada Técnica de relaxamento: Etapa 1: A base é fixada em uma posição neutra do acrômio Etapa 2: Flexão contralateral da cabeça, ligeira queda e protusão de ombro, aplicar a parte cranial na borda occipital e a parte caudal no processo espinhoso C4-C5. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.4 Músculo Deltoide Exemplos de aplicação clínica: subluxação glenoumeral crônica, bursite, ombro congelado, reclamações em geral de dores no ombro. Técnica utilizada: Técnica em I duas vezes ou uma técnica em Y Largura de 2,5 cm Medir em posição esticada desde a tuberosidade deltoide do úmero até a extremidade acromial da clavícula (ou espinha da escápula). Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 11 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Técnica de relaxamento de deltoide em Y Etapa 1: Base é fixada na posição neutra na tuberosidade deltoide Etapa 2: Extensão de ombro para fixação da âncora anterior e flexão com adução horizontal para fixação da porção posterior da bandagem. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.5 Músculo Bíceps Braquial Exemplos de aplicação clínica: Dor na extensão do cotovelo, instabilidade anterior do ombro, ombro congelado, cotovelo de tenista. Técnica utilizada: Técnica em X Largura de 5 cm Medir em posição esticada desde a apófise coracóide da escápula à parte anterior do rádio. Técnica de relaxamento: Etapa 1: O ponto médio da cruz é fixado em posição neutra logo acima da linha articular do cotovelo, aplicar ambas as bandas curtas em torno da cavidade do cotovelo. Etapa 2: Extensão de cotovelo e retroversão do ombro (extensão), aplicar ambas as bandas longas ao redor do ventre muscular, respectivamente na parte superior do ombro e do processo coracóide. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 12 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.6 Músculo Tríceps Braquial Exemplos de aplicação clínica: dor ao flexionar o cotovelo, problemas de ombro, transtorno sensitivo de úmero. Técnica utilizada: Técnica em X Largura de 5 cm Medir em posição esticada da borda lateral da escápula até 5 cm distal do olecrano. Técnica Relaxante: Etapa 1: Aplicar a junção X, justo acima do olecrano, ambas as bandas curtas em torno do olécrano. Etapa 2: Dobre o cotovelo e flexão anterior do braço, aplique ambas as caudas ao redor do ventre muscular até a borda lateral da escápula, exatamente na porção distal. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.7 Músculo Romboide Maior e M. Romboide Menor Exemplos de aplicação clínica: Dor entre as escápulas, subluxação das costelas, rigidez do ombro e correção postural. Técnica utilizada: Técnica em I, duas vezes (para o Maior e Menor). Largura da faixa de 2,5 cm, outro de 5 cm Medir em posição esticada entre a apófise espinhosa e margem medial da escápula, no caminho do músculo. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 13 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Técnica tonificante: Etapa 1: A base da BET fina é fixada em posição neutra no nível do processo espinhoso de C7 e D1, e a base da BET larga entre os processos espinhosos de D2 e D5. Etapa 2: Anteverão e adução horizontal do braço, aplicar a bandagem fina proximal à borda medial superior da escápula, as bandagens largas no ângulo inferior. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.8 Músculos Paravertebrais – Lombar Exemplos de aplicação clínica: Lombalgia inespecífica Técnica utilizada: Técnica em I, duas vezes Largura de 5 cm Medir em posição estirada do sacro até D10. Técnica relaxante: Etapa 1: A base é fixada em uma posição neutra sobre o sacro. Etapa 2: Flexão máxima da coluna, aplique duas faixas, à esquerda e à direita da coluna sobre o paravertebral. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 14 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 2.3.9 Músculo Piriforme Exemplos de aplicação clínica: Síndrome do piriforme (do Bumbum sarado), dores referentes no quadril, ciatalgia. Técnica utilizada: Técnica em Y Largura de 5 cm Medir em posição estirada desde o trocanter maior até o sacro. Técnica relaxante: Etapa 1: Deitado de lado, a base é fixada em posição neutra no trocanter maior. Etapa 2: Rotação interna e adução com 90º de flexão do quadril, aplicar ambas as caudas ao redor do ventre muscular até o sacro. Prática: Estende a perna de baixo, e flexiona a outra perna e o tornozelo fica em cima do sulco poplíteo, move o joelho da perna de cima até a cama. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. 2.3.10 Músculo Gastrocnêmio Exemplos de aplicação clínica: Patologias do tendão calcâneo, tornozelo e fáscia plantar. Técnica utilizada: Técnica em Y Largura de 5 cm Medir em posição alongada desde o calcâneo até o sulco poplíteo. Técnica relaxante: Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 15 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Etapa 1: Aplicar a base em posição neutra do calcâneo. Etapa 2: O paciente em decúbito ventral, com o joelho estendido: flexão dorsal máxima do tornozelo com o joelho estendido. Aplicar as caudas ao redor do ventre muscular até o sulco poplíteo. Etapa 3: Aplicar as âncoras na posição neutra sem tensão. Técnica Ligamentar 2.4 - Introdução Em caso de imobilização parcial ou total, o tecido conjuntivo da cápsula e ligamentos perdem sua flexibilidade. Ocorrem mudanças no tecido eventualmente aderências, o qual gera uma limitação da mobilidade. Durante a reabilitação, após uma imobilização, este processo deve ser invertido. Em um tecido conjuntivo os fibroblastos realizam esta tarefa, porém isto poderia demorar meses. A exigibilidade dos ligamentos imobilizados, porém não lesados, diminui durante esta fase. Os ligamentos enfraquecidos não podem fazer o seu papel de liderar os movimentos articulares e a interação entre os músculos e ligamentos durante a movimentação é alterado. Consequentemente aumenta o componente de rolamento nos movimentos e nos componentes de deslizamento são reduzidos. Deste modo a articulação atinge o seu limite antes da posição, ou dito de outra forma: Há uma limitação de movimento*. Por esta razão, a duração de imobilização deve ser o mais curto possível. Seria ainda melhor evitar completamente a imobilização. Na aplicação da BET, a elasticidade da bandagem permite que os tecidos sejam suportados durante sua função, permitindo assim uma completa liberdade de movimento, evitando assim os efeitos secundários da imobilização. (*Referência: De Morrheus, JJ”. Dynamiek van het menseliijk bindweefsel’ Bohn, Staflleu, Van Laghum, Houten, 1996) 2.5 - A Técnica Como está escrito no capítulo 2.1, a bandagem retrai em direção na qual a mesma é fixada primeira. Para a técnica ligamentar, a bandagem é estirada ao limite e fixada a partir do centro (CAUDA) em direção as bordas (âncoras) que são fixadas na pele sem tensão. A bandagem retrai-se assim das bordas para o centro, ou seja, na direção do ligamento que precisa ser sustentado. Assim se consegue a estimulação proprioceptiva, contribuindo para a recuperação do movimento fisiológico normal. A técnica ligamentar é frequentemente usada em combinação com a técnica muscular. Por um lado, por que muitas vezes lesiona-se também a musculatura em um trauma original, e por outro lado a articulação só pode funcionar bem quando existe um conjunto harmônico entre os músculos e ligamentos. Se a articulação não está se movimentando bem, terá um impacto sobre os músculos que movem as articulações. Normalmente coloca-se a articulação em posição neutra (igual à posição de repouso) para aplicar a técnica ligamentar. Em uma fase subaguda pode-se esticar o ligamento antes, em Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 16 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. seguida, aplicar a bandagem (também com tensão máxima). Em técnicas ligamentares usamos máxima tensão. Pontos Importantes: Ao medir a BET para a técnica ligamentar tem que ter em mente que esta pode ser esticada até 100% a mais da sua medida atual aderida ao papel. Ambas as âncoras deverão ter de 2-3 cm de comprimento e são aplicadas sem tensão para evitar que a bandagem solte. Estique a bandagem tomando toda a largura da mesma. Os ligamentos são sempre tratados com a técnica em I. Novamente, as pontas são cortadas em forma redonda. 2.6 - Ligamentos colaterais dos dedos da mão Exemplos de aplicação clínica: entorse de dedo, artrose articular dos dedos. Técnicas utilizadas: Técnica em I Largura de 1 - 2 cm Medir sobre o comprimento do ligamento, levando-se em conta os 40% de estiramento da bandagem além do tamanho cortado. Foto 1 Foto 2 Foto 3 Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 17 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Foto 1 Passo 1: Posicionar a articulação em posição neutra ou de repouso Passo 2: Esticar a BET ao máximo e aplicar sobre o comprimento do ligamento Passo 3: Aplicar as âncoras sem tensão Foto 2: Esta bandagem pode ser reforçada com a aplicação da mesma técnica com um formato de cruz sobre a primeira. Foto 3: Ao aplicar a BET nos dedos das mãos é recomendado fixar as âncoras com uma bandagem extra. Neste caso é aplicado sem tensão. 2.7 - Ligamentos colaterais do joelho Exemplos de aplicação clínica: Lesões ligamentares, entorses e artroses. Técnica utilizada: Técnica em I Largura de 5 cm Medir sobre o comprimento do ligamento, levando-se em conta os 40% de estiramento da bandagem além do tamanho cortado. Ligamento colateral lateral: Passo 1: Posicionar a articulação em posição neutra ou de repouso. Passo 2: Esticar a BET ao máximo e aplicar sobre o comprimento do ligamento. Passo 3: Aplicar ambas as âncoras sem tensão. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 18 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Ligamento colateral medial: O ligamento colateral medial é tratado como descrito no ligamento colateral lateral, em seguida, aplicar um reforço extra com a mesma técnica formando uma cruz sobre a primeira bandagem. Se a lesão no joelho está principalmente no compartimento medial, pode-se combinar com a técnica ligamentar incluindo um reforço em forma de cruz com a técnica em I no compartimento lateral para a estimulação da propriocepção e para aperfeiçoar a estabilidade passiva da articulação (e vice-versa). 2.8 - Ligamentos colaterais do pé Exemplos de aplicação clínica: Lesões ligamentares, entorses e artroses. Técnica utilizada: Técnica em I Largura de 5 cm Medir sobre o comprimento do ligamento, levando-se em conta os 40% de estiramento da bandagem além do tamanho cortado. Ligamento colateral lateral: Passo 1: Posicionar a articulação em posição neura ou de repouso Passo 2: Esticar a bandagem ao máximo e aplicar sobre o comprimento do ligamento Passo 3: Aplicar ambas as âncoras sem tensão. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 19 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Foto 1 Foto 2 Foto 3 Foto 1: Ligamento talofibular anterior Foto 2: Ligamento talofibular posterior / Ligamento deltoide ( tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcâneo e tibionavicular) Foto 3: Ligamento fibulocalcâneo / Ligamento deltoide ( tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcâneo e tibionavicular) Passo 1: Posicionar a articulação em posição neutra ou de repouso Passo 2: Esticar a BET ao máximo e aplicar sobre o comprimento do ligamento Passo 3: Aplicar as âncoras sem tensão Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 20 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 2.9 - Tendão de Aquiles (Calcâneo), com pré-estiramento Na fase crônica após uma lesão do tendão de Aquiles, pode-se alongar previamente o tendão antes de se aplicar a BET. Também como uma técnica preventiva aplicar a bandagem com pré-alongamento é um método muito eficaz. Exemplos de aplicação clínica: tendinite de Aquiles, lesões no tornozelo. Técnica utilizada: Técnica em I Largura de 5 cm Medir sobre o comprimento do ligamento, levando-se em conta os 40% de estiramento da bandagem além do tamanho cortado. Passo 1: Coloque o pé em dorsiflexão máxima Passo 2: Tensão máxima da BET e aplicar sobre o comprimento do tendão Passo 3: Aplicar as âncoras sem tensão 2.10 - Tendão do Bíceps (porção longa) Na fase crônica após uma lesão do tendão do bíceps, pode-se alongar previamente o tendão antes de se aplicar a BET. Também como uma técnica preventiva aplicar a bandagem com pré-alongamento é um método muito eficaz. Exemplos de aplicação clínica: tendinite na porção longa, dores no ombro Técnica utilizada: Técnica em I Largura de 5 cm Medir sobre o comprimento do tendão, levando-se em conta os 40% de estiramento da bandagem além do tamanho cortado. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 21 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Passo 1: Coloque o ombro e cotovelo em extensão com leve rotação externa associada. Passo 2: Tensão máxima da BET e aplicar sobre o comprimento do tendão Passo 3: Aplicar as âncoras sem tensão 2.11 - Tendão Patelar Na fase crônica após uma lesão do tendão patelar, pode-se alongar previamente o tendão antes de se aplicar a BET. Também como uma técnica preventiva aplicar a bandagem com pré-alongamento é um método muito eficaz. Exemplos de aplicação clínica: tendinite patelar, dor do crescimento, dores no joelho. Técnica utilizada: Técnica em I Largura de 5 cm Medir sobre o comprimento do tendão, levando-se em conta os 40% de estiramento da bandagem além do tamanho cortado. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 22 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 3. Técnicas de Aumento de Espaço Com a bandagem elástica pode-se aumentar o espaço em uma área da pele diretamente sobre pontos sensíveis ou em locais com inflamação local, inchaço ou edema. Ao levantar a pele é possível diminuir a pressão local, que por sua vez, reduz a irritação da nocioreceptores. A queda de pressão na região dolorosa melhora também a circulação sanguínea local, removendo assim as substâncias irritantes para o tecido. Influir no espaço de um ponto doloroso normalmente não é suficiente como tratamento único, mas utiliza-se como normal geral para diminuir a dor primária, melhorar a circulação, reduzir a inflamação e eliminar o edema para depois então proceder com outras intervenções terapêuticas. Há duas maneiras de influenciar o espaço. Na primeira técnica utiliza-se uma técnica de ligamento para fazer uma estrela ou uma cruz na área a ser tratada. 3.1 - Pontos Dolorosos e Pontos de Gatilho A largura da bandagem pode ser adaptada para a superfície ser tratada. Com a técnica de ligamento sobrepõe-se quatro BET desde o centro, criando o máximo de espaço no centro. Exemplos de aplicação clínica: Pontos dolorosos locais, pontos gatilhos, bursite, epicondilite. Técnica utilizada: Quatro tiras em I Largura de 5 cm, tiras de 1,25 Medir, de modo que as âncoras se fixem bem fora da área dolorida levando-se em conta o estiramento necessário (máximo da fita). Passo 1: Com uma técnica de ligamento, a partir da cauda e com estiramento máximo aplica-se a primeira tira. Ambas as âncoras são fixadas sem estirar. Passo 2: As demais tiras são aplicadas da forma descrita anteriormente até formarem um asterisco. Passo 3: Aplicar as âncoras sem tensão. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 23 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. 3.2 Disco Intervertebral Lombar A mesma técnica pode ser aplicada como em 4.1. A largura da bandagem pode ser adaptada para a superfície ser tratada. Com a técnica de ligamento sobrepõe-se quatro BET desde o centro, criando o máximo de espaço no centro. Exemplos de aplicação clínica: Regiões vertebrais dolorosas (esclerótomo), pontos locais dolorosos, hérnia de disco, protusão discal. Técnica utilizada: Quatro tiras em I Largura de 5 cm, tiras de 2,5 cm Medir, de modo que as âncoras se fixem bem fora da área dolorida levando-se em conta o estiramento necessário (máximo da fita). Passo 1: Com uma técnica de ligamento, a partir da cauda e com estiramento máximo aplica-se a primeira tira. Ambas as âncoras são fixadas sem estirar. Passo 2: As demais tiras são aplicadas da forma descrita anteriormente até formarem um asterisco. Passo 3: Aplicar as âncoras sem tensão. Todos os direitos reservados. LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 24 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA DE QUAISQUER CONTEÚDOS DESTE MATERIAL O AUTOR SERÁ PENALIZADO JUDICIALMENTE. Referências Bibliográficas: Aragão et. Al. Receptores Sensoriais. Escola Superior de Tecnologias e Saúde do Porto. Em: http://www.estsp.pt/~ac10040538/receptores/receptores_sensoriais.htm BENJAMIN, M.; RALPHS, J.R. Tendons and ligaments – an overview. Histology and Histopathology, v.12, p.1135-1144, 1997. Diniz, Leila; Abranches, Márcia Helena Santos. Neuroplasticidade na terapia de restriçäo e induçäo do movimento em pacientes com acidente vascular encefálico. Med. reabil; 22(3):53- 55, set.-dez. 2003. Fogaça, Carvalho, Verreschi. Estimulação tátil-cinestésica: Uma integração entre pele e sistema endócrino. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 6 (3): 277-283, jul. / set., 2006. Frost, R. Applied Kinesiology: A Training Manual and Reference Book of Basic Principles and Practices. Guyton, A. Fisiologia Humana. 6ª edição. Kase, K. 2003. Clinical Therapeutic Applications of The Kinesio Taping Method. 2nd Edition. Tokyo, Japão. Moore, K. Embriologia Básica. 6ª Edição. Murray, H. 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