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1 Aula 3: Demonstração do Resultado do Exercício Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais Disciplina: Contabilidade Geral 3 Professores: Ludmila Melo Souza | José Lúcio Tozetti Fernandes Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti CONTEXTUALIZAÇÃO As empresas devem demonstrar Todas as mutações do patrimônio líquido que não representem transação entre a empresa e seus sócios em suas demonstrações: Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado Abrangente 2 Lembrem-se da aula 2: As transações entre sócios e a empresa são evidenciadas no Patrimônio Líquido (Capital Social e Reservas de Capital) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti CONTEXTUALIZAÇÃO As empresas devem demonstrar As mutações do PL que não representam receitas e despesas realizadas são denominadas “outros resultados abrangentes” Incluem alterações que poderão afetar o resultado de períodos futuros Variação cambial de um investimento societário no exterior Há casos em que nem circulam pelo resultado Instrumentos financeiros avaliados a valor justo classificado como destinado à venda (a partir de 2018) Reserva de Reavaliação (quando permitida no Brasil) 3 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) VERSUS DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (DRA) A definição se uma transação será classificada como resultado abrangente ou resultado do exercício não é definida pelo IASB/CPC Os casos existentes foram definidos pelos normatizadores. Portanto: 4 Há determinação específica de que a mutação causada no PL é proveniente de “outros resultados abrangentes”? DRA Não há definição do regulador e trata- se de receita e/ou despesa? DRE Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) VERSUS DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (DRA) A definição se uma transação será classificada como resultado abrangente ou resultado do exercício não é definida pelo IASB/CPC Os casos existentes foram definidos pelos normatizadores. Portanto: 5 Há determinação específica de que a mutação causada pela transação é “outros resultados abrangentes”? DRA Não há definição do regulador e trata- se de receita e/ou despesa? DRE A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) será revisitada nas próximas aulas! Fiquem ligados! #Geral3 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)A De forma resumida, evidencia Receitas e Despesas: Decorrentes das operações realizadas pela empresa Durante o exercício social Demonstrar a composição do Resultado do Período As despesas são reconhecidas por meio de associação direta com as receitas na DRE 6 Confrontação da receita com a despesa Regime de Competência Lembrem-se do reconhecimento das garantias ou revisões gratuitas, por exemplo. RECEITAS Conceito Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação – CPC 47 Exemplos práticos Caso Natura S.A – 31/12/2017 7 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS Substituição das normas e interpretações sobre reconhecimento de receitas pelo CPC 47 (IFRS 15) Motivos da substituição: Multiplicidade de normas Orientação limitada de cada uma delas para assuntos muito relevantes Exemplo: Contrato de vendas com múltiplos elementos 8 Aplicação de normas incoerentes ao redor do mundo Início da vigência: 01/01/2018 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS 9 Normas substituídas pelo IFRS 15 | CPC 47 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS O CPC 47 se aplica à contabilização de receitas de todos os contratos com clientes, nos quais se vendam produtos ou serviços, inclusive de construção. Entretanto, algumas transações de compra e venda em particular estão fora do escopo desta norma, a saber: contratos de arrendamento mercantil; contratos de seguro; contratos de instrumentos financeiros; trocas de itens não monetários entre partes de uma mesma linha de negócios realizadas com o fito de facilitar vendas a clientes e potenciais clientes. 10 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – SITUAÇÕES EM QUE O CPC 47 | IFRS 15 SE APLICA Entidades que vendem produtos e serviços em um pacote só. Indústria automobilística – venda de carros juntamente com manutenção; Indústria de telecomunicação – venda de celular com serviços de rede; Indústria de software – venda do software com serviços de upgrade, sem segregar os dois elementos para reconhecimento de receita. Licenças de propriedade intelectual – diversidade significativa na contabilização de licenças. A IFRS 15 fornece detalhes suficientes para contabilização consistente. Indústria de venda de imóveis – deverá rever se a receita será reconhecida ao longo do tempo de construção do ativo (prática atualmente adotada no Brasil) ou num momento específico do tempo (quando o imóvel está pronto). 11 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS - CONCEITO “aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais” 12 Lembrem-se da aula de PL: Capital Social | Reservas de Capital Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS - CONCEITO CPC 47 | IFRS 15 Uma entidade deve aplicar essa norma a um contrato apenas se a contraparte do contrato é um cliente: a entidade deve reconhecer receitas para refletir a transferência de bens ou serviços prometidos a clientes no valor que reflita a contraprestação à qual espera receber em troca desses bens ou serviços. 13 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO A metodologia geral da IFRS 15 para reconhecimento e mensuração das transações: A receita deve retratar a transferência do controle de bens ou serviços prometidos aos clientes. A receita deve ser mensurada em um montante que reflita a remuneração a que a entidade espera ter direito em troca desses bens ou serviços. 14 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO Os passos para identificar, reconhecer e mensurar uma receita: Passo 1 – Identificação do contrato. Passo 2 – Identificação da obrigação contratual. Passo 3 – Determinação do preço da transação. Passo 4 – Alocação do preço da transação. Passo 5 – Reconhecimento da receita. 15 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 1 A Empresa A efetuou uma operação de venda de um caminhão para a Empresa B em 05/12/20x1 e recebeu um adiantamento de R$ 30 mil nessa transação. Esse caminhão estava classificado no ativo circulante (estoques) da Empresa A, e nessa data a Empresa A entregou fisicamente o caminhão para a Empresa B. Ao mesmo tempo, foi efetuada a transferência de propriedade do caminhão da Empresa A para a Empresa B junto às autoridades municipais. O preço do caminhão será definido com base em tabela de preços de carros usados, que será publicada no final de janeiro de 20x2 por uma instituição de pesquisa, mediante acordo a ser negociado entre as partes envolvidas. Quando e como reconhecer a Receita? 16Fonte: Adaptado de Almeida (2016) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 1 (ANÁLISE) Uma entidade deve contabilizar um contrato com um cliente somente quando todos os critérios de identificação são atendidos Em dezembro de 20x1, a entidade não pode identificar as condições de pagamento para os produtos ou serviços a serem transferidos; Quando a Empresa A reconheceria a receita e os respectivos custos na demonstração do resultado? Somente quando houvessedefinição das condições de pagamento, o que provavelmente ocorreria no final de janeiro de 20x2 17Fonte: Adaptado de Almeida (2016) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 1 (CONTABILIZAÇÃO) Contabilização em 31.12.20X1 Pelo reconhecimento do adiantamento de clientes D: Bancos C: Adiantamento de Clientes ......... R$ 30.000 Contabilização em 31.1.20X2 Pelo reconhecimento da receita à vista Valor acordado entre as partes para o caminhão em janeiro de X2: R$130.000 D: Bancos ......... R$ 100.000 D: Adiantamento de Clientes ......... R$ 30.000 C: Receita ......... R$ 130.000 Pelo reconhecimento da entrega do produto Custo estimado do caminhão: R$110.000 D: Custo da Mercadoria Vendida C: Estoques ......... R$ 110.000 18Fonte: Adaptado de Almeida (2016) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 2 O fornecedor envia três propostas separadas para a construção de uma estrada, de uma ponte e de um túnel. A ponte e o túnel serão construídos na estrada objeto também da licitação. O governo estruturou o processo de licitação de tal forma que o contrato para a construção da estrada será concedido separadamente do contrato para a construção da ponte e do contrato para a construção do túnel. O fornecedor ganha as três licitações, e um único contrato para os três projetos é assinado com o governo, sem alterar os custos e receitas atribuíveis a cada parte do contrato. A transação deve ser contabilizada como contratos separados ou como um contrato combinado? 19Fonte: Adaptado de Almeida (2016) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 2 (ANÁLISE) Nesse exemplo, propostas separadas foram submetidas para a estrada, para a ponte e para o túnel. Mesmo que o fornecedor ganhe o trabalho nos três projetos e os termos acordados com o governo sejam incluídos em um único contrato legal, cada projeto (estrada, ponte e túnel) será contabilizado separadamente segundo a IFRS 15. O fornecedor deverá ter um sistema de controles que possa identificar os custos e as receitas atribuíveis para cada parte do contrato (estrada, ponte e túnel). Segmentar os contratos não é uma questão de escolha, e sim um procedimento obrigatório quando são cumpridos os critérios da IFRS 15 | CPC 47. 20Fonte: Adaptado de Almeida (2016) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 4 A Empresa Alfa celebra um contrato com um cliente para vender os produtos X, Y, Z e K pelo montante total de R$ 10.000. A Empresa J irá satisfazer as obrigações de desempenho para cada produto (passagem do controle do produto para o cliente) em diferentes pontos no tempo. A Empresa J regularmente vende o produto X separadamente e, portanto, o preço de venda autônomo é diretamente observável. Os preços de venda de produtos Y, Z e K não são diretamente observáveis. Para estimar o preço de venda, a empresa usa: a abordagem de avaliação de mercado ajustada para o produto Y e o custo esperado mais uma margem para os produtos Z e K 21Fonte: Adaptado de Almeida (2016) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RECEITAS – EXEMPLO 4 (ANÁLISE) Produto Preço de Venda Método X 3.000 Diretamente observável Y 3.500 Ajustado com a abordagem de mercado Z 2.500 Abordagem do custo + margem K 1.000 Abordagem do custo + margem Total R$ 10.000 22 O valor de cada obrigação do contrato deve ser reconhecida. Fonte: Adaptado de Almeida (2016) DESPESAS E OUTROS RESULTADOS DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 23 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DESPESAS E OUTROS RESULTADOS DA OPERAÇÕES CONTINUADAS - CONCEITOS GERAIS Despesas de operações continuadas: São as despesas incorridas para vender produtos (ou prestar serviços) e administrar a empresa; As normas internacionais de contabilidade não mencionam a palavra operacional; Plano de Contas: Despesas de Vendas Despesas Administrativas Resultado Financeiro Líquido Outras receitas e despesas das operações continuadas Contribuição Social Imposto de Renda Participações e Contribuições 24 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS De Vendas Despesa com pessoal Férias 13 salário FGTS Comissão de vendas (produtos) Utilidades e serviços Despesas gerais Tributos e Contribuições Propaganda e Publicidade Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) Administrativas Despesa com pessoal Honorários Conselho da Administração Conselho Fiscal Diretoria Utilidades e serviços Tributos e Contribuições Despesas gerais Despesas com Provisões 25 As despesas devem ser alocadas de forma segregada: • Identificação direta • Rateio Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 1. Receitas e Despesas Financeiras Despesas Financeiras Juros pagos ou incorridos Descontos concedidos Despesas bancárias Variação Monetária das obrigações Receitas Financeiras Descontos obtidos Juros auferidos Receitas de títulos vinculados ao mercado aberto Receitas de outros investimentos temporários Prêmio de resgate de títulos e debêntures 2. Variações Monetárias de Obrigações e Créditos Variação de obrigações Cambiais Monetária e passiva (exceto pré-fixada) Variação de créditos Cambiais Monetária e ativa 3. PIS sobre Receitas Financeiras 4. COFINS sobre Receitas Financeiras 26 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti OUTRAS RECEITAS E DESPESAS Representam os ganhos ou as perdas que decorram de transações que não constituam as atividades ordinárias de uma entidade, mas que não se enquadrem em operações descontinuadas. Exemplos: Lucros ou prejuízos em participações em outras sociedades Resultado de Equivalência Patrimonial Dividendos e rendimentos de outros investimentos Vendas diversas Ganhos e perdas de capital nos investimentos Ganhos e perdas de capital no imobilizado 27 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti PARTICIPAÇÕES As participações de terceiros no lucro devem ser registradas como despesas da entidade Débito: em contas de participações Crédito: passivo circulante Exemplos: Debêntures Empregados Administradores Partes Beneficiárias 28 #FICAADICA Artigo 187, 189 e 190 da Lei das S.A 189: “Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para IR” 187 e190: As debêntures, as participações estatutárias de empregados e administradores e as partes beneficiárias serão determinadas nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada. Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti PARTICIPAÇÕES – EXEMPLO 10 Suponha que uma Empresa tenha definido, em seu Estatuto, que as Debêntures, Empregados, Administradores e Partes Beneficiárias têm direito (cada uma) a 10% do lucro do exercício. Suponha que a empresa tenha um saldo de prejuízos acumulados de R$100.000 e que a sua Demonstração de Resultado indique: 29 Lucro antes do IR e Contribuição Social R$ 449.000 IR e CSLL (90.000) Lucro antes das Participações R$359.000 Fonte: Fipecafi (2018) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti PARTICIPAÇÕES – EXEMPLO 10 (CÁLCULO) Lucro antes das Participações R$359.000 (-) Prejuízo acumulado (100.000) (=) Base de cálculo das Participações R$259.000 (-) Debêntures (25.900) (=) Base de cálculo das Participações R$233.100 (-) Empregados (23.310) (=) Base de cálculo das Participações R$209.790 (-) Administradores (20.979) (=) Base de cálculo das Participações R$188.811 (-) Partes Beneficiárias (18.881) (=) Lucro Líquido R$169.930 30 Lembrem-se dos artigos 187, 189 e 190 da Lei 6.404/76 Fonte: Fipecafi (2018) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti PARTICIPAÇÕES – EXEMPLO 10 (CONTABILIZAÇÃO) D: Participação de debêntures C: Juros e Participações– Debêntures a pagar – Passivo Circulante 25.900 D: Participação de empregados C: Gratificações e Participações de Empregados a pagar – Passivo Circulante 23.310 D: Participação de administradores C: Gratificações e Participações de Administradores a pagar – Passivo Circulante 20.979 D: Participação de partes beneficiárias C: Partes Beneficiárias a pagar – Passivo Circulante 18.881 31 Fonte: Fipecafi (2018) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti PARTICIPAÇÕES – EXEMPLO 10 (DRE) Demonstração do Resultado do Exercício de X1 Lucro antes do IR e CSLL R$449.000 IR e CSLL (90.000) Lucro antes das Participações R$359.000 Participações Debêntures (25.900) Empregados (23.310) Administradores (20.979) Partes Beneficiárias (18.881) Lucro Líquido R$269.930 32 Prejuízo Acumulado R$100.000 Lucro Líquido do Exercício R$269.930 Saldo antes da formação de reservas R$169.930 #FicaaDica Como se vê, os prejuízos acumulados não foram deduzidos dos resultados na DRE (só da base de cálculo das participações). Eles permanecerão na conta Prejuízos Acumulados aguardando a chegada do Lucro Líquido para sua absorção! APRESENTAÇÃO DA DRE 33 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Lei das S.A Receita Bruta (-) Deduções de vendas (-) Abatimentos (-) Impostos sobre as receitas (=) Receita Líquida (-) Custo dos produtos ou serviços (=) Resultado bruto (-) Despesas com vendas (-) Despesas gerais e administrativas (+|-) Receitas | Despesas financeiras (+|-) Outras receitas e despesas operacionais (=) Resultado antes dos tributos (-) Despesa IR / CSLL (=) Resultado Líquido do Período Padrões Internacionais Receita Líquida (-) Custo dos produtos ou serviços (=) Resultado bruto (-) Despesas com vendas (-) Despesas gerais e administrativas (+|-) Outras receitas e despesas (=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras (+|-) Receitas | Despesas financeiras (=) Resultados antes dos tributos (-) Despesa IR / CSLL (=) Resultado líquido das operações descontinuadas (+|-) Resultado das operações descontinuadas (=) Resultados antes das Participações (-) Participações (=) Resultado Líquido do Período34 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti 37 Exemplo: Natura S.A Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti 38 Exemplo: Natura S.A Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Critérios básicos: Devem ser divulgadas na Demonstração Consolidada de Resultado do Exercício: Resultados atribuíveis: à participação dos sócios não controladores aos detentores do capital próprio da empresa controladora 39 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti 40 Exemplo: Natura S.A Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)A Critérios básicos: As despesas devem ser classificadas de forma que o usuário das informações contábeis possam analisar sua frequência, potencial de ganho e de perda e a previsibilidade (item 101 CPC 26 R(1)) As formas de classificação das despesas: Método da função; Método da natureza; 41 Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Método da Função da Despesa Informações mais relevantes Alocações arbitrárias Custo x benefício da informação 42Fonte: Fipecafi (2018) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) Método da Natureza da Despesa Utiliza como elemento agregador das despesas a sua natureza Listagem das despesas incorridas no período 43Fonte: Fipecafi (2018) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 44Fonte: Fipecafi (2018) Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti 45 Exemplo: Natura S.A Material elaborado por Ludmila Melo e Lúcio Tozetti 46 Exemplo: Natura S.A
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