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AULA 03 - PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS -

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AULA 03 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
c f c d e a a z . c o m 1 | 44 
 
 
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AULA 03 
PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 4 
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS (PCO) ............................................................................ 5 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS ....................................................................................................................... 5 
UNIDADE OU TOTALIDADE ......................................................................................................................... 6 
UNIVERSALIDADE ......................................................................................................................................... 6 
ANUALIDADE OU PERIODICIDADE ............................................................................................................. 7 
EXCLUSIVIDADE ............................................................................................................................................ 7 
ORÇAMENTO BRUTO ................................................................................................................................... 7 
LEGALIDADE .................................................................................................................................................. 7 
PUBLICIDADE ................................................................................................................................................ 8 
TRANSPARÊNCIA .......................................................................................................................................... 8 
NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS ....................................................... 9 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA ............................................................................................................................. 12 
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS ...................................................................................................... 14 
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA ......................................................... 16 
Categoria Econômica .............................................................................................................................. 17 
REGISTRO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................ 20 
Registro da PREVISÃO da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária ....................... 20 
Registro da ARRECADAÇÃO da receita durante a execução do orçamento ..................................... 20 
ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA .................................................................................................... 21 
Previsão .................................................................................................................................................... 22 
Lançamento ............................................................................................................................................. 22 
Arrecadação ............................................................................................................................................. 22 
Recolhimento .......................................................................................................................................... 23 
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DESPESA ORÇAMENTÁRIA ............................................................................................................................ 25 
CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA .................................................................................... 25 
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA ........................................................ 26 
Categoria Econômica .............................................................................................................................. 26 
Grupo de Natureza de Despesa ............................................................................................................. 27 
Modalidade de Aplicação ....................................................................................................................... 29 
Elemento de Despesa Orçamentária ..................................................................................................... 29 
ORIENTAÇÃO PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA ..... 30 
ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA ................................................................................................... 31 
Fixação ..................................................................................................................................................... 31 
Empenho .................................................................................................................................................. 32 
Liquidação................................................................................................................................................ 32 
Pagamento............................................................................................................................................... 33 
CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS ............................................................................... 34 
RESTOS A PAGAR ........................................................................................................................................... 35 
DESPESA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES........................................................................................................ 36 
SUPRIMENTO DE FUNDOS ............................................................................................................................ 37 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................... 38 
QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ........................................................................................................... 39 
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA ............................................................................... 44 
 
 
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PROFESSOR FÁBIO VASCONCELOS 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Salve, salve, amigos da Contabilidade! Tudo tranquilo com vocês? 
Recuperados da aula passada? Hahahaha... Sei o quão complicado é, mas vale a pena entender com 
calma. Nessa aula falaremos de um tema mais simples, no meu entendimento, e que é cobrado no 
Exame de Suficiência. É um assunto mais orçamentário, algo não tão abordado na graduação. 
Falaremos dos Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO) disposto no MCASP 8ª edição. 
Lembrando que abordarei os pontos que podem ser cobrados em prova, visto que se eu for abordar 
tudo com profundidade a aula vai ficar imensa e o custo-benefício fica comprometido. Confie em 
mim e vamos rumo à aprovação! 
 
Dúvidas, chame-me no Fórum da área do aluno. 
 
Forte abraço! 
 
Fábio Vasconcelos. 
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PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS (PCO) 
Essa parte do MCASP fala sobre regras e procedimentos relativos aos atos e fatos orçamentários 
e o seu relacionamento com a nossa querida Contabilidade Pública. Falarei bastante sobre 
receitas e despesas orçamentárias, então já tente se familiarizar, rsrs. 
A receita e a despesa orçamentárias assumem, na Administração Pública, fundamental importância, 
pois representamo montante que o Estado se apropria da sociedade por intermédio da 
tributação e a sua contrapartida aos cidadãos por meio da geração de bens e serviços. Também 
se torna importante em face de situações legais específicas, como a distribuição e destinação da 
receita entre as esferas governamentais e o cumprimento dos limites legais para a realização de 
despesas, impostos pela Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
É relevante destacar que a relação entre a receita e a despesa é fundamental para o processo 
orçamentário, visto que a previsão da receita dimensiona a capacidade governamental em 
autorizar a despesa, entendendo a receita orçamentária como o mecanismo de financiamento 
do Estado, sendo considerada também a decorrente de operações de crédito (empréstimos, 
por exemplo). 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir 
racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do 
orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes 
federativos – União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e disciplinados por 
normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina. 
Na aula de hoje, falarei de alguns princípios que podem ser objeto de cobrança por parte da 
CONSULPLAN. 
 
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UNIDADE OU TOTALIDADE 
Esse é um princípio que foi consagrado pela Constituição e determina a existência de orçamento 
único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com 
a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. 
Deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro (coincide com o ano civil). 
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem 
integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual 
(LOA). Cada pessoa política da federação elaborará a sua própria LOA. A LOA, apesar de ser uma Lei, 
é o Orçamento propriamente dito. Por exemplo, o Município que você mora tem a sua LOA, o seu 
Estado também tem uma LOA própria, etc. 
A Lei Orçamentária compreende: 
a) Orçamento Fiscal 
b) Orçamento de Investimento das Estatais 
c) Orçamento da Seguridade Social 
Esse princípio é também chamado de TOTALIDADE pelo fato de a Lei Orçamentária compor esses 
três orçamentos. Resumindo: 
• UNIDADE → Um Orçamento Anual por esfera de governo; 
• TOTALIDADE → O Orçamento Anual inclui: Orçamento Fiscal, Orçamento de Investimento 
das Estatais e Orçamento da Seguridade Social. 
 
UNIVERSALIDADE 
Também é um princípio consagrado pela Constituição Federal e determina que a LOA de cada ente 
federado deverá conter TODAS as receitas e despesas de TODOS os poderes, órgãos, 
entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e nenhuma instituição 
governamental deve ficar afastada do orçamento. 
 
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ANUALIDADE OU PERIODICIDADE 
Delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e 
a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. O exercício financeiro coincidirá com o 
ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. 
Paludo (2020) em sua obra nos diz que o princípio da anualidade apregoa que as estimativas de 
receitas e as autorizações de despesas devem referir-se a um período LIMITADO de tempo, em geral, 
um ano ou o chamado “exercício financeiro”, que corresponde ao período de vigência do 
orçamento. 
 
EXCLUSIVIDADE 
Estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa (ou seja, a LOA só pode tratar de receitas e despesas). As exceções a essa proibição são: 
• autorização para abertura de crédito suplementar; e 
• contratação de operações de crédito, nos termos da lei. 
O princípio da exclusividade VEDA a inserção de matéria estranha em leis orçamentárias. Pode 
ser também chamado de princípio da PUREZA, conforme listado no site da Câmara dos Deputados. 
 
ORÇAMENTO BRUTO 
Obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelos seus VALORES BRUTOS, sem qualquer tipo 
de dedução. Portanto, exige a inclusão de receitas e despesas pelos valores totais e impede, 
veda, proíbe a inclusão de valores líquidos. 
 
LEGALIDADE 
Segundo ensina Paludo (2020), o princípio da legalidade exige que o gestor público observe os 
preceitos e normas legais aplicáveis à arrecadação de receitas e à realização de despesas. Por 
este princípio, o orçamento anual, ao final de sua elaboração, deve ser aprovado pelo Poder 
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Legislativo respectivo, tornando-se uma Lei. Também deve ser objeto de Lei as Diretrizes 
Orçamentárias e o Plano Plurianual (art. 165 da CF/1988), bem como os créditos adicionais. 
Pelo MCASP 8ª edição, esse princípio apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade 
aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer 
somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. 
A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração 
pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização 
legal das leis orçamentárias: 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I – o plano plurianual; 
II – as diretrizes orçamentárias; 
III – os orçamentos anuais. 
 
PUBLICIDADE 
Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no 
caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser 
fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas. Tem o OBJETIVO 
de levar ao conhecimento de todos os atos praticados pela Administração. 
 
TRANSPARÊNCIA 
Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, 
que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à 
sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, 
para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. 
Assim, conforme ensina Paludo (2020), os ITENS DA LRF tanto podem ser cobrados dentro do 
princípio da PUBLICIDADE ou separadamente como princípio da TRANSPARÊNCIA – e visam 
criar condições para o exercício do controle social sobre os gastos públicos. 
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NÃO-VINCULAÇÃO (NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITA DE IMPOSTOS 
Veda vinculação da receita de IMPOSTOS (não inclui as demais espécies tributárias, como taxa e 
contribuições) a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição 
Federal. Mas por que isso? O produto da arrecadação dos IMPOSTOS, por essência, é de LIVRE 
APLICAÇÃO. IPVA e IPTU, por exemplo, quando o ente público arrecada, ele não tem OBRIGAÇÃO 
de utilizar com manutenção de estradas, ruas ou qualquer outra coisa. Mas, como dito, há exceções 
a essa regra. E quais são? 
São exemplos de ressalvas estabelecidas pela própria Constituição as relacionadas à repartição do 
produto da arrecadação dos impostos aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos 
de Participação dos Municípios (FPM), Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), 
Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO), bem como à destinação de recursos para as áreas de saúde 
eeducação (FUNDEB), além do oferecimento de garantias às operações de crédito por 
antecipação de receitas. 
 
Além desses princípios que eu trouxe em aula, a doutrina traz alguns outros. São vários. Daria uma 
aula somente para isso. Mas como nos últimos Exames não houve uma cobrança aprofundada do 
assunto, não vale a pena explanar mais do que esses que são elencados pelo MCASP em sua 8ª 
edição. 
 
1. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2019.1) “Os Princípios Orçamentários visam estabelecer 
diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os 
processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e 
pela doutrina” (MCASP, 2019, p. 28). Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público 
fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos 
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ditames da Lei”. Para o cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano 
plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio 
a) da Unidade. 
b) da Legalidade. 
c) da Exclusividade. 
d) da Universalidade. 
 
Comentários: o princípio da LEGALIDADE diz que cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer 
somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da Lei. Para o 
cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano plurianual, as diretrizes 
orçamentárias e os orçamentos anuais. 
Gabarito: B. 
 
2. (INÉDITA) Julgue o item a seguir como CERTO ou ERRADO de acordo com os Princípios 
Orçamentários descritos no MCASP 8ª edição. 
De acordo com o princípio orçamentário da Unidade, a LOA de cada ente federado deverá conter 
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas 
e mantidas pelo Poder Público. 
 
Comentários: essa confunde muita gente. O princípio da UNIDADE fala da existência de UM ÚNICO 
(UNIDADE) ORÇAMENTO para cada ente federado. Já o princípio da UNIVERSALIDADE (lembre de 
universo que abrange TUDO) diz que a LOA de cada ente federado DEVERÁ CONTER TODAS AS 
RECEITAS E DESPESAS de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público. Ou seja, a questão trocou UNIDADE com UNIVERSALIDADE. Não caia 
nessa pegadinha de prova! 
Gabarito: ERRADO. 
 
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3. (INÉDITA) Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de 
conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e 
controle do orçamento público. Sobre o princípio que obriga o registro de receitas e despesas na 
LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções, assinale a alternativa correta. 
a) Unidade 
b) Totalidade 
c) Não-afetação 
d) Orçamento bruto 
e) Publicidade 
 
Comentários: essa é tranquila e o próprio enunciado da questão respondeu. Quando se fala em 
registro de receitas e despesas na LOA pelo valor total e BRUTO, temos o princípio do Orçamento 
Bruto! Fácil! 
Gabarito: D. 
 
4. (INÉDITA) Julgue o item abaixo como CERTO ou ERRADO de acordo com os princípios 
orçamentários expostos no MCASP 8ª edição. 
O princípio da Exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, sem exceção. 
 
Comentários: esse conceito acima realmente é do princípio da exclusividade. Acontece que ele tem 
sim duas exceções (tente lembrar, pois cai em prova), a saber: 
• autorização para abertura de crédito suplementar; e 
• contratação de operações de crédito, nos termos da lei. 
Gabarito: ERRADO. 
 
5. (FGV/Oficial de Chancelaria) Com o objetivo de reduzir os altos custos de publicação no Diário 
Oficial, um ente da Federação, ao elaborar a Lei Orçamentária Anual, incluiu, no mesmo dispositivo 
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legal, autorização de créditos adicionais especiais e de descentralização de créditos. Essa prática 
está em desacordo com o princípio orçamentário do(a): 
a) discriminação; 
b) exclusividade; 
c) orçamento bruto; 
d) publicidade; 
e) transparência. 
 
Comentários: questão simples, basta ler com calma e entender o que o enunciado quer. Apesar de 
ter citado o termo "publicação", a questão não tem a ver com esse princípio. Perceba que houve 
inclusão na LOA de algo que não é PREVISÃO DE RECEITA e FIXAÇÃO DE DESPESA. Portanto, FERE 
o princípio da EXCLUSIVIDADE, lembra? Pois é! 
Gabarito: B. 
 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
O orçamento é um importante instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou 
privada, e representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado 
período. Na Contabilidade Societária entendemos por RECEITA, de acordo com o CPC 00, como 
aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio 
líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o 
patrimônio. Já no âmbito PÚBLICO, objeto da nossa aula, podemos ver a RECEITA sobre dois 
enfoques: ORÇAMENTÁRIO e PATRIMONIAL. 
 
O enfoque PATRIMONIAL é bem mais parecido com o âmbito da Contabilidade Geral. A receita 
patrimonial é chamada de VPA (Variação Patrimonial Aumentativa) e registrada pelo regime de 
competência. 
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Já o enfoque ORÇAMENTÁRIO tem a ver com o Orçamento Público em si. A receita orçamentária 
é aquela PREVISTA na LOA, que passa por mais 3 estágios (lançamento, arrecadação e recolhimento), 
além da previsão, até chegar aos cofres públicos. Nesse momento do curso, quero que você foque 
neste aspecto ORÇAMENTÁRIO. 
 
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam nos 
cofres públicos durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. 
Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas 
orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade 
precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. 
Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de 
regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei 
Orçamentária Anual – LOA. Por exemplo... um ente público fez a PREVISÃO em sua LOA que iria 
arrecadar R$ 124.000.000,00 em tributos no ano seguinte. À medida que esse ente for arrecadando 
esses valores com tributos, vai sendo feito o registro contábil dessa entrada de recursos. Entendidos 
até o momento? 
 
A matéria pertinente à receita orçamentária vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art. 57, e 
no art. 35 da Lei nº 4.320/1964: 
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei. 
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação 
da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo 
financeiros. 
[...] 
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como 
receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as 
provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. 
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[...] 
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
I - as receitas nele arrecadadas; 
II - as despesas nele legalmente empenhadas. 
 
Então, futuro(a) contador(a), lembre-se que, pelo enfoque ORÇAMENTÁRIO, as receitas são 
registradas na contabilidade no momento da sua ARRECADAÇÃO (regime de caixa). 
 
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado 
é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não 
integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, 
os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da 
Entidade. 
São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações 
de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras 
entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
Sobre as ARO, entenda que as operações de crédito, em regra são receitas orçamentárias. As 
operações de crédito POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA (ARO) são exceção e 
classificam-se como ingressos extraorçamentários, por determinação do parágrafo único do art. 
3o da Lei no 4.320/1964, por não representarem novas receitas no orçamento. 
 
6. (FAFIPA/Contador) A receita pública que não consta na Lei Orçamentária Anual e compreende 
as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a obrigação de devolução ou 
recolhimento é a: 
a) Receita orçamentária. 
b) Receita extraorçamentária. 
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c) Receita Corrente. 
d) Receita de Capital. 
 
Comentários: quando se falar em entradas nos cofres públicos e que o Estado tem a obrigação de 
devolução, lembre-se da receita (ingresso) extraorçamentário. Só a título de informação: a doutrina 
(e o MCASP adotou isso) chama de INGRESSO extraorçamentário por considerar que essas entradas 
nos cofres públicos não são receitas. Mas, para fins de prova, apesar de não ser tecnicamente 
correto, leve consigo que INGRESSO extraorçamentário e RECEITA extraorçamentária sejam a 
mesma coisa. 
Gabarito: B. 
 
7. (VUNESP/AVAREPREV-SP/Contador) Assinale a alternativa que apresenta o item excludente do 
conceito de receita orçamentária, conforme a Lei nº 4.320/64. 
a) Alienação de bens. 
b) Operações de crédito por antecipação da receita. 
c) Receita agropecuária. 
d) Transferências correntes. 
e) Amortização de empréstimos. 
 
Comentários: conforme falei para você, a única receita perante as alternativas que, conforme a Lei 
nº 4.320/1964, não é considerada ORÇAMENTÁRIA (e sim EXTRAORÇAMENTÁRIA) é a operação de 
crédito por antecipação de receita. 
Gabarito: B. 
 
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CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA 
O § 1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita, mencionados 
no art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal. Convencionou-se 
denominar este código de natureza de receita. 
Essa é uma classificação utilizada por TODOS os entes da Federação e visa identificar a ORIGEM do 
recurso segundo o fato gerador (que é o acontecimento REAL que ocasionou o ingresso da receita 
nos cofres públicos). Ou seja, essa classificação diz se a receita veio de tributos, de serviços que o 
ente público presta, de venda de elemento do patrimônio, de empréstimos, etc. 
A associação é efetuada por meio de um código numérico de 8 dígitos, cujas posições ordinais 
passam a ter o seguinte significado: 
 
 
 
Quando, por exemplo, o imposto de renda pessoa física é recolhido dos trabalhadores, aloca-se a 
receita pública correspondente na natureza de receita código “1.1.1.3.01.1.1”, segundo esquema 
abaixo: 
 
 
 
Ficou confuso(a), né? Calma... Vou detalhar um pouco esse ponto. 
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Categoria Econômica 
A Categoria Econômica classifica as receitas orçamentárias em CORRENTES e de CAPITAL. Tanto 
as receitas correntes quanto de capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, 
aumentam as disponibilidades (caixa e equivalente) financeiras do Estado e são instrumentos 
que financiam programas e ações para satisfação da sociedade. 
As receitas CORRENTES, de acordo com a sua ORIGEM, são provenientes de: 
• TRIBUTOS (impostos, taxas e contribuições de melhoria) 
• CONtribuições 
• Patrimoniais (mediante exploração do patrimônio estatal) 
• Agropecuárias 
• Industriais 
• Serviços 
• TRANSferências correntes (recebidas de outros entes públicos ou privados para financiar 
despesas correntes) 
• OUtras receitas correntes (que não se enquadram nos casos acima) 
 
MNEMÔNICO PARA DECORAR (RECEITAS CORRENTES): TRIBUTOS CON PAIS TRANSOU 
(calma, calma... é só para lembrar na hora da prova, rsrsrs). 
 
Já as receitas de CAPITAL, de acordo com a sua ORIGEM, são as provenientes de: 
• OPERAções de Crédito (que são empréstimos obtidos pelo ente público) 
• ALIenação de bens (venda de bens públicos, por exemplo) 
• AMORtização de empréstimos concedidos (recebimento de grana que o ente emprestou a 
outro) 
• TRANSferências de capital (recebidas de outros entes públicos ou privados para financiar 
despesas de capital) 
• OUtras receitas de capital (que não se enquadram nos casos acima) 
 
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MNEMÔNICO PARA DECORAR (RECEITAS DE CAPITAL): OPERA ALI AMOR TRANSOU 
 
 
 
 
8. (VUNESP/Câmara Municipal de Poá) Assinale a alternativa correta que, nos termos da Lei nº 
4.320/64, apresenta a classificação da receita nas categorias econômicas. 
a) Receitas correntes e receitas de capital. 
b) Receitas de investimentos e receitas de inversões financeiras. 
c) Receitas de transferências correntes e receitas tributárias. 
d) Receitas derivadas e receitas de investimentos. 
e) Receitas de investimentos e receitas originárias 
 
Comentários: questão mais simples que essa não existe, né? Rsrs... a receita orçamentária classificar-
se-á nas categorias econômicas: receitas correntes e receitas e capital. 
Gabarito: A. 
 
Além da Categoria Econômica (receita corrente ou de capital), temos outros desdobramentos para 
fazer o detalhamento da receita. Após a Categoria Econômica temos a Origem, Espécie, 
Desdobramento e Tipo. O exemplo acima mostrando a receita de IRPF ilustra bem como é. Vou 
explicar esse IRPF seguindo a ordem. 
 
• CATEGORIA ECONÔMICA - Começamos perguntando: que tipo de receita é? Corrente ou 
de Capital? Sabemos que é CORRENTE (portanto dígito 1. Sendo de capital, o dígito seria 2); 
• ORIGEM - Após isso questionamos: que tipo de receita corrente? Sabemos que é TRIBUTÁRIA 
(dígito 1. Se fosse Contribuições seria dígito 2. Patrimonial, dígito 3 e assim vai); 
Receitas Orçamentárias Receitas Correntes Receitas de Capital 
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• ESPÉCIE - Depois vem a pergunta: que tipo de tributo é? É um imposto, taxa ou contribuição 
de melhoria? Sabemos que IRPF é um IMPOSTO (dígito 1. Se fosse taxa era dígito 2 e 
contribuição de melhoria dígito 3); 
• DESDOBRAMENTO - Próximo questionamento: que tipo de imposto é? IPTU? IPVA? IRPF? 
Sabemos que é o IRPF. (dígitos 3011); 
• TIPO - Por último: é uma arrecadação normal (principal)? Multa por atraso do pagamento? 
Dívida ativa por não ter pago esse imposto? (no exemplo temos o dígito 1, indicando ser uma 
arrecadação normal). 
 
Temos então o código de natureza de receita 1.1.1.3.01.1.1. 
 
9. (INÉDITA) De acordo com a categoriaeconômica da receita, marque a alternativa abaixo que 
indica uma receita de capital. 
a) Receita patrimonial 
b) Receita de serviços 
c) Receita de operações de crédito 
d) Receita agropecuária 
e) Receita de tributos 
 
Comentários: conforme estudado, as receitas de CAPITAL são: OPERA ALI AMOR TRANSOU 
(OPERAções de crédito, ALIenação de bens, AMORtização de empréstimos concedidos, 
TRANSferências de capital e OUtras receitas de capital). 
Gabarito: C. 
 
10. (INÉDITA) De acordo com MCASP 8ª edição, qual das alternativas abaixo não faz parte da 
classificação da receita orçamentária? 
a) Categoria econômica 
b) Modalidade 
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c) Desdobramento 
d) Tipo 
e) Origem 
 
Comentários: sobre a classificação da receita orçamentária temos: C.O.E.DDDD.T, ou seja, Categoria 
econômica, Origem, Espécie, Desdobramento e Tipo. Modalidade faz parte da despesa orçamentária 
que estudaremos mais adiante. 
Gabarito: B. 
 
REGISTRO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
Conforme art. 35 da Lei nº 4.320/1964 e também pelo que já foi dito nesta aula, o registro da 
receita ORÇAMENTÁRIA ocorre no momento da ARRECADAÇÃO, tendo por objetivo evitar 
que a execução das despesas orçamentárias ultrapasse a arrecadação efetiva. 
Considerando-se, a título de exemplo, a aprovação de um orçamento de uma determinada 
entidade pública e a arrecadação de certa receita, os registros contábeis sob a ótica do Plano 
de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) seriam os seguintes: 
 
Registro da PREVISÃO da receita no momento da aprovação da Lei Orçamentária 
Natureza da informação: orçamentária 
D 5.2.1.1.x.xx.xx Previsão Inicial da Receita 
C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
 
Registro da ARRECADAÇÃO da receita durante a execução do orçamento 
Natureza da informação: orçamentária 
D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar 
C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada 
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Natureza da informação: controle 
D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos 
C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR) 
 
ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
O MCASP em sua 8ª edição nos diz que as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: 
previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Já a doutrina majoritária e também o Manual 
Técnico Orçamentário de 2020 nos diz que as etapas da receita orçamentária são 2: planejamento e 
execução. Veja a imagem que retirei do MTO 2020: 
 
 
 
Por essa visão, as ETAPAS da receita orçamentária não se confundem com os ESTÁGIOS da receita 
(conforme veremos a seguir). 
 
DICA: essa visão parece ser mais adequada para concurso público que cobre a disciplina de 
Orçamento Público. Portanto, acredito que a CONSULPLAN não entrará nesse mérito e nem 
tentará te confundir quanto etapas e estágios. O que você precisa levar para a sua prova é: 
existem quatro momentos para a receita orçamentária: PREVISÃO, LANÇAMENTO, 
ARRECADAÇÃO e RECOLHIMENTO. 
 
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Previsão 
Compreende a PREVISÃO de arrecadação da receita orçamentária que vai constar na Lei 
Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, 
observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A previsão implica 
planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta 
orçamentária. Lembrando que podem existir receitas que, embora sejam arrecadadas, podem não 
ter sido previstas. 
 
Lançamento 
É o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe 
é devedora e inscreve o débito desta. O lançamento é quando o ente público (por meio dos 
auditores fiscais): 
1. verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; 
2. determina a matéria tributável; 
3. calcula o montante do tributo devido; 
4. identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. 
O lançamento é o primeiro ESTÁGIO da receita orçamentária na ETAPA de execução, conforme 
imagem acima. 
Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da 
fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. Ou seja, via de regra, é 
no momento do LANÇAMENTO que é feito o registro de uma VPA (receita pelo enfoque 
PATRIMONIAL). Guarde isso. Vou explorar mais sobre essa parte quando tratarmos das VPAs na 
nossa aula sobre Procedimentos Contábeis Patrimoniais. 
 
Arrecadação 
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por 
meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. É o 
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momento em que você está munido do seu boleto do IPVA e vai até uma casa lotérica, por exemplo, 
efetuar o pagamento desse imposto. Vale destacar novamente que, segundo o art. 35 da Lei nº 
4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele ARRECADADAS, o que 
representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. 
A arrecadação é o segundo ESTÁGIO da receita orçamentária na ETAPA de execução, conforme 
imagem acima. 
 
Recolhimento 
É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela 
administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio 
da unidade de tesouraria ou de caixa. Ou seja, é quando a casa lotérica manda o dinheiro do seu 
pagamento do IPVA para o Estado. 
O recolhimento é o terceiro ESTÁGIO da receita orçamentária na ETAPA de execução, 
conforme imagem acima. 
 
Temos então uma cronologia das etapas da receita orçamentária, conforme imagem abaixo: 
 
 
 
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11. (INÉDITA) De acordo o MCASP 8ª edição, marque, diante das alternativas abaixo, aquela que 
NÃO faz parte as etapas da receita orçamentária. 
a) Lançamento 
b) Empenho 
c) Arrecadação 
d) Recolhimento 
e) Previsão 
 
Comentários: essa é fácil. As etapas da receita orçamentárias, de acordo com o que diz o MCASP 
8ª edição, são: PREVISÃO – LANÇAMENTO – ARRECADAÇÃO – RECOLHIMENTO (PLAR). Empenho é 
uma das etapas da despesa orçamentária e que estudaremos mais na frente. 
Gabarito: B. 
 
12. (INÉDITA) Julgue como CERTO ou ERRADO o item abaixo. 
De acordo com o que diz o MCASP em sua 8ª edição, a receita orçamentária passa por etapas nas 
quais deve seguir. Dentre essas etapas temos a da arrecadação que consiste na transferência dos 
valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da 
arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de 
caixa. 
 
Comentários: tipo de questão que gosta de confundir a cabeça do candidato. A ARRECADAÇÃO é 
a parte onde o contribuinte entrega os recursos devidos ao Tesouro por meio dos agentes 
arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente (casas lotéricas, por exemplo). Já o 
RECOLHIMENTO é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, 
responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira (quando a casa 
lotérica manda o dinheiro para o ente público, por exemplo). Logo... 
Gabarito: ERRADO. 
 
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DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
O orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou privada, e 
representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período.Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública 
autorizada para um exercício financeiro. A despesa orçamentária pública é o conjunto de 
dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços 
públicos prestados à sociedade. 
Os dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e extraorçamentários. 
Segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964: 
Pertencem ao exercício financeiro: 
I - as receitas nêle arrecadadas; 
II - as despesas nêle legalmente empenhadas. 
 
Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que depende de autorização legislativa, 
na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada. 
Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, 
compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de 
restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos 
transitórios. 
 
CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
Nesse ponto temos as classificações como a INSTITUCIONAL, FUNCIONAL, por ESTRUTURA 
PROGRAMÁTICA e por NATUREZA. Estudaremos apenas a por NATUREZA, pois, para fins de Exame 
de Suficiência, vem sendo cobrada apenas ela. Mas deixo você avisado(a) que a despesa pública 
pode ser classificada de acordo com os pontos citados (quer saber mais? Inscreva-se no meu canal 
do YouTube que lá eu falo de CASP o tempo todo: Prof. Fábio Vasconcelos). 
 
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CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR NATUREZA 
O conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código 
estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento. 
Essa estrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo. 
De acordo com o art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, a estrutura da natureza 
da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será 
“c.g.mm.ee.dd”, onde: 
• “c” representa a categoria econômica; 
• “g” o grupo de natureza da despesa; 
• “mm” a modalidade de aplicação; 
• “ee” o elemento de despesa; e 
• “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa. 
 
O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o 
nível de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do 
elemento. 
 
Categoria Econômica 
A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias 
econômicas, com os seguintes códigos: 
3 - Despesas Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que NÃO CONTRIBUEM, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 
 
4 - Despesas de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que CONTRIBUEM, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 
Observação: As despesas orçamentárias de capital mantêm uma correlação com o registro de 
incorporação de ativo imobilizado, intangível ou investimento (no caso dos grupos de natureza da 
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despesa 4 – investimentos e 5 – inversões financeiras) ou o registro de desincorporação de um 
passivo (no caso do grupo de despesa 6 – amortização da dívida). 
 
Grupo de Natureza de Despesa 
É um agregador de elementos de despesa orçamentária com as mesmas características quanto ao 
objeto de gasto, conforme discriminado a seguir: 
 
 
 
1 – Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo e inativo e 
pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de 
membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, 
fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, 
gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais 
e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do 
art. 18 da Lei Complementar no 101, de 2000. 
 
2 – Juros e Encargos da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões 
e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da 
dívida pública mobiliária. 
 
3 – Outras Despesas Correntes: despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, 
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além 
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de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais 
grupos de natureza de despesa. 
 
4 – Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução 
de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas 
últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. 
 
5 – Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital 
já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a 
constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. 
 
6 – Amortização da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do 
principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual 
ou mobiliária. 
 
13. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2018.1) As despesas do setor público podem ser 
classificadas como despesas de capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as 
dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização devem 
ser classificadas como: 
a) Despesas de capital – investimentos. 
b) Despesas correntes – despesas de custeio. 
c) Despesas de capital – inversões financeiras. 
d) Despesas correntes – transferências correntes. 
 
Comentários: as despesas que um ente público tem com a aquisição de imóveis ou de bens de 
capital que ESTÃO EM UTILIZAÇÃO devem ser classificadas como INVERSÕES FINANCEIRAS. Por 
exemplo: uma prefeitura comprou uma casa de um morador para fazer um posto de saúde para o 
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bairro. Concorda comigo que essa casa é um imóvel que está em utilização? Portanto, a despesa é 
classificada como de CAPITAL - INVERSÕES FINANCEIRAS. 
Gabarito: C. 
 
Modalidade de Aplicação 
Trata-se de informação gerencial que tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados 
diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da 
Federação e suas respectivas entidades. Indica se os recursos serão aplicados diretamente pela 
unidade detentora do crédito ou mediante transferência para entidades públicas ou privadas. A 
modalidade também permite a eliminação de dupla contagem no orçamento. 
Temos uma tabela de codificação enorme para a modalidade de aplicação. Acho inviável trazer aqui 
e pedir que você decore. Por isso, para fins de prova do Exame de Suficiência, guarde a modalidade 
90 (aplicações diretas). 
 
Elemento de Despesa Orçamentária 
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, 
diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções 
sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros 
que a administração públicautiliza para a consecução de seus fins. Para fins de Exame de Suficiência, 
guarde os elementos 11 (vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil), 30 (material de consumo), 
33 (passagens e despesas com locomoção), 36 (outros serviços de terceiros – pessoa física), 37 
(locação de mão de obra), 39 (outros serviços de terceiros – pessoa jurídica) e 92 (despesa de 
exercício anterior). 
Normalmente, os elementos de despesa guardam correlação com os grupos de natureza de 
despesa, mas não há impedimento para que alguns elementos típicos de despesa corrente estejam 
relacionados a um grupo de despesa de capital. 
 
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ORIENTAÇÃO PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA DESPESA 
ORÇAMENTÁRIA 
Vamos fazer agora uma aplicação prática sobre o que acabamos de ver em relação à despesa 
orçamentária. 
 
Exemplo: Suponhamos que um ente público municipal queira contratar uma empresa para limpeza 
da fachada do prédio onde funciona as suas atividades principais. Vamos aos passos... 
Passo 1 - Identificar se o registro do fato é de caráter orçamentário ou extraorçamentário. Aqui 
temos uma situação ORÇAMENTÁRIA, pois, é uma despesa com contratação de serviços e necessita 
de recursos públicos fixados na LOA; 
 
Passo 2 - Identificar a categoria econômica da despesa orçamentária, verificando se é uma despesa 
orçamentária corrente ou de capital: 
3 – Despesas Correntes; ou 
4 – Despesas de Capital. 
Um serviço de limpeza de fachada NÃO CONTRIBUI para formação ou aquisição de bem de capital. 
Logo, é uma despesa CORRENTE (dígito 3). 
 
Passo 3 - O próximo passo é verificar o grupo de natureza da despesa orçamentária: 
1 – Pessoal e Encargos Sociais; 
2 – Juros e Encargos da Dívida; 
3 – Outras Despesas Correntes; 
4 – Investimentos; 
5 – Inversões Financeiras; ou 
6 – Amortização da Dívida. 
Um serviço de limpeza de fachada é classificado no grupo de natureza de despesa OUTRAS 
DESPESAS CORRENTES (3), pois não é pagamento de folha (1), nem juros ou encargos da dívida (2), 
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nem investimento (4 e é uma despesa de CAPITAL), nem inversões (5 e é uma despesa de CAPITAL) 
e nem amortização de dívida (6 que também é uma despesa de capital). 
 
Passo 4 – É feita a identificação da modalidade de aplicação. Conforme falei, a modalidade 90 é a 
mais utilizada e quer dizer que o próprio ente aplicou os créditos na despesa. 
 
Passo 5 – Por fim, far-se-á a identificação do elemento de despesa, ou seja, o objeto fim do gasto. 
Nesse caso do exemplo, como é um SERVIÇO DE PESSOA JURÍDICA, é relacionado com o elemento 
39. Logo, a classificação dessa despesa fica com o código 3.3.90.39 – OUTROS SERVIÇOS DE 
TERCEIROS – PESSOA JURÍDICA. 
 
ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
Na despesa orçamentária, diferentemente da receita orçamentária, o MCASP 8ª edição faz a divisão 
em 2 etapas: planejamento e execução. A etapa do planejamento é onde há a FIXAÇÃO da despesa 
orçamentária na LOA. Já na etapa de execução, temos os três estágios da despesa orçamentária: 
EMPENHO, LIQUIDAÇÃO e PAGAMENTO. Vejamos uma a uma agora. 
 
Fixação 
A etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e 
ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a 
descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo 
de licitação e contratação. 
A fixação da despesa refere-se aos limites de gastos, incluídos nas leis orçamentárias com base 
nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas. A fixação da despesa 
orçamentária insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas em 
direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes 
e prioridades traçadas pelo governo. 
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O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder 
legislativo por meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos 
adicionais no decorrer da vigência do orçamento. 
 
Empenho 
É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento 
pendente ou não de implemento de condição. Consiste na RESERVA DE DOTAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA PARA UM FIM ESPECÍFICO. O empenho será formalizado mediante a emissão de 
um documento denominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a 
especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao 
controle da execução orçamentária. 
Os empenhos podem ser classificados em: 
1. ORDINÁRIO: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente 
determinado, cujo pagamento DEVA OCORRER DE UMA SÓ VEZ; 
2. ESTIMATIVO: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode 
determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, 
aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
3. GLOBAL: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor 
determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de 
aluguéis. 
 
Liquidação 
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito 
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito 
e tem por objetivo apurar: 
§ 1º Essa verificação tem por fim apurar: 
I – a origem e o objeto do que se deve pagar; 
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II – a importância exata a pagar; 
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: 
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo; 
II – a nota de empenho; 
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 
 
Pagamento 
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens 
de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. 
 
14. (CESPE/TRT 8) O estágio de liquidação da despesa pública consiste 
a) na transferência dos valores arrecadados a conta especifica do tesouro. 
b) no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento 
pendente, ou não, de implemento de condição. 
c) no procedimento administrativo realizado para verificar a ocorrência do fato gerador de 
determinado tributo e determinar a matéria tributável. 
d) na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos 
ou credito em conta. 
e) na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos 
comprobatórios do respectivo credito. 
 
Comentários: a alternativa A fala do RECOLHIMENTO da receita. A alternativa B faz referência ao 
estágio do EMPENHO da despesa. A alternativa C é sobre o LANÇAMENTO da receita. A alternativa 
D é o PAGAMENTO da despesa. E por fim, nosso gabarito, que se refere ao estágio da liquidação da 
despesa. 
Gabarito: E. 
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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS 
A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá 
ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei 
orçamentária anual (LOA), constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento 
das empresas estatais não dependentes. Acontece que o orçamento, no decorrerdo exercício, pode 
ser alterado por créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de 
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual. 
Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em: 
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; 
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; 
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção 
intestina ou calamidade pública. 
 
O crédito adicional SUPLEMENTAR, como o nome já diz, SUPLEMENTA uma dotação já 
autorizada na LOA. Por exemplo... um ente público municipal trouxe fixado na LOA um orçamento 
de R$ 10.000,00 para fazer uma reforma numa escola. Ao executar a obra, percebe que esses R$ 
10.000,00 serão insuficientes e a obra passa a ser R$ 18.000,00. Logo, o crédito SUPLEMENTAR é 
uma alternativa para reforçar esse orçamento com mais R$ 8.000,00 e a obra ser concluída. 
O crédito adicional ESPECIAL é para despesas que não vieram com orçamento específico na 
LOA. Por exemplo... um ente público estadual, por algum motivo, não fixou em seu orçamento 
dotação para executar uma despesa com recapeamento de uma estrada que acabou precisando de 
manutenção. Logo, uma alternativa para isso é a abertura de um crédito adicional ESPECIAL, visto 
que é uma despesa NOVA e não tinha dotação orçamentária anterior. 
E por fim, o crédito adicional EXTRAORDINÁRIO. Esse, como dito mais acima, é destinado a 
despesas que sejam urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção interna ou 
calamidade pública. Por exemplo... houve uma enchente devastadora numa determinada área do 
Estado X. Para esses reparos, pode ser aberto um crédito adicional EXTRAORDINÁRIO, visto que é 
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uma despesa urgente, imprevista e de calamidade pública. Estamos entendidos? Não me 
aprofundarei no assunto pois a cobrança aqui nesse ponto é bem superficial. Sigamos! 
 
 
 
 
RESTOS A PAGAR 
São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, 
mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-
se dois tipos de restos a pagar: os PROCESSADOS (despesas já liquidadas); e os NÃO PROCESSADOS 
(despesas a liquidar ou em liquidação). 
Os restos a pagar processados decorrem das despesas que foram EMPENHADAS, LIQUIDADAS, 
MAS NÃO PAGAS. Representam, portanto, as despesas em que o credor já cumpriu com sua 
obrigação (entrega do bem ou prestação do serviço) tendo, assim, direito líquido e certo ao 
pagamento. O MCASP 8ª edição destaca que, em geral, os RP processados não podem ser 
cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e 
a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar. 
Os restos a pagar não processados decorrem das despesas EMPENHADAS E NÃO LIQUIDADAS. 
Representam, portanto, as despesas em que estão pendentes a entrega do bem ou a prestação 
do serviço, ou seja, o direito do credor ainda não é líquido e certo. 
Créditos 
Adicionais
Suplementares Especiais Extraordinários
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Aqui podemos utilizar 3 fórmulas: 
• Restos a pagar TOTAIS = total empenhado – total pago 
• Restos a pagar não processados = total empenhado – total liquidado 
• Restos a pagar processados = total liquidado – total pago 
 
DESPESA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
A DEA (Despesa de Exercícios Anteriores) não se confunde com os RESTOS A PAGAR, pois, são 
despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva 
ocorrer o pagamento. 
Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se: 
• Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho 
tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício 
correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua 
obrigação; 
• Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar 
tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor; 
• Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento 
criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o 
encerramento do exercício correspondente. 
Um exemplo clássico: em novembro de X1 uma empresa prestou um determinado serviço a um ente 
público estadual que por sua vez se enganou e ANULOU o empenho. A empresa, certa que está, 
cobra do ente público esse serviço, que só percebe seu erro em X2. Logo, é deve ser emitido um 
empenho no elemento 92 – DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, para liquidação e o devido 
pagamento à empresa. 
 
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SUPRIMENTO DE FUNDOS 
O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para 
futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para 
conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: 
empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque 
patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na 
liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há 
também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto 
do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. 
Em suma, suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de 
empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao 
processo normal de aplicação. O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos: 
• Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam 
pronto pagamento; 
• Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; 
e 
• Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada 
caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio. 
Não se concederá suprimento de fundos: 
• A responsável por dois suprimentos; 
• A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir, salvo quando 
não houver na repartição outro servidor; 
• A servidor declarado em alcance, ou seja, aquele que não prestou contas no prazo 
regulamentar ou o que teve suas contas recusadas ou impugnadas em virtude de desvio, 
desfalque, falta ou má aplicação de dinheiro, bens ou valores. 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Chegamos ao fim de mais uma aula, futuro(a) contador(a)! Aula um tanto complexa à primeira vista, 
mas com calma você consegue entender e acertar as questões que porventura vierem a cair na sua 
prova. 
 
Forte abraço e bons estudos! 
 
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2019.1) “OsPrincípios Orçamentários visam estabelecer 
diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os 
processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e 
pela doutrina” (MCASP, 2019, p. 28). Considerando o seguinte enunciado “[...] cabe ao Poder Público 
fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos 
ditames da Lei”. Para o cumprimento desse princípio, o Poder Executivo deverá estabelecer o plano 
plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. O enunciado refere-se ao Princípio 
a) da Unidade. 
b) da Legalidade. 
c) da Exclusividade. 
d) da Universalidade. 
 
2. (INÉDITA) Julgue o item a seguir como CERTO ou ERRADO de acordo com os Princípios 
Orçamentários descritos no MCASP 8ª edição. 
De acordo com o princípio orçamentário da Unidade, a LOA de cada ente federado deverá conter 
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas 
e mantidas pelo Poder Público. 
 
3. (INÉDITA) Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de 
conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e 
controle do orçamento público. Sobre o princípio que obriga o registro de receitas e despesas na 
LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções, assinale a alternativa correta. 
a) Unidade 
b) Totalidade 
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c) Não-afetação 
d) Orçamento bruto 
e) Publicidade 
 
4. (INÉDITA) Julgue o item abaixo como CERTO ou ERRADO de acordo com os princípios 
orçamentários expostos no MCASP 8ª edição. 
O princípio da Exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, sem exceção. 
 
5. (FGV/Oficial de Chancelaria) Com o objetivo de reduzir os altos custos de publicação no Diário 
Oficial, um ente da Federação, ao elaborar a Lei Orçamentária Anual, incluiu, no mesmo dispositivo 
legal, autorização de créditos adicionais especiais e de descentralização de créditos. Essa prática 
está em desacordo com o princípio orçamentário do(a): 
a) discriminação; 
b) exclusividade; 
c) orçamento bruto; 
d) publicidade; 
e) transparência. 
 
6. (FAFIPA/Contador) A receita pública que não consta na Lei Orçamentária Anual e compreende 
as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a obrigação de devolução ou 
recolhimento é a: 
a) Receita orçamentária. 
b) Receita extraorçamentária. 
c) Receita Corrente. 
d) Receita de Capital. 
 
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7. (VUNESP/AVAREPREV-SP/Contador) Assinale a alternativa que apresenta o item excludente do 
conceito de receita orçamentária, conforme a Lei nº 4.320/64. 
a) Alienação de bens. 
b) Operações de crédito por antecipação da receita. 
c) Receita agropecuária. 
d) Transferências correntes. 
e) Amortização de empréstimos. 
 
8. (VUNESP/Câmara Municipal de Poá) Assinale a alternativa correta que, nos termos da Lei nº 
4.320/64, apresenta a classificação da receita nas categorias econômicas. 
a) Receitas correntes e receitas de capital. 
b) Receitas de investimentos e receitas de inversões financeiras. 
c) Receitas de transferências correntes e receitas tributárias. 
d) Receitas derivadas e receitas de investimentos. 
e) Receitas de investimentos e receitas originárias 
 
9. (INÉDITA) De acordo com a categoria econômica da receita, marque a alternativa abaixo que 
indica uma receita de capital. 
a) Receita patrimonial 
b) Receita de serviços 
c) Receita de operações de crédito 
d) Receita agropecuária 
e) Receita de tributos 
 
10. (INÉDITA) De acordo com MCASP 8ª edição, qual das alternativas abaixo não faz parte da 
classificação da receita orçamentária? 
a) Categoria econômica 
b) Modalidade 
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c) Desdobramento 
d) Tipo 
e) Origem 
 
11. (INÉDITA) De acordo o MCASP 8ª edição, marque, diante das alternativas abaixo, aquela que 
NÃO faz parte as etapas da receita orçamentária. 
a) Lançamento 
b) Empenho 
c) Arrecadação 
d) Recolhimento 
e) Previsão 
 
12. (INÉDITA) Julgue como CERTO ou ERRADO o item abaixo. 
De acordo com o que diz o MCASP em sua 8ª edição, a receita orçamentária passa por etapas nas 
quais deve seguir. Dentre essas etapas temos a da arrecadação que consiste na transferência dos 
valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da 
arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de 
caixa. 
 
13. (CONSULPLAN/Exame de Suficiência 2018.1) As despesas do setor público podem ser 
classificadas como despesas de capital e despesas correntes. De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as 
dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de capital que estão em utilização devem 
ser classificadas como: 
a) Despesas de capital – investimentos. 
b) Despesas correntes – despesas de custeio. 
c) Despesas de capital – inversões financeiras. 
d) Despesas correntes – transferências correntes. 
 
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14. (CESPE/TRT 8) O estágio de liquidação da despesa pública consiste 
a) na transferência dos valores arrecadados a conta especifica do tesouro. 
b) no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento 
pendente, ou não, de implemento de condição. 
c) no procedimento administrativo realizado para verificar a ocorrência do fato gerador de 
determinado tributo e determinar a matéria tributável. 
d) na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos 
ou credito em conta. 
e) na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos 
comprobatórios do respectivo credito. 
 
 
 
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA 
1. B 
2. ERRADO 
3. D 
4. ERRADO 
5. B 
6. B 
7. B 
8. A 
9. C 
10. B 
11. B 
12. ERRADO 
13. C 
14. E 
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