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APOL Objetiva 2 (Regular) - O PENSAMENTO HISTÓRICO NO BRASIL - ELETIVA - 3

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Questão 1/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Leia a passagem de texto:
“Martius deixa claro que seu trabalho não se resume a um mero estudo etnográfico sobre povos exóticos, mas se reveste de séria importância para o futuro de um nascente império. Mescla de naturalista, etnógrafo e historiador (e, desta forma, autorizado profeta), ele pensa que a população autóctone faz parte de uma raça que desaparecerá.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ODA, A. M. Da enfermidade chamada banzo: excertos de Sigaud e de von Martius (1844). Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 11, n. 4, p. 762-778, dez., 2008. p. 767. 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre a construção historiográfica no século XIX e as ideias de Von Martius, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Sua perspectiva científica desvincula-se das matrizes europeias, sendo von Martius um pesquisador independente.
	
	B
	Von Martius, estudioso de caráter multidisciplinar, priorizava o estudo das três principais raças brasileiras.
COMENTÁRIO: De acordo com o livro-base, von Martius acreditava que “[...] a história do Brasil deveria ser escrita a partir do exame da confluência das três principais raças que formavam a população brasileira” (livro-base, p. 71). O elemento-base da questão aponta para o caráter multidisciplinar de von Martius ao destacar seu papel de naturalista, etnógrafo e historiador, não se restringindo à botânica. Além disso, ele “[...] compartilhava uma série de ideias comuns da ciência daquela época” (livro-base, p. 71), vinculando-se ao cientificismo europeu. Von Martius também fez incursões pelo interior do Brasil, junto com outros cientistas alemães. Além disso, considerava o português e não o indígena como alavanca da civilização brasileira (livro-base, p. 72).
	
	C
	As proposições de von Martius apresentam limitações práticas, já que suas pesquisas ficaram restritas ao litoral.
	
	D
	Von Martius considerava o elemento indígena a alavanca necessária para o desenvolvimento histórico nacional.
	
	E
	Ao limitar-se em estudar botânica, a contribuição de von Martius restringiu-se apenas ao campo da flora e fauna.
Questão 2/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Atente para a citação:
“Mas, as viagens científicas brasileiras também teriam monumentos para estudar: os obeliscos assentados no Pará, as construções e ruínas provenientes da presença holandesa no Brasil, e mesmo vestígios de civilização, como as estátuas indígenas descobertas na embocadura do rio Negro.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 271-292, abr./jun., 2006. p. 277. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros modelos.
	
	B
	a busca do IHGB pelos monumentos nacionais reforçava a perspectiva de história ligada também à prática da arqueologia.
Comentário: O IHGB nasceu buscando se adequar aos padrões da metodologia histórica ligada à escola alemã, quando, no século XIX, a história assumiu seu caráter científico (livro-base, p. 67). Nesse sentido, o documento escrito e registros arqueológicos serão considerados a base para a produção da cientificidade historiográfica (livro-base, p. 68). O IHGB tinha função de “[...] narrar o processo civilizador na formação nacional do Brasil, aproximando o país tropical dos padrões europeus” (livro-base, p. 67), reduzindo as demais culturas e etnias.
	
	C
	A descoberta de monumentos reforçaria os argumentos do IHGB que centralizavam a identidade nacional no indígena.
	
	D
	O IHGB vinculava-se à influência de escolas norte-americanas que exportavam seu modelo cientificista para o mundo.
	
	E
	O cientificismo do IHGB eximia-se de qualquer perspectiva que estivesse ligada a uma escala evolutiva civilizacional.
Questão 3/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Leia o fragmento de texto:
“Na realidade, os membros do IHGB ainda mantinham uma concepção de história como mestra da vida, tal como formulada na História da Guerra do Peloponeso, de Tucídides, e eternizada na expressão latina de Cícero, historia magistra vitae, em sua obra Do Orador.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2018. p. 69. (grifo do autor)
Considerando o fragmento de texto  e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o papel histórico do IHGB é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	ocorreu um rompimento conceitual do IHGB com a perspectiva historiográfica da Antiguidade.
	
	B
	a história como mestra da vida tinha como função principal valorizar a cultura nacional em detrimento da política.
	
	C
	assim como na historiografia antiga, os membros do IHGB centralizaram seus esforços em retratar guerras.
	
	D
	a história era entendida pelo IHGB como uma série de experiências passadas que poderiam orientar o futuro.
Comentário: Conforme aponta o elemento-base, os historiadores do IHGB vão manter vínculos com os historiadores da Antiguidade, especialmente Tucídides e Cícero, os dois citados. Além disso, conforme o livro-base “O instituto, então, colocava-se a serviço do Estado e intencionava oferecer conhecimentos precisos e úteis ao Estado” (livro-base, p. 69), o que deixa claro a prioridade política desses historiadores. Eles também valorizavam o passado e a história, na medida em que a consideravam “[...] bagagem fundamental para o homem de Estado” (livro-base, p. 69). A centralidade da pesquisa do IHGB girava em torno da construção da identidade nacional, não de guerras locais. “Para os intelectuais vinculados ao instituto, o conhecimento histórico tinha uma função esclarecedora, que devia apontar caminhos para os que se ocupavam da política. Esse conhecimento, portanto, era considerado uma bagagem fundamental para o homem de Estado. Entendia-se que a história era capaz de fornecer aos homens a prudência e a sabedoria necessárias tanto para evitar antigos erros quanto para repetir acertos do passado. A história era entendida pelos membros do IHGB como um repertório de experiências passadas que podia indicar como fazer as coisas no presente e no futuro (Guimarães, 2011)” (livro-base, p. 69).
	
	E
	os historiadores do IHGB desprezavam o passado e valorizavam o presente, especialmente o campo político.
Questão 4/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Atente para a citação:
“Essa interação entre o ‘eu’, interior e particular a cada um, e o ‘outro’, o além de mim, é o que denominamos de alteridade. Esse conceito parte do pressuposto de que todo indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu contexto social, isto é, o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo do outro.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, Lucas de Oliveira. Conceito de alteridade. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-alteridade.html. Acesso em: 28 maio 2019.
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre a questão da alteridade durante o processo de colonização, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Os primeiros cronistas do período colonial brasileiro valeram-se da alteridade para compreender e respeitar as populações nativas e, em seguida, os escravos africanos que vieram para o Brasil.
	
	B
	O choquecultural ocorrido com a chegada dos europeus a América representou o primeiro passo em direção à convivência pacífica e harmônica entre esses diferentes povos.
	
	C
	Existia uma preocupação dos primeiros cronistas em entender o “outro”, representando-o sempre como humano e, por isso, abriam mão da perspectiva do “eu”, no caso, a cultura europeia.
	
	D
	No processo de colonização, Pero Magalhães de Gandavo e os demais cronistas viam o outro como incivilizado e bestial, e usavam essa percepção como justificativa para a exploração.
Comentário: De acordo com o livro-base “[...] A crueldade do processo civilizatório procurava demonstrar a bestialidade do outro, para que a conquista, a subjugação e a exploração parecessem aos olhos deste como um ato de civilidade” (livro-base, p. 39). Com isso, notamos a redução do “outro” para garantir a exploração. Isso demonstra que não havia uma preocupação em entender a cultura nativa, ou seja, praticar a alteridade, e a superioridade europeia passa a ser entendida como um elemento primordial para garantir a exploração desses povos. O resultado desse processo histórico foi o genocídio dos povos indígenas.
	
	E
	A superioridade europeia foi representada de maneira secundária, ocupando pequenos espaços nos documentos históricos do século XVI, quando se inicia a colonização.
Questão 5/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Leia o fragmento de texto:
“E por que Vossa Alteza sabe quanto serviço de Deus e de d’el-Rei nosso senhor seja esta denunciação, determinei coligi-la com deliberação de a oferecer a Vossa Alteza a quem humildemente peço me receba, e com tamanha mercê ficarei satisfeito rogando a nosso Senhor lhe dê prósperos e larguíssimos anos de vida, e deixe permanecer seu real estado em perpétua felicidade. Amém”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GANDAVO, P.M. Tratado da Terra do Brasil: a história da província Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil. Brasília: Editora do Senado Federal, 2008. p. 28.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil é correto afirmar que o autor do trecho acima, Gandavo:
Nota: 10.0
	
	A
	serve à monarquia, exaltando pessoas e eventos marcantes, no caso o rei português e a conquista do território brasileiro.
Você acertou!
Comentário: Gandavo escreve no século XVI quando “[...] buscava legitimar a autoridade, o senhorio e o direito à propriedade sobre as terras, rios, animais, vegetais [...] como louvor da cristandade portuguesa” (livro-base, p. 34), ou seja, valorizava o catolicismo e a autoridade da monarquia. Além disso, ao usar uma linguagem com honrarias ao rei de Portugal, Gandavo se preocupa em exaltar “[...] pessoas, elevando-as em caráter, em honras e, em eventos marcantes, sobretudo a fama do monarca, dos homens de armas e de seus vassalos” (livro-base, p. 33,34). Isso pressupunha considerar os índios “sem pudores e loucos” (livro-base, p. 34).
	
	B
	usa sua escrita para defender os nativos que viviam no território e critica as ações da Coroa portuguesa no século XVI.
	
	C
	desvirtua-se da perspectiva católica e mantém uma escrita com função exclusivamente colonizadora.
	
	D
	escreve com preocupações científicas e apresenta soluções para problemas que a Coroa enfrentava no século XIX.
	
	E
	confirma a supremacia da monarquia portuguesa sobre o território brasileiro, excluindo os elementos religiosos e católicos.
Questão 6/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Considere a seguinte citação:
“[...] o conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados, romances, ensaios, monografias, teses, artigos, aulas, conferências etc., atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função dos diversos contextos surgidos ao longo do tempo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2018. p. 14.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o contexto da produção do conhecimento histórico brasileiro, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	A produção historiográfica brasileira limita-se ao conhecimento produzido no âmbito acadêmico e universitário.
	
	B
	A função social do conhecimento histórico brasileiro restringe-se à manutenção do poder político, sem questioná-lo.
	
	C
	Crônicas e romances do período colonial não são fontes históricas nem são consideradas produções de conhecimento histórico.
	
	D
	O conhecimento histórico produzido no Brasil vincula-se exclusivamente aos períodos colonial e imperial.
	
	E
	O conhecimento histórico brasileiro abriga uma série de documentos, variando de acordo com os contextos históricos e os modos de produzir e escrever história.
Comentário: A citação considera uma gama de fontes como conhecimento histórico brasileiro, desde o período colonial até a contemporaneidade. “Além disso, o conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados, romances, ensaios, monografias, teses, artigos, aulas, conferências etc., atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função dos diversos contextos surgidos ao longo do tempo. Considerando, portanto, a necessária seletividade e a inevitável parcialidade de escolhas, caminhos e abordagens, apresentar uma breve história da historiografia brasileira é um grande desafio, porém, como já mencionamos, gratificante, na medida em que nos coloca — professores, estudantes e interessados — em contato com os principais historiadores e com uma grande riqueza de concepções, métodos e abordagens, que mostram a pluralidade de interpretações possíveis”. (livro-base, p. 14).
Questão 7/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir ou de mostrar suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMINHA, Pero Vaz. A Carta. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000292.pdf. Acesso em: 28 maio 2019.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre os primeiros documentos históricos do período colonial, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Os cronistas do século XVI eram apenas portugueses que desembarcaram na costa litorânea do Brasil, como é o caso de Caminha.
	
	B
	Caminha ao escrever sobre as indígenas é movido por uma lógica cristã, representando assim seu assombro com os nativos e o desconhecido.
Comentário: Além de Caminha, outros cronistas de origens variadas como Jean de Léry e Hans Staden escreveram sobre as terras brasileiras (livro-base, p. 30). Caminha faz parte da geração que manteve os primeiros contatos com os nativos, representando assim “[...] o assombro e até certa repugnância para com aquela humanidade que o europeu desconhecia” (livro-base, p. 29). Com representações de “[...] caráter moralizante” (livro-base, p. 29), fica claro que Caminha não está preocupado em entender o universo cultural nativo, mas sim inseri-lo num eixo ideológico cristão e católico.
	
	C
	Caminha apresenta em seu texto uma preocupação em entender a realidade cultural e social dos indígenas locais.
	
	D
	A nudez, apesar de despertar a atenção de Caminha, ganha uma posição secundária, já que seu ambiente de produção era marcadamente antirreligioso.
	
	E
	Caminha reconhece a superioridade racial dos indígenas frente aos portugueses ao descrevê-los como“bem feitos”.
Questão 8/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Leia a passagem de texto:
“O clima do Brasil geralmente é temperado de bons, delicados e salutíferos ares, donde os homens vivem muito até 90, cento e mais anos [...] a terra é um tanto melancólica, regada de muitas águas, assim de rios caudais, como do céu, e chove muito nela, principalmente no inverno; é cheia de grandes arvoredos que todo o ano são verdes; é terra montuosa, principalmente nas fraldas do mar.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. Rio de Janeiro: J. Leite & Cia, 1925. p. 35.
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil é correto afirmar que o padre Fernão Cardim, o autor do trecho acima:
Nota: 0.0
	
	A
	interpreta a natureza brasileira como um elemento divino e relaciona os nativos com os primeiros habitantes do Jardim do Éden.
	
	B
	elogia o clima, relacionando-o à longevidade da população local e destaca os verdes e a abundância de chuvas.
Comentário: De acordo com o livro-base “[...] A visão do padre (Cardim) constitui o modelo que Roma tinha sobre os índios, o que confirmaria o estereótipo e o lugar-comum do selvagem entre os colonos” (livro-base, p. 42). Assim, percebemos que o padre não considera a humanidade do indígena. Além disso, em momento nenhum o fragmento de texto considera a presença do nativo brasileiro. O fragmento de texto aborda apenas aspectos do clima e da natureza. Cardim elogia o clima, dizendo ser “temperado e de bons ares” e ao representar as características da natureza local destaca seus rios e verdes.
	
	C
	conduz uma leitura que reforça a beleza da natureza e a humanidade do indígena, retirando dele o estereótipo de selvagem.
	
	D
	exagera na sua representação da natureza brasileira, já que as mesmas características climáticas, de fauna e flora existiam na Europa.
	
	E
	Induz os leitores de sua obra a relacionarem a natureza brasileira com o inferno e o nativo com o bestial e selvagem.
Questão 9/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Atente para a citação:
“Mas, as viagens científicas brasileiras também teriam monumentos para estudar: os obeliscos assentados no Pará, as construções e ruínas provenientes da presença holandesa no Brasil, e mesmo vestígios de civilização, como as estátuas indígenas descobertas na embocadura do rio Negro.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, Saúde, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 271-292, abr./jun., 2006. p. 277.
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros modelos.
	
	B
	a busca do IHGB pelos monumentos nacionais reforçava a perspectiva de história ligada também à prática da arqueologia.
Comentário: O IHGB nasceu buscando se adequar aos padrões da metodologia histórica ligada à escola alemã, quando, no século XIX, a história assumiu seu caráter científico (livro-base, p. 67). Nesse sentido, o documento escrito e registros arqueológicos serão considerados a base para a produção da cientificidade historiográfica (livro-base, p. 68). O IHGB tinha função de “[...] narrar o processo civilizador na formação nacional do Brasil, aproximando o país tropical dos padrões europeus” (livro-base, p. 67), reduzindo as demais culturas e etnias.
	
	C
	A descoberta de monumentos reforçaria os argumentos do IHGB que centralizavam a identidade nacional no indígena.
	
	D
	O IHGB vinculava-se à influência de escolas norte-americanas que exportavam seu modelo cientificista para o mundo.
	
	E
	O cientificismo do IHGB eximia-se de qualquer perspectiva que estivesse ligada a uma escala evolutiva civilizacional.
Questão 10/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva
Considere a seguinte citação:
“[...] o conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados, romances, ensaios, monografias, teses, artigos, aulas, conferências etc., atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função dos diversos contextos surgidos ao longo do tempo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARVALHO, R.; LIMA, H.; LIMA, J. Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2018. p. 14.
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre o contexto da produção do conhecimento histórico brasileiro, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	A produção historiográfica brasileira limita-se ao conhecimento produzido no âmbito acadêmico e universitário.
	
	B
	A função social do conhecimento histórico brasileiro restringe-se à manutenção do poder político, sem questioná-lo.
	
	C
	Crônicas e romances do período colonial não são fontes históricas nem são consideradas produções de conhecimento histórico.
	
	D
	O conhecimento histórico produzido no Brasil vincula-se exclusivamente aos períodos colonial e imperial.
	
	E
	O conhecimento histórico brasileiro abriga uma série de documentos, variando de acordo com os contextos históricos e os modos de produzir e escrever história.
Comentário: A citação considera uma gama de fontes como conhecimento histórico brasileiro, desde o período colonial até a contemporaneidade. “Além disso, o conhecimento histórico brasileiro se produziu e se produz em diferentes suportes: crônicas, tratados, romances, ensaios, monografias, teses, artigos, aulas, conferências etc., atravessando diferentes paradigmas, modos de fazer e funções sociais, que se alteram em função dos diversos contextos surgidos ao longo do tempo. Considerando, portanto, a necessária seletividade e a inevitável parcialidade de escolhas, caminhos e abordagens, apresentar uma breve história da historiografia brasileira é um grande desafio, porém, como já mencionamos, gratificante, na medida em que nos coloca — professores, estudantes e interessados — em contato com os principais historiadores e com uma grande riqueza de concepções, métodos e abordagens, que mostram a pluralidade de interpretações possíveis”. (livro-base, p. 14).
Questão 1/10 
-
 
O Pensamento Histórico no Brasil 
-
 
Eletiva
 
Leia a passagem de texto:
 
 
“Martius deixa claro que seu trabalho não se resume a um 
mero estudo etnográfico 
sobre povos exóticos, mas se reveste de séria importância para o futuro de um nascente 
império. Mescla de naturalista, etnógrafo e historiador (e, desta forma, autorizado 
profeta), ele pensa que a população autóctone faz parte de um
a raça que 
desaparecerá.”
 
 
Após esta avaliação
, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ODA, A. M. Da enfermidade chamada banzo: excertos de Sigaud 
e de von Martius (1844). 
Revista 
Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental
, São P
aulo, v. 11, n. 4, p. 762
-
778, dez., 2008. p. 767.
 
 
 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro
-
base 
Historiografia 
brasileira
: 
uma breve história da história no Brasil 
sobre a construção historiográfica 
no século XIX e as ideias de Von Marti
us, assinale a alternativa correta:
 
Nota: 0.0
 
 
A
 
Sua perspectiva científica desvincula
-
se das matrizes europeias, sendo von Martius um pesquisador independente.
 
 
B
 
Von Martius, estudioso de caráter multidisciplinar, priorizava o estudo das três principais raças brasileiras.
 
COMENTÁRIO
: De acordo com o livro
-
base, von Martius acreditava que “[...] a história do Brasil deveria ser escrita a partirdo exame da confluência das três pr
incipais raças que formavam a população brasileira” (livro
-
base, p. 71). O elemento
-
base da questão aponta 
para o caráter multidisciplinar de von Martius ao destacar seu papel de naturalista, etnógrafo e historiador, não se restring
indo à botânica. Além disso, ele “[...] compartilhava 
uma série de ideias comuns da ciência daquela época” (livro
-
base, p. 71), vin
culando
-
se ao cientificismo europeu. Von Martius também fez incursões pelo interior do Brasil, junto com outros cientistas alemães. A
lém disso, 
considerava o português e não o indígena como alavanca da civilização brasileira (livro
-
base, p. 72).
 
 
C
 
As proposições de von Martius apresentam limitações práticas, já que suas pesquisas ficaram restritas ao litoral.
 
 
D
 
Von Martius considerava o elemento indígena a alavanca necessária para o desenvolvimento histórico nacional.
 
 
E
 
Ao limitar
-
se em estudar botânica, a contribuição de von Martius restrin
giu
-
se apenas ao campo da flora e fauna.
 
 
Questão 2/10 
-
 
O Pensamento Histórico no Brasil 
-
 
Eletiva
 
Atente para a citação:
 
 
“Mas, as viagens científicas brasileiras também teriam monumentos para estudar: os 
obeliscos assentados no Pará, as construções e ruínas provenientes da presença 
holandesa no Brasil, e mesmo vestígios de civilização, como as estátuas indígenas 
descoberta
s na embocadura do rio Negro.”
 
 
Após esta avaliação
, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científi
cas no Brasil imperial. 
História, Ciências, 
Saúde
 
-
 
Manguinhos
, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 271
-
292, abr./jun., 2006. p. 277.
 
 
 
Considerando a citação e os conteúdos do livro
-
base 
Historiografia brasileira
: 
uma 
breve história da história no Brasil
 
sobre o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro 
(IHGB), é corr
eto afirmar que:
 
Nota: 0.0
 
 
A
 
o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros modelos.
 
Questão 1/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva 
Leia a passagem de texto: 
 
“Martius deixa claro que seu trabalho não se resume a um mero estudo etnográfico 
sobre povos exóticos, mas se reveste de séria importância para o futuro de um nascente 
império. Mescla de naturalista, etnógrafo e historiador (e, desta forma, autorizado 
profeta), ele pensa que a população autóctone faz parte de uma raça que 
desaparecerá.” 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ODA, A. M. Da enfermidade chamada banzo: excertos de Sigaud e de von Martius (1844). Revista 
Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 11, n. 4, p. 762-778, dez., 2008. p. 767. 
 
 
Considerando a passagem de texto e os conteúdos do livro-base Historiografia 
brasileira: uma breve história da história no Brasil sobre a construção historiográfica 
no século XIX e as ideias de Von Martius, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Sua perspectiva científica desvincula-se das matrizes europeias, sendo von Martius um pesquisador independente. 
 
B Von Martius, estudioso de caráter multidisciplinar, priorizava o estudo das três principais raças brasileiras. 
COMENTÁRIO: De acordo com o livro-base, von Martius acreditava que “[...] a história do Brasil deveria ser escrita a partir do exame da confluência das três principais raças que formavam a população brasileira” (livro-
base, p. 71). O elemento-base da questão aponta para o caráter multidisciplinar de von Martius ao destacar seu papel de naturalista, etnógrafo e historiador, não se restringindo à botânica. Além disso, ele “[...] compartilhava 
uma série de ideias comuns da ciência daquela época” (livro-base, p. 71), vinculando-se ao cientificismo europeu. Von Martius também fez incursões pelo interior do Brasil, junto com outros cientistas alemães. Além disso, 
considerava o português e não o indígena como alavanca da civilização brasileira (livro-base, p. 72). 
 
C As proposições de von Martius apresentam limitações práticas, já que suas pesquisas ficaram restritas ao litoral. 
 
D Von Martius considerava o elemento indígena a alavanca necessária para o desenvolvimento histórico nacional. 
 
E Ao limitar-se em estudar botânica, a contribuição de von Martius restringiu-se apenas ao campo da flora e fauna. 
 
Questão 2/10 - O Pensamento Histórico no Brasil - Eletiva 
Atente para a citação: 
 
“Mas, as viagens científicas brasileiras também teriam monumentos para estudar: os 
obeliscos assentados no Pará, as construções e ruínas provenientes da presença 
holandesa no Brasil, e mesmo vestígios de civilização, como as estátuas indígenas 
descobertas na embocadura do rio Negro.” 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, L. M. Ciência nômade: O IHGB e as viagens científicas no Brasil imperial. História, Ciências, 
Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 271-292, abr./jun., 2006. p. 277. 
 
 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Historiografia brasileira: uma 
breve história da história no Brasil sobre o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro 
(IHGB), é correto afirmar que: 
Nota: 0.0 
 
A o IHGB reconhecia como fontes unicamente documentos orais, desprezando os outros modelos.

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