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Resumo Direito Constitucional - Poder Judiciário

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Características: 
 Uno: não é divisível, não tem 
diferenças hierárquicas. Há um 
conjunto de competências – são 
estruturas organizadas de maneira a 
trazer diferentes competências a 
cada uma delas 
 Inerte: o Judiciário só se manifesta 
mediante provocação. O Juízo é 
inerte, ele aguarda o nosso 
movimento. Provoca o efeito da 
imparcialidade. 
 Imparcialidade: Analisa a 
demanda de maneira distante da 
realidade das partes. 
 
 
 Função típica: julgar 
 Função atípica: legislador, 
executivo, fiscal. (art. 96, CF) 
Art. 92 
São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justiça 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho 
III - os Tribunais Regionais Federais e 
Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e 
do Distrito Federal e Territórios. 
 
 
 
 
 
É a estrutura de poder competente, capaz, adequada, dentro da formação do Estado, para poder dizer o direito. 
 
Estrutura do Poder Judiciário 
Funções Regra: todo processo judicial começa 
no juiz de 1º grau, na 1º instância. 
Exceção: foro por prerrogativa de 
função. 
 
O que é Instância? 
É o grau de julgamento de uma 
determinada ação de acordo com a 
competência do juízo ou do tribunal 
podendo ser elevado a instâncias 
superiores. 
 Instâncias superiores: STF, STJ, 
TST, TSE, STN – “tribunais do S”. 
 
Qual é a diferença entre os órgãos de 
base e o restante? 
Os de cima: órgão colegiado 
 Colegiado: órgão em que o 
julgamento não ocorrerá 
isoladamente por um único juiz 
dentro do tribunal. 
 Os da base: juízo monocrático. O 
juiz representa a estrutura do poder 
judiciário dentro daquele juízo, 
dentro daquela área de 
competência. 
 
Diferença entre Instância e 
Entrância 
Entrância: classificação; especialização 
É a classificação determinada as comarcas 
de uma instância que são capazes de 
identificar a especialização viabilizando a 
promoção de magistrados em sua estrutura 
Instância: grau de julgamento; 
É o grau de julgamento que um processo 
atingirá dentro da estrutura do poder 
judiciário de acordo com a viabilidade 
processual e o interesse na demanda 
 
Entrância 
Está diretamente associada à classificação 
de determinada instância (a base). 
Está diretamente ligado a promoção dos 
magistrados. 
Existem dois requisitos de promoção 
 Merecimento 
 Antiguidade 
 
Instância 
De acordo com que o processo vai 
avançando nas etapas de análise, de acordo 
com o nosso interesse e condição de re-
análise ele pode subir para outras 
instâncias. 
 Processo constitucional ocorre 
exatamente quando a gente eleva o 
sistema de julgamento e ele pode 
vir a chegar até o STF. 
 
As entrâncias serão tratadas de acordo com 
a quantidade de processos que aquela 
determinada comarca possui. De acordo 
com essa quantidade de processos a 
entrância será classificada. 
O Codjerj tem três classificações de 
entrâncias: 
 Primeira (comarca de vara 
única): comarca menor, na maioria 
das vezes exige menos do juiz – 
absorve todo tipo de demanda 
 Segunda: certa classificação por 
especialização – por área 
 Especial: último grau. O grau de 
especialização é tão intenso que o 
juiz fica totalmente absorvido 
dentro da estrutura de determinada 
área. 
 
 
 
 
 
A entrância serve para duas coisas: 
1. Para entender como as comarcas 
serão organizadas; 
2. Para dar ao juiz a condição de ser 
promovido. 
 
Art. 93 
Lei complementar, de iniciativa do STF, 
disporá sobre o Estatuto da Magistratura, 
observado os seguintes princípios: 
I – acesso ao cargo de juiz: através do 
concurso público de provas e títulos. 
Necessidade do tempo de experiência. 
II- Promoção: o juiz é promovido de 
entrância para entrância, alternadamente 
por antiguidade e merecimento. 
 Antiguidade: tempo de casa; 
 Merecimento: quesito de 
produtividade e capacitação. 
Emenda 45 – aprimoramento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quanto maior a comarca, quanto 
maior a entrância mais 
especialização existe dentro dela. 
 Quanto menor a comarca, quanto 
menor a entrância, o grau de 
especialização diminui. 
. 
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure 
por três vezes consecutivas ou cinco alternadas 
em lista de merecimento; 
b) a promoção por merecimento pressupõe 
dois anos de exercício na respectiva entrância e 
integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de 
antigüidade desta, salvo se não houver com tais 
requisitos quem aceite o lugar vago; 
c) aferição do merecimento conforme o 
desempenho e pelos critérios objetivos de 
produtividade e presteza no exercício da 
jurisdição e pela freqüência e aproveitamento 
em cursos oficiais ou reconhecidos de 
aperfeiçoamento; 
d) na apuração de antigüidade, o tribunal 
somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo 
voto fundamentado de dois terços de seus 
membros, conforme procedimento próprio, e 
assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação 
até fixar-se a indicação; 
 
 
O juiz não precisa ser obrigatoriamente 
promovido, é obrigatório que o tribunal 
entregue a ele a opção de se promover. O 
próprio tribunal faz a lista de merecimento. 
O juiz que o tribunal não quer promover 
poderá fazer uma defesa e dar suas 
justificativas. 
 
 
 
 
 
Temos dois tipos de promoção: 
1. Entrância para entrância: quando 
chega na ultima entrância, pode ir 
para o outro tipo de promoção – 
para outra instância 
2. Instância: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) não será promovido o juiz que, 
injustificadamente, retiver autos em seu poder além 
do prazo legal, não podendo devolvê-los ao 
cartório sem o devido despacho ou decisão; 
III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á 
por antigüidade e merecimento, alternadamente, 
apurados na última ou única entrância 
 
IV previsão de cursos oficiais de preparação, 
aperfeiçoamento e promoção de magistrados, 
constituindo etapa obrigatória do processo de 
vitaliciamento a participação em curso oficial ou 
reconhecido por escola nacional de formação e 
aperfeiçoamento de magistrados 
V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais 
Superiores corresponderá a noventa e cinco por 
cento do subsídio mensal fixado para os Ministros 
do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos 
demais magistrados serão fixados em lei e 
escalonados, em nível federal e estadual, conforme 
as respectivas categorias da estrutura judiciária 
nacional, não podendo a diferença entre uma e 
outra ser superior a dez por cento ou inferior a 
cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por 
cento do subsídio mensal dos Ministros dos 
Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, 
o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º 
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de 
seus dependentes observarão o disposto no art. 40; 
VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo 
autorização do tribunal; 
VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do 
magistrado, por interesse público, fundar-se-á em 
decisão por voto da maioria absoluta do respectivo 
tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, 
assegurada ampla defesa; 
VIIIA a remoção a pedido ou a permuta de 
magistrados de comarca de igual entrância atenderá, 
no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do 
inciso II; 
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder 
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as 
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a 
presença, em determinados atos, às próprias partes e a 
seus advogados, ou somente a estes, em casos nos 
quais a preservação do direito à intimidade do 
interessado no sigilo não prejudique o interesse 
público à informação; 
X asdecisões administrativas dos tribunais serão 
motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares 
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus 
membros; 
XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco 
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, 
com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco 
membros, para o exercício das atribuições 
administrativas e jurisdicionais delegadas da 
competência do tribunal pleno, provendo-se metade 
das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição 
pelo tribunal pleno; 
XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo 
vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de 
segundo grau, funcionando, nos dias em que não 
houver expediente forense normal, juízes em plantão 
permanente; 
XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será 
proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva 
população; 
XIV os servidores receberão delegação para a prática 
de atos de administração e atos de mero expediente 
sem caráter decisório; 
XV a distribuição de processos será imediata, em todos 
os graus de jurisdição 
Art. 94 – Quinto Constitucional 
1/5 dos lugares dos TRFs, dos Tribunais 
dos Estados, e do Distrito Federal e 
Territórios será composto de membros, do 
MP, com mais de 10 anos de carreira, e de 
advogados de notório saber jurídico e de 
reputação ilibada, com mais de 10 anos 
de efetiva atividade profissional, indicados 
em lista sêxtupla pelos órgãos de 
representação das respectivas classes. 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, 
o tribunal formará lista tríplice, enviando-
a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias 
subseqüentes, escolherá um de seus 
integrantes para nomeação. 
Já vimos a questão da promoção, que para 
ser promovido terão de subir de entrância 
para entrância, mas em alguns casos, há 
quem pule essas etapas: é o caso do quinto 
constitucional 
Dos 130 desembargadores, 104 vão subir 
por promoção e 26 pelo quinto. 
Para subir pelo quinto há duas alternativas 
1. Concurso MP; 
2. Ser advogado. 
Então, os órgãos de representação das 
classes dos advogados ou do MP elaboram 
lista sêxtupla, ou seja, indicam 6 nomes 
que preencham os requisitos citados no 
referido artigo. 
Recebidas as indicações, o tribunal para o 
qual foram indicados forma lista tríplice. 
Nos 20 dias subsequemtes o Chefe do 
Executivo escolherá 1 dos 3 para 
nomeação. 
 Lista dos 6 nomes que preencham 
os requisitos constitucionais 
escolhidos pelo órgão de classe, 
formação de lista tríplice pelo 
tribunal, e dentre os 3, escolha de 
1 pelo Executivo para nomeação. 
 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes 
garantias: 
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só 
será adquirida após dois anos de exercício, 
dependendo a perda do cargo, nesse período, 
de deliberação do tribunal a que o juiz estiver 
vinculado, e, nos demais casos, de sentença 
judicial transitada em julgado; 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de 
interesse público, na forma do art. 93, VIII; 
III - irredutibilidade de subsídio, 
ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
 
Conceito: a vitaliciedade é uma garantia 
que possibilita ao magistrado a condição 
de atuar com autonomia e independência, 
pois ele terá a segurança de não ser 
retirado da função após sua atuação, a não 
ser que ocorra procedimento judicial com 
sentença transitada em julgado 
Conceito: a inamovibilidade decorre da 
impossibilidade do magistrado ser retirado 
da comarca em que atua compulsoriamente 
por interesses externos, isto ocasiona total 
independência na tomada de decisões. 
 A impossibilidade de remoção, 
sem consentimento, de um local 
para outro, de uma comarca 
para outra, ou até sede, cargo, 
tribunal, câmara, grau de 
jurisdição, garante a autonomia 
de decisão e a imparcialidade 
do magistrado. Essa regra não é 
absoluta (art. 93, VIII – 
interesse público) 
 
Conceito: a irredutibilidade de subsídios 
trará estabilidade financeira ao magistrado 
no sentido que não poderá ser atribuída 
punição ou qualquer outra medida 
restritiva através da redução de seus 
subsídios. 
 Entende-se que a 
irredutibilidade é numérica, o 
prejuízo econômico deste valor, 
qualquer cidadão terá que 
suportar. 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro 
cargo ou função, salvo uma de magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, 
custas ou participação em processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, 
auxílios ou contribuições de pessoas físicas, 
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as 
exceções previstas em lei 
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do 
qual se afastou, antes de decorridos três anos 
do afastamento do cargo por aposentadoria ou 
exoneração. 
 Quarentena da magistratura 
Art. 96. Compete privativamente: 
I - aos tribunais: 
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus 
regimentos internos, com observância das 
normas de processo e das garantias processuais 
das partes, dispondo sobre a competência e o 
funcionamento dos respectivos órgãos 
jurisdicionais e administrativos; 
b) organizar suas secretarias e serviços 
auxiliares e os dos juízos que lhes forem 
vinculados, velando pelo exercício da atividade 
correicional respectiva; 
c) prover, na forma prevista nesta 
Constituição, os cargos de juiz de carreira da 
respectiva jurisdição; 
d) propor a criação de novas varas judiciárias; 
e) prover, por concurso público de provas, ou 
de provas e títulos, obedecido o disposto no 
art. 169, parágrafo único, os cargos necessários 
à administração da Justiça, exceto os de 
confiança assim definidos em lei; 
f) conceder licença, férias e outros 
afastamentos a seus membros e aos juízes e 
servidores que lhes forem imediatamente 
vinculados; 
 Está escrito que compete 
privativamente, mas em momento 
nenhum autorizou delegação. Sua 
natureza é exclusiva. 
 Funções atípicas; nenhum poder é 
independente do outro se ele não 
tiver condição de se autogerir – 
então fica evidente que o poder 
judiciário tem independência, 
autonomia e pode organizar sua 
estrutura da maneira que achar mais 
conveniente 
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos 
Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça 
propor ao Poder Legislativo respectivo, 
observado o disposto no art. 169: 
a) a alteração do número de membros dos 
tribunais inferiores; 
b) a criação e a extinção de cargos e a 
remuneração dos seus serviços auxiliares e dos 
juízos que lhes forem vinculados, bem como a 
fixação do subsídio de seus membros e dos 
juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde 
houver; 
c) a criação ou extinção dos tribunais 
inferiores; 
d) a alteração da organização e da divisão 
judiciárias; 
 Funções atípicas; está diretamente 
ligado ao sistema legislativo. O 
tribunal terá que propor ao poder 
legislativo para ele criar uma lei 
para fazer o que ta querendo aqui. 
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes 
estaduais e do Distrito Federal e Territórios, 
bem como os membros do Ministério Público, 
nos crimes comuns e de responsabilidade, 
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 
 Função típica de julgamento. 
Prerrogativa de função 
Foro pro prerrogativa de função: é uma 
prerrogativa estabelecida em relação ao 
exercício da função decorrente de um 
determinado cargo público que terá 
estabelecido no texto constitucional o 
tribunal específico para o julgamento de 
determinados atos praticados durante o 
exercício da função pública ou em casos de 
crimes comuns saindo do juízo comum ou 
do juízo natural a competência para este 
julgamento. 
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos 
Territórios, e os Estados criarão: 
I - juizados especiais, providos porjuízes 
togados, ou togados e leigos, competentes para 
a conciliação, o julgamento e a execução de 
causas cíveis de menor complexidade e 
infrações penais de menor potencial ofensivo, 
mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, 
permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a 
transação e o julgamento de recursos por 
turmas de juízes de primeiro grau; 
O art. 98 é ordem constitucional. 
Juiz togado: com formação jurídica 
obrigatória, ocupante do cargo em caráter 
vitalício. 
Juiz leigo: não fez concurso público de 
provas e títulos, tem que necessariamente 
ser bacharel em direito, só pode atuar nas 
causas de pequena complexidade que estão 
dentro do juizado. Não tem garantias 
constitucionais nem regras claras. 
No juizado quando você recorre você vai 
para turma recursal. Terá direito ao duplo 
grau de jurisdição. 
 Duplo grau de jurisdição: vamos 
ter em todo processo judicial a 
possibilidade de ter a decisão re-
analisada por outro juiz, ou seja, 
finalidade de garantir a realização 
de um novo julgamento, por parte 
dos órgãos superiores, daquelas 
decisões proferidas em primeira 
instância. 
 1º grau de jurisdição 
 
II - justiça de paz, remunerada, composta de 
cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e 
secreto, com mandato de quatro anos e 
competência para, na forma da lei, celebrar 
casamentos, verificar, de ofício ou em face de 
impugnação apresentada, o processo de 
habilitação e exercer atribuições conciliatórias, 
sem caráter jurisdicional, além de outras 
previstas na legislação. 
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada 
autonomia administrativa e financeira. 
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas 
orçamentárias dentro dos limites estipulados 
conjuntamente com os demais Poderes na lei 
de diretrizes orçamentárias. 
 Tribunal, executivo, legislativo, 
terá que concatenar idéias para 
poder fechar um orçamento. 
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos 
os outros tribunais interessados, compete: 
I - no âmbito da União, aos Presidentes do 
Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais 
Superiores, com a aprovação dos respectivos 
tribunais; 
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito 
Federal e Territórios, aos Presidentes dos 
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos 
respectivos tribunais. 
 Cada qual terá sua distribuição 
orçamentária no âmbito da 
entidade da qual está conectada. 
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não 
encaminharem as respectivas propostas 
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na 
lei de diretrizes orçamentárias, o Poder 
Executivo considerará, para fins de 
consolidação da proposta orçamentária anual, 
os valores aprovados na lei orçamentária 
vigente, ajustados de acordo com os limites 
estipulados na forma do § 1º deste artigo. 
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata 
este artigo forem encaminhadas em desacordo 
com os limites estipulados na forma do § 1º, o 
Poder Executivo procederá aos ajustes 
necessários para fins de consolidação da 
proposta orçamentária anual 
§ 5º Durante a execução orçamentária do 
exercício, não poderá haver a realização de 
despesas ou a assunção de obrigações que 
extrapolem os limites estabelecidos na lei de 
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente 
autorizadas, mediante a abertura de créditos 
suplementares ou especiais. 
 O poder judiciário tem prazo, tem 
limite para aplicar essas regras 
orçamentárias, e se ele não fizer 
dentro desse limites legais e 
constitucionais, o executivo como 
punição fará e irá ajustar de acordo 
com as regras anteriores. 
(?) Os poderes têm autonomia financeira e 
administrativa? 
Resposta: Sim, dentro dos limites da lei. Pois 
estamos tratando de um Estado de Direito, que 
traz limites de legalidade. 
Art. 100 
Os pagamentos devidos pelas Fazendas 
Públicas Federal, Estaduais, Distrital e 
Municipais, em virtude de sentença judiciária, 
far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica 
de apresentação dos precatórios e à conta dos 
créditos respectivos, proibida a designação de 
casos ou de pessoas nas dotações 
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos 
para este fim. 
 O precatório é uma divida 
fundada numa sentença judicial 
contra uma fazenda pública. Uma 
dívida contra órgão público 
federal, estadual, distrital e 
municipal. 
 
(?) Qualquer valor vira precatório? 
Resposta: Não. Cada um desses entes 
federado vão poder criar um limite mínimo de 
precatório. 
O precatório é um problema, difícil de receber 
em alguns entes. 
O precatório é uma ordem de pagamento 
estabelecida a partir de uma decisão 
judicial que terá como devedor a Fazenda 
Pública de um ente federativo que 
estabelecerá um valor mínimo para sua 
existência devendo ser apresentada a partir 
de decisão do Presidente do Tribunal de 
Justiça respectivo, que apresenta essa lista 
em ordem cronológica, de acordo com as 
exceções provenientes da regra 
constitucional, devendo ser estabelecido na 
lei orçamentária valor a ser pago no 
exercício financeiro seguinte. 
 
 
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal 
compõe-se de onze Ministros, escolhidos 
dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e 
menos de sessenta e cinco anos de idade, de 
notável saber jurídico e reputação ilibada. 
 O poder judiciário é um poder 
técnico. O indivíduo não entra no 
STF por méritos políticos, mas por 
méritos de capacidade. 
Ironicamente, o STF que é o 
tribunal mais importante no 
sentido da guarda, um poder que é 
o ápice de julgamento, que 
trabalha com elementos 
absolutamente técnicos, há uma 
composição política 
 Art. 12, § III, CF – ampla 
soberania, substituto natural do 
PR. 
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo 
Tribunal Federal serão nomeados pelo 
Presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta do Senado 
Federal. 
 Como um Senador que não é capaz 
tecnicamente vai dizer que um 
Ministro do STF tem notável saber 
jurídico. Há uma motivação política 
para isso já que quem vai julgar o PR e 
os senadores são os ministros. 
 O cargo do STF é de indicação, e os 
senadores e o PR querem alguém La 
dentro que dialogue com eles. 
 Se é um individuo escolhido em 
caráter político ele traz a bagagem de 
imparcialidade necessária? 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal 
Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
 
 
Originária e Recursal. 
1. A competência originária vai tratar 
de situações que tiveram origem 
dentro daquele tribunal. 
Conceito: é a competência destinada a 
um determinado juízo ou tribunal onde 
a ação, de acordo com a sua natureza, 
terá início ou fonte de origem em um 
determinado juízo não passando em 
nenhum outro órgão antes de sua 
análise. 
Que tipo de ação que nasce no STF? 
Ações decorrentes de foro por 
prerrogativa de função; 
constitucionalidade; remédios 
constitucionais. 
 Remédios Constitucionais: 
Garantias estabelecidas dentro 
da própria constituição para que 
direitos fundamentais sejam 
recuperados ou não sejam 
ameaçados. 
 
2. A competência recursal vai tratar 
de recursos. 
Conceito: é proveniente da análise feita 
por um determinado tribunal, atendendo ao 
duplo grau de jurisdição, de forma que 
estará re-analisando a decisão tomada por 
outro juiz ou tribunal. 
Há quatro recursos constitucionais 
Extraordinário: constitucionais 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as 
causas decididas em única ou última instância, 
quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado 
ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local 
contestado em face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de 
lei federal. 
 
Ordinário: Remédios constitucionais e 
crime político 
 
 
 
Competência 
Art. 103-B 
O CNJ faz parte do poder judiciário, é um 
órgãodo poder judiciário, composto por 
membros do poder judiciário em sua 
maioria, mas não é um órgão judicante: 
não julga. 
 Controle interno: 
Controladoria: órgãos de auto fiscalização. 
(?) Se todos os tribunais têm um controle, 
o que é o CNJ? 
Resposta: A maior parte da doutrina 
entende que o CNJ é um controle interno. 
Órgão de auto fiscalização de todos os 
tribunais – só não tem incidência sobre o 
STF. 
 
Composição 
O CNJ possui 15 conselheiros, dentre eles, 
9 são do poder judiciário (maioria 
qualificada); dentre os outros 6, 2 são 
advogados; 2 são MP e; os outros 2 são 
cidadãos. (art. 103, B, incisos) 
 O ministro presidente do STF 
sempre será o ministro 
presidente do CNJ. 
A grande diferença do CNJ é que ele é um 
órgão que faz parte do poder judiciário, 
mas sua função típica não é a mesma que a 
dos outros órgãos do poder judiciário. Ele 
não é órgão julgador, mas por origem é 
órgão fiscalizador, de controle. 
Art. 103, B, §4º Competências 
 
Corregedor: Ministro do STJ 
§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de 
Justiça exercerá a função de Ministro-
Corregedor e ficará excluído da distribuição de 
processos no Tribunal, competindo-lhe, além 
das atribuições que lhe forem conferidas pelo 
Estatuto da Magistratura, as seguintes: 
I receber as reclamações e denúncias, de 
qualquer interessado, relativas aos magistrados 
e aos serviços judiciários; 
II exercer funções executivas do Conselho, de 
inspeção e de correição geral; 
 Atos fiscalizadores. 
III requisitar e designar magistrados, 
delegando-lhes atribuições, e requisitar 
servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos 
Estados, Distrito Federal e Territórios. 
 
Se o art. 103, B fosse declarado 
inconstitucional ele seria uma norma 
constitucional inconstitucional. 
CNJ é um órgão que faz parte do poder 
judiciário, mas ele não compõe 
diretamente nenhum tribunal, e não tem 
função judicante. 
 CNJ não julga, não recebe 
recurso, não tem ação 
originária. Ele é órgão 
fiscalizador, de controle, 
correicional. NÃO É ÓRGÃO 
DE JULGAMENTO, NÃO 
TEM FUNÇÃO TÍPICA DO 
PODER JUDICIÁRIO. 
 É um órgão de movimentação 
de sua composição. 
Veio para trazer controle ao poder 
judiciário. Moralizar o poder judiciário. 
 
CNJ é órgão correicional, de controle, que 
atuará dentro do Poder Judiciário, mas não 
terá função típica julgadora. Ele foi criado 
pela emenda 45 para atuar junto aos 
tribunais identificando a devida aplicação 
de suas funções e atribuições no exercício 
de atividades típicas e atípicas na esfera 
dos Tribunais do Poder Judiciário. 
 
 
Composição mista: 
Mínimo: 33 ministros 
1/3 – 11 provenientes do Tribunal 
Regional Federal que irão subir através de 
promoção. 
1/3 – desembargadores de justiça, também 
poderão ser promovidos 
1/3 – (quinto constitucional) 
Diferença está na quantidade de vagas. No 
quinto constitucional, 1/5 das vagas são 
destinadas aos representantes da advocacia 
e MP. No STJ esse numero de vagas é 
maior, 1/5. Mas a escolha é semelhante. 
 
Para ser ministro do STJ precisa ter mais 
de 35 e menos de 65 anos. 
 
 Também tem competências 
originárias e recursais. 
Originária: remédios constitucionais, foro 
por prerrogativa de função, legalidade, 
internacional 
 
Análise comparativa: STF x STJ 
O STF tem os remédios constitucionais; 
constitucionalidade; foro por prerrogativa 
de função e o STJ também. 
O que vai diversificar é quem entra com a 
demanda e contra quem. 
 
Art. 105, I, F c/c art. 102, I, L 
A garantia da competência e da autoridade 
é das decisões do STJ. 
A justificativa para a competência 
originária do STJ em decorrência no inciso 
I, do art. 105 alínea a, b, c, h é proveniente 
de prerrogativas estabelecidas a partir da 
função, atividade ou órgão que estará 
requerendo ou sofrendo determinada 
demanda, assim sendo, o foro por 
prerrogativa de função justifica 
competência originária dos tribunais 
superiores. 
 
Recursal 
Ordinário: vai tratar de remédios 
constitucionais, conflito internacional 
Especial: Legalidade, #extraordinário 
 Legalidade é conflito entre lei 
 Constitucionalidade é conflito da 
constituição com a lei 
RECURSO ORDINÁRIO 
STJ – remédios constitucionais e 
internacional; 
STF – remédios constitucionais e 
crime político.

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