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Sistema Complemento

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Sistema complemento 
CONCEITO 
• Grupo de proteínas presentes na corrente 
sanguínea 
• Produzidas pelo fígado 
• Atua formando poros na superfície da membrana 
do antígeno. 
• Provoca a saída do conteúdo citoplasmático. 
• Opsonização do microrganismo 
• Promoção do recrutamento de fagócitos para o sítio 
de infecção 
• Citólise mediada pela formação do Complexo de 
Ataque De Membrana (MAC). 
• Precursor inativo (zimógeno) é transformado em 
uma protease com capacidade proteolítica. 
 
ATIVAÇÃO DO SISTEMA COMPLEMENTO 
VIA CLÁSSICA 
• Proteína plasmática envolvida - > C1q 
• Detecção de anticorpos ligados à superfície do 
microrganismo. 
• Ligação da proteína C1q à porção Fc do anticorpo, 
como o IgG ou IgM. 
• Ligação de C4 ao C1q associado ao anticorpo. 
• Formação de C4a (inflamação) e C4b pela enzima 
C1r2s2 
• Clivagem de C2 em C2a e C2b 
• Associação de C4bC2a na superfície antigênica. 
• Formação do C3 convertase (C4bC2a. 
• Clivagem da C3 pela C3 convertase. 
• Ligação de C3b em C4bC2a -> formação da C5 
convertase. 
• Clivagem de C5 em fragmento C5b e C5a 
(inflamação) 
• Produção de duas proteases séricas, C1r e C1s. 
• Principal mecanismo efetor da imunidade humoral. 
 
 
PENTRAXINAS 
As pentraxinas, como as proteínas C reativa, permite a 
ocorrência da via clássica do sistema complemento 
enquanto não há a formação de anticorpos. Estas ativam o 
sistema complemento ligando-se ao C1q. Exemplos de 
pentraxinas: Amiloide Sérica P, PTX3. 
 
VIA ALTERNATIVA 
• Proteína plasmática envolvida -> C3 
• A proteína reconhece diretamente certas 
estruturas da superfície microbiana. 
• Sem a participação de anticorpos 
• A proteína C3b liga-se ao microrganismo pelo 
domínio tioéster. 
• Clivagem espontânea do C3 na presença do 
patógeno. 
• Na ausência do patógeno a C3 liga-se a água e é 
inativada. 
• Fator D cliva o Fator B 
• C3bBb -> C3 convertase 
• C3b+Bb+C3b -> C5 convertase 
• A properdina é uma proteína reguladora positiva. 
 
sistema complemento 
 
VIA DAS LECTINAS 
• Proteína plasmática envolvida - > Lectina 
ligante de manose (MBL), família da colectina. 
• Reconhece resíduo de manose presentes em 
glicoproteínas e glicolipídios microbianos. 
• Formação de MASP1 e MASP2 
• Associação destas proteases à lectina. 
• Este complexo apresenta a mesma atividade que 
C1. 
• A MASP1 e MASP2 clivam as proteínas C4 e C2. 
 
FORMAÇÃO DA C3a/C5a/C4a 
• Aumentam a permeabilidade celular 
• Aumento das moléculas de adesão 
• Migração leucocitária para o sitio de inflamação. 
FORMAÇÃO DO MAC – COMPLEXO DE ATAQUE A 
MEMBRANA 
• Complexo de ataque a membrana 
• Formado pela proteína C9 
• A C5 convertase ativam os últimos componentes 
do complemento que levarão a formação do MAC. 
• As proteínas C6, C7 e C8 formam um mecanismo 
de apoio para a C9 ser polimerizada. 
• Formação de poros na membrana do 
microrganismo. 
• Ocorre a entrada de água e a saída do conteúdo 
citoplasmático do patógeno. 
 
OBS.: Os macrófagos apresentam receptores para a 
proteína C3, opsonina, o que facilitará a fagocitose do 
microrganismo sem necessariamente formar o complexo de 
ataque a membrana (MAC).

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