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Técnicas radiográficas periapicais

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Fernanda Raposo - Odontologia UFPE
RADIOGRAFIAS INTRABUCAIS
Técnica intraoral: o filme é mantido dentro da cavidade
bucal. Podem ser divididas em:
→ Técnica radiográfica intrabucal periapical:
- da bissetriz.
- do paralelismo.
→ Técnica radiográfica intrabucal interproximal.
→ Técnica radiográfica intrabucal oclusal.
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE
São empregados planos antropológicos e linhas de
referência.
→ Plano sagital mediano: divide a cabeça em lado direito
e esquerdo. Esse plano deve estar perpendicular ao plano
horizontal, tanto em exame de maxila como de mandíbula.
→ Plano de camper: plano que passa pelo pório e espinha
nasal anterior, representado externamente pela linha de
orientação que vai do tragus à asa do nariz. Esse plano é
utilizado na realização de radiografias da maxila.
Obs: em exames de mandíbula, utilizamos a linha de
referência que vai do tragus à comissura labial.
DISTÂNCIA FOCAL (ÁREA FOCAL-FILME) E TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
Técnica de bissetriz: 20 cm de distância focal, obtido pela
aproximação do cilindro do aparelho na face do paciente.
Técnica do paralelismo: 40 cm de distância focal,
utilizando o cilindro localizador longo.
Técnica interproximal: 20 cm de distância focal quando se
utiliza cilindro localizador curto e 40cm com o longo.
O tempo de exposição varia de acordo com a indicação do
fabricante do filme radiográfico.
ÂNGULOS DE INCIDÊNCIA E DO FEIXE DE RAIOS X
Em cada região a ser radiografada, o feixe deve incidir com
angulações diferentes. Existem dois ângulos de incidência:
→ Vertical: obtidos direcionando o feixe de raios X em
relação à linha de oclusão ou plano oclusal, sendo ângulos
positivos (+) para exames de maxila e negativos (-) no
exame de mandíbula (basicamente deve-se movimentar o
cilindro do aparelho de cima para baixo, ajustando o ângulo
correspondente a cada região).
→ Horizontal: relacionado ao plano sagital mediano e é
obtido movimentando o cilindro do aparelho de raio X
horizontalmente (para um lado e para o outro), sendo
direcionado paralelo às faces interproximais, para que
não haja sobreposição das mesmas.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRABUCAL PERIAPICAL
→ Objetivos: proporcionar uma visão em conjunto das
estruturas componentes do órgão dental e região
periapical.
→ Indicações:
- Procedimentos endodônticos.
- Avaliação pré e pós operatória de cirurgias
apicais.
- Avaliação da presença e do posicionamento de
dentes não irrompidos.
- Avaliação pós-operatória de implantes.
- Avaliação da morfologia celular antes de
extrações.
- Avaliação de lesões apicais e outras lesões no
osso alveolar.
Em um exame periapical completo são realizadas 14
tomadas radiográficas, sendo 14 filmes periapicais (7 de
mandíbula e 7 de maxila).
- Maxila: 1 de incisivos centrais, 1 de incisivo lateral
e canino, 1 de pré-molares e 1 de molares (sendo
os 3 últimos do lado esquerdo e direito).
- Mandíbula: 1 de incisivos centrais e laterais, 1 de
canino, 1 de pré-molares, 1 de molares (sendo os 3
últimos do lado esquerdo e direito).
Nota-se a diferença entre mandíbula e maxila no tocante às
regiões dos dentes anteriores. Os incisivos centrais
superiores compõem uma região, enquanto o incisivo lateral
superior é radiografado com o canino superior,
diferentemente da mandíbula, onde todos os incisivos
ocupam uma só região.
POSICIONAMENTO DO FILME
→ Em radiografias anteriores (incisivos e caninos), o longo
eixo do filme deve estar na vertical (em pé). Já em
radiografias posteriores (pré-molar e molar), o longo eixo
do filme deve estar na horizontal (deitado).
→ O lado liso do envoltório do filme é a face sensível,
devendo estar voltada para exposição dos feixes de raio X.
→ O “picote” (saliência localizada no extremo do
envoltório, deve estar sempre direcionado para o plano
oclusal dos dentes.
→ Quando o filme for posicionado, deve-se deixar uma
margem de segurança de 3 a 5 mm, além das bordas
incisais e oclusais.
TÉCNICA PERIAPICAL DO PARALELISMO
Princípio: o filme deve ficar paralelo ao longo eixo do
dente e o feixe de raio X deve incidir perpendicularmente
ao dente e ao filme.
Essa técnica depende da utilização de um posicionador.
Tem como finalidade colocar o filme paralelo ao dente,
mantê-lo estável e determinar as angulações de
incidência.
→ Devido ao uso de posicionadores, a técnica do
paralelismo dispensa o posicionamento rígido da cabeça do
paciente, angulações verticais, horizontais e áreas de
incidência predeterminadas .
→ O objeto e o filme radiográfico devem ficar próximos,
porém com área focal distante (de onde incide o feixe de
raio X), para que não haja ampliação do objeto devido a
divergência dos raios.
→ Distância focal no paralelismo: 40 cm.
PASSOS PARA A OBTENÇÃO:
→ Ajustes dos fatores de exposição:
- Tempo de exposição: varia com o aparelho, tipo de
filme e tipo de tomada radiográfica.
- Kilovoltagem: influencia a qualidade do feixe de
raio x em relação ao comprimento de onda, quanto
maior o comprimento de onda, maior o poder de
penetração.
- Miliamperagem: determina a quantidade de
elétrons que vão formar os feixes de raio x
→ Exame do paciente:
- Analisar a forma da arcada.
- Presença de dentes.
- Angulação axial dos dentes.
- Remoção de próteses, óculos e piercings.
→ Proteção do paciente:
- Avental de chumbo.
- Protetor de tireóide.
→ Posicionadores.
- Dispositivo de RINN
- Suporte de Masel
- Snap- a-Ray
VANTAGENS DO PARALELISMO
- Maior simplicidade;
- Menor grau de distorção;
- Desnecessário posicionar o paciente;
- Radiografias padronizadas.
-
TÉCNICA PERIAPICAL DA BISSETRIZ
Princípio: o feixe de raio X deve incidir perpendicularmente
à bissetriz do ângulo formado pelo longo eixo do dente e do
filme.
→ Ao contrário da técnica do paralelismo, a bissetriz exige
um posicionamento correto da cabeça do paciente,
angulação vertical e horizontal, e áreas de incidência dos
raios X .
→ A apreensão do filme é executada pelo próprio
paciente: na maxila, com o dedo polegar da mão do lado
oposto a ser radiografado e o restante dos dedos
espalmados, apoiados na face; na mandíbula, a
manutenção é feita com o dedo indicador, também com a
mão do lado oposto, e o dedo polegar deve apoiar o mento,
ficando os demais dedos fechados.
LEMBRE-SE: distância focal → 20 cm.
PASSOS PARA A OBTENÇÃO:
→ Ajuste dos fatores de exposição.
→ Exame do paciente.
→ Proteção do paciente.
→ Posicionamento da cabeça do paciente:
- Arcada superior: plano sagital mediano
perpendicular ao plano horizontal e plano de
camper (linha tragus-asa do nariz) paralelo ao
plano horizontal.
- Arcada inferior: plano sagital mediano
perpendicular ao plano horizontal e linha
tragus-comissura labial paralelo ao plano
horizontal.
→ Posicionamento e manutenção do filme:
- Arcada superior: o filme deve ser mantido pela
digital do polegar da mão oposta ao lado
radiografado.
- Arcada inferior: o filme deve ser mantido pela
digital do dedo indicador da mão oposta ao lado
radiografado.
→ Manutenção do filme:
- Filme centralizado nos dentes da região à
radiografar.
- Filme 5mm além das faces oclusais ou incisais
(margem de segurança).
→ Área de incidência do feixe:
- São pontos externos da face do paciente que
auxiliam durante a realização da técnica, pois
direcionam o feixe de raios x para a região apical
dos dentes a serem radiografados.
MAXILA
→ Interseção da linha tragus-asa do nariz com uma linha
imaginária partindo:
- Região de molares: 1 cm atrás da comissura
palpebral externa.
- Região pré-molares: linha da pupila.
- Região canino: asa do nariz.
- Região incisivos: ápice nasal.
MANDÍBULA
→ Interseção de uma linha 1 cm acima da borda inferior da
mandíbula com uma linha imaginária partindo:
- Região de molares: 1 cm atrás da comissura
palpebral externa.
- Região pré-molares: linha da pupila.
- Região canino: asa do nariz.
- Região incisivos: sínfise mandibular.
→ Ângulo de incidência vertical:
→ Ângulo horizontal:
- O feixe deve incidir paralelo às faces
interproximais dos dentes radiografados.
A TÉCNICA DA BISSETRIZ TAMBÉM PODE SER REALIZADACOM POSICIONADORES (HAN-SHIN).
O de cima deixa o filme inclinado, sendo utilizado para a
técnica da bissetriz, e o de baixo para o paralelismo.

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