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Técnicas Radiográficas 1 (resumo)

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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
Técnicas Radiográficas 1: 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografias intrabucais: 
Tomadas radiográficas nas quais o filme é colocado no interior da 
cavidade bucal.. O odontólogo, quando necessita examinar 
radiograficamente as estruturas que compõem a cavidade oral, 
lança mão de três diferentes técnicas intra-orais: 
1. Periapical - usada para exame do dente e do osso alveolar 
que o rodeia. 
2. Interproximal - usada para o diagnóstico, de cáries nas 
superfícies proximais, adaptação de coroas e excessos 
marginais de restaurações. 
3. Oclusal - usada para investigar as zonas maiores da 
maxila e mandíbula, procurando descobrir fraturas e 
lesões. 
 
 
 
 
 
Exame do paciente: 
Deve-se analisar: 
1. Variações anatômicas do paciente; 
2. Estado geral dos arcos dentários - presença ou não de 
dentes (outras técnicas); 
3. Próteses removíveis (devem ser retiradas); 
4. Óculos e outros acessórios que possam interferir na 
tomada radiográfica também devem ser retirados; 
5. Idade e tipo do paciente – para escolher uma técnica 
adequada; 
6. Proteção do paciente – uso do avental de chumbo + 
protetor de tireoide: protege os órgãos vitais dos 
efeitos biológicos da radiação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para executar as radiografias 
intrabucais: 
É necessário: 
▪ Conhecer o funcionamento dos aparelhos de raios X; 
▪ Os posicionamentos da cabeça do paciente para cada 
técnica; 
▪ Os ângulos e áreas de incidência do feixe de raios-X para 
cada região a ser radiografada; 
▪ As dimensões e especificações dos filmes utilizados. 
Técnica periapical: 
▪ Objetivo – Proporcionar uma visão conjunta do elemento 
dentário e sua relação com a região periapical. 
▪ Indicações: 
o Relação da dentição decídua e permanente; 
o Presença de alterações dentárias e periapicais; 
o Conhecimento da anatomia radicular. 
▪ Boca toda – total de 14 radiografias. 
▪ Utilizando técnica da bissetriz do paralelismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica da Bissetriz: 
▪ Mais passiva de erros técnicos. 
▪ Menos desconfortável para o paciente. 
▪ Menor custo (sem posicionadores). 
 
 
Técnicas Radiográficas 1: 
[Diagnóstico|em|odontologia] 
Às vezes, devido às variações anatômicas, existe 
necessidade de pequenas modificações nestas técnicas, 
para obtenção de uma boa radiografia. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Posicionamento da cabeça do paciente- planos 
antropológicos e linhas de referência. 
 
 
 
o Nos permite, em épocas diferentes, obter 
radiografias do mesmo padrão técnico. 
o Plano Sagital Mediano – perpendicular ao plano 
horizontal (o chão), formando um ângulo de 
90º. Tanto em exames da maxila como da 
mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Plano de Camper – paralelo ao plano horizontal. 
- Maxila – vai do trágus à asa do nariz; 
- Mandíbula – vai do trágus à comissura labial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Posicionamento e fixação dos filmes (check list): 
o Tipo de radiografia a ser executada; 
o Lado de exposição voltado para o feixe de raios 
X (lado liso); 
o Posicionamento dos filmes para os dentes 
anteriores e posteriores (anteriores na 
vertical e posteriores na horizontal); 
o Picote voltado para a oclusal; 
o Abranger a área solicitada; 
o Ultrapassar a face oclusal ou incisal 4 a 5mm; 
o Manutenção dos filmes – feita pelo próprio 
paciente. 
- Maxila - manter o filme com o dedo polegar 
da mão oposta; 
- Mandíbula - com o dedo indicador da mão do 
lado oposto, e os dedos restantes dobrados 
com o polegar apoiado sob a mandíbula. 
▪ Ângulos de incidência do feixe de raios X: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Menor grau possível de alongamento ou 
encurtamento; 
o Individualização; 
o São determinados posicionando-se o feixe de 
raios X em relação a Linha de Oclusão e ao 
Plano Sagital Mediano; 
o Ângulos verticais e horizontais 
▪ Ângulos verticais: 
Os ângulos verticais são obtidos direcionando o feixe de 
raios X em relação à linha de oclusão ou plano oclusal, 
sendo ângulos positivos(+) no exame da maxila, e ângulos 
negativos (-) no exame da mandíbula (na linha de oclusão 
a angulação é 0). 
 
 
 
 
 
Passo a Passo: 
1. Posicionamento da cabeça do paciente. 
2. Posicionamento e fixação do filme. 
3. Ângulo horizontal. 
4. Ângulo vertical. 
5. Área de incidência. 
6. Distância focal – 20cm 
O posicionamento correto da cabeça do paciente para 
cada técnica é imprescindível para a obtenção de uma 
boa radiografia. 
Pedir para o paciente fixar o olhar, ajuda a não 
movimentar a cabeça. 
Nas técnicas radiográficas intrabucais, devido à 
conformação anatômica dos maxilares e suas variações, 
o exame radiográfico da maxila e mandíbula é dividido em 
regiões. Em cada região, o feixe de raios X deve incidir 
com angulaçóes diferentes para se obter uma imagem 
radiográfica do órgão dentário com menor grau de 
encurtamento, alongamento ou sobreposição de 
estruturas. 
 
 
Positiva 
Negativa 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
o Em radiografia dentária torna-se necessário 
modificar o ângulo de cada região da arcada, a 
fim de que os raios centrais sejam dirigidos 
perpendicularmente à bissetriz do ângulo 
filme/dente. 
 
 
 
 
 
 
 Regra de Cieszynski, 1907 
o Se o feixe de raios X for perpendicular ao 
plano do dente – imagem ampliada; 
o Se o feixe de raios X for perpendicular ao 
plano do filme – imagem encurtada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Ângulos verticais indicados nas tomadas 
radiográficas da maxila e mandíbula (técnica da 
bissetriz) 
o Tabela de ângulos verticais tipo-padrão, que 
varia de acordo com a constituição física do 
indivíduo a ser radiografado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Viabiliza a aplicação da regra de Cieszynski. 
o Variação das estruturas anatômicas. 
o Esses ângulos representam as médias, 
necessárias para um exame radiográfico 
padrão, entretanto modificações poderão ser 
utilizadas. 
 
▪ Ângulos horizontais: 
Os ângulos horiiontais estão relacionados ao plano sagital 
mediano e são obtidos movimentando-se o cilindro do 
aparelho de raios X horizontalmente, sendo direcionado 
paralelo às faces proximais dos dentes para evitar a 
sobreposição das mesmas. 
o Para cada grupo dentário, existe um ângulo 
horizontal que, quando tomado em relação ao 
plano sagital mediano, varia de 90° (molares) 
até 0º (incisivos), pois está sobre este plano. 
o Objetivo – determinar que o feixe de raios X 
seja paralelo às faces interproximais dos 
dentes, evitando sobreposição 
o Para maior facilidade na determinação dos 
ângulos horizontais, podemos tomar como 
 Maxila Mandíbula 
Molares +20° a 30° 0° a -5° 
Pré-molares +30° a 40º -5° a -10° 
Caninos +40° a 45° -10° a -15° 
Incisivos +45° a 50° -15° a -20° 
Feixe de raios X perpendicular ao plano bissector 
imaginário, formado pelo plano do dente e do filme. 
Resultado radiográfico apresenta as mesmas proporções 
do objeto examinado. 
A - Raio central perpendicular ao plano do filme; 
B – Raio central perpendicular à bissetriz (imagem 
normal); 
C- Raio central perpendicular ao plano do dente; 
1= plano do dente / 2= plano do filme / 3= bissetriz 
Raios-X perpendicular 
ao plano do dente 
Raios-X perpendicular 
a bissetriz 
Raios-X perpendicular 
ao plano do filme 
Imagem alongada Imagem normal Imagem encurtada 
Esses ângulos são medidos através do 
goniômetro, que se encontra instalado no 
cabeçote do aparelho de raio X. 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
orientação alguns valores pré-estabelecidos 
(técnica da bissetriz): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para todos os dentes da maxila (1) e mandíbula (2), o ângulo 
horizontal deverá ser paralelo às superfícies proximais do grupo 
de dentes que está sendo radiografado e, dirigido ao centro da 
película. 
▪ Áreas de incidência: 
Os pontos de referência são importantes na técnica radiográfica 
periapical,porque neste tipo de exame, o raio central é dirigido 
para os ápices dentários, e eles correspondem externamente a 
esta região. 
o Na maxila, os pontos de referência são: 
- Molares, no ponto de intersecção formado 
pela linha que passa um centímetro para trás 
do canto externo da órbita e o plano de 
Camper; 
- Pré-molares, no ponto de intersecção 
formado pela linha que parte do centro da 
pupila (paciente olhando para frente) e o plano 
de Camper; 
- Canino, na asa do nariz; 
- Incisivos, no ápice nasal. 
o Na mandíbula, a colocação do localizador é feita 
levando-se em consideração uma linha 
imaginária que passa meio centímetro acima da 
borda inferior da mandíbula, estando o 
localizador centralizado para a região a 
radiografar. 
 
 
 
 
 
 
 
1. Molares 
 2. Pré-molares 
 3. Caninos e laterais 
4. Incisivos centrais 
 
 
Maxila 
Região Área de incidência 
Incisivos centrais Ápice nasal 
Canino e incisivo lateral Asa do nariz 
Pré-molares Encontro da linha que desce do 
centro da pupila com a linha 
trago-asa do nariz 
Molares Encontro da linha que desce 
1cm atrás da comissura 
palpebral externa com a linha 
trago-asa do nariz 
 
Mandíbula: 
Região Área de incidência 
Incisivos Sulco mentolabial 
Canino Encontro da linha que desce 
da asa do nariz com a linha que 
passa 2 cm acima da borda da 
mandíbula 
Pré-molares Encontro da linha que desce do 
centro da pupila com a linha 
que passa 0,5 cm acima da 
base da mandíbula 
Molares Encontro da linha que desce 
lcm atrás da comissura 
palpebral externa com a linha 
que passa 0,5 cm acima da 
base da mandíbula 
 
▪ Distância focal: 
A distância focal (área focal-filme) é um fator variante 
nas técnicas intrabucais. Na técnica periapical da 
 Mandíbula Maxila 
Incisivos 0° 0° 
Caninos 45º a 50° 60° a 75° 
Pré-molares 70° a 80° 70° a 80° 
Molares 80° a 90° 80° a 90° 
1. Molares 
2. Pré-molares 
3. Caninos 
4. Incisivos inferiores 
Maxila Mandíbula 
 P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto 
 
 
bissetriz, é indicada uma distância focal de 20 cm, 
obtida pela aproximação do cilindro do aparelho na face 
do paciente. 
 
 
 
 
Técnica de Paralelismo: 
▪ Há o emprego de suportes especiais para o filme. 
▪ O feixe de raios X deve ser direcionado perpendicular ao 
dente e ao filme. 
Nesta técnica, o filme é sustentado por um suporte porta-filme 
conhecido como posicionador, facilitando o paralelismo entre o filme 
e o dente. Desta forma, o feixe central dos raios X será 
direcionado perpendicular ao plano do filme, produzindo imagens 
radiográficas com o mínimo de distorções geométricas dos dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
FENYO-PEREIRA, Marlene et al. Radiologia 
Odontológica e Imaginologia. 2. ed. São Paulo: 
Editora Santos, 2013. (Fundamentos de Odontologia). 
ALVARES, Luiz Casati; TAVANO, Orivaldo. Curso de 
Radiologia em Odontologia. 5. ed. São Paulo: 
Santos: Livraria Santos Editora Ltda, 2011. 
Aula teórica de Diagnóstico em Odontologia. Faculdade 
Maurício de Nassau, odontologia, 2020. 
 
 Bissetriz Paralelismo 
 
 
 
 
 
Vantagens 
✓Menor custo; 
✓Menor 
desconforto; 
✓Menor distorção; 
✓Independe da posição da 
cabeça do paciente; 
✓Ângulos Verticais e 
horizontais determinados 
pelo posicionador; 
✓Facilidade na incidência do 
feixe de raios X; 
✓Menor sobreposição do 
processo zigomático; 
✓Padronização. 
 
 
 
 
Desvantagens 
✓Maior 
distorção; 
✓Encurtamentos 
e alongamentos 
de imagem; 
✓Sobreposição 
do processo 
zigomático; 
✓Habilidade do 
operador. 
✓Desconforto; 
✓Dificuldade de 
posicionamento; 
✓Biossegurança. 
A distância focal na técnica interproximal é 20 cm, 
quando se utiliza localizador curto, e 40 cm com o 
emprego do localizador longo. 
O tempo de exposição dos feixes de raios X varia 
de acordo com a indicação do fabricante do filme 
radiográfico. 
 
Devido ao uso de posicionadores, a técnica do 
paralelismo dispensa o posicionamento rígido da 
cabeça do paciente, angulações verticais, 
horizontais e áreas de incidência pré 
determinadas. 
É necessário um localizador maior, completando-
se a distância foco/filme de 40 cm, e um porta-
filmes especial. 
A- Posterior superior; C- Anterior superior; 
B- Posterior inferior; D- Anterior inferior. 
A distância focal na técnica do paralelismo é maior. 
Quanto maior a distância focal, menor o grau de 
ampliação da imagem radiográfica. Quanto maior a 
distância focal, será necessário mais tempo de 
exposição dos raios X

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