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Idealizada por Howard Rapper (1925), também conhecida como técnica bite-wing; Técnica que registra as coroas dos molares e pré-molares na mesma região (entre proximais). É utilizada o filme radiográfico periapical (3x4cm). Esta técnica consiste no uso de uma aleta ou asa de mordida acoplada ao filme, que ao se posicionar sobre as faces oclusais dos dentes posteriores, com a mordida firme da aleta, o filme será mantido em posição paralela aos dentes. INDICAÇÕES Cáries incipientes (em esmalte e dentina); Topografia de câmaras pulpares e canais radiculares; Restaurações; Crista óssea e lesões de furca**; Cálculos dentais. TÉCNICA Utilização de posicionador ou suporte porta-filme: └ Dispensam o posicionamento correto do paciente, angulações verticais, horizontais e áreas de incidência; └ Sua haste, em forma de letra "T", orienta o cilindro localizador do aparelho de raios X como se dividisse o filme em metades iguais (superior e inferior). └ O posicionador é composto por uma estrutura para manter firme o filme paralelo ao dente, suporte ou plataforma para mordida e uma haste que orienta o direcionamento do feixe central de raios- X. O plano sagital mediano (PSM) deve estar perpendicular ao plano horizontal, e a linha de orientação trago-comissura labial paralela ao plano horizontal. Quando esta técnica é empregada sem o posicionador, a aleta de mordida adaptada ao filme deve ser posicionada sobre a superfície oclusal dos pré-molares ou molares (de acordo com a região de interesse), de maneira que o paciente possa mordê-la com firmeza. O feixe de raios X é direcionado com ângulo vertical de 8 a 10º, paralela aos espaços interproximais e perpendicular ao filme. OBS: No exame periapical completo, para adicionar seriam necessários 4 radiografias interproximais: 2 de pré-molares (lado direito e esquerdo) e 2 de molares (lado direito e esquerdo). Idealizada por Simpson (1916) Esta técnica utiliza o filme oclusal (5,7 x 7,5 cm.), que é posicionado sobre as superfícies oclusais dos dentes. Devido à sua maior dimensão, o filme possibilita uma avaliação de áreas mais extensas da maxila e mandíbula. INDICAÇÕES Grandes áreas patológicas; Pesquisa de sialólitos – glândula submandibular; Observação de dentes supranumerários; Controle da sutura maxilar; Estudo de dentes inclusos; Fraturas; Estudos de fendas palatinas; Pesquisa de raízes residuais (em edêntulos). POSICIONAMENTO DO FILME OCLUSAL Exames totais de maxila e mandíbula: o maior eixo do filme (7,5cm) é mantido perpendicular ao plano sagital mediano do paciente. O "picote" do filme deve estar voltado para vestibular (para fora da cavidade bucal). Quanto à apreensão do filme, o paciente dentado irá mantê-lo com o fechamento suave da boca, para não danificar a película. Paciente edêntulo: └ Na maxila: irá pressioná-lo contra o rebordo superior com os dedos polegares das duas mãos (demais dedos abertos). └ Na mandíbula, pressionará o filme contra o rebordo inferior com o auxílio dos dedos indicadores de ambas as mãos (demais dedos fechados). └ Se compararmos os exames oclusal e periapical no tocante ao tempo de exposição, este será maior na técnica oclusal, devido à maior espessura das estruturas atravessadas pelos raios X. POSICIONAMENTO DA CABEÇA Exame oclusal da maxila: plano sagital mediano do paciente deve estar perpendicular ao plano horizontal e linha de orientação trago-asa do nariz paralelo ao plano horizontal. └ Área de incidência: Glabela (porção mais proeminente da fronte). Filme periapical Filme oclusal Exame oclusal da mandíbula: plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal e plano oclusal dos dentes superiores em 90° com o plano horizontal, obtidos com a inclinação da cabeça para trás. Área de incidência: Porção mediana do assoalho bucal. TÉCNICA OCLUSAL DA MAXILA TÉCNICA OCLUSAL DA MANDÍBULA
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