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SLAYDES 03

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História Antiga Oriental
Aula 3
Profa. Maria Thereza David João
Informações Acadêmicas 
sobre o Professor
 Maria Thereza David João é 
historiadora do Antigo Egito, 
doutoranda em História Antiga 
pela USP e mestre em
 Formada em História Antiga 
pela UFF
Ementa da Disciplina
 Comunidades pré-históricas 
e Sociedades estratificadas 
do Antigo Oriente
 Civilizações do Antigo 
Oriente Próximo
Organização da Disciplina
 Aula 3 – a economia no 
Antigo Oriente Próximo
Organização da Aula
 O estudo das economias 
antigas
 A economia mesopotâmica
 A economia egípcia
Conceitualização
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O Estudo das Economias 
Antigas
 O potencial dos rios
 As cheias do Nilo, 
Tigre e Eufrates
 A hipótese causal hidráulica 
(WITTFOEGEL, 1976)
 Desconstrução da teoria 
(CARDOSO, 2004)
As Economias Antigas: 
Modelos Explicativos
O marxismo e o modo de 
produção asiático
 Conceito de modo de produção
 Relevância historiográfica Go
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Dono de todas 
as terras
Dono de todas 
as terras
Exploração em 
tributos
Exploração em 
tributos
Servidão 
coletiva 
Servidão 
coletiva 
 Renovação dos debates sobre 
o modo de produção asiático 
(Liverani e Zaccagnini)
 Articulação de dois modos 
de produção: modo de 
produção doméstico e modo 
de produção palatino
Modo de produção doméstico
 Economia de subsistência
 Ausência de divisão do trabalho
 Ausência de classes sociais
 Propriedade coletiva da terra
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Modo de produção palatino
 Presença de templos e palácios
 Mecanismos de redistribuição
 Várias formas de propriedade 
da terra
 Especialização e divisão 
do trabalho
 Século XX
Formalistas
X
Substantivistas
Corrente formalista
 Aplicação da lógica capitalista 
às economias antigas
Corrente substantivista
(polanyiana) 
 Lógica da reciprocidade 
e da redistribuição, 
do dom e do contradom
 Existência de várias lógicas 
econômicas no Antigo Oriente 
Próximo (CARDOSO, 1994)
Lógica palacial 
aldeã
Lógica da 
economia familiar 
ou individual
Lógica da pequena 
economia familiar 
ou individual
Lógica escravista
Contextualização
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A Economia Mesopotâmica
Início do século XX
 Teoria do “templo-Estado” 
– controle 
centralizado 
dos recursos 
produtivos
Críticas do modelo de 
“templo-Estado”
 Escola de Leningrado
 I. J. Gelb
 Base da economia: 
agricultura e pecuária
 Principais cultivos:
• cevada
• trigo
• gado bovino
• criação de ovelhas e cabras
• pesca
Economia protomonetária
 Cevada e metais como padrão 
de valor e unidade de conta
 Existência de várias formas 
e propriedade da terra
Terras 
régias
Terras 
régias
Terras dos 
templos
Terras dos 
templos
Terras 
privadas
Terras 
privadas
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 Diversas formas de acesso 
privado à terra e proteção 
à propriedade
• Exemplo: arrendamento, 
propriedade de homens 
livres, misharum
A Economia Egípcia
 Principais fontes de estudo: 
iconografia funerária
 Principais atividades 
econômicas: agricultura 
associada à pecuária
 Principais produtos agrícolas:
• cevada
• trigo
• Linho
 Principais cultivos animais: 
gado bovino, ovelhas, cabras, 
porcos e asnos
 Outras atividades econômicas:
• escambo
• artesanato (produção local 
e oficinas reais)
• exploração de 
minas e pedreiras
 Existência de dois níveis 
na estrutura econômica:
• estatal
• unidades domésticas
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 Redistribuição e reciprocidade 
(J. JANSSEN)
 Estudo das Cartas 
de Amarna (presença 
da lógica do dom 
e do contradom)
Síntese
 Compreensão de conceitos 
gerais sobre as economias 
antigas
 Apresentação das principais 
atividades econômicas da 
Mesopotâmia
 Entendimento do funcionamento 
da economia egípcia
Referências de Apoio 
 CARDOSO, Ciro. Sociedades 
do Antigo Oriente Próximo. 
São Paulo: Ática, 2005. 
 JOÃO, Maria Thereza David. 
Tópicos de História Antiga 
Oriental. Curitiba: Ibpex, 2009.

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