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Historia da Agricultura - Resumo

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HISTÓRIA DA AGRICULTURA
Pré-história:
· Surgimento homem na Terra;
· Nomadismo: caça e coleta
· Surgimento da escrita;
· Surgimento da agricultura e pecuária.
· Origem e evolução do homem
Australopithecus: Antepassado direto do homem, é um dos hominídeos mais antigos. Seres de aspecto muito primitivo e com mescla de características humanas e símias. 
Homo habilis: primeiro representante do gênero Homo. Tinha capacidade craniana maior e utilizava instrumentos de pedra pouco trabalhados. 
Homo erectus: Existiu entre um milhão de anos (mais antigos) e 500 mil anos atrás (mais modernos). 
Homo sapiens pré-neanderthalensis: Seus restos datam de 300 mil anos.
Homo sapiens neanderthalensis: há cerca de 100 a 300 mil anos atrás.
Homo sapiens-sapiens: Sua existência data de 40 mil anos.
· Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: caracterizou-se pela busca de subsistência - homem procurava tudo o que era necessário para sustentar a vida por meio da caça, da pesca, da coleta de frutos, sementes e raízes, e da confecção e utilização de objetos de pedra lascada, ossos e dentes de animais. 
· O homem era coletor e caçador;
· Nomadismo;
· Morava em cavernas para se proteger do frio da chuva e dos animais; 
· Descoberta do fogo: aquecimento, defesa de animais e preparação de alimentos;
· Poder de cura pelas plantas;
· Descoberta da resina de pinheiro: evita infecções e combustível natural (domínio do fogo);
· Cooperação/compartilhamento do conhecimento: essenciais para a sobrevivência;
· Primeiras manifestações religiosas começaram a desenvolver-se e surgiram as primeiras divindades ligadas ao culto da fertilidade da mãe-natureza;
· Acreditavam na vida após a morte: enterravam seus mortos debaixo de grandes lajes de pedra suspensas, com suas roupas, armas, enfeites e possíveis oferendas.
· Arte gravada, pintada ou esculpida pintura rupestre;
· Fim do Paleolítico: condições de vida começaram a mudar. 
- Clima mudou e surgiram os desertos - a caça diminuiu. 
- Homem abandonou os lugares onde vivia e saiu em busca de novas terras que lhe pudessem dar sustento vales dos grandes rios e lagos, passou a ter moradia fixa.
· Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida: marcado com o fim da Era Glacial (época em que quase todo planeta ficou coberto de gelo), quando ocorre grande transformação no clima e vegetação e termina com o desenvolvimento da escrita. Aquecimento da crosta terrestre elevam o nível dos mares continentes cobertos de novas formações vegetais: florestas caducifólias no inverno nas regiões temperadas frias, florestas perenes nas regiões temperadas quentes, florestas tropicais caducifólias de estação seca.
· Início da sedentarização; desenvolvimento das primeiras comunidades (tribos, aldeias, vilas e cidades) às margens de rios e lagos água com nova função: irrigar o solo para o plantio.
· Organização do trabalho; homens ficaram encarregados da caça, pesca e segurança (proteção) e as mulheres de cuidar dos filhos, da agricultura e do preparo dos alimentos.
· Desenvolvimento da agricultura; região do crescente fértil se estendia do vale do Rio Nilo até as margens do Rios Tigres e Eufrates. 
· Cultivo de cereais; trigo no Oriente Médio e na África, trigo e arroz na Índia e na China e milho na América
· Domesticação de animais; cachorro, ovelha, cabra, boi, porcos, cavalos e aves.
· Aumento na produção de alimentos; geração de excedentes ocasionando a necessidade de armazenamento para os períodos de maior necessidade, trocas de produtos com outras comunidades economia de trocas. Mais alimentos aumento populacional necessidade de formas de administração mais desenvolvidas (lideranças e funções mais específicas).
· Desenvolvimento das práticas religiosas (rituais), culturais e artesanais. 
· Idade dos metais: Uso de cobre e bronze 
· Conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade.
AGRICULTURA NA ANTIGUIDADE
· Surgimento da escrita;
· Fim no século V: queda do Império Romano do Ocidente após as invasões dos povos germânicos (bárbaros);
· Surgimento e desenvolvimento da vida urbana; 
· Poder político centralizado nas mãos de reis; 
· Sociedade marcada pela estratificação social; 
· Desenvolvimento de religiões (maioria politeístas) organizadas;
· Militarização e ocorrências constantes de guerras entre povos; 
· Desenvolvimento e fortalecimento do comércio; 
· Desenvolvimento do sistema de cobrança de impostos e obrigações sociais; 
· Criação de sistemas jurídicos (leis); 
· Desenvolvimento cultural e artístico.
· Principais povos e civilizações antigas: Mesopotâmia, Persas, Egito Antigo, Hebreus, Hititas, Grécia Antiga, Roma Antiga, Creta, Povos Bárbaros, Celtas, Etruscos. 
Mesopotâmia: implantaram um organizado sistema de barragens para conter a forças das águas utilização da água para irrigação. 
· Primeiras civilizações:
· Agricultura era a base da economia; cultivavam principalmente cereais: trigo, cevada, linho, gergelim, frutíferas, legumes e raízes; criavam boi, burro, ovelha, carneiro, pato, ganso, etc.; inventaram o arado, grade e carro de roda. 
· Meios de produção sob o controle do Estado e do templo; 
· Comércio: região escassa de produtos naturais (minérios e madeira). Caravanas de mercadores vendiam seus produtos e buscavam o marfim da Índia, a madeira do Líbano, o cobre de Chipre, o estanho do Cáucaso. Exportavam linho, lã e tapetes, pedras preciosas e perfumes - Estabelecido com outros povos (egípcios e fenícios).
· Transações comerciais: troca;
· Terras: administradas pela corporação de sacerdotes e entregues aos camponeses; cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra. 
· Propriedades particulares: cultivadas por assalariados ou arrendatários;
· Escravos em número reduzido;
· Deuses: imagem e semelhança dos seres humanos;
· Elementos da natureza e entidades sobrenaturais também eram cultuados; 
· Divisão em cidades-estados;
· Dominaram a mesopotâmia: Sumérios, Acádios, Babilônicos e Assírios.
· Sumérios: Primeira civilização da Mesopotâmia; 
· Cidades: autonomia religiosa, política e econômica;
· Sem propriedade privada da terra; 
· Invenção da escrita cuneiforme.
· Acádios: estabelecem o primeiro estado centralizado da mesopotâmia;
· Dominam os sumérios e absorvem sua cultura. 
· Babilônicos: Rei Hamurabi elaborou o primeiro código de leis escritas (Código de Hamurabi) baseado no princípio de talião (Olho por olho, dente por dente).
· Assírios: exército organizado (militar), impunham a dominação pelo terror. 
· Caldeus: Rei Nabucodonosor: autor e/ou reconstrutor dos Jardins Suspensos;
· Escravizou o povo hebreu num período conhecido como cativeiro da babilônia 
· Desenvolveram a Matemática, Astrologia, Astronomia e Mitologia;
Matemática: círculo em 360 graus; equações do 2º grau; sistema hexagemal; Astrologia e base para a Astronomia (sabiam as diferenças entre os planetas/estrelas prever eclipses lunares e solares); Responsáveis pela divisão do ano, da semana, da hora e do minuto; Mitologia: diversas referências sobre a concepção que as antigas civilizações tinham sobre a origem da agricultura. 
IDADE MÉDIA
Início: Europa no séc. V com as invasões germânicas (bárbaras) sobre o Império Romano do Ocidente. 
· Economia ruralizada, enfraquecimento comercial, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada; A economia feudal era baseada na agricultura, moedas eram pouco utilizadas, sendo as trocas de produtos/mercadorias mais comuns. feudo: base econômica, pois quem tinha a terra possuía mais poder. As técnicas de trabalho agrícola: extremamente rudimentares, o arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.
· Relações de vassalagem e suserania; suserano dava um lote de terra ao vassalo, que deveria prestar fidelidade e trabalho em troca de proteção e produção. 
· Rei: suserano mais poderoso; 
· Poderes jurídico, econômico e político: nas mãos dos senhores feudais;
· Supremacia da Igreja católica; influenciava o modo de pensar, a psicologiae as formas de comportamento. Tinha grande poder econômico (terras em grande quantidade e servos trabalhando). Os monges eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade.
· Aumento da procura por produtos agrícolas; desenvolvimento tecnológico na agricultura: técnicas de irrigação, cultivo, etc. 
· Avanços, na produção agrícola; inventaram o moinho, charrua (um arado mais eficiente) e técnicas de adubamento e rodízio de terras. 
· Invenção do papel; mistura de algodão, palha e madeira. 
· Rotação das culturas e alternância de campos
· Produção agrícola: duas faixas nas quais uma era usada para o plantio de cereal e na outra faixa plantavam-se legumes. 
	
	Tecnologia
	Socioeconômica
	Meio ambiente
	Pré-história (Neolítico)
	Germinação casual de grãos e seleção de grãos;
Domesticação de animais;
Cerâmica p/ armazenamento;
Astronomia e calendário p/ prever períodos de semeadura e colheita.
	Sedentarização do homem;
Organização de tribos, aldeias, primeiras vilas;
Excedentes e início do processo de trocas;
Agricultura: origem de ritos e religiões.
	Sem problemas ambientais aparentes, por conta da vastidão de terras
	Idade Antiga
	Idade dos metais, bronze e ferro
Força animal, arado
	Excedente de produção e incremento das trocas;
Aumento da população
Especializações
Cidades melhores
Escravidão
Guerra por mais territórios
	Sem problemas ambientais aparentes, em face a vastidão de terras, até porque havia um modelo de apropriação dos alimentos de forma racionalizada.
	Idade Média
	Conhecimento rudimentar, ensinado de pai para filho
Rotação de culturas
Arado de ferro
Moinhos de vento e água
Fabricação de papel
	Feudalismo
Escravos servos
Proprietários de terras: mais ricos
Trabalho integral
Camponês passou a poder produzir e vender o excedente
	Registro de índices significativos de desmatamento na Europa
IDADE MODERNA E A CRISE AGRÁRIA
· Transição Idade Média - Idade Moderna:
· Fins do século XIII: produtividade agrícola dava claros sinais de fim; falta de alimentos, devido ao esgotamento dos solos, enquanto a população continuava apresentando tendências de crescimento, era o começo do fim da Idade Média. 
· Início do século XIV: insuficiente produção agrícola e a estagnação do comércio; a fome se alastrou pela Europa. Guerras e rebeliões de servos atingiram a essência do sistema feudal. 
· Peste negra servos morriam e as plantações ficavam destruídas por falta de cuidados;
Idade moderna: iniciou com a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos.
· Crise de desenvolvimento: escassez monetária e a necessidade de novos mercados
· Surgimento da sociedade burguesa – que vivia de lucros. 
· Fortalecimento dos Estados nacionais e Absolutismo; Fortalecimento do poder dos reis e aliança entre monarcas e a burguesia, burguesia queria ampliação das atividades mercantis, fim das taxas e impostos feudais e apoio do rei às iniciativas que modernizassem a economia, monarcas conseguiam apoio da burguesia para concentração de poderes e controle do Estado; formação dos Estados nacionais que eram centralizados: forma de organização conhecida como: Absolutismo (centralização do poder nas mãos dos reis). 
· Reformas religiosas; Igreja Católica Apostólica Romana desafiada através das reformas religiosas que contestavam o seu poder, sua influência e suas práticas. Sua interferência nos assuntos terrenos desagradava fiéis e pensadores que criticavam na igreja a corrupção, hierarquia e venda de indulgências. 
· Renascimento; Racionalismo (único caminho para se chegar ao conhecimento), Experimentalismo (todo o conhecimento deve ser demonstrado racionalmente), Antropocentrismo (homem como a suprema criação de Deus e centro do universo), Humanismo (glorificação do homem e da natureza humana).
· Mercantilismo e expansão marítima comercial; Mercantilismo: conjunto de práticas econômicas adotadas pelas principais nações europeias. Desenvolvimento econômico por meio do enriquecimento das nações graças ao comércio exterior, o que permite encontrar saída aos excedentes da produção. Caracterizado por: balança comercial favorável, protecionismo (favorecer a exportação), metalismo (capital representado pelos metais preciosos), colonialismo (riqueza de um país diretamente ligada à quantidade de colônias). As principais nações mercantis passaram a investir nas navegações e início da formação de seu império marítimo colonial. 
· Especiarias asiáticas (pimenta, canela, cravo, noz moscada), plantas alimentícias da América (milho, batata, tomate, amendoim, cacau), plantas tropicais (cana-de-açúcar, algodão café), plantas orientais ou africanas (bananeira, inhame, videira). 
Experimentação agrícola: devido a necessidade de mais alimentos na Europa;
Stephen Hales (1730): realizou experimentos em que mensurou a quantidade de água que é absorvida e transpirada pelos vegetais. 
Joseph Priestley (1770): constatou que as plantas expeliam o mesmo gás que era liberado quando o óxido de mercúrio era aquecido (oxigênio), dando assim um passo em direção do esclarecimento da fotossíntese. 
HISTÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL
Povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses.
Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura – respeito à natureza. 
Faziam objetos artesanais com elementos da natureza: cerâmica, palha, cipó, madeira;
Religião indígena: crença em espíritos de antepassados e forças da natureza;
Índios: faziam festas e cerimônias religiosas;
Cultivavam a mandioca, cará, amendoim, tabaco, batata-doce e milho, além de realizarem o extrativismo vegetal de babaçu ou o pequi;
Extrativismo do Pau brasil: razão econômica da posse das novas terras por Portugal. 
Ameaça de invasão de outras potências europeias
Divisão do Brasil em Capitanias hereditárias. 
Cultivo da cana-de-açúcar: surgem os primeiros Engenhos. 
Esgotamento de nossa primeira riqueza (pau-brasil): após verificarem que o clima e o solo eram propícios as primeiras mudas de cana-de-açúcar portugueses já dominavam a produção açucareira. principal ramo de atividade econômica. 
Cana desenvolveu-se bem na região Nordeste Mão de obra escrava; 
Senhor de engenho: escravos e capatazes (homens livres que conheciam as técnicas de cultivo e beneficiamento da cana Surge a partir dos engenhos a sociedade aristocrata canavieira;
Alimentação: farinha de mandioca mais importante alimento da colônia. 
Outros consumos: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão, condimentos; 
Verduras, frutas, manteiga e queijos eram raros: só para os ricos.
· Brasil império: domínio do café
O café entrou no Brasil no início do século XVIII pela região Norte;
Expansão apoiou-se em condições favoráveis: demanda crescente pelo produto no mercado internacional e disponibilidades de recursos no Brasil (terras, escravos, equipamentos e meios de transporte. 
Café: não requeria grandes investimentos - mais simples e de fabricação local. 
Crescimento da economia cafeeira dependia quase que exclusivamente do suprimento de escravos. 
· Expansão cafeeira: vale do praiba
A fixação vale do Paraíba deveu-se às condições geográficas excepcionais: clima adequado, regularidade das chuvas, etc. 
1830 a 1880: toda a energia econômica voltou-se para o cultivo do café;
Fortaleceu a escravidão, a grande propriedade, a monocultura e a produção voltada para o mercado externo. 
A cafeicultura: cultura extensiva e predatória. 
Consequência: o solo esgotou-se rapidamente no vale do Paraíba e a cultura cafeeira ali entrou em declínio. 
HOJE: As principais regiões produtoras de café no país são: Mogiana Paulista (Nordeste de São Paulo), Sul de Minas, Cerrado de Minas, Matas de Minas, Bahia, Paraná, Espírito Santo e Rondônia. Somente o estado de Minas Gerais é responsável por 53% da produção nacional. 
Lei Eusébio de Queiroz (1850): mão-de-obra escrava substituiu-se o trabalho servil pelo trabalho assalariado de imigrantes estrangeiros. 
Sucesso do café - decisivo para melhorar as condições econômicas do país e solidificar o núcleo do poder do Império, formado pelas oligarquias agrárias do Sudeste.Gerou recursos para outros investimentos em atividades não-agrícolas de infra-estrutura e consumo. 
Sinais de prosperidade: introdução sistemática das ferrovias, um meio de transporte mais rápido e barato para os negócios dos cafeicultores. 
Cafeicultura: gerou uma grande diversidade nos negócios e atividades econômicas: surgiram fábricas de tecidos, ferramentas e bebidas; fundições, bancos, companhias de navegação, empresas de serviços de água, gás, iluminação e transporte urbano. 
O avanço das fazendas de café sobre o território brasileiro: intensificação da devastação da Mata Atlântica na região sudeste e sul responsável pela destruição total da vegetação nativa, deixando uma área muito pequena para a preservação de espécies. 
1889 ate os dia atuais: Além do café outras culturas tiveram crescimento ainda no século XIX, como o fumo e o cacau, e a seringueira 
O algodão assistiu um crescimento temporário – fábricas de tecidos. 
Consequência do ciclo do café (1800-1930): A economia brasileira - dependente das exportações de café. - política de valorização do café 
Concentração do poder político e econômico na região Sudeste. 
Aumento do desenvolvimento industrial e urbano no Sudeste. 
Imigração européia para as lavouras de café e indústrias. 
Construção de ferrovias para escoar a produção de café do interior de São Paulo para o porto de Santos. 
Agriculguta orgânica década de 20: Início da história da agricultura orgânica: compostagem e adubação orgânica 
Diversos países do mundo passam a estudar mecanismos para a agricultura orgânica. 
Industrialização: final do século XIX. 
Era Vargas (1930 – 1945) – ganhou impulso. 
Indústria se beneficiou com o final da 2ª Guerra Mundial (1939-45), pois, indústrias européias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil. 
Criação da Petrobras (1953): grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo; 
Década de 50: Agricultura brasileira - principal papel: abastecer os centros urbanos e gerar divisas para financiar as importações necessárias à industrialização. As exportações agrícolas eram vistas de maneira pessimista, pois a prioridade era abastecer o mercado interno, exportando-se apenas o excedente. Predominava, portanto, a monocultura exportadora, no caso, o café. 
Preocupação - agricultura produzisse alimentos para suprir o setor urbano – (crescimento acelerado) - viabilizar o desenvolvimento industrial. O Brasil produzia todo o alimento de que necessitava, devido à abundância de terras na fronteira agrícola em expansão. O maior problema eram os transportes. 
Política agrícola brasileira baseou-se na melhoria da infra-estrutura de comercialização - através de investimentos públicos em transportes e armazenamento e na modernização em larga escala. 
Décadas de 50, 60: Entre 1953 e 1966, os empréstimos do Banco do Brasil para a aquisição de máquinas agrícolas, sobretudo tratores de fabricação nacional, mais do que quadruplicaram em termos reais. 
Década de 60: Política agrícola continuou a expansão do sistema de transporte e implantou o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) - instrumento relevante da modernização agrícola. O crédito rural - principal instrumento de que dispõe o Estado para incentivar a produção agrícola: custeio (compra de insumos), investimento (compra de máquinas, bovinos, reflorestamento, etc.) e comercialização (descontos de promissórias, duplicatas rurais e transporte de produtos). 
Crédito rural - agricultura comercial, gerando crescimento do PIB, ingresso de divisas, redução do déficit comercial e abastecimento interno. Produção agrícola apresentou melhor desempenho do que na década anterior. 
Décadas de 60, 70 e 80: DITADURA MILITAR (1964 a 1985) 
Ocupação da Amazônia Grandes projetos da ditadura militar: minerais (Projeto Grande Carajás-Pará), hidrelétricos (Hidrelétrica de Tucuruí-Pará), abertura de grandes rodovias (Belém-Brasília e Transamazônica) e pecuários - ocupação desordenada. 
Projeto de integração nacional (PIN) “terra sem homens para homens sem terra” – incentivos fiscais. 
Revolução verde: aumentar a produção agrícola através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas no campo que aumentassem a produtividade. Desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas. 
Aumentar a produção agrícola no mundo – “melhoramento Genético”; 
Usar intensivamente os insumos industriais e mecanizados; 
Reduzir tempo e custo de manejo. 
As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a diferentes tipos de pragas e doenças. Seu plantio aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola. 
Financiado pelo grupo Rockefeller - discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo - expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento como Índia, Brasil e México. 
Vantagens: 
· Aumento considerável na produção de alimentos 
· Proporciona tecnologias que atingem maior eficiência na produção agrícola. 
· Desenvolvimento de variedades do trigo, arroz e milho que multiplicaram a quantidade de grãos que antigamente se podia obter apenas por hectare; 
· Ao longo das décadas de 60 e 70 alguns países que até então eram deficitários na produção passaram a ser exportadores; 
· Agricultores Americanos e Europeus começaram a bater marcas mundiais de produção e cultivo - alimentação abundante, variada, de qualidade e baixo custo para os países desenvolvidos. 
Desvantagens:
· Processo de modernização no campo alterou a estrutura agrária. 
· Pequenos produtores não se adaptaram às novas técnicas de produção, não atingiram produtividade suficiente para se manter na atividade. 
· Dívidas devido a empréstimos bancários solicitados para a mecanização das atividades agrícolas única forma de pagamento da dívida a venda da propriedade para outros produtores. 
· Os problemas sociais não foram solucionados, como a fome mundial e a expulsão do pequeno produtor de sua propriedade. 
· proporcionou através destes ‘pacotes inovadores’ a degradação ambiental e cultural dos agricultores tradicionais. 
Década de 60: Em 1962 Rachel Carson marca o inicio das discussões ambientais com o livro “Silent Spring”, onde relata o dano causado ao homem e aos animais pelo uso indiscriminado de agrotóxicos. 
Década de 70: Desenvolvimento de tecnologias próprias - instituições privadas e agências governamentais (como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa) e em universidades. Objetivo de diversificar a produção agrícola. Desenvolvimento de novos cultivares, adaptados às condições peculiares das diversas regiões do país. Teve início a expansão das fronteiras agrícolas para o cerrado, e latifúndios monocultores (soja, algodão e feijão). 
Instituto Agronômico de Campinas (IAC): gerar e transferir Ciência e Tecnologia para o Negócio Agrícola, visando à otimização dos sistemas de produção vegetal e ao desenvolvimento sócio-econômico com qualidade ambiental. 
Década de 70: começaram a surgir no comércio da Europa os primeiros produtos orgânicos. No Brasil, a produção orgânica estava, e ainda está, diretamente relacionada com movimentos filosóficos que buscavam o retorno do contato com a terra como forma alternativa de vida em contraposição aos preceitos consumistas da sociedade moderna. 
1979: Ana Primavesi publica o livro “Manejo ecológico do solo” um solo saudável é o pré-requisito para plantas saudáveis, que por sua vez, vão contribuir para a saúde dos homens. 
Década de 80: Agricultura continuou a ter papel significativo na economia do país. Mediante incentivos fiscais e facilidades especiais de crédito, o Governo Federal promoveu maior eficiência na área agrícola. 
A crescente preocupaçãocom os problemas ambientais apontou para um novo “paradigma” da sociedade moderna: a sustentabilidade. 
· Condições fundamentais para a sustentabilidade agrícola: 
· A consolidação da reforma agrária; 
· O fortalecimento da agricultura familiar; 
· A preocupação com a segurança alimentar; 
· A adoção de técnicas de produção agroecológicas

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