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Relatório prática_ Bacteriologia Clínica_AULA 1 (1)

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
______/______/______ 
VERSÃO:01 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 1: Bacteriologia Clínica 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME: Liziane Manci MATRÍCULA: 04148571 
CURSO: Biomedicina POLO: Recife 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Gustavo 
 
 
 
TEMA DE AULA: SEMEIO, ANTIBIOGRAMA E COLORAÇÃO DE GRAM 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. TÉCNICAS DE SEMEIO 
 
A. Descrever como se realiza cada tipo de semeio 
B. Diferenciar os quatro tipos de semeio 
C. Relacionar a aplicação do tipo de semeio para o diagnóstico laboratorial 
 
SEMEIO EM TUBOS 
 
Estria sinuosa: semear com alça ou agulha bacteriológica, em zig-zag, partindo da 
base para a extremidade do bizel (superfície inclinada do meio). 
Objetivo: obtenção de intensa massa de microrganismos. 
 
Estria Reta: semear com agulha bacteriológica, fazendo uma linha reta, com cuidado 
de não ferir o Agar, partindo da base para a extremidade do bizel (superfície inclinada 
do meio). 
Objetivo: obtenção de pequena massa de microrganismos. 
 
Picada Central: semear com agulha bacteriológica, no centro do Agar. Dependendo 
da finalidade, o inóculo deve penetrar até 2/3 do tubo ou até o fundo deste. 
Objetivo: é utilizado para verificar fermentação e motilidade em algumas técnicas. 
 
Picada em Profundidade: semear com agulha bacteriológica, no centro do Agar. 
Dependendo da finalidade, o inóculo deve penetrar até 2/3 do tubo ou até o fundo 
deste. 
Objetivo: é utilizado para verificar fermentação e motilidade em algumas técnicas. 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
______/______/______ 
VERSÃO:01 
 
SEMEIO EM PLACAS 
 
Pour-plate ou disseminação (método em profundidade): Transferir 1 ml da cultura 
para placa de Petri vazia, colocar 10 – 20 ml do meio fundido (e resfriado a cerca de 
45 – 50°C) sobre a cultura e homogeneizar suavemente com movimentos circulares. 
Objetivo: contagem bacteriana. É utilizado também para análise de microrganismos 
anaeróbios, adicionando uma outra camada de meio fundido após o endurecimento 
da primeira camada. 
 
Estria simples: transferir uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriar 
com a alça bacteriológica sobre o meio. A estria pode ser realizada em movimento de 
zig-zag (estria sinuosa) ou como uma linha reta sobre o meio (estria reta). 
Objetivo: Essa técnica é muito utilizada para visualização de determinadas 
propriedades metabólicas, como a produção de enzimas hidrolíticas (hidrólise de 
substâncias do meio - gema de ovo, sangue...), e produção de pigmentos. 
 
Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas: transferir uma alçada da cultura para 
meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica sobre o meio. A placa é 
dividida em 4 quadrantes e a inoculação pode ser feita de 2 tipos: 
 
• 3 estrias: estriar em metade da placa, com movimentos de zig-zag. Quando atingir 
a metade, girar a placa 90° e estriar até a metade (1/4 da placa), girar mais 90° e 
estriar o meio restante. 
 
• 4 estrias: estriar até 2/3 da metade da placa, girar 90°, estriar 2/3 do próximo 
quadrante (1/4 da placa), girar 90°, estriar mais 2/3 do próximo quadrante (1/4 da 
placa), girar 90° e estriar o restante do meio. 
 
Objetivo: obtenção de colônias isoladas. É importante não cruzar as estrias (não 
tocar a alça na estria anterior), para reduzir o inóculo a cada estria e obter as colônias 
isoladas. Pode-se, alternativamente, flambar a alça entre as estrias e tocar a ponta da 
estria anterior, arrastando um pequeno inóculo para a próxima estria. 
 
Spread-plate ou distensão: Transferir 0,1 ml da cultura para o meio sólido na placa 
e espalhar uniformemente com a própria ponta da pipeta, ou alça bacteriológica / swab 
/ alça Drigalsky. 
Objetivo: obtenção de crescimento confluente, ou para contagem bacteriana. Esta 
técnica é muito utilizada na realização de antibiogramas. 
 
 
 
SEMEIO EM LÍQUIDOS 
 
Difusão: uma alçada da colônia (Agar em placa) ou da cultura (de outro meio ou 
líquido) é introduzida no meio líquido, com agitação da alça, para maior difusão dos 
microrganismos (da alça para o meio e homogeneização no meio). Pode-se inclinar o 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
______/______/______ 
VERSÃO:01 
 
tubo a 30° e esfregar o inóculo na parede do mesmo, quando o tubo retornar à posição 
original o inóculo se difundirá no meio. 
Objetivo: é um repique genérico para crescimento bacteriano em meio líquido. 
 
 
 
2. TESTE DE DIFUSÃO EM DISCO DE PAPEL-ANTIBIOGRAMA 
 
A. Descrever como é realizado o antibiograma 
É realizado dispensando os discos de antimicrobianos sobre a placa de ágar 
após a aplicação do inóculo bacteriano com aproximadamente 1 a 2 x 10 UFC/mL. 
Uma placa de 150 mm pode conter até 12 discos de antimicrobianos, que são feitos 
de papel-filtro impregnado com antimicrobianos em concentrações fixas e distribuídos 
comercialmente. 
As placas são incubadas por 16 a 24 horas em ar ambiente ou a 5% de CO2 a 
35±2 ºC (dependendo do gênero bacteriano e do antimicrobiano testado) antes dos 
resultados serem determinados. 
Os diâmetros dos halos de inibição do crescimento bacteriano ao redor de cada 
disco são mensurados em milímetros. Estes são relacionados à sensibilidade da 
amostra bacteriana e à velocidade de difusão do antimicrobiano no ágar. Quando os 
halos de inibição são correlacionados aos valores logarítmicos da CIM pela análise de 
regressão linear, encontra-se uma relação linear consistente demonstrando que o halo 
de inibição é inversamente proporcional à CIM daquele antimicrobiano. 
Na prática, os resultados do teste de disco-difusão são interpretados 
comparando o valor do halo de inibição com os critérios publicados pelo CLSI. Desta 
maneira, as amostras bacterianas são categorizadas em sensíveis, resistentes ou 
intermediárias. 
O teste não fornece um resultado quantitativo, mas sim qualitativo. Na maioria 
das situações clínicas, o teste qualitativo é suficiente para orientar a escolha 
terapêutica. 
 
 
B. Qual a importância dessa técnica? 
O teste fornece resultados qualitativos. É um dos métodos de suscetibilidade mais 
simples, confiável e mais utilizado pelos laboratórios de microbiologia. O seu princípio 
básico é a difusão do antimicrobiano na superfície do ágar, a partir de 
um disco impregnado com o mesmo antimicrobiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
______/______/______ 
VERSÃO:01 
 
C. Anexar uma foto do antibiograma realizado pelo seu grupo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. COLORAÇÃO DE GRAM 
 
A. Descrever as etapas da coloração de gram. 
O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana 
crescida em meio sólido ou líquido, com um corante primário, o cristal violeta, seguido 
de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-
negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo 
uma coloração violeta, devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo 
insolúvel, em seus citoplasmas. Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, 
o etanol-acetona. O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das 
bactérias Gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo é removido, descorando 
as células. 
Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das 
bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptidoglicano, 
tornando-as impermeáveis ao complexo, o corante primário é retido e as células 
permanecem coradas. 
A etapa da descoloração é crítica, pois a exposição prolongada ao solvente 
provoca a remoção do cristal violeta dos dois tipos de bactérias, podendo produzir 
resultados falsos. A retenção ou não do corante primário é, portanto, dependente das 
propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como 
espessura, densidade, porosidade e integridade. 
Em seguida, a amostra é tratada com um corante secundário,a fucsina básica. 
Ao microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e 
as Gram-negativas em vermelho ou rosa escuro. Células de bactérias Gram-positivas, 
células velhas, mortas ou com envelopes danificados por agentes físicos ou químicos, 
tendem a perder o cristal violeta e uma mesma amostra bacteriana pode exibir parte 
ou todas as células coradas como Gram-negativas. Portanto, o uso de material fresco 
é importante. Por outro lado, resultados do tipo "falso Gram-positivo" só são obtidos 
se o tratamento com etanol-acetona for omitido. 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
 
B. Qual a importância dessa técnica? 
Coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados 
em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o 
primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem 
importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são 
prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas 
em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico 
monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a 
análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes 
clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como 
documentação. 
 
 
C. Descrever as diferenças entre bactérias gram-positivas e gram-negativas. 
 As Gram-positivas possuem ácidos teicóicos e muitas camadas de 
peptidoglicano, enquanto as Gram-negativas não possuem ácidos teicóicos, possuem 
uma ou poucas camadas de peptidoglicano, além de possuírem a camada de 
lipopolissacarídeo (LPS) e o periplasma.

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