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ACAO-DE-DIVORCIO-LITIGIOSO

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE DIREITO DA
______ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE __________/UF
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PARTILHA DE BENS
A Sra.“MMM”, brasileira, casada, profissão professora, portadora da carteira de
identidade de nº. XXXXXXXX, e CPF n° xxx.xxx.xxx-xx, residente e domiciliada na
Rua xxxxxx, nº xxxxx, bairro xxxxxx, Cidade/UF, Celular: (xx) xxxxxxxxx e e-mail:
xxxxxxxxxx, vem, com o devido respeito e superior acatamento, através de seu
advogado (formalmente constituído), inscrito na OAB de nº…., com endereço
profissional na Rua xxxxxxxxx, nº xx, bairro xxxxx, Cidade xxxxx, Cel.: xxxxx, e-mail:
xxxxxx, com fundamento nos artigos 226, § 6°, da CF/88, art. 1571, inciso IV, do
Código Civil e art. 693, do Código de Processo Civil, propor a presente
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PARTILHA DE BENS
em face de Sr.“JJJ”, brasileiro, casado, profissão funcionário, portador da identidade
de nº xxxxxx e CPF n° xxx.xxx.xxx-xx, residente e domiciliado na xxxxxxxx, s/n,
xxxxx, Cidade/UF, Celular: (xx) xxxxxxxx, pelos fundamentos fáticos e jurídicos que
passa a discorrer para, ao final, postular:
I – INICIALMENTE – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA E DO SEGREDO DE
JUSTIÇA
I. I – DO SEGREDO DE JUSTIÇA
Que seja aplicado ao presente feito segredo de justiça, nos termos do art. 189,
inciso II, do CPC. Apesar de, via de regra, os processos serem públicos, nos casos
onde se versa sobre divórcio, alimentos, separação e outros, o Código de Processo
Civil determina que seja aplicado o sigilo, pois se deve privilegiar a intimidade e vida
privada das partes litigantes.
Portanto, requer a aplicação do segredo de justiça, para que a imagem e a
intimidade dos litigantes seja preservada.
II – DOS FATOS
Como os cônjuges não puderam ter filhos naturais, resolveram, em comum acordo,
adotar XXXXXXXX, atualmente menor com 15 anos de idade, conforme fotocópia da
certidão de nascimento; Ocorrendo, que há mais ou menos 02 (dois) anos,
desmotivadamente, o Sr. JJJ vem descumprindo com suas obrigações, no tocante
ao sustento da família, companheirismo, afetividade, proteção, manutenção das
demais despesas do lar e chegando em casa embriagado e deixando de ter relações
conjugais com a esposa, envolvido em jogos de azar; Durante todo o período acima
descrito, o mesmo não dirigiu nenhuma palavra sutil à esposa, apesar de viverem
sob o mesmo teto, dormindo em quartos separados, tornando a convivência
humilhante e insuportável, uma vez que tal relação só vem a prejudicar a saúde
psicológica da família; Outrossim, o Sr.JJJ por diversas vezes e durante vários dias
abandonou o lar conjugal, chegando em casa alcoolizado ameaçando a Sra. MMM,
conforme demonstra o Boletim de Ocorrência Policial n° 00000/97, lavrado na
presença da Dra. YYYYYYYY, Delegada da Delegacia de Polícia da Comarca de
Salvador- Setor de Proteção à Mulher; A Sra.MMM na qualidade de Professora
percebe atualmente líquidos R$ 935,00/mês, lecionando 40 (quarenta) horas por
semana, conforme contracheque, muito aquém das necessidades de sustento
próprio, do IPTU e demais despesas de manutenção da família, estando atualmente
obrigada a buscar o auxílio financeiro de parentes, bem como, empréstimos
bancários e uma série de medidas humilhantes para garantir seu sustento e de sua
filha, onde as duas estão passando reais necessidades de mantença; Muito pelo
contrário, o Sr.JJJ atualmente percebe em torno de R$ 3.800,00 (três mil e
oitocentos reais) líquidos/mês, quatro vezes o valor percebido pela SRA. MMM, uma
vez que o mesmo é funcionário da empresa XXXXX, possuindo plenas condições de
prover o sustento de toda a família e a manutenção do lar conjugal; Diante de todo o
quadro de privações materiais e afetivas supra demonstrado, do desrespeito a com
sua cônjuge e filha, do desamor inquestionável, não resta a menor dúvida de que o
mesmo violou e continua violando gravemente os deveres do matrimônio, resultando
numa insuportável convivência em comum e numa impossibilidade de coabitação,
não restando outra medida, senão à busca ao Poder Judiciário da competente
decretação do Divórcio e suas conseqüentes providências, especialmente a fixação
de alimentos provisionais em favor da menor de sua filha. A assistida pretende
continuar a utilizar o nome de casada, ou seja, XXXXXXXXXXXX;
III – DO DIREITO
O casal possui em comum, os seguintes bens imóveis e móveis: a) 01 (uma) casa
localizado na rua XXXXXXXX, n° 0000, bairro XXXXX, contendo a área privativa de
140,27 m2 (cento e quarenta metros quadrados vírgula vinte e sete decímetros
quadrados), bem como, a área comum de 30,45 m2 (trinta metros quadrados vírgula
quarenta e cinco decímetros quadrados), perfazendo uma área global real de 170,72
m2 (cento e setenta metros quadrados vírgula setenta e dois decímetros
quadrados), hipotecado à Caixa Econômica Federal - CEF, conforme fotocópias do
instrumento contratual de financiamento habitacional anexas à presente petição
inicial; b) Guarnecem a referida casa os seguintes bens móveis: c) 01 (um)
automóvel, marca Volkswagen, modelo GOL, ano 2000; d) 02 (duas) linhas
telefônicas, sendo uma convencional identificada pelo n° (00) 3000- 0000 e uma
celular identificada pelo n° (00) 9000 0000; A assistida pretende partilhar todos os
bens na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada cônjuge, com exceção
dos bens móveis necessários à manutenção e conforto da filha e dela própria. 12.
Pretende a assistida, enquanto não for realizada a alienação da casa, que as
despesas relativas a IPTU e demais despesas, sejam rateadas em igual proporção
pelo casal.
III. I – DO DIVÓRCIO
Portanto, conforme Constituição da Federal:
“Art. 226. (…)
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”
Desse modo, não há que se falar em prazo mínimo de duração do casamento ou a
necessidade de submissão ao processo de separação judicial anterior. Após a
mencionada emenda, foi abolido do texto constitucional tais exigências.
Não obstante, o Código Civil dispõe:
“Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
IV – pelo divórcio.”
Assim sendo, não há impedimento para a deferimento do divórcio requerido pela
autora, uma vez que se trata de ato de vontade que pode partir de qualquer uma das
partes, não podendo se falar em “anuência” ou “permissão” do outro consorte. Não
obstante, a requerente deseja voltar a utilizar o nome de solteira, que é:
xxxxxxxxxxxxxxxxxx
III. II DA PARTILHA DOS BENS:
Os litigantes construíram patrimônio comum avaliado em R$ xxxxxxx, que consiste
em xxxxxxx e xxxxxxxx, conforme já descrito acima. O Requerido, de forma
reiterada, se recusa a partilhar os mencionados bens em claro desrespeito às regras
de partilha.
O regime de casamento dos consortes é o de comunhão parcial de bens, nos termos
do art. 1.658, do CC/02, que possui a seguinte redação:
“Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que
sobreviveram ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos
seguintes.”
Os bens adquiridos na constância do casamento devem ser igualmente partilhados
entre os cônjuges.
Portanto, ante o exposto roga-se pela partilha dos bens de modo a garantir que a
autora receba o que lhe é de direito, ou seja, 50% (cinquenta por cento) dos bens e
valores adquiridos durante a vigência do casamento.
IV – DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer-se que Vossa Excelência se digne a:
a) Receber a inicial e processá-la até o final julgamento;
b) Conceder os benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 98, do CPC, além
de determinar que o presente feito tramite em segredo de justiça (art. 189, inciso II,
do CPC/15);
c) Intimar o ilustre representante do Ministério Público para intervir no feito, no
termos do art. 698, parágrafo único, do CPC, pois se trata de processo envolvendo
vítima de violência doméstica;
d) Ao final, julgar procedente o pedido para:
d.1) Decretar o divórcio, dando fim à sociedade conjugal;
d.2) Mandar expedir mandado ao competenteCartório XXXXXXXXXXXXXX para as
devidas providências.
d.3) Determinar a retificação do nome da requerente para que esta volte a se
chamar XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
e) Determinar a partilha dos bens do casal, garantido que a autora receba a quota
equivalente a 50% (cinquenta por cento), pois são casados em regime de comunhão
parcial de bens;
f) Que o réu seja condenado ao pagamento de custas e honorários advocatícios na
monta de 20% (vinte por cento), conforme art. 85, do CPC.
Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, notadamente
depoimento pessoal dos consortes e das testemunhas, caso seja necessário, bem
como pelo exame da documentação acostada.
Dá-se à presente causa o valor de R$ xxxxxxxxx (escreva o valor por extenso) para
efeitos de lei.
Nestes termos, pede deferimento.
Local/UF, data.
___________________________________
Advogado
(OAB/UF ….)
Aluna: Suemis Messias da Silva
Turno: Noturno
6º semestre

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