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Monique Araujo Articulações Entre Arcos Vertebrais (Zigoapofisiais) São articulações sinoviais do tipo plana. São pares e situadas entre os processos articulares superiores e inferiores das vértebras adjacentes. Permitem movimentos de deslizamento e são mais frouxas ao nível das vértebras cervicais. A orientação muda de semicoronal para sagital, permitindo/determinando o movimento daquele segmento. O processo articular inferior é anterior e inferior, anterior e lateral ao processo articular superior. Sua inervação é feita pelos ramos posteriores de dois níveis de raízes de nervos espinais adjacentes. Elas são reforçadas por ligamentos que unem as lâminas, os processos transversos e processos espinhosos. Na visão lateral após um corte sagital da coluna, podemos notar os ligamentos longitudinais, o ligamento amarelo (flavum), o ligamento interespinal, supraespinhal e o próprio disco articular. A cápsula articular entre processos articulares pode ser observada, assim como o ligamento amarelo e o supraespinhal. Na região lombossacra, a articulação dos processos articulares pode falhar e levar à espondilolistese espondiolítica, que ocorre porque a base do sacro se apresenta inclinada anterior e inferiormente, formando um ângulo de 40º, chamado de ângulo sacro- horizontal com o indivíduo em posição ortostática. Dado o ângulo sacro- horizontal, a força resultante do peso corporal ou trauma cria força de cisalhamento anterior e uma força compreensiva que atua no S1. Ocorrem também alterações hipertróficas na doença degenerativa que podem causar compressão da raiz do nervo espinal. Monique Araujo Articulações Craniovertebral São duas articulações distintas, as articulações entre o osso occipital e o atlas: articulações atlantoccipitais, e as articulações entre o atlas e o áxis, denominadas de articulações atlantoaxiais. Articulações Craniovertebral São formadas através da articulação entre as faces articulares superiores das massas laterais do atlas e os côndilos occipitais. São articulações sinoviais do tipo elipsoide com cápsulas articulares finas. Elas permitem movimento da cabeça no sentido anteroposterior (flexão e extensão), em sinal de aprovação, assim como a inclinação lateral da cabeça. As articulações atlantoccipitais são reforçadas e limitadas por duas membranas: a membrana atlantoccipital anterior e posterior, que se estendem dos arcos anterior e posterior do atlas às margens anterior e posterior do forame magno. A membrana atlantoccipital anterior é contínua com o ligamento longitudinal anterior. Articulações Atlantoaxiais São em três: duas articulações atlantoaxiais laterais e uma articulação atlantoaxial mediana. Articulações Atlantoaxial Lateral Se dá através das faces articulares inferiores das massas laterais do atlas e os processos articulares superiores do áxis. São articulações sinoviais planas. Monique Araujo Articulações Atlantoaxial Mediana Dada pelo processo odontóide do áxis e uma faceta articular situada na superfície interna do arco anterior do atlas. É uma articulação sinovial trocoidea. As três permitem a rotação lateral da cabeça. Durante esse movimento, o dente do áxis forma um eixo no qual o arco anterior do atlas desliza. Essa conformação tem um aspecto de anal por conta do ligamento transverso do atlas. Existem alguns fascículos ligamentosos longitudinais que partem do ligamento transverso do atlas, seguem inferiormente em direção ao corpo do áxis e superiormente em direção ao osso occipital. Esses feixes, juntos ao ligamento transverso do atlas, constituem o ligamento cruciforme. Essas articulações são reforçadas pelos ligamentos alares, que se originam das faces laterais do dente do áxis até as bordas laterais do forame magno, com função de fixar o crânio e o atlas, assim como conter os movimentos destas articulações. Também há reforço da membrana tectória, continuação do ligamento longitudinal posterior ao passar pela articulação atlantoaxial mediana. Articulação Costovertebral É a articulação dada entre a costela e a coluna vertebral. É formada por dois tipos de articulações: as da cabeça da costela com o corpo vertebral e o disco invertebral e as articulações costotransversas, entre o tubérculo da costela com o processo transverso da vértebra de mesmo número. Articulação da Cabeça e das Costelas A cabeça de cada costela típica articula-se com hemífoveas ou fóveas costais de duas vértebras torácicas adjacentes, assim como o disco intervertebral situado entre elas. Monique Araujo A exemplo temos a cabeça da quarta costela que irá se articular com a parte superior do corpo da quinta vértebra torácica, da parte inferior do corpo da quarta vértebra torácica e o disco entre essas vértebras. As exceções a essa regra podem ser encontradas na primeira, décima primeira e décima segunda costelas. Essa articulação é sinovial do tipo plana, possui uma cavidade articular e um ligamento de reforço, o ligamento radiado da cabeça da costela e o ligamento intra- articular. Articulação Costotransversa Nessa articulação, o tubérculo de uma costela típica se articula com a fóvea costal do processo transverso da vértebra de mesmo número. São articulações sinoviais do tipo plana e que possuem como reforço os ligamentos costotranverso lateral e superior, assim como o ligamento do colo da costela e ligamento do tubérculo da costela. Essa articulação permite movimentos não só de deslizamento, mas também elevação e depressão das extremidades esternais das costelas no plano sagital e no plano transverso, resultando nos movimentos essenciais para a dinâmica respiratória. Movimento Braço de Bomba É caracterizado pelo movimento no sentido craniocaudal do esterno. Na seta A, podemos observar a expiração normal, em B a inspiração normal e em C a inspiração profunda. Monique Araujo Movimento Alça de Balde É caracterizado pelo movimento de elevação da porção lateral das costelas, aumentando o diâmetro laterolateral da caixa torácica.
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