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ABORDAGENS RELACIONADAS SOBRE O CONCEITO DA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA[footnoteRef:1] [1: Artigo apresentado a Faculdade de Rolim de Moura como avaliação parcial na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Contabilidade Tributária a orientação do Professor Mestre Nelson Costa.] 
Franciele Ghisi de Souza[footnoteRef:2] [2: Formação Inicial em Ciências Contábeis, trabalha na empresa Garotinho Com. de Combustíveis, atua na profissão de Gerente, reside na cidade de Pimenta Bueno, e-mail particular: francielighisi2@gmail.com.] 
RESUMO: O presente estudo elaborado está direcionado ao tema apresentado como “Abordagens relacionadas sobre o conceito da Contabilidade Tributária”, no qual consiste na parte da contabilidade que atua cuidando da administração de tributos de uma empresa, no qual também é conhecida como Contabilidade Fiscal, abrangendo todos os procedimentos utilizados para organizar o pagamento de impostos e definir as melhores estratégias para gerenciá-los. Os tópicos destacados ao longo do trabalho estão relacionados aos principais elementos dessa área de atuação, conceitos tais como: conceitos sobre Contabilidade Tributária; Estrutura básica conceitual da contabilidade; Planejamento tributário; Um Exemplo de Planejamento Tributário - Simples Nacional; Elisão, Evasão e Ilusão Tributária; Lucro presumido. Este artigo baseia-se no estudo de diversos aspectos do planejamento tributário, em especial sua conceituação e seus possíveis reflexos na estrutura de custos da organização, sendo utilizado na execução desse trabalho a pesquisa básica (natureza), qualitativa (forma de abordagem do problema), exploratória (objetivos), bibliográfica (procedimentos técnicos). Na elaboração do texto foi realizado uma pesquisa bibliográfica descritiva por meio de pesquisa analítica e reflexiva em livros, revista cientifica e artigos científicos de autores que se destacam relevantes que contribuíram para análise e reflexão acerca do tema abordado, subsidiando a ampliação dos conhecimentos e trazendo embasamento teórico mediante aos assuntos pertinentes e tratados na temática abordada.
PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade Gerencial. Planejamento Tributário. Redução de custos.
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho apresentado tem como perspectiva discorre de algumas reflexões relacionadas aos aspectos da temática Abordagens relacionadas sobre o conceito da Contabilidade Tributária sendo destacados os temos mais influentes dentro do planejamento tributário, no qual ocorre no seu desenvolvimento um estudo prévio, realizado antes do fato administrativo, de forma que possam ser avaliados seus efeitos jurídicos e econômicos, bem como quais são as alternativas legais menos onerosas para a instituição.
O Planejamento Tributário, se enquadra na Contabilidade Tributária, que também conhecida como Contabilidade Fiscal, na qual é derivada da Contabilidade Gerencial. Tal método consiste em uma estratégica que consiste em ajudar as empresas a atingirem o objetivo principal que é produzir com poucos custos e obter o maior lucro possível.
O objetivo deste trabalho é desenvolver uma breve contextualização sobre o e demonstrar os benefícios que a elaboração do planejamento tributário pode representar em uma gestão empresarial. Dessa forma o planejamento tributário pode ser considerado como fator essencial para assegurar a competitividade da empresa no mercado, podendo atuar de maneira a representar uma forma legítima de economia na carga tributária dessa entidade
Na elaboração do texto foi realizado uma pesquisa bibliográfica descritiva por meio de pesquisa analítica e reflexiva em livros, revista cientifica e artigos científicos de autores que se destacam relevantes que contribuíram para análise e reflexão acerca do tema abordado, subsidiando a ampliação dos conhecimentos e trazendo embasamento teórico mediante aos assuntos pertinentes e tratados na temática.
1. CONCEITO SOBRE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
A contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica, no sentido amplo, a essa ferramenta trata da coleta, apresentação e interpretação dos fatos econômicos, sendo utilizados termos contabilidade gerenciais para descrever essa atividade dentro da organização, ou seja, internamente é contabilidade financeira quando a organização presta informação a terceiros, pessoas ou entidades estranhas à empresa, tais como bancos, fornecedores, investidores etc.
Em destaque de um conceito importante dentro do contexto da contabilidade tributária, temos o de planejamento tributário, no qual ocorre no seu desenvolvimento um estudo prévio, realizado antes do fato administrativo, de forma que possam ser avaliados seus efeitos jurídicos e econômicos, bem como quais são as alternativas legais menos onerosas para a instituição. 
Cabe ressaltar que dentro da contabilidade tributária é aplicado alguns conceitos, princípios e normas da estruturados a prática de forma adequada, tendo como intuito avançar e refletir com maior clareza no resultado econômico do exercício e assim posteriormente atender extracontábil as exigências das legislações, para formar as provisões de pagamento referentes aos tributos.
A contabilidade sempre terá a mesma definição para micro, pequena, média ou grande empresa. Para FRANCO (1997, p.21) coloca a importância desta ciência para o processo contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos sobre sua composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.
A contabilidade tributária, de acordo com Fabretti (2005), é uma área de aplicação das ciências contábeis cujo objetivo é apurar com a maior exatidão possível o resultado econômico de um exercício social, de forma a promover uma conciliação entre a geração de tributos de uma determinada entidade.
Sobre o conceito relacionado a contabilidade tributária, Oliveira (2005) argumenta que:
Corresponde ao conjunto de atuações e procedimentos operacionais de uma empresa (especialmente os contábeis) que levaria a uma redução legal do ônus tributário empresarial, recolhendo exatamente o montante devido que foi gerado em suas operações, fazendo com que venha a obter um patamar superior de rentabilidade e competitividade, (OLIVEIRA, 2005, p. 167).
Para o autor a definição desse conceito se resume a um conjunto de atuações e procedimentos operacionais pertinentes a uma empresa especificamente ligada a processos contábeis responsável por apurar, monitorar, planejar e gerir os tributos, no qual suas atividades estão vinculadas a mediação da relação entre o contribuinte com o setor fiscal.
2.1 Estrutura básica conceitual da contabilidade 
Nesse setor de atuação a figura do contabilista ganha destaque ao longo do desenvolvimento do planejamento tributário, no qual esse tópico consiste em trazer um resumo da estrutura conceitual básica da contabilidade, com objetivo de demonstrar um pouco do conhecimento que, não só o contabilista que atua nesse ramo precisar saber mais também todo e qualquer todo profissional deve ter uma noção das peculiaridades dessa função para que possa implantar um planejamento tributário eficiente e nortear de maneira eficaz um processo de gestão tributária.
Para melhor esclarecimento sobre o assunto, ao falar das demonstrações contábeis (ou demonstrações financeiras) deve-se considerar o Balanço Patrimonial (BP), a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), além das Notas Explicativas (NE) e dos Quadros Complementares (QC). Ressaltando que não se inclui nas demonstrações contábeis os relatórios administrativos e as análises gerenciais. Tais demonstrações acima mencionadas são consideradas algumas representações estruturadas do desempenho e da posição patrimonial e financeirada entidade, no qual visa proporcionar informações úteis compatíveis aos usuários sobre o desempenho, a posição patrimonial e financeira e o fluxo de caixa da entidade para que possam realizar avaliações e tomar decisões econômicas e financeiras, e assim nortear melhor as estratégias colocadas em pauta.
 Na sequência estão destacados os princípios fundamentais da contabilidade, nos quais totalizados em sete elementos, sendo eles: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo Valor Original, Atualização Monetária, Competência, Prudência. Para entender sua importância e do que exatamente cada princípio trata, apresenta-se uma breve explicação sobre eles:
 O princípio da Entidade garante a autonomia patrimonial, ou seja, a diferenciação de um patrimônio particular no meio dos patrimônios existentes. Em outras palavras, o patrimônio da Entidade não se confunde com o patrimônio do dono ou dos sócios. 
 O princípio da Continuidade estabelece que a vida definida ou provável da Entidade deve ser considerada no momento da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, sejam elas quantitativas ou qualitativas. 
 O princípio da Oportunidade representa a tempestividade e a integridade do registro do patrimônio e suas mutações, determinando que ele seja feito imediatamente e com a extensão correta, independente das causas originárias. 
 O princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes patrimoniais devam ser registrados pelo valor original da transação com o mundo exterior e expressos a valor presente na moeda corrente do país. Tais registros manter-se-ão nas avaliações das variações patrimoniais posteriores, ainda que resulte em agregações ou decomposições no interior da Entidade. 
 O princípio da Atualização Monetária dita que as alterações no poder aquisitivo da moeda nacional devem ser expressas nos registros contábeis através de ajustes nos valores dos componentes patrimoniais, visando adequar o entendimento nacional ao contexto internacional. Tal princípio deve ser considerado apenas se a inflação acumulada no triênio seja superior a 100% e não é obrigatório nas demonstrações complementares. 
 O princípio da Competência rege que as receitas e as despesas devem ser incluídas, simultaneamente quando se correlacionarem, na apuração do resultado do período em que ocorreram independentemente da data do recebimento ou do pagamento. 
 O princípio da Prudência esclarece que, ao serem apresentadas alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior valor para os componentes do Passivo. Este princípio demanda um profundo estudo doutrinário quanto à estrutura contábil para a elaboração das demonstrações financeiras.
Além dos princípios fundamentais, outro pressuposto básico é a Primazia da Essência sobre a Forma, que resulta na necessidade desencadeada de se contabilizar e apresentar as transações ou demais eventos de acordo com sua substância e realidade econômica e não apenas sua forma legal. O objetivo é obter uma informação adequada, do processo como um todo, valorizando assim a essência de cada operação executada ao invés do que simplesmente analisar o que está descrito em um documento (por exemplo, nota fiscal ou contrato). 
Ao analisar mais detalhadamente os princípios fundamentais e a Primazia da Essência sobre a Forma, ressaltam-se algumas características importantes, nas quais se destacam como como Características Qualitativas e Características Quantitativas das Demonstrações Contábeis, que tornam as demonstrações contábeis úteis ao usuário. De modo que é necessário destacar que para fins da referida pesquisa, é irrelevante a diferenciação entre as características qualitativas e quantitativas. Ao que sugere, visando um entendimento fácil e simplificado por parte do leitor, apresentam-se todas como características qualitativas: Compreensibilidade – A informação deve ser apresentada de modo que seja claramente compreendida pelo usuário. 
 Relevância – A informação apresentada de ser relevante para o usuário, ou seja, pode influenciar na sua tomada de decisão. 
 Materialidade – Tida como uma variável da Relevância, a informação é dita material quando sua omissão ou distorção é capaz de influenciar o usuário durante tomada de decisão. 
 Confiabilidade – A informação de ser confiável e livre de contingências. 
 Representação Fidedigna – A informação deve apresentar adequadamente as transações e demais eventos a ela pertinentes. 
 Neutralidade – A informação deve ser imparcial. 
 Prudência – A informação deve ser apresentada com certo grau de precaução de modo a evitar a superestimação dos Ativos e das Receitas e subestimação dos Passivos e das Despesas, além de proibir o uso excessivo de provisões. 
 Comparabilidade – Deve ser possível ao usuário comparar as demonstrações contábeis de uma entidade em diferentes períodos e exercícios. 
 Tempestividade – A informação deve ser íntegra e tempestiva, ou seja, deve ser apresentada em tempo hábil de influenciar a tomada de decisão, ainda que haja possibilidade de alguma incerteza. 
 Equilíbrio entre Custo e Benefício – Os benefícios oriundos da informação devem superar os custos de se produzi-la. Constitui uma limitação de ordem prática (um exercício de julgamento) e não uma característica qualitativa propriamente dita.
2.2 Planejamento tributário
O Planejamento Tributário, se enquadra na Contabilidade Tributária, que também conhecida como Contabilidade Fiscal, na qual é derivada da Contabilidade Gerencial. A Contabilidade Tributária estuda a administração tributária, atuando com objetivo de ampliar os meios de redução da carga tributária através da forma menos onerosa possível de aplicação da legislação tributária, consequentemente resultando em menores custos para a entidade.
O conceito exposto por Fabretti (2006 p.32) possui uma definição complexa e objetiva “O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário”.
Para CARVALHO (2003), o termo tributo é classificado em seis significados diversos são eles: 
- Como quantia em dinheiro; 
- Como prestação correspondente ao dever jurídico do sujeito passivo; 
- Como sinônimo da relação jurídica tributária; -
- Como norma jurídica tributária; 
- Como norma, fato e relação jurídica; 
- Como direito subjetivo de que é titular o sujeito ativo.
SILVA (2009) ressalta que o planejamento tributário é um direito tão essencial quanto os direitos de planejar o fluxo de caixa e de fazer investimentos. Em outras palavras, é de direito do contribuinte estruturar seu negócio da maneira que melhor lhe convir na busca de menores custos para seu empreendimento, o que logicamente inclui a redução do valor oriundo dos impostos e demais tributos incidentes. Citando ZANLUCA (2014): “Se a forma celebrada é jurídica e lícita, o governo deve respeitá-la.”
De acordo com os apontamentos de Silva (2009), aos profissionais da Contabilidade cabe contribuir com sua participação na geração de informações que possam dar suporte aos administradores nas tomadas de decisões na continuidade dos empreendimentos, pois conhecendo a legislação tributária, o cenário fiscal e a natureza do negócio, deve promover ações que permitam licitamente reduzir ou até eliminar tributos, e dessa forma proteger e desencaixe das empresas.
Diante disso, define-se, de acordo com o art. 16 do Código Tributário Nacional, o imposto como “tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade específica, relativa ao contribuinte”. Sendo que, de acordo com a Constituição de 1988, esse imposto é de competência única e exclusiva da União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal. Já o tributo vinculado é estabelecido por uma ligação que possui com algum serviço prestado pelo estado à empresa, como é o caso daquelestributos vinculados às taxas e às contribuições sociais (HAZAN JÚNIOR, 2004).
A área tributária possui inúmeros conceitos que precisam ser bem conhecidos pelos gestores das instituições e sua equipe. Um deles é o conceito de tributo de acordo com o Código Tributário Nacional (1996) em seus arts. 3º ao 5º:
Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sansão por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 5º - A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.
O tributo é, portanto, um gênero que tem subdivisões, que contém uma obrigatoriedade como é o caso dos impostos, taxas e contribuições, no qual ele é constituído a partir do seu fator gerador e a lei faz com que haja a obrigação dos cidadãos de pagar um tributo, podendo os mesmos ser vinculados ou não.
Portanto toda pessoa jurídica ou física está sob jurisdição e são obrigadas a pagar tributos exigidos pelo fisco de acordo com sua capacidade contributiva. De acordo com o art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN) define: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Os autores SOUSA (2014) e ZANLUCA (2014) fazem alusão à Lei 6.404/76 (Lei das S/A), citando que no Artigo 153 da mesma há a previsão dos sócios administradores da empresa serem obrigados a realizar o planejamento tributário. Tal fato esclarece que o planejamento fiscal é mais do que uma faculdade (um direito) mas sendo sim uma obrigatoriedade (um dever) implicada a todo administrador.
O planejamento tributário é o único que pode resultar em real economia para as empresas, sem a preocupação com posteriores complicações com o Fisco. Mas para que tenha um bom resultado é imprescindível que a organização tenha uma contabilidade fidedigna, ou seja, a mesma deve seguir as normas e princípios contábeis normalmente aceitos, considerando o que recebe e gasta verdadeiramente (SOUZA e PAVÂO, 2012).
Leal (2014) explica que a juridicidade do planejamento tributário depende da compatibilidade do mesmo com diversas regras e princípios constitucionais, indo além da simples legalidade aparente da adoção de medidas jurídicas e comerciais com o intuito de se recolher menos tributos ou que impliquem no adiamento da ocorrência do fato gerador.
Para se saber qual a melhor ferramenta de planejamento tributário a ser escolhida, é necessário que o profissional realize uma profunda análise individual de cada empresa, de modo que venha executar uma minuciosamente ponderada avaliação da relação custo/benefício de cada ferramenta, tendo sempre em vista o melhor para a expansão da entidade, independente do porte da empresa, evitando a generalização por setor ou faturamento.
Cabe ressaltar que o planejamento tributário pode ser considerado como fator essencial para assegurar a competitividade da empresa no mercado, podendo atuar de maneira a representar uma forma legítima de economia na carga tributária dessa entidade. De modo que tal fator possui caráter preventivo, atuando em busca a diminuição de impostos e de alternativas cabíveis, contribuintes e influentes nas tomadas de decisões, que possivelmente resultariam em reflexos positivos nos resultados da empresa.
2.3 Um Exemplo de Planejamento Tributário - Simples Nacional
O Simples Nacional implica no recolhimento mensal, mediante um único documento de arrecadação, denominado DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), dos seguintes tributos: IRPJ (Imposto de Renda Pessoas Jurídicas), PIS/PASEP (Programas de Integração Social – PIS – e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social – neste caso, trata-se das Contribuições para a Seguridade Social – cota patronal), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços).
O Simples Nacional (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), também conhecido como Super Simples, substituiu o Simples Federal e foi instituído pelo Estatuto Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar nº 123/2006) como um regime tributário diferenciado que unifica e simplifica a arrecadação de oito impostos e contribuições federais, estaduais e municipais (inclusive obrigações acessórias), prevê tratamento favorecido quanto ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias (inclusive obrigações acessórias), garante preferência nas aquisições de bens e serviços pelos poderes públicos e acesso facilitado à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. No COSIF temos enunciado que esse tratamento diferenciado é gerido por três instâncias, sendo elas:
 O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) – Trata dos aspectos tributários; composto por quatro representantes da União (através da Secretaria da Receita Federal do Brasil), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
 O Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) – Trata do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas; vinculado à Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; composto por representantes das três esferas políticas e de órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo.
 O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Trata dos demais aspectos; composto por membros dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor.
2.4 Elisão, Evasão e Ilusão Tributária
É o planejamento tributário que possibilita que uma empresa consiga reduzir sua carga tributária, no qual a partir dessa possibilidade, foram criadas as figuras da elisão, evasão e ilusão tributária. Em relação ao conceito de evasão, ele corresponde ao agente (contribuinte) que utiliza sete meios ilícitos, como objetivo tanto de diminuir, como de retardar o recolhimento de um tributo que é obrigatório por seu fato gerador. No processo de elisão, o contribuinte tenta evitar, minimizar ou adiar esse fato gerador antes que ele ocorra, de modo que não exista a obrigação tributária. 
Partindo disso um método usado na Contabilidade Tributária é a elaboração de um adequado planejamento tributário, mas para que isso ocorra de maneira organizada torna-se necessário a aquisição de um vasto conhecimento relacionado ao conceito sobre legislação tributária e relatórios contábeis eficazes que demonstrem a exata situação das contas do patrimônio e do resultado. 
Tal método utilizado no desenvolvimento do planejamento tributário, consiste em uma forma legal conhecida como elisão fiscal onde visa minimizar os custos fiscais sempre obedecendo às leis tributária aproveitando-se das lacunas e brechas previstas em lei. No entanto, é necessário ressaltar que sem informações contábeis adequadas, o planejamento tributário ficará dependente de dados avulsos, não regulares, sujeitos a estimativas, erros e avaliações equivocadas.
Para Oliveira (2005, p.169) no processo de elisão, o contribuinte assume o risco pelo resultado “visando a uma tributação menos onerosa, conforme o uso de meios atípicos – seja para evitar a ocorrência do fato gerador, seja para pô-lo em subsunção com uma norma menos dispendiosa”. Mediante tais apontamentos, essa é uma área que pode necessariamente auxiliar e influenciar de forma decisiva e estratégica os resultados obtidos por um município em sua gestão.
A evasão fiscal podeser associada a seu sinônimo: sonegação, no qual é considerada o contrário da elisão, sendo a evasão fiscal é o meio ilícito de se evitar a carga tributária, portanto não deve ser usada e quem utiliza esse método por ser punido. Para Oliveira (2009) “A evasão fiscal pode ser conceituada como toda e qualquer ação ou omissão tendente a elidir, reduzir ou retardar o cumprimento da obrigação tributária”, (OLIVEIRA 2009, p.192).
De acordo com Leal (2014) ele explica que a juridicidade do planejamento tributário depende da compatibilidade do mesmo com diversas regras e princípios constitucionais, indo além da simples legalidade aparente da adoção de medidas jurídicas e comerciais com o intuito de se recolher menos tributos ou que impliquem no adiamento da ocorrência do fato gerador.
O autor conceitua Elisão Fiscal em seu trabalho como “a prática de um ato ou celebração de negócio legal que vise a isenção, não-incidência ou incidência menos onerosa do tributo” (Leal, 2014), dizendo que essa se trata de um planejamento tributário que se enquadra no ordenamento pátrio.
Leal (2014) ainda esclarece que a verificação da elisão ocorre, na maioria dos casos, em momento anterior ao que costumeiramente é verificada a ocorrência do fato gerador, em contrapartida da evasão fiscal, que é verificado após. Essa última conceitua-se como os meios ilícitos de se evitar a tributação. 
O autor a apresenta como a prática pelo contribuinte de atos que omitam da autoridade fiscal o surgimento da obrigação tributária. De modo que segundo o autor tal doutrina sugere ainda, o caso de Ilusão Fiscal, também conhecida na literatura pesquisada, por “Elisão Ineficaz”. Nessa, o sujeito passivo simula um negócio jurídico, visando a dissimulação da ocorrência do fato gerador. Leal (2014) a conceitua como um ardil caracterizado pelo abuso das formas, uma “forma jurídica atípica, a rigor lícita, com escopo de escapar artificiosamente da tributação”.
2.5 Lucro presumido 
O lucro presumido é a forma de tributação que utiliza apenas as receitas da empresa para apuração do resultado tributável do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL). O Lucro Presumido é aquele apurado pelas empresas, com base numa presunção por parte do fisco do que seria seu lucro, caso não houvesse a Contabilidade.
O regime pelo Lucro presumido destina-se as empresas que não estão obrigadas ao Lucro Real, ou que detecta a hipótese que a opção pelo Simples Nacional é inviável. Fabretti (2009), dispõe que " o lucro presumido ou estimado também é um conceito tributário. tem a finalidade de facilitar o pagamento do IR sem ter que recorrer à complexa apuração do lucro real que pressupõe a contabilidade eficaz, ou seja, capaz de apurar o resultado trimestral antes do último dia útil do mês subsequente."
A sistemática abordada nesse processo é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. Em destaque nos termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta - ROB. Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas eventuais auferidas, como receitas financeiras e aluguéis.
Fabretti (2008, p. 77) coloca que “consiste o lucro presumido no resultado da aplicação de determinado percentual, sobre a receita bruta”. Portanto primeiramente se deve verificar o que comporá a receita bruta para que se possa prosseguir com a apuração.
Também é um conceito tributário e tem por principal finalidade facilitar o pagamento do IR, já que foge da complexidade de apuração pelo lucro real. Consiste numa alternativa para as pequenas empresas desde que elas estejam dentro do limite de receita bruta total estabelecida em lei (igual ou inferior a 48.000.000,00). Nesse caso, elas não apuram o lucro através de escrituração contábil e sim pela presunção do lucro. Existem determinados percentuais que serão aplicados sobre a receita total para apurar-se o resultado, dependendo da atividade de cada empresa, por exemplo.
 METODOLOGIA
O que é método?
O termo método é conhecido como o conjunto de procedimentos, regras e operações previamente fixados que permitem chegar à determinada meta, fim ou conhecimento.
Também significa um conjunto de ações que uma pessoa realiza de forma mais ou menos estruturada na realização de uma tarefa.
O que é metodologia?
A metodologia é considerada o estudo dos métodos, ou seja, o estudo detalhado dos caminhos para se chegar a um determinado objetivo ou fim. Além de ser uma disciplina que estudo os métodos, também se constitui em uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência e arte.
A metodologia nos possibilita escolher o melhor caminho, tornando o trabalho/estudo mais prático e mais científico, resgatando de maneira estratégica a ampliação do saber e pensar dos envolvidos, subsidiando a aquisição do conhecimento que para ser feito precisa de uma ordem específica, no qual pode-se encontrar através da metodologia, fazendo com que que se consiga chegar ao fim do processo de uma forma mais organizada, sendo o objetivo da metodologia é a organização do pensamento científico.
O que é pesquisa?
A pesquisa básica se objetiva na ação de gerar conhecimentos novos para avanço da ciência sem aplicação prática prevista, como no caso da realização desse trabalho destaca-se a observância do uso da pesquisa exploratória, no qual tem como intuito proporcionar maior familiaridade com a dinâmica do assunto abordado ao longo dos tópicos apresentados.
Para a realização do presente estudo, foi necessário um levantamento bibliográfico, elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos, periódicos, Internet, etc.
Neste mesmo sentido, Gil (2007, p. 44) explica que os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema.
Por que fazer pesquisa?
A pesquisa pode contribuir para coloca o saber de quem ensina num contexto mais amplo, elevado, mais rico, definindo seu contorno, unificando, acrescenta nuanças ao conhecimento adquirido. Dessa forma atua gerando bem-estar fisiológico, corporal, psíquico e material.
A pesquisa gera prazer, economia de tempo, de energia, recursos nos diversos contextos sendo eles humanos, financeiros, monetários etc.
A pesquisa gera uma notável qualificação por parte dos profissionais atuantes das diversas áreas, nos quais se tornam pessoas proativas, conscientes de suas responsabilidades, de suas limitações e talentos, através do estímulo das interações interdisciplinares.
Este artigo baseia-se no estudo de diversos aspectos do planejamento tributário, em especial sua conceituação e seus possíveis reflexos na estrutura de custos da organização, sendo utilizado na execução desse trabalho a pesquisa básica (natureza), qualitativa (forma de abordagem do problema), exploratória (objetivos), bibliográfica (procedimentos técnicos). 
O método escolhido está direcionado ao raciocínio dedutivo, no qual na abordagem do processo de pesquisa, adotou-se um critério de seleção de materiais (artigos, livros, publicações etc.), com o objetivo de conceituar e exemplificar o planejamento tributário e termos adjacentes cuja compreensão se faz necessária para o melhor entendimento do trabalho. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com base nos conceitos do estudo apresentado ao longo dos tópicos da elaboração desse trabalho, conclui-se destacando uma afirmação plausível de que toda e qualquer empresa visa seu crescimento no mercado econômico, faz com esse contexto se torne não somente um cenário competitivo e dinâmico, mas formado por um custo bastante elevado.
Dessa forma nota-se que o planejamento tributário pode ser tomado como fator essencial para assegurar a competitividade da empresa no mercado e representa uma forma legítima de economia na carga tributária dela. Tal fator possui caráter preventivo e busca a diminuição de impostos e de alternativas nas tomadas dedecisões, que possivelmente venham a resultar em reflexos positivos nos resultados da empresa.
Cabe ressaltar que para que as empresas conseguirem obter ascensão, necessitam de uma alternativa rápida para que os custos estendidos sejam reduzidos, uma vez que a carga tributária no país é bastante elevada o que faz com que as organizações paguem valor significativo de impostos, na maioria das vezes taxas cada vez mais elevadas.
Para se saber qual a melhor ferramenta de planejamento tributário a ser escolhida, é necessário que o profissional realize uma profunda análise individual de cada empresa, de maneira minuciosamente ponderada no que se refere a avaliação da relação custo/benefício de cada ferramenta, tendo em vista o melhor para a expansão da entidade, independente do porte da empresa, evitando a generalização por setor ou faturamento.
Portanto, para alcançar o sucesso é imprescindível que as organizações, sejam elas grandes ou pequenas, façam uso do planejamento tributário junto com a sua contabilidade gerencial, como uma importante ferramenta de gestão da empresa, pois através da utilização correta das informações pode-se reduzir o surgimento do fato gerador, sem infringir a legislação, fornecendo assim um melhor gerenciamento em relação a cada setor da entidade.
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