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Financiamento 
do SUS
Administração Geral
ESTADO
Poder 
Público
Fazenda, Fisco 
ou Erário
Forças Armadas 
ou Públicas de 
segurança
Administração
Elaboração e execução das políticas
públicas aprovadas, além de tomar
decisões e fazer com que sejam
cumpridas por intermédio de uma série
de funções, órgãos ou departamentos.
Defesa do Estado e a população
residente no território.
Arrecadação dos Impostos.
CONASS, 2011
CONASS, 2011
Administração no SUS
Administração 
Pública no SUS
Direta
Indireta
• Autarquias;
• Fundações Públicas;
• Empresas Públicas;
• Sociedade de Economia Mista;
• Consórcios Públicos;
• Ministério da Saúde;
• Secretaria Estadual de Saúde;
• Secretaria Municipal de Saúde.
União
Estados
Municípios
• Formulações de Políticas Nacionais de Saúde, planejamento,
normalização, avaliação e controle do SUS em nível nacional.
Financiamento das ações e serviços de saúde por meio da
aplicação/distribuição de recursos públicos arrecadados.
• Formulação da Política estadual de saúde, coordenação e
planejamento do SUS em nível Estadual. Financiamento das ações e
serviços de saúde por meio da aplicação/distribuição de recursos
públicos arrecadados.
• Formulação da Política municipal de saúde e a provisão das ações e
serviços de saúde, financiados com recursos próprios ou transferidos
pelo gestor federal e/ou estadual do SUS.
Ações de Saúde
Base Legal do Financiamento
FUNCIA – CNS/CES 28 E 
29/09/2017 LC141: Ciclo Orçamentário e Conselhos de Saúde
• Constituição Federal (incluindo as alterações promovidas pela emenda Constitucional
n° 86/2015).
• Lei 8080/90
• Lei 8142/90
• Lei Complementar 141/2012
• Lei 4320/64
• Lei Complementar 101/2000
• Lei Complementar 131/2009
Constituição de 88
• Modelo de Proteção Social
Seguro
Social
Seguridade
Descentralização da Gestão
Reforma Tributária
Estados – ICMS, ITCMD, IPVA e via união % IRRF, FPE, IPI, ICMS.
Municípios – IPTU, ISSQN, ITBI, via união ITR, FPM, IRRF, ICMS, IPVA, IPI, ICMS, via estado (25% de) ICMS, 
IPVA, IPI, ICMS.
A composição do Orçamento de Seguridade Social OSS
• COFINS;
• CSLL;
• CPMF (1997-2007);
• Receitas sobre Concursos e Prognósticos;
• Contribuições previdenciárias – Regimes próprios e geral da Previdência Social;
• PASEP;
• PIS;
• Receitas Próprias;
• Outras receitas ( por exemplo, resultantes de bens apreendidos).
• Gasto Público em Saúde
O total do gasto público com saúde no Brasil
equivale a 3,6% do PIB
(consolidado das três esferas do governo: federal, estadual e 
municipal).
• Gasto Público em Saúde
✓ “Não é possível manter toda estrutura do SUS com
gastos públicos equivalente a 3,6% do PIB, enquanto
nos demais países com sistemas universais de saúde,
a média é de 6,7%.”
Controle Social na Gestão do SUS
O controle social deve ser feito através dos conselhos de saúde;
- Os conselhos irão prever a elaboração de diretrizes gerais da política de
saúde e definição de metas;
- Formulação de estratégias de implementação das políticas de saúde;
- Controle sobre a execução dessas políticas e das demais ações de saúde;
- Realização sobre o controle da utilização dos recursos públicos da área de
saúde.
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
• Diretriz constitucional (artigo 198,
Inciso III da CF) presente na Lei
8080/90 (artigo 7°, Inciso VII) que
norteia o desenvolvimento das
ações e serviços públicos de saúde e
dos serviços privados contratados e
conveniados no âmbito do Sistema
Único de Saúde.
LC141: Ciclo Orçamentário e Conselhos de Saúde
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Lei 8142/90 (art.1°, INCISO I E II, §§ 1° E 2°)
Conferências Conselhos
QUADRIENAIS OU EM CARÁTER 
EXTRAORDINÁRIO
Propor as diretrizes para a formulação 
das Políticas de Saúde
Formular a Política de saúde e 
fiscalizar a sua execução, abrangendo 
os aspectos econômicos e financeiros.
INSTÂNCIAS DE CARÁTER 
PERMANENTE E DELIBERATIVO
Planejar é preciso
• Conciliar...
Planejamento 
Estratégico
Planejamento 
Orçamentário e 
Financeiro
INTRODUÇÃO AO FINANCIAMENTO
• O Financiamento tem-se constituído numa preocupação permanente dos
gestores e de todos os envolvidos diretamente com a constituição do SUS.
Universalidade e Integridade
Restrições orçamentárias e financeiras
Garantir equidade diante de tantas desigualdades sociais e regionais
Por que?
INTRODUÇÃO
• No Brasil, saúde tem-se mantido nos últimos anos como:
1° problema mais importante enfrentado no cotidiano pela
população (24,2%), seguido por desemprego (22,8%), situação
financeira (15,9%) e violência (14%);
2° item de gasto federal (depois de previdência), excluídos os
encargos da dívida;
3° item do gasto agregado das três esferas de governo ( depois
de previdência e educação);
INTRODUÇÃO
• Falta dinheiro ou não no SUS?
- Se existir uma boa prática de gestão aquele dinheiro irá ser
aplicado de forma adequada, o segredo de tudo é um bom
planejamento e uma estratégia adequada, é investir em
atenção primária;
- Os modelos de saúde;
- Verificar o sub financiamento;
- Tendência demográfica ao crescimento;
- Novas tecnologias que são incorporadas;
Histórico do Financiamento Público da Saúde
Fig.1 Eloy Miranda Chaves
1923 – Lei Eloy Chaves 
– Início da Previdência 
Social – Caixas de 
Aposentadorias e 
Pensões
1933 – Criação dos 
Institutos de 
Aposentadorias e 
Pensões.
1930 – Criação do 
Ministério dos 
Negócios de Educação 
e Saúde Pública.
Histórico do Financiamento Público da Saúde
1953 – Criação do 
Ministério da Saúde 
(8% da dotação 
orçamentária).
1966 – Unificação dos 
IAP’s e Criação do 
Instituto Nacional de 
Previdência Social.
1964 – Eliminação da 
Gestão Tripartite dos 
IAP ‘5
1968 – AI 5 – Orçamento do 
MS 2% do PIB – Proposta de 
venda de hospitais públicos 
para iniciativa privada e 
financiamento privado a 
fundo perdido.
Histórico do Financiamento Público da Saúde
1975 – Fundo de 
Apoio ao 
Desenvolvimento 
Social - FAS
1977 – Criação do 
Sistema Nacional de 
Previdência e 
Assistência Social 
(INAMPS, INPS, IAPAS)
O orçamento não era apreciado pelo Congresso
Nacional, porém com a Constituição de 1988, os
recursos previdenciários passaram a ser apreciados
pelo Legislativo.
Histórico do Financiamento Público da Saúde
• Os recursos dos Sinpas eram advindos da órbita previdenciária e ainda
havia contribuição da União, retirada do orçamento fiscal.
Órbita Previdenciária Órbita Fiscal
Benefício previdenciários;
Assistência social;
Atenção médico-hospitalar;
Educação;
Transportes;
Defesa nacional;
Previdência do servidor público;
Poderes Legislativo e Judiciário.
Histórico do Financiamento Público da Saúde
• Quadro 1 – Consolidado do gasto com saúde: percentual por fonte 1980-
1988.
Constituição Cidadã (1988)
• VIII Conferência Nacional de Saúde (VIII CNS);
• Comissão Nacional de Reforma Sanitária (CNRS);
• Assembleia Nacional Constituinte
✓ Criação da Seguridade Social
✓ Rejeição da vinculação permanente de recursos para a
saúde.
✓ Outras inovações constitucionais importantes com
repercussão no financiamento e planejamento da saúde
foram as que ocorreram na ordem tributária:
- Lei de Diretrizes Orçamentária(LDO);
- Plano Plurianual(PPA).
Ulisses Guimarães
após a promulgação
na nova constituição.
As Crises do Financiamento
Modelos de Financiamento
Modelos de Financiamento
• Na América Latina e Caribe
▪ Combinação eclética dos dois modelos.
- contributivo, para a população inserida no mercado de trabalho formal
- Cobertura qualitativamente inferior para o resto da população, operado pelos 
respectivos Ministério da Saúde.
• No Brasil, em relação ao financiamento privado, a participação governamental 
pode estar presente sob duas formas:
▪ Indiretamente, mediante incentivos fiscais;
▪ Diretamente, quando financia ou subsidia planos de saúde para seus 
servidores e dependentes.
Comparações Internacionais
• Quadro 2 – PIB per capita e participação público privadas (área geográficas)
Comparações Internacionais
• Quadro 3 – PIB per capita e participação públicoprivada (Pop. Maior que cem milhões)
Comparações Internacionais
• Quadro 4 – PIB per capita e participação público privada (Países do Mercosul)
Comparações Internacionais
• Quadro 5 – Países com sistema de saúde de acesso universal segundo % do PIB, gasto per capita,
gasto público em relação ao gasto total.
Gasto Privado com Saúde no Brasil
• Quadro 6 – Gasto familiar por decil de renda 2002-2003.
A Emenda Constitucional 29
❑ A emenda Constitucional n. 2917 (EC n. 29), promulgada em 13 de setembro
de 2000,
- Assegurou o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.
- Estabeleceu recursos mínimos provenientes da aplicação de percentuais das
receitas de municípios, estados, DF e união.
- Vinculou recursos ao setor saúde.
Principais pontos da EC 29
• Intervenção da União no caso da não aplicação do mínimo previsto de suas receitas;
• Permitiu aos municípios estabelecer progressividade na cobrança do IPTU em função do
valor e localização do imóvel.
• Permite a vinculação de receita de impostos às ações e aos serviços de saúde.
• Determina que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios apliquem,
anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, recursos mínimos.
• Prevê lei complementar que deverá estabelecer:
- Os critérios de rateio para a distribuição dos recursos, objetivando a progressiva redução
das disparidades regionais;
- As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal,
estadual e municipal.
- As normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União;
Principais pontos da EC 29
• Estabelecer a obrigação dos entes federativos elevarem progressivamente suas aplicações
até 2004, na razão de pelo menos um quinto por ano.
• Define que a partir de 2000 as aplicações de estados, Distrito Federal e municípios serão de
pelo menos 7%;
• Obriga a aplicação pelos municípios de no mínimo 15% dos recursos federais vinculados ao
setor em ações e serviços básicos de saúde.
• Determina que os recursos das três esferas de governo sejam aplicados por meio dos
Fundos de Saúde, que serão acompanhados e fiscalizados pelos Conselhos de Saúde;
Resolução 322 de 8 de maio de 2003
• Base de cálculo para a definição dos recursos mínimos a serem aplicados
em saúde.
• Recursos mínimos a serem aplicados em saúde.
• Ações e serviços públicos de saúde.
• Instrumentos de acompanhamento, fiscalização e controle.
Lei 141 de 13 de janeiro de 2012 –
Regulamentação da EC 29
• Valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde;
• Critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde;
• Normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3
esferas de governo (BRASIL, 2012).
Lei 141 de 13 de janeiro de 2012 –
Regulamentação da EC 29
• Art. 3°. Serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a:
I- vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;
II- atenção integral à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação
de deficiências nutricionais;
III- capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS);
IV- desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovido por instituições do SUS;
V- produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como:
imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médicos-odontológicos;
VI- saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que aprovado pelo Conselho de Saúde
do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas
nesta Lei Complementar;
Lei 141 de 13 de janeiro de 2012 –
Regulamentação da EC 29
VII- saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de
quilombos;
VIII- manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças;
IX- investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e
construção de estabelecimentos públicos de saúde;
X- remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os
encargos sociais;
XI- ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis á execução das
ações e serviços públicos de saúde; e
XII- gestão de sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos da saúde.
Lei 141 de 13 de janeiro de 2012 –
Regulamentação da EC 29
Art. 4°. Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais
mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de:
I- pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde;
II- pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área;
III- assistência à saúde que não atenda ao principio de acesso universal;
IV- merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-
se o disposto do inciso II do art. 3°;
V- saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas,
tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade;
Lei 141 de 13 de janeiro de 2012 –
Regulamentação da EC 29
VI- Limpeza urbana e remoção de resíduos; (exceção: lixo hospitalar – coleta e tratamento);
VII- preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação
ou por entidades não governamentais;
VIII- ações de assistência social;
IX- obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; e
X- ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo
definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos específicos distintos daqueles da saúde.
O Sistema de Informação de Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS)
• Faculta aos Conselhos de Saúde e à sociedade em geral a transparência e a visibilidade
sobre a aplicação dos recursos públicos.
• Um dos indicadores gerados é o percentual de recursos próprios aplicados em ações e
serviços públicos de saúde, que demonstra a situação relativa ao cumprimento da
Constituição Federal, com base nos parâmetros definidos na Resolução CNS n° 322, de 8
de maio de 2003, até 2012, diante da não regulamentação da Emenda Constitucional n°
29, de 13 de setembro de 2000 e, a partir dai, com base nos requisitos da LC 141/2012,
que regulamentou a referida emenda. (BRASIL, 2013)
• http://portalsaude.saúde.gov.br/portalsaude/texto/6996/905/O-que-e-SIOPS.html
http://portalsaude.saúde.gov.br/portalsaude/texto/6996/905/O-que-e-SIOPS.html
O Sistema de Gestão de Informações Financeiras do SUS (SGIF)
• Facilita o controle de todos os desembolsos referentes à parcela do orçamento que visa
financiar as ações e serviços em saúde.
- Atendimentos ambulatoriais e hospitalares;
- Emissão de relatórios;
- Geração de DIRF com seu demonstrativo de imposto de renda e etc.
- Principal uso de prestadores e estabelecimentos. (BRASIL, 2013)
• http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?área=040403
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?área=040403
Gastos Públicos em Saúde 
por Esfera de Governo
Introdução
• Financiamento de despesas governamentais;
• Carga Tributária (CT);
• Países federativos e distribuição de receita;
• CT = 37,37% do PIB; 67,8% arrecadados pela União;
Distribuição da Arrecadação
• Principais tributos:
- Maiores tributos sobre a circulação de bens e serviços;
- Baixos tributos sobre patrimônio.
• Receita disponível.
Distribuição da Arrecadação
Quadro 7 – Arrecadação e receita disponível em % do PIB e distribuição por esfera de 
governo (2005).
Fonte: Brasil, 2011
Distribuição da Arrecadação
Quadro 8 – Gasto social das três esferas de governo em% do PIB (2004). 
Fonte: Brasil, 2011
• União: 24%; Estados: 25%; Municípios: 21% do gasto social.
Distribuição da Arrecadação
Quadro 9 – Participação na despesa com saúde, de acordo com as esferas do governo 
(1980-2008)
Fonte: Brasil, 2011
Fontes Federais do SUS 
e 
Distribuição dos Gastos do MS
Evolução do Financiamento Federal
Quadro 10 – Gasto Social Federal (GSF) como % do PIB (1995- 2005).
Fonte: Brasil, 2011
Evolução do Financiamento Federal
Quadro 11 – Distribuição do GSF (2005).
Fonte: Brasil, 2011
Evolução do Financiamento Federal
• Progressividade x Regressividade;
• Índice de Kakwani = 0,008 = sistema que onera a renda quase
proporcionalmente.
Fonte: Brasil, 2011
Tabela 1 – Carga Tributária em função da renda familiar.
Quantidade de Salário 
Mínimo
CT (%) Aumento do % 
comprometido 
(1996-2004)
Até 2 48,8 26,6
Mais de 30 26,6 8,4
Estrutura do Gasto do MS
Quadro 12 – Distribuição percentual do gasto total, por categoria econômica
(1995-2005).
Fonte: Brasil, 2011
Estrutura do Gasto do MS
Quadro 13 – Percentual das Despesas Federais com saúde direta e com
transferências (1995-2005).
Fonte: Brasil, 2011
Estrutura do Gasto do MS
Quadro 14 – Evolução das despesas por grandes áreas programáticas (1995-2005)
Fonte: Brasil, 2011
Estrutura do Gasto do MS
Quadro 16 – Evolução % do PAB fixo e variável – Atenção Básica (1995-2004).
Fonte: Brasil, 2011
Estrutura do Gasto do MS
Quadro 17 – Despesas com hospitais próprios ou vinculados (1995-2005).
Fonte: Brasil, 2011
Mecanismos e Critérios 
de Transferência 
de Recursos Federais 
a Estados e Municípios
Introdução
• Recursos do SUS:
- 43,5% do MS;
- 56,5% dos estados , DF e municípios.
• Lei 8142/90 – transferência regular e automática – Art. 4°;
• NOBS – prestação de serviços;
• Tetos financeiros – n° de hab. X Unidade de Cobertura Ambulatorial.
Transferências Regulares e Automáticas
• Decreto 1232/94;
• Condições de gestão:
- Incipiente;
- Parcial;
- Semiparcial;
• Baseados nas séries históricas de repasses.
• Pacientes de outras localidades – Fundo de Ações Estratégicas e Compensação
(Faesc);
• Programação e prestação de contas específicas.
Criação de Blocos 
• Portaria/MS/MG/N° 204/2007:
Os recursos federais destinados ao custeio de ações e serviços
de saúde são organizados e transferidos na forma de blocos
de financiamento.
• Os recursos que compõem cada bloco são transferidos em
conta única e específica para cada bloco (art. 5°).
Criação de Blocos 
❑ 1° Bloco - Atenção Primária.
❑ 2° Bloco - Conjunto da média e alta complexidade.
❑ 3° Bloco - Setor de Vigilância em Saúde (vigilância epidemiológica e Vigilância
Sanitária).
❑ 4° Bloco – Assistência Farmacêutica.
❑ 5° Bloco – Gestão do SUS.
❑ 6° Bloco – Investimento nas Redes de Saúde.
Criação de Blocos 
Limite Financeiro
(MAC)
❑ Média e Alta
Complexidade
Fundos de Ações 
Estratégicas e 
Compensação
(Faesc)
Criação de Blocos 
Vigilância e Promoção da 
Saúde
❑ Vigilância em 
Saúde 
Vigilância Sanitária
Criação de Blocos 
Componente Básico
❑ Assistência 
Farmacêutica
Componente Especializado
Componente Estratégico
Criação de Blocos 
Qualificação da Gestão do 
SUS
❑ Gestão do SUS
Implantação de Ações e 
Serviços de Saúde
Criação de Blocos 
Investimentos na 
Rede de Serviços de 
Saúde
Projeto
CIBPES, PDR e PDI
MS
Monitoramento de Recursos Financeiros
• Relatório de Gestão – Conselho de Saúde;
• GM/MS n. 3332/2006.
Gestão de Compras
Gestão de Estoque
Transferência de Recursos
Ciclo 
Orçamentário
Ciclo Orçamentário
Política
Fiscal
Política de 
Saúde
• *Plano de Saúde – 4 anos.
• *Programação Anual de Saúde – 1 ano.
• *Relatórios Quadrimestrais de Prestação de
Contas (quadrimestre).
• *Relatório Anual de Gestão (RAG) – 1 ano.
• *PPA (Plano Plurianual) – 4 anos.
• *LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) – 1 ano.
• *LOA (Lei Orçamentária Anual) – 1ano.
• Relatórios de Gestão Fiscal (quadrimestre) e de
Execução Orçamentária (bimestre).
*Conselhos de Saúde avaliam e/ou deliberam e/ou indicam medidas corretivas para a(o) Chefe do 
Poder Executivo (conforme a LC 141, ant, 41). 
FUNCIA – CNS/CES 28 E 
29/09/2017 LC 141: Ciclo Orçamentário e Concelhos de Saúde
Ciclo Orçamentário
A questão de Financiamento no SUS...
Burocratização x Precarização
Judicialização da Saúde
Complexo Econômico-
produtivo da saúde
Contratação de 
Recursos Humanos 
para o SUS
Saúde Suplementar
Lei 8080/90
o Art 31 – Dispõem que os recursos do SUS virão do orçamento da seguridade
social.
o Art 32 – Descreve quais as fontes deste orçamento
o Art 33 – Estabelece que o movimento financeiro deve ser fiscalizado pelos
conselhos de saúde.
E que os gestores do MS farão a movimentação dos recursos através do FNS.
o Art 35 – Estabelece critérios para a transferência fundo a fundo de união
para estados e municípios e de estados para municípios.
Lei 8142/90
o Dispõem sobre as formas de alocação de recursos financeiros
1. Despesas do MS.
2. Investimentos previstos na lei orçamentária de iniciativa do poder
legislativo.
3. Investimentos previstos no Plano Quinquenal do MS.
4. Cobertura de ações e serviços a serem implementados pelos municípios.
o Para custear tais ações: 70% recursos municípios, 30% estados.
o Para receber os recursos, estados e municípios precisam te: fundo de saúde,
conselho de saúde, plano de saúde, relatórios de saúde...
NOB 91
❑Muda da transferência fundo a fundo para a
transferência negociada – Pagamento por
procedimento.
❑Atividades Ambulatoriais – Tabela.
❑AIH.
❑SIH.
Retrocesso ao processo
de Municipalização e
Descentralização
NOB 93
❑Criação dos colegiados gestores CIB & CIT.
❑3 modalidades de gestão para municípios (incipiente, parcial e
semiplena), “Criação” de mecanismos de transferência fundo a
fundo – gestão semi-plena.
❑FAE (fator de apoio ao estado).
❑SAI – faz o cadastro e controle do orçamento (pagamento com
base em série histórica).
❑Financiamento com base em procedimentos.
Novo impulso na 
DESCENTRALIZAÇÃO
NOB 96
❑ Promove a descentralização – divide responsabilidades, integra e organiza o
sistema.
❑ PAB.
❑ PPI.
❑ Incentivo a pagamento com base em programas – PACS e PSF.
❑ Habilitação dos municípios a um tipo de gestão, fortalecendo a
descentralização através do financiamento fundo a fundo.
PAB
• Estabelece um valor per capta a ser transferido fundo
a fundo para os municípios para o financiamento de
procedimentos e ações desenvolvidos na atenção
básica.
Incentivo ao PACS e PSF
PPI
• Propõem a PPI como forma de traduzir a responsabilidade de
municípios e estados como garantia de acesso da população
aos SS, quer pela oferta no município, quer pelo
encaminhamento a outros municípios.
• Estimula a regionalização e a pactuação entre estados e
municípios para a alocação de recursos.
Portaria 3983/98
Estabelece o PAB fixo e o PAB variável.
Incentivo e 
orientação para a AB 
Município – 70% de 
custeio da SF
PACTO PELA SAÚDE (2006)
✓ Pacto pela vida;
✓ Pacto pela defesa do SUS;
✓ Pacto pela gestão;
✓ Pactuado todo ano através do TCG
• Termo de Compromisso de Gestão;
• Cria Colegiados de Gestão Regional;
PACTO EM DEFESA DO SUS
• Regulamentação da EC29;
• Garantir o incremento dos recursos para a 
saúde.
PACTO PELA GESTÃO
➢ Diretrizes do financiamento tripartite;
➢ Regionalização;
➢ Integra em grandes blocos o financiamento federal.
Portaria N° 204/07
Portaria N° 837/2009
Decreto N° 7508/2011
Portaria 2488/2011 – Nova PENAB 
Saúde Mais perto de Você
Portaria N° 953/2012

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