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Coloração e Técnicas de Processamento Histológico

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@vava.medvet RESUMO DE HISTOLOGIA BÁSICA COLORAÇÃO E TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO 
RESUMO VETERINÁRIA 
HISTOLOGIA BÁSICA 
COLORAÇÃO E TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO 
• COLORAÇÃO 
Para os tecidos serem visualizados no 
microscópio é necessário que sejam 
previamente corados. A seletividade com que 
cada tipo de corante colore cada tipo de tecido 
pode ser maior ou menos. A maioria dos 
corantes se comporta como substância de caráter 
ácido ou básico, formando ligações 
eletroestáticas com componentes ionizados dos 
tecidos. Basicamente, corantes de caráter ácido 
irão se ligar a estruturas básicas da célula 
(acidofílicas) e corantes de caráter básico irão se 
ligar a estruturas ácidas da célula (basofílicas). 
 Hematoxilia e Eosina (HE) 
É a coloração mais utilizada em 
laboratórios. A hematoxilina é um corante 
básico, logo, tende a corar de roxo as 
estruturas basofílicas da célula, como o 
núcleo celular e a matriz extracelular. A 
eosina é um corante ácido, logo, tende a 
corar de rosa as estruturas acidofílicas da 
célula, como o citoplasma. 
 Azul de toluidina e azul de metileno 
São corantes básicos, porém são usados 
para corar células que não são bem vistas 
com a técnica de HE, como mastócitos. 
 Tricômicos 
É uma técnica que combina três corantes 
para diferenciar tecidos que são muito 
semelhantes em coloração de HE. Os 
tecidos mais corados por essa técnica são 
tecidos conjuntivos. 
 Metálicas 
É uma técnica que usa ouro ou prata para 
corar tecido nervoso, pois os axônios, 
dendritos e células da glia não são bem 
visualizados em HE. 
 
• PROCESSAMENTO DO MATERIAL 
HISTOLÓGICO 
 Coleta 
Consiste em remover amostras de tecido de 
um determinado organismo, podendo estar 
vivo (biópsia) ou morto (necropsia). Após a 
coleta deve-se atribuir a amostra um 
numero de identificação e informações 
sobre a amostra e a coleta. 
 Fixação 
Ao se remover qualquer material de um 
organismo, esse material inicia um processo 
de autólise, ou seja, por não receber o 
suprimento adequado de oxigênio e de 
substâncias essenciais para o seu 
funcionamento, o material começa a ter um 
acumulo de dióxido de carbono nos tecidos. 
Isso provoca um processo autolítico na 
célula no qual enzimas lisossomais digerem 
a própria célula. Assim, para observar as 
amostras, é necessário realizar o processo 
de fixação no qual irá interromper o 
metabolismo celular e estabilizar a estrutura 
e os componentes químicos intra e 
extracelular. Além disso, prepara o tecido 
para outras substâncias subsequentes a 
fixação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE FIXAÇÃO 
1. FÍSICA 
Temperatura, ondas eletromagnéticas, 
ultrassom. 
2. QUÍMICA 
 Fixadores coagulantes ou desnaturantes ou 
não aditivos: precipitam as proteínas do 
tecido, ou seja, não ligam-se as proteínas. 
 Fixadores não coagulantes ou aditivos: 
ligam-se as proteínas do tecido 
COMO ESCOLHER O TIPO DE FIXAÇÃO 
A escolha do tipo de fixação e qual fixador usar 
dependerá do objetivo de estudo e do tecido a se 
estudado. Nenhum fixador é considerado 100% 
perfeito, mas há aqueles melhores para cada tipo de 
tecido. 
@vava.medvet RESUMO DE HISTOLOGIA BÁSICA COLORAÇÃO E TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO 
 Clivagem 
É o processamento de reduzir as dimensões 
do tecido para o fixador poder penetrar com 
maior facilidade, e difundir melhor os 
reagentes posteriores a clivagem. Na 
clivagem ideal, os fragmentos devem 
atingir 3mm de espessura, porém essa 
espessura dependerá do tipo de órgão. 
 Processamento 
Consiste na difusão de reagentes para o 
interior do tecido e a limpeza do fixador do 
material coletado. Esse procedimento torna 
o material duro. Diversas substâncias 
podem ser utilizadas, porém geralmente 
usa-se parafina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Inclusão 
Baseia-se em colocar os tecidos infiltrados 
com parafina no interior de um molde que 
já possua parafina líquida. 
 Microtomia 
Procedimento de corte dos tecidos para 
análise em microscópio óptico. 
 Coloração do tecido 
 
REFERÊNCIAS 
Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920-2006 
Histologia básica: texto e atlas / L. C. Junqueira, 
José Carneiro; autorcoordenador Paulo 
Abrahamsohn. – 13. ed. - [Reimpr.]. - Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
 
ETAPAS DE PARAFINA 
1. Desidratação 
Usualmente utiliza-se álcool etílico. 
2. Classificação ou Diafanização 
Visa remover o álcool utilizado na etapa 
de desidratação. Prepara o material para 
receber a parafina. Normalmente utiliza-
se xilol. Quando mais o xilol entra no 
tecido, mais transparente ele fica. 
3. Infiltração em parafina 
A parafina deve ser previamente aquecida 
para tornar-se líquida, em torno de 56C - 
60C.

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