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1 As línguas de sinais são: A Formadas por sinais vinculados a imagem visual dos objetos, tal como no sinal de “cadeira” no qual dois dedos posicionam-se dobrados em cima de outros dois como que sentados. B São línguas que se utilizam tanto de empréstimos linguísticos, sinais icônicos (que remetem a imagem concreta), quanto sinais convencionados que muitas vezes expressam o conceito do sinal e portanto podem expressar questões concretas ou abstratas. C Formadas por sinais que tem relação direta com a palavra referente a língua oral, tal como no caso do sinal de “professor” que é feito com a configuração de mão em “P”; D Gestos e mímicas que expressam apenas conceitos concretos; 2 Em relação a educação de surdos é correto afirmar que: A É esperado que ao final da educação básica o aluno tenha aprendido a conviver em sociedade, faça cálculos simples e tenha noções de leitura e escrita. Para além disto é questionável se há necessidade. B As aulas podem ser planejadas como que para os ouvintes, trocando-se a língua portuguesa pela língua de sinais. C Os alunos devem ser agrupados para que socializem e para que os surdos aprendam a língua de sinais, esses dois pontos já são suficientes e condizem com a capacidade de aprendizado desses alunos. D Alunos surdos e ouvintes possuem a mesma capacidade de aprendizado, desde que as aula sejam preparadas pensadas no público específico a quem se destina. As aulas devem contemplar recursos visuais, o uso fluente da língua de sinais e devem objetivar o desenvolvimento completo do aluno, com conteúdos úteis para a vida, bem como na escola de ouvintes. 3 Em relação à perspectiva de ensino para surdos “Comunicação Total”: A Nesta perspectiva todos os recursos possíveis são usados ao mesmo tempo, mas como a língua de sinais e a língua oral possuem estruturas diferentes não é possível utilizar ambas línguas com qualidade. B Essa perspectiva é conhecida como “total” por ter conseguido finalmente que o surdo acessasse as aulas de modo efetivo. C Atualmente a comunidade luta pela educação bilíngue, na qual a língua portuguesa é vista como a principal língua e a língua de sinais é vista como um recurso para o aprendizado desta primeira. D A comunicação total e o bilinguismo são a mesma coisa, utilizam duas línguas ao mesmo tempo. 4 Em relação à utilização da língua de sinais: A A língua de sinais brasileira e a língua de sinais portuguesa é praticamente igual em decorrência da influência da língua portuguesa oral. B Os sinais são universais, ou seja, há uma convenção para que todos os países possam comunicar entre si; C Assim como qualquer língua, a língua de sinais se modifica entre os sujeitos que a utilizam, novos sinais surgem e outros entram em desuso ao longo da história. Também existem diferenças dialetais dentro de um mesmo país. D Somente surdos e intérpretes utilizam essa língua. 5 Para Karnopp (2004) o surdo estar exposto a língua de sinais e a Língua Portuguesa na escola, pode significar: A O acesso à palavra em sinais e escrita. Esse contato pode ser visto como uma maneira de acesso ao mundo social e linguístico, requisito básico para que o aluno possa participar da aula, compreendendo e sendo compreendido. B Desconstruir os direitos adquiridos pelo sujeito ouvinte, interferindo assim, no processo de aprendizagem da criança ouvinte. C Prejuízo para o processo de aquisição cultural do sujeito surdo. D Ser incluído na escola o que pode acarretar abrir mão de construir sua identidade surda e bicultural. 6 Em relação a aquisição da Língua de sinais: A Assim como qualquer outra língua, a língua de sinais é adquirida em contato com outros usuários da língua, por isso é tão discutido a necessidade de existirem escolas em que se reúnam vários surdos em uma mesma classe. B A maioria dos surdos tem familiares surdos e assim antes de entrar na escola já teve contato com a língua de sinais. C Surdos oralizados aprendem com mais facilidade a língua de sinais, pois a língua oral serve de base para a língua visual. D Os surdos adquirem a língua de modo inato, portanto independente do contato com outros surdos todos desenvolverão a língua de sinais com a mesma qualidade; 7 Marque a alternativa correta. No passado, antes do Cristianismo, os surdos eram considerados pelas suas famílias como: A Um castigo, seres anormais, loucos, enfeitiçados, incapazes de aprender e conviver em sociedade. B Uma bênção, um presente, seres capazes de aprender e viver em sociedade. C Pessoas com dificuldades, porém capazes de aprender. D Um ser humano igual a todos os outros, portanto precisavam de Deus. 8 Em uma perspectiva antropológica, adotada em grande parte da unidade, os surdos são vistos como: A Indivíduos que utilizam uma outra língua e possuem experiências visuais diferenciadas dos ouvintes, que possibilitam a contrução de práticas que constituem uma cultura própria. B Deficientes auditivos, diferenciados pelos níveis audiométricos. C Pertencentes a uma comunidade cujo centro está o “não ouvir”. D Deficientes da fala e da audição que utilizam a língua de sinais como suporte para adaptarem-se ao mundo ouvinte. 9 A primeira escola de surdos do Brasil surgiu nos Rio de Janeiro, o atual INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos. Em relação ao formato de educação da época, pode-se afirmar que: A A educação da época é bastante semelhante a que temos nas escolas de surdos hoje em dia, os surdos eram vistos como usuários de uma outra língua e respeitados como tal. B O ensino baseáva-se no aprendizado da fala, pois não acreditava-se que os surdos teriam capacidade para escrever. C O ensino baseáva-se no aprendizado da fala, pois na época grande maioria da sociedade não sabia ler, portanto esse aprendizado não era tão útil para a comunicação dos surdos. D Havia uma grande preocupação em ensinar práticas úteis a vida dos surdos, como artesanato, agricultura entre outros. 10 A escola deve ser pensada também como: A Espaço de encontro entre surdos e ouvintes para a aprendizagem. B Espaço para a atuação do interprete de Libras. C Espaço de encontro com outros surdos, espaço de construção de cultura e identidade. D Espaço para encontro de professores e alunos focando apenas conteúdos.