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Nome: Mateus Silva Ribeiro Matrícula: 493914 1. Liste oito características das esponjas. Possuem um esqueleto de espículas (aculeiformes e proteínas). São sésseis e dirigem o alimento e água para dentro de seu corpo. Faz uso do coanócito para movimentar a água, sem órgãos ou tecidos verdadeiros; digestão intracelular; excreção e respiração por difusão. Corpo de uma esponja é projetado para uma filtragem (esporos). As esponjas filtram muitos litros de água todos os dias e são consumidores primários importantes em seus ecossistemas. Multicelulares; o corpo é um agregado de vários tipos de células diferenciadas para várias funções, algumas das quais organizadas sem tecidos incipientes com alguma integração. A maioria das mais de 8.600 espécies de esponja é marinha; umas poucas habitam águas salobras, e cerca de 150 espécies vivem na água doce. A reprodução das esponjas pode ser assexuada, por brotamento ou gemulação, originando colônias de grandes dimensões. 2. Descreva detalhadamente o sistema de canais dos tipos corpóreos asconoide, siconoide e leuconoide das esponjas. Asconóide: essa é a forma de corpo mais simples de uma esponja. A parede do corpo não é dobrada. A água entra pelas aberturas em seus poros conhecidos como óstios e sai por uma abertura chamada de ósculo. As esponjas asconoides possuem a forma de um tubo com poros. A Leucosolenia é um exemplo de asconoide simples. Siconóide: as esponjas com corpo tipo siconoide possuem a parede do corpo dobrada em canais radiais. Esses canais fazem as siconóides diferentes das asconoides, pois a água flui pelos canais. As esponjas siconóides possuem tamanhos maiores do que as asconoides devido à parede mais espessa do corpo e os poros mais longos. As siconoides possuem um método mais complexo de transporte de água pelo organismo. A Scypa é um exemplo de siconoide. Leuconóide: as esponjas de tipo leuconóide contêm um corpo de forma mais complexa, com a "esponja de banho" sendo um exemplo de leuconóide. Elas possuem paredes dobradas com canais, mas os canais possuem ramificações que levam a câmaras. As células em cada câmara empurram a água para o próximo canal. A água flui por esse sistema relativamente complexo antes de sair da esponja. As leuconóides são formadas por muito mais tecidos do que os outros tipos de corpos. 3. Defina: óstios, ósculo, espongiocele, apópilas, prosópilas e espículas, pinacócitos, coanócitos, arqueócitos, esclerócitos, espongiócitos e colêncitos. Óstios: a camada externa tem poros, a água entra no corpo das esponjas e circula pelos coanócitos trazendo alimento e dejetos para fora do corpo. Ósculos: sai a água que penetra pela superfície porosa da esponja. Espongiocele é o corpo da esponja apresenta uma camada dermal de origem ectodérmica e outra camada gastral de origem endodérmica, entre as duas existe uma mesênquima gelatinosa. Apópilas são da abertura pelas quais a água escorre de um canal radial ou câmara flagelada de uma esponja Os porócitos promovem apenas a prosópila entre os canais inalantes e os canais exalantes As espículas são elementos esqueléticos que sustentam a parede do corpo e mantém a esponja ereta. Pinacócito são as células que revestem os poríferos formando o pinacoderme. Coanócito são as células que são o “motor” dos poríferos, células de grande importância por fazerem a água sair pelo ósculo, pois se água não sair não entra mais água nova, para isso possuem flagelos, essas células revestem os poríferos internamente. Arqueócito: fazem a digestão e são as células totipotentes dos poríferos. Esclerócitos são células que secretam as espículas de carbonato de cálcio ou sílica. Espongiócitos são células que secretam espícula maleável, por isso só presente nas esponjas que secretam espículas de fibra de espongina. Colêncitos são células que secretam o colágeno fibrilar. 4. Descreva as características biológicas de cada uma das classes de esponjas. Calcárias possuem espículas de carbonato de cálcio. Nessa classe encontram-se esponjas dos tipos oscon, sicon e leucon. São esponjas pequenas e vivem em águas rasas. Hexactinálidas possuem espículas silicosas. Na maioria das vezes essas espículas formam uma rede que se assemelha a vidro quando seca, por isso são conhecidas como esponjas-de-vidro. Desmospôngias possuem espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas. A esta classe pertence a maioria das esponjas. São todas do tipo leucon e apresentam formatos irregulares. Vivem em águas rasas e profundas, e entre elas estão as esponjas de banho. 5. Descreva como se dá a alimentação, respiração e excreção das esponjas. A alimentação é feita por filtração ocorrendo um bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. A respiração é feita por difusão, principalmente pela epiderme, do mesmo modo como são absorvidos os alimentos. A água que sai contém resíduos, a água que entra contém alimentos e a água que entra contém oxigênio. Os organismos que pertencem a esse grupo, não possuem sistema excretor. Os rejeitos saem das células por difusão em direção à cavidade da espongiocele, saindo pela abertura do ósculo, decorrente de um fluxo de água provocado pelo batimento flagelar dos coanócitos dispostos na sua superfície interna. 6. Pesquise um artigo científico publicado em revista científica que aborda a importância das esponjas para o ecossistema aquático. Elabore um resumo de 15 linhas sobre o estudo realizado. Insira o link de acesso do artigo científico. As esponjas manifestam uma imensa gama de associações ecológicas nos ambientes físicos, químicos e biológicos. Estes por sua vez, tem bastante relatos literários dentro de um ambiente bentônico, com papel imprescindível no tocante a manutenção da biodiversidade. Sua funcionalidade pode ser definida em três grandes categorias: aqueles que são geradores de impactos nos substratos, os elementos de ligação dos ambientes bentônicos e pelágicos e por fim os componentes associados a outros organismos. Um fator que deve-se levar em consideração é o fato de que as esponjas ainda não são utilizadas de forma mais aprofundada em estudos de monitoramento, licenciamento e recuperação ambiental. Isto está relacionado a dificuldade de identificação das espécies, o grau de disponibilidade de pessoas especialistas bem como a existência de uma rica fauna críptica especialmente nos ambientes de recifes. Elas sobressaem nos ambientes sombreados e escuros destacando-se como principais organismos sobre substratos consolidados, sendo cruciais na dinâmica do ecossistema em costões rochosos e recifes de corais. Sua formação em ambientes profundos estrutura a comunidade bentônica e nectônica de forma associada, tendo uma funcionalidade de “ilhas” de substrato consolidado e alta riqueza de espécies. Observa-se que as esponjas interagem de forma diversa com outros organismos, competindo pelo espaço, de forma predadora, comensalismo, mutualismo e parasitismo. Algumas com sua capacidade de perfurar podem causar erosão de forma significativa em recifes de coral e bancos de ostras, enquanto outras espécies desempenham o papel de auxílio na estabilização do sedimento. Apesar da sua importância ecológica e econômica, a taxonomia de Porifera ainda apresenta muitos problemas e lacunas de conhecimento, principalmente pela grande dificuldade para identificação e classificação das espécies. https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/32290078/Moraes_(11)_Esponjas_das_Ilhas_Oceanicas_Brasileiras-with-cover-page-v2.p df?Expires=1635439281&Signature=Hw4T4RPUcC1ng89qVHY5MruBHMF8d-XujZcTnAaxvi~OYBBHVTCCrZi~76ytSZI-QLLsK StOXZmS~4CkfvRJBQF64LXiwzRgak8zQtv9LiEE~wgRT-b~MqpMnN3-5IxaiPxNRmzLAY33OIwQjzhhMs2C23li~U7sgT4J0CB- xQuvBwuoReAqb0Cl0QU9eROxxzsmYxLf2eLmSD9vBhm4cGoyx7hnNVEM1C7yMPf-pAHJFpts2eQ2PymZJBCa-n~665duEvx bPP4IchsfniyaP72YgN54IeZCyzcRuDLy36HX8Mh75zR7nZuet1VYt0i752bWyqvf-do6s7nGUCs5bw__&Key-Pair-Id=APKAJLO HF5GGSLRBV4ZA
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