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Nome: Mateus Silva Ribeiro Matrícula: 493914 Elabore TEXTOS DETALHADOS COM SUAS PALAVRAS, ou seja, com o máximo de informações, do que você aprendeu sobre os peixes ósseos, para cada um dos vídeos abaixo. 1. Osteichthyes As citações abordam informações sobre a espécie que representa o maior número entre os grupos dos vertebrados, tendo uma extrema variação na forma, cor e hábito de vida por consequência da radiação. Tem uma composição formada por duas linhagens oriundas dessa novidade adaptativa que permitiu sua evolução ao longo do tempo a partir da capacidade de mobilização e aumento da captura de alimentos. Esses dois fatores contribuíram para uma maior capacidade de reprodução e aumento de sua população, tornando-se grandes competidores. Em suas características morfológicas possuem um endoesqueleto formado por ossos que substitui a cartilagem durante o desenvolvimento e por ter em sua maioria tecido ósseo consegue obter maior sustentação e mobilidade locomotora. Outro fator a ser observado nessa espécie são as presenças de lepidotríquias sustentando as nadadeiras que por sua vez obtêm um maior controle dos movimentos. Possuem uma camada de escamas de origem dérmica que se diferencia devido a sua forma e espessura onde pode se encontrar as ganóides, ciclóides, ctenóides que são leves, delgadas e flexíveis. Apresentam um divertículo esofágico que é uma evaginação do sistema digestório no qual pode formar dois órgãos diferentes; um pulmão ou uma bexiga natatória de mesma origem evolutiva. Em sua sinapomorfia apresentam ossos operculares formando uma estrutura denominada opérculo que por sua vez cobrem as brânquias protegendo e aumentando a eficiência respiratória. As brânquias são as responsáveis pelas as trocas gasosas e são extremamente vascularizadas onde se os peixes estiverem fora do ambiente aquático tendem a morrerem pois no ar a concentração de O2 é maior do que na água. Uma observação deve ser levada em consideração, trata-se do melhor funcionamento das brânquias que precisa ter um tecido bem delgado para favorecer a difusão simples do oxigênio e gás carbônico. Porém podem apresentar problemas de osmorregulação dependendo do ambiente em que vivem. 2. Actinopterygii x Sarcopterygii A classe dos osteichthyes são referidos como peixes ósseos, existindo organismos neste grupo que são conhecidos como tetrápodes vertebrados com quatro membros grupo no qual estamos inclusos. Divide-se em duas linhagens: actinopterygii e sarcopterygii Actinopterygii são conhecidos como peixes de nadadeiras raiadas e compõem o grupo monofilético composto por aproximadamente de 27 mil espécies. Suas nadadeiras raiadas contribuíram para o aumento na eficiência de locomoção, porque elas são sustentadas internamente por raios basais, com bases longas e estreitas, não carnosas e musculatura interna ao corpo, externa ao apêndice. Possui uma bexiga natatória que permite o peixe ter uma flutuabilidade neutra, isto é, capaz de manter o corpo flutuando sem esforço muscular economizando energia, esta ocupa cerca de 5 a 7 % do volume corporal do peixe. São classificados de acordo com a entrada e saída de ar da bexiga natatória como fisóstomo ou fisoclisto. ● Fisóstomo - um ducto conecta a bexiga natatória ao esôfago onde o gás entra ou é liberado pela boca. ● Fisoclisto - entrada e saída de gás por difusão a partir do sangue podendo atingir grandes profundidades. Apresentam circulação fechada e simples passando o sangue uma única vez pelo coração, no caso o venoso que é pobre em oxigênio e rico em gás carbônico. Já a sua reprodução em sua maioria são dióicos, possuem sexo separados onde a femea produz ovolos e os marchos espermatozóides, mas pode haver hermafroditas que pode se observar dois tipos: ● Hermafrodita Sequencial - o individuo amadurece com um dos sexos mudando posteriormente para o outro sexo. ● Hermafrodita Sincrônico - o indivíduo apresenta ao mesmo tempo testículos e ovários funcionais. Em sua grande maioria são estrategistas produzem um largo quantitativo de filhotes porém, existem espécies que são vivíparos tendo cuidado parental. Os sarcopterygii não formam um grupo monofilético devido não incluir todos os descendentes de um mesmo ancestral, existindo duas linhagens que são viventes os dipnoi conhecidos como peixes pulmonados e os coelacanthimorpha conhecidos como celacantos que são considerados como fósseis vivos. O nome sarcopterygii refere-se às nadadeiras ou lobadas que são carnosas com eixo central ósseo de musculatura diferente pois encontra-se na própria nadadeira externa ao corpo do peixe. Apresentam também uma nadadeira caudal dificerca, onde a coluna vertebral não se projeta dorsalmente.Contém pulmão muito vascularizado usado tanto na respiração como na flutuação. Apresenta um sistema circulatório modificado de circulação dupla o qual o sangue passa duas vezes pelo coração, devido ao circuito pulmonar e sistêmico percebe-se que sua circulação não é completa devido ocorrer uma mistura durante o processo de circulação. Os dipnoi são peixes pulmonados contendo um pulmão funcional com narinas que abrem-se em coanas na cavidade bucal podendo viver fora da água por longos períodos de seca tendo a capacidade de estivação. 3. Celacanto: um fóssil vivo de peixe É um peixe ósseo que vive nas regiões profundas do oceano Índico. Ele é considerado um verdadeiro fóssil vivo. Os celacantos apareceram na Terra há cerca de 360 milhões de anos, portanto milhões de anos antes dos dinossauros acreditavam ter sido dizimado esta espécie junto com os mesmos. Então no ano de 1938 foi encontrado uma espécie de cor azul brilhante que foi logo estudado e posteriormente constatado pelo especialista local em peixe J.L.B. Smith que tratava-se de um celacanto, sendo encontrado outra espécie 14 anos depois. O que chama mais atenção dos pesquisadores não é a sua pré-história e sim a sua forma genética e morfológica ter em comum com os vertebrados de quatro membros, possuindo ossos organizados semelhantes aos nossos membros. Seu nome científico é Latimeria chalumnae e continuará a nos fornecer dados imprescindíveis sobre a evolução das espécies. 4. O peixe que anda sobre a terra Existem espécies de peixes que têm certos tipos de adaptações que garantem a sua sobrevivência na terra, mas que na verdade enfrentam muitos desafios em sua jornada terrestre correndo perigo de morrer asfixiado, secar, sofrer danos físicos em terrenos acidentados e ser caçado por predadores. Apesar de acharmos que eles são totalmente aquáticos, podemos dizer que o bagre ambulante é apenas uma das centenas de espécies de peixes que são na verdade anfíbios, esse anfibismo dos peixes é um espectro. Observa-se que em sua maioria adquiriram tais adaptações devido às transformações climáticas conforme o local ou região onde habitam, isto garante a sua sobrevivência. Cada espécie de peixe anfíbio observado no vídeo consegue desenvolver mecanismos conforme a sua necessidade para suprir sua necessidade. 5. O formato dos peixes As formas variadas das espécies de peixes puderam assegurar a determinação de como conseguem se deslocar no ambiente aquático ou não. O vídeo nos revela a capacidade dos peixes de se locomoverem nas mais variadas formas, seja planando, atingindo velocidades extremas ou menores, o que determina essa capacidade é o seu formato. Cada espécie, introduz suas variações como forma de sobrevivência de acordo com o habitat que vive, sendo mais de 33 mil espécies que moram em rios, lagos, mares e oceanos. Dividem-se em dois grupos segundo o tipo de movimento; o primeiro grupo o movimento é determinado pelo corpo e barbatana caudal, onde cerca de 85% das espécies estão inseridas neste grupo. Nota-se que o corpo e a cauda são as principais forças de propulsão e suas barbatanas fazem a função de lemes e suportes de equilíbrio convenientes às espécies de mar aberto. O segundo grupo utiliza barbatanas duplas e medianas para a realização do movimento que permite o movimento em menor velocidade e aprimorado tipicamente de peixesque moram em habitat complexos. Encontramos nos dois grupos espécies de peixes atípicos que tendem a camuflar suas características, para os peixes o ato de se movimentar está relacionado a sua sobrevivência. 6. Como os cardumes nadam? Segundo a abordagem do vídeo, o fator emergencial ou a criação espontânea de comportamentos e funções sofisticadas como mecanismo de sobrevivência dos peixes levam a sempre nadarem em forma de cardumes que por sua vez exibem comportamentos ousados ajudando a se esquivarem dos predadores famintos. Em contrapartida, um peixe solitário torna-se presa fácil para os predadores. Nota-se que em um cardume não há um determinado peixe sob o comando e sim todos pois cada um segue segue duas regras básicas que é ficar perto e continuar nadando, isto nos leva a compreender que o fator emergencial é na verdade propriedade básica de muitos sistemas complexos de elementos que interagem. 7. Por que esse peixe come rochas? Essas espécies na verdade desempenham essa função como mecanismo de defesa do complexo ecossistema dos recifes de coral, comendo algas marinhas removendo até mesmo os menores restos que ficam nas rochas raspando e triturando as rochas quando preciso. É o caso do peixe papagaio que além de fazer essa função permite com que outras espécies de peixes possam se livrar de seus predadores pois acabam enviando sinais de alerta às espécies que se alimentam dos corais. 8. Como as enguias fazem sexo? Atualmente o ciclo de vida da enguia de água doce tem cinco fases distintas: larvas leptocéfalas, enguias de vidro minúsculas, enguias jovens, enguias amarelas mais velhas e enguias prateadas adultas. Dadas as diferenças físicas radicais entre essas cinco fases, é fácil presumir que se trata de animais diferentes. As enguias tardam a desenvolver órgãos sexuais. A vida de uma enguia de água doce começa pelas águas salgadas do Triângulo das Bermudas. No auge da temporada anual de ciclones, milhares de larvas de enguia com três milímetros de comprimento deixam o Mar dos Sargaços. Quando chegaram, cresceram 48 mm e se transformaram em enguias de vidro semitransparentes. Quando enguias de vidro chegam à costa, os rins se alteram para reter mais sal e manter o nível de salinidade do sangue. Aqueles que conseguem subir a corrente evoluem em enguias jovens opacas. Depois de chegarem finalmente a seus terrenos de caça, enguias jovens começam a comer tudo o que cabe na boca. Esses onívoros crescem na proporção de sua dieta e, durante a década seguinte, evoluem para enguias amarelas maiores. Nessa fase, crescem e atingem até quase 80 cm e, por fim, desenvolvem órgãos sexuais. 9. As vidas secretas dos peixes bebês O conteúdo abordado refere-se a um zebrasoma amarelo, bebê de dois meses que através de estudos observou-se como é complexo a sua fase de crescimento em um magnífico habitat dos recifes de coral dos oceanos Índico e Pacífico. Neste meio tão diversificado, estas espécies recém nascidas passam por um duro caminho onde precisam enfrentar a árdua tarefa do processo de crescimento através de seus próprios recursos. Durante todo o percurso tendem a sofrer extremas transformações em seu ciclo de vida até encontrarem um habitat de coral adequado para a sua sobrevivência. Sua fase de desenvolvimento passa a ocorrer a partir do instante em que seus pais lançam seu esperma e ovos na água, podendo acontecer diária, sazonal ou anualmente segundo cada espécie, segundo as fases naturais oceânicas. Estes ovos por sua vez, são arrastados pelas correntes marinhas, quando as larvas começam a surgir, além de serem pequenas também tornam-se vulneráveis. Como algumas ainda não tem brânquias passam a absorver o oxigênio diretamente da água por meio do fino tecido de sua pele. Estas têm a capacidade de flutuar na coluna d'água por minutos, horas ou meses e em certos momentos estas correntes as arrastam por quilômetros longe do local de nascimento, sem levar em consideração que durante o percurso tem que escapar dos predadores, obter alimento, está na corrente certa até encontrar um habitat na fase adulta. 10. Hermafroditismo Em um habitat que há uma grande variedade de espécies, ocorrem adaptações em determinadas espécies para que aconteça a garantia da sobrevivência. Desta forma, algumas desenvolveram especialidades atipicas como a capacidade de mudar de sexo, tornando-se hermafroditas, isto é, possui orgãos sexuais masculinos e femininos, onde estima-se que 2% da população dos peixes possuem esta capacidade ou mais precisamente 500 espécies. Conforme o estado em que se encontra a agua essas espécies muda o seu sexo, geralmente de tres formas: o protoginico mudando do feminino para o masculino, o protândrico mudando de homem para mulher e o hermafrodita bidirecional que tem a capacidade de mudar de sexo das duas formas do masculino para o feminino e do feminino para o masculino de acordo com o ambiente. Portanto, deve-se considerar que quando ocorrem tais adaptações é para a utilidade de garantia genética da espécie assegurando a sua sobrevivência.
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