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RELATÓRIO TÉCNICAS SIMPLES DE LABORATÓRIO I TÉCNICAS DE AQUECIMENTO; TESTE DE CHAMA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEXA
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA
RELATÓRIO:
TÉCNICAS SIMPLES DE LABORATÓRIO I: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO; TESTE DE CHAMA
LÍCIA FERNANDA ANDRADE DE OLIVEIRA
LUCAS THADEU SANTOS SOUZA
LUIZ GUSTAVO LIMA CORDEIRO
FEIRA DE SANTANA, 2019
LÍCIA FERNANDA ANDRADE DE OLIVEIRA, LUCAS THADEU SANTOS SOUZA E LUIZ GUSTAVO LIMA CORDEIRO
RELATÓRIO:
TÉCNICAS SIMPLES DE LABORATÓRIO I: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO; TESTE DE CHAMA
Relatório da aula prática de Química sobre técnicas simples de laboratório, da Disciplina Química aplicada à Biologia EXA 418 – P2.3, do curso de
Ciências Biológicas - licenciatura, para obtenção de parte da nota da primeira unidade, sob orientação da Prof.ª Beatriz dos Santos Santana.
FEIRA DE SANTANA, 2019
INTRODUÇÃO: 
O presente relatório tem como base a análise de técnicas simples laboratoriais: técnicas de aquecimento e teste de chama. Ao todo, foram realizados três experimentos, são eles: aquecimento em tubo de ensaio, aquecimento em cadinho e teste de chama.
O aquecimento em tubo de ensaio e em cadinho são processos simples que consiste, basicamente, em aquecer uma determinada solução, foi usado o Cloreto de cobalto hexahidratado (0,4 mol/L), e aquecer o sólido Sulfato de cobre pentahidratado, respectivamente. Já o teste de chama exigiu um pouco mais de atenção, pois foi necessário fazer o experimento na capela por conta do metanol. Observando assim, cada mudança que ocorreu. 
OBJETIVO: 
O objetivo dos procedimentos foi observar a variação de coloração de cada elemento químico analisado exposto ao aquecimento e ao fogo e explicar o porquê de cada resultado obtido com as experiências.
MATERIAIS E MÉTODOS: 
EXPERIÊNCIA 1: aquecimento em tubo de ensaio:
- Tubo de ensaio (2);
- Cloreto de cobalto hexahidratado (0,4 mol/L);
- Pinça de madeira;
- Lamparina a álcool;
- Galeria;
- Conta gotas com medida;
Para realizarmos essa primeira experiência, adicionamos, com a ajuda de um conta gotas com medida, 1 Ml de uma solução 0,4 mol/L de cloreto de cobalto hexahidratado em dois tubos de ensaio. Em seguida, como auxílio da pinça de madeira, pegamos um dos tubos de ensaio, já com a substância (CoCl2. 6H2O), e aquecemos em uma lamparina a álcool, fazendo movimentos circulares para que toda a solução obtivesse a mesma temperatura. Após cerca de 5 segundos depois de a solução aquecer bastante e formar bolhas, retiramos o tubo de ensaio de cima da lamparina e colocamos na galeria, onde também deixamos o outro tubo de ensaio. É importante salientar que o uso da pinça de madeira é de total importância para a segurança pessoal e, para aquecer a substância, mantivemos distância do rosto e o tubo de ensaio estava sempre inclinado para o lado oposto a nós, que não houvesse ninguém.
EXPERIÊNCIA 2: aquecimento em cadinho:
- Balança;
- Sulfato de cobre pentahidratado;
- Vidro de relógio;
- Almofariz e pistilo;
- Cadinho;
- Espátula;
- Placa de aquecimento;
- Pinça específica;
- Becker (100 mL);
- Conta gotas;
- Água destilada;
Depois de aprendermos as técnicas de pesagem na aula anterior, medimos, numa balança, 0,15g de sulfato de cobre pentahidratado em um vidro de relógio. Após isso, passamos a substância, com auxílio da espátula, para um almofariz e a trituramos até obtermos um pó fino e com isso, mais fácil da aquecer. Transferimos a massa triturada, novamente com a ajuda da espátula, para um cadinho e aquecemos em uma placa de aquecimento a uma temperatura de 100°C. Depois de cerca cinco minutos aquecendo, desligamos a placa de aquecimento, e com a ajuda da pinça específica, retiramos o cadinho e colocamos para esfriar até a temperatura ambiente. Esperamos exatos dez minutos. A seguir, pegamos um pouco de água destilada em um Becker e com o auxílio de uma conta gotas, gotejamos duas gotas dessa água sobre a substância que está no cadinho.
EXPERIÊNCIA 3: teste de chama:
- Vidros de relógio (5);
- Etiquetas (5);
- Espátula;
- Papeis toalha (5);
- Conta gotas;
- Palitos de fósforo;
- Metanol;
- Nitrato de Bário;
- Sulfato de cobre (II);
- Nitrato de sódio;
- Cloreto de estrôncio;
- Cloreto de potássio;
Nessa última experiência, requereu o uso da capela por causa do metanol, devido à sua alta toxicidade. Primeiramente, colocamos os vidros de relógio sobre a bancada da capela formando uma fila. Em frente a cada vidro de relógio colocamos uma etiqueta de identificação com o nome do sal a ser utilizado. Com a ajuda da espátula, fomos pegando um pouco de cada sal e colocando no vidro de relógio condizente. É importante frisar que, sempre após a espátula entrar em contato com algum sal, limpamos com o papel toalha para pegar outro sal novamente, e assim, não haver nenhuma interferência na experiência. Utilizamos um conta gotas para colocar algumas gotas de metanol sobre o sal do 1º vidro de relógio, até umedecê-lo. Após isso, acendemos um palito de fósforo, e com cautela, aproximamos do sal e observamos a cor da chama. Repetimos esse mesmo processo com os outros sais. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
EXPERIÊNCIA 1: logo após a finalização desse experimento, foi possível notar que a solução 0,4 mol/L de cloreto de cobalto hexahidratado, depois de aquecido, passou a possuir um volume menor, por conta da vaporização. Houve mudança na tonalidade da cor (ficou com a cor mais forte), pois, com a vaporização, algumas moléculas de água evaporaram tornando a solução mais concentrada. Isso se dá por causa dos diferentes pontos de ebulição.
	SUBSTÂNCIA
	PONTO DE EBULIÇÃO
	CoCl2
	1.049 °C
	H2O
	100 °C
EXPERIÊNCIA 2: depois de concluir essa experiência e analisarmos o resultado, entendemos que o sulfato de cobre pentahidratado quando aquecido, perde suas moléculas de H2O fazendo sua cor passar do azul para o branco. Quando colocamos as duas gotas de água no sólido, ele recebe moléculas de H2O novamente e retorna a sua cor anterior (azul).
CuSO4 5H2O aquecimento desidratação da substância adiciona água substância hidratada novamente.
Informação extra:
	1min50seg
	Substância começa a embranquecer
	5min
	Substância completamente branca
EXPERIÊNCIA 3: Após finalizarmos essa experiência, obtivemos os seguintes resultados:
	Nome do sal
	Fórmula
	Cor do sal
	Cátion
	Ânion
	Cor da chama
	Comprimento de onda (aproximado)
	Nitrato de bário
	Ba(NO3)2
	Branco
	Ba
	NO3
	Amarela
	550 nm – 600 nm
	Sulfato de cobre (II)
	CuSO4 5H2O
	Azulado
	Cu
	SO4
	Verde
	500 nm – 550 nm
	Nitrato de sódio
	NaNO3
	Branco
	Na
	NO3
	Laranja
	590 nm – 600 nm
	Cloreto de estrôncio
	SrCl2
	Branco
	Sr
	Cl
	Vermelha
	600 nm – 700 nm
	Cloreto de potássio
	KCl
	Branco
	K
	Cl
	Lilás
	400 nm – 420 nm
A partir dos resultados obtidos, foi possível entender o processo e a relação com a teoria atômica de Bohr. Os elétrons saíram do seu respectivo nível de energia porque foram excitados por uma energia externa: o fogo. Ao se aplicar energia no átomo, a excitação causou o salto quântico, onde o elétron “pulou” para níveis mais externos. No momento em que não teve mais energia sendo aplicado nesse elétron, ele voltou ao seu estado fundamental liberando a mesma quantidade de energia absorvida em forma de fóton de radiação eletromagnética, com um comprimento de onda diferente do original. E é a emissão do fóton que permite observar a cor (que varia de elemento para elemento). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
A partir da conclusão do relatório, foi possível entender as técnicas de aquecimento, o processo de aquecimento dos elementos citados, a relação entre a teoria atômica de Bohr, energia, cor e comprimento de onda e por fim, uma rápida passagem pelas ligações químicas.
APÊNDICES: 
QUESTÕES:
1) Cite três vidrarias ou aparelhos utilizados nesta prática e sua função.
Tubos de ensaio: Utilizado geralmente para conter misturas de reação em pequena escala; espátula: destinada à transferência de substâncias sólidas, especialmente em pesagens e almofariz e pistilo: destinados à pulverização de sólidos e à maceraçãode amostras que devem ser submetidas à extração.
2) Diga três precauções específicas a considerar dentro de um laboratório de química.
Não fumar, não comer e não beber dentro do laboratório, reações que liberam gases devem ser realizadas na câmara de exaustão (capela) e ao aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, não virar a boca do tubo em sua direção ou na de outra pessoa.
3) Quais cuidados se devem ter com uma balança? O que não deve ser realizado dentro de um laboratório em relação às medidas de segurança e proteção física?
Manter sempre limpa, não colocar os reagentes diretamente sobre o prato da balança e certificar-se de que os objetos a serem pesados estão limpos e secos.
Manter a cabeça e as roupas afastadas da chama, manusear com cuidado vidraria ou peças metálicas aquecidas e não inalar gases ou vapores sem certificar-se de que não são tóxicos.
4) Por que ocorre emissão de radiação após o aquecimento das substâncias?
Isto acontece porque o calor excita os elétrons dos átomos originando transições eletrônicas em que há libertação de energia sob a forma de radiação.
5) Justifique a diferença de coloração apresentada pelos espectros dos elementos analisados.
Os espectros são diferentes porque os elétrons dos diferentes elementos químicos atingem camadas externas também diferentes ao ganhar energia.
6) O que acontece com o elétron ao receber energia?
Quando um átomo absorve energia de uma fonte externa, alguns de seus elétrons ganham energia e são elevados a um nível de energia maior. Quando isso acontece, a energia absorvida pelo elétron é liberada na forma de fóton de radiação eletromagnética, com um comprimento de onda diferente do original.
7) Apresente uma correlação entre as cores observadas e a teoria atômica de Bohr.
Na teoria atômica de Bohr, cada elétron apresenta uma quantidade específica de energia. Ao emitir uma energia externa, o elétron consome-a, aumentando seu nível de energia e “saltando” para uma órbita mais externa. Quando não há mais energia sendo aplicada nesse elétron, ele volta a seu estado fundamental liberando a mesma quantidade de energia absorvida em forma de fóton. E é a emissão do fóton que nos permite visualizar as cores. As cores são diferentes porque os elétrons dos diferentes elementos químicos atingem camadas externas também diferentes ao ganhar energia. A emissão da luz depende da diferença de energia entre a camada eletrônica em que o elétron se encontrava e a camada para a qual “saltou” ao receber energia. Por isso, a cor da luz dependerá, sempre, de cada elemento químico.
8) Mostre a correlação entre a cor, energia e o comprimento de onda.
Como a luz visível é formada por ondas eletromagnéticas distribuídas numa certa faixa de frequências, e a frequências da onda corresponde a quantidade de energia que ela transporta, temos que, a energia emitida pelo elétron é percebida por nós na forma de luz com a cor determinada pela quantidade de energia liberada.
REFERÊNCIAS: 
Como referenciar: "Eletrosfera e níveis energéticos". Só Biologia, 2008. Disponível em: < https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Oitava_quimica/atomo8.php>. Acesso em: 16 de Nov de 2019.
PORTUGUAL, PAULO. Espectros da Radiação. Disponível em: < http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Espectros/Espectros.html>. Acesso em: 16 de Nov de 2019.
De onde vem a cor?. Medium, EasyQuímica, 2017. Disponível em: < https://medium.com/@easyquimica/de-onde-vem-a-cor-29c7af5d38c0>. Acesso em: 16 de Nov de 2019.
Como referenciar: "Cor e frequência". Só Física, 2008. Disponível em: < http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Refracaodaluz/cor_e_freque.php>. Acesso em: 16 de Nov de 2019.
FELICISSIMO, A. M. P. Et AL., “Experiência de Química: técnica e conceitos básicos: PEQ - Projetos de ensino de química. São Paulo: Ed. Moderna Ed. Da Universidade de São Paulo, 1979.
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