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Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências da Natureza Departamento de Química Disciplina: Química Geral Experimental Prof. Dr. Adriano Gomes de Castro PRÁTICA 2 – TESTE DA CHAMA – GRUPO 1 Carlos Vinícius de Macedo – 20219029682 Gustavo Lopes Costa – 20219048866 João Marcelo Fontinele da Silva – 20169046230 João Marcos Lima Martins – 20189044331 José Dawson Cavalcante Moreno da Silva – 20209055016 Teresina – Piauí 2022 SUMÁRIO 1 RESUMO ............................................................................................................... 3 2 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 3 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5 3.1 Objetivos Gerais ................................................................................................. 5 3.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 5 4 PARTE EXPERIMENTAL ................................................................................... 6 4.1 Materiais ............................................................................................................. 6 4.2 Procedimento Experimental ............................................................................... 6 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 7 5.1 Questionário ........................................................................................................ 8 6 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................... 11 1 RESUMO Este trabalho relata as observações analisadas os diferentes tipos de colorações observados por meio de ensaios de chama, frequentemente utilizados na identificação de determinados compostos, nomeadamente de íons metálicos. Proceder-se- à elevação da temperatura destes sais, fazendo com que os catíons que os constituem se excitem, sendo posteriormente por isso emitidas radiações de cores específicas, características desses catíons metálicos, sob a forma de radiações visíveis. 2 INTRODUÇÃO O teste de chama é baseado no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação num comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama. No ensaio conhecido como teste da chama, ocorrem interações atômicas através dos níveis e subníveis de energia quantizada de um átomo de um cátion metálico. Considerando- se o átomo de potássio, por exemplo, onde o elétron 4s1 é o mais externo, este elétron pode ser elevado para um subnível mais externo quando sob uma fonte intensa de energia (calor), chegando a 4p1, ocorrendo assim a sua excitação eletrônica. O elétron excitado, entretanto, apresenta tendência a retornar ao seu estado natural de 4s1, emitindo um quantum de energia (fóton) quando em seu retorno ao subnível de menor energia, que é uma quantidade de energia bem definida e única para cada cátion metálico, a qual pode servir para a sua identificação. No caso do cátion potássio, obtém-se uma coloração violeta da chama, sendo esta a coloração capaz de identificar este cátion, uma vez que é devido à diferença de energia entre os subníveis 4s e 4p para o átomo em questão. 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivos Gerais Analisar as características da chama; Identificar a chama redutora e a oxidante; Identificar alguns metais presentes na composição de sais com base no teste da chama. 3.2 Objetivos Específicos Fazer o experimento da chama com os materiais em mãos, observar e identificar o comportamento de cada íon metálico utilizado em contato com a chama. 4 PARTE EXPERIMENTAL 4.1 Materiais 5 clipes de papel; Pinça metálica; Tampa metálica; Casca de banana (íon K+); Sal de cozinha (íon (Na+); Casca de ovo (íon Ca²+). 4.2 Procedimento Experimental 1- Ascender o fogão formando uma chama relativamente alta; 2- Introduzir na pinça metálica uma pequena quantidade de algodão junto a um clipe de papel; 3- Adicionar separadamente cada um dos três de reagentes à chama; 4- Foi adiconado primeiramente a casca de ovo contendo íons de Ca²+; 5- Segundamente introduzido o sal de cozinha contendo íons de Na+; 6- Terceiramente foi adicionado a casca de banana contendo íons de K+; 7- Os resultados foram anotados e analisados posteriormente. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES A cor observada em cada chama é característica do elemento presente na substância aquecida. Por exemplo, ao se colocar o cloreto de sódio, sal de cozinha, na chama, a luz emitida é de um amarelo bem intenso, quando colocamos o potássio, a luz emitida é de cor violeta-pálido e o cálcio emite uma luz vermelha alaranjada. Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente, pois as suas camadas eletrônicas possuem valores de energia bem definidos, segundo o modelo atômico estabelecido por Bohr. Quanto mais distante do núcleo, maior é a energia do nível eletrônico. Quando aquecemos o sal, ocorre o seguinte: o elétron absorve energia e salta para um nível mais externo, de maior energia. Dizemos que o elétron realizou um salto quântico e que está em um estado excitado. Porém, esse estado é instável e logo ele retorna para a sua órbita anterior, mas quando o elétron salta de um nível até outro que seja mais próximo do núcleo, ele libera energia. Essa liberação ocorre na forma de luz visível. As cores são ondas eletromagnéticas, cada uma com um comprimento de onda diferente e que ficam na região do visível. Isso é demonstrado também quando o gás de algum elemento químico passa por um prisma e gera um espectro descontínuo, com raias ou bandas luminosas coloridas. Cada elemento apresenta um espectro diferente e constante. Em decorrência dos átomos de cada elemento possuírem órbitas com níveis de energia diferentes, a coloração de cada chama será diferente por conta de o comprimento de onda ser também diferente. Catiões Cor encontrada Cálcio vermelho- alaranjado Sódio amarelo-alaranjado Potássio Violeta-pálido Tabela 1:Cor dos reagentes adicionados à chama Imagem 1:Cores obtidas por meio da prática 5.1 Questionário P: Como se explica a utilização do teste da chama na identificação de metais? Em misturas isso seria possível? R: A utilização do teste da chama na identificação de metais se explica pelo fato de que ao entrar em contato com a chama, os elétrons acabam absorvendo energia e passando para um estado superior de energia (estado excitado), que por não ser seu estado natural acaba retornando ao seu estado inicial e liberando a energia na forma deluz com um comprimento de onda particular, permitindo assim a sua identificação.E em misturas não seria possível, pois o teste da chama é feito para identificação de íons metálicos P: O que é o espectro eletromagnético? R: O espectro eletromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética que contém as ondas de rádio, as micro-ondas, o infravermelho, os raios X, a radiação gama, os raios violeta e a luz visível ao olho humano, dessa forma o espectro magnético é a distribuição da intensidade da radiação eletromagnética com relação ao seu comprimento de onda ou frequência. P: Desenhe uma chama produzida pelo Bico de Bunsen e explique todas as regiões. R: Zona oxidante: compreende toda a região acima e ao redor da zona redutora; nela a combustão do gás é completa. É muito quente, com temperaturas acima de 1000°C. É a região de cor violeta. Zona redutora: fica acima da zona neutra e nela se inicia a combustão do gás. A temperatura é inferior à zona oxidante. Onde ocorre a combustão incompleta por deficiência de oxigênio. Zona neutra: região próxima da boca do tubo; nela não ocorre combustão do gás. É considerada fria se comparada às outras regiões e é limitada por uma "casca azulada". 10 6 CONCLUSÃO A análise elementar é bastante útil na identificação de alguns compostos pelos seus espectros de emissão. Esta atividade experimental é relativamente simples, mas deve-se ter alguns cuidados visto que estamos a trabalhar com chamas, que podem pôr em risco o local de trabalho (incêndio) ou provocar queimaduras graves na pele. Os resultados obtidos pelo experimento ainda que de forma caseira foram bastante satisfatórios e foi possível analisar e ver na prática o modelo atômico de Rutherford-Bohr. Além disso, visto que esse método é o mesmo usado nos fogos de artifício, para que ele apresente aquele efeito bonito com várias cores diferentes, ou seja essa é uma das aplicações no cotidiano desse experimento. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Teste de chama: transição eletrônica. Teste de chama. - Educador Brasil Escola (uol.com.br) Teste de chama. Transição eletrônica em teste de chama (manualdaquimica.com) LOCKEMANN, G. The centenary of the Bunsen burner. J. Chem. Educ., v. 33, p. 20-22, 1956 VAITSMAN, D.S. e BITTENCOURT, O.A. Ensaios químicos qualitativos. Rio de Janeiro: Interciência, 1995 https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-chama.htm 1 RESUMO 2 INTRODUÇÃO 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivos Gerais 3.2 Objetivos Específicos 4 PARTE EXPERIMENTAL 4.1 Materiais 4.2 Procedimento Experimental 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 Questionário 6 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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