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Envie aqui uma resenha sobre as diretrizes atuais referentes ao tratamento da Infecção pelo Helicobacter pylori.
A infecção pelo Helicobacter pylori, um patógeno que se adaptou ao ambiente ácido, cursa com gastrite, doença ulcerosa péptica e até câncer gástrico. Essa bactéria, geralmente, é adquirida na infância e causa infecções crônicas, principalmente em países em desenvolvimento . Além disso, um dos fatores de risco para a aquisição é o baixo nível socioeconômico e ter pelo menos um dos pais infectados (VAKIL, 2020 e CHEY et al., 2017).
Devido à gravidade, deve-se rastrear infecções por H. pylori nos casos de úlcera péptica ativa ou prévia, linfoma MALT de baixo grau, história de ressecção endoscópica de câncer gástrico, dispepsia não investigada em pacientes maiores de 60 anos, uso prolongado de medicamentos (AINEs e aspirina), anemia ferropriva, trombocitopenia imune e após tratamento da H.pylori como medida comprobatória de erradicação (MENDES, 2020).
Vale destacar que, o IV Consenso Brasileiro sobre Infecção pelo H.Pylori expõe que o diagnóstico da infecção é pelo exame histológico, fornecedor de informações sobre a mucosa gástrica. 
E também algumas recomendações:
A pesquisa de H. pylori pelo exame histológico, é realizada com biópsias de 2 fragmentos de antro e 2 fragmentos de corpo (pequena e grande curvatura) para detectar gastrite atrófica; 
● O tratamento de erradicação da bactéria em casos de anemia megaloblástica de etiologia não detectada, é importante pois a infecção causa a diminuição da absorção de vitamina B12; 
● Paciantes com uso de AINES mesmo em doses baixas e prolongadas devem ser testados se são portadores da bactéria, e se confirmados devem receber tratamento de erradicação e sempre receber IBP em dose de manutenção, durante o tratamento com os antinflamatórios; 
● Os pacientes com úlcera péptica e sangramentos, devem ser testados se infectados e tratados casos positivos;
● A Claritromicina e as Fluoroquinolonas ainda são a base do H. pylori no Brasil. Contudo, os nitroimidazólicos também devem ser prescritos em períodos específicos; A terapia de erradicação tem duração de 14 dias; 
● Não são utilizados inibidores da bomba de prótons para cicatrizar úlcerapéptica e nem duodenal, devendo ser utilizados após a terapia de erradicação;
 ● Tripla combinação (pyloripac): Amoxicilina + Claritromicina + IBP(geralmente Lansoprazol) → 14 dias, ou quádrupla com Bismuto por 10 a 14 dias; Quando há falha na tripla ou quádrupla, utiliza-se a tripla com Levofloxacina por 10 a 14 dias; ou quádrupla com Bismuto por 10 a 14 dias também. 
● Em caso de alergia a amoxilina de ser usado: IBP 2 vezes ao dia +Claritromicina 500mg 2 vezes ao dia + Levofloxacina 500mg 1 vez ao dia por 14 dias, ou: IBP 2 vezes ao dia + Doxiciclina 100mg 2 vezes ao dia ou Tetraciclina 500mg 4 vezes ao dia + Metronidazol 500mg 3 vezes ao dia + Bismuto 240 mg 2 vezes ao dia por 14 dias. 
 RELAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA
 
O Brasil é um pais com recorrência de infecção por H. Pylori . Assim, o médico deve estar atento as recomendações para o tratamento e erradicação, levando em conta a possibilidade resistência para que a infecção seja devidamente controlada.
REFERÊNCIAS
Coelho, Luiz G onzaga Vaz et al. "IV CONFERÊNCIA DE CONSENSO BRASILEIRA SOBREINFECÇÃO POR HELICOBACTER PYLORI". Arquivos de gastroenterologia vol. 5 5,2(2018): 97-121. doi:10.1590/S00042803.2018000000-20
 MATTOS, Luiz A. G. J. Quarto Consenso brasileiro sobre infecção por H. pylori. AGRJ.Junho, 2019. Disponível em: ht tps://socgastro.org.br/novo/2019/06/quarto-consenso-brasileiro-sobreinfeccao-por-h-pylori-3/. Acesso em: fevereiro de 2022. 
CHEY, W illiam et al. ACG clínica orientação: o tratamento de Helicobacter pylori Infecção. Jornal Americano de Gastroenterologia, 2017, Vol. 112, Ed. 2 - p 212-239 doi: 10.1038 / ajg.2016.563.
MENDES, Isabel. H. pylori: como fazer o manejo da infecção? Pebmed, 13 jan. 2020. Disponível em:< https://pebmed.com.br/como -e-o-manejo-da-infeccao-por-helicobacter-pylori/>. Acesso em: 07 set. 2021.

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