Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO GRADUAÇÃO EM MEDICINA ISABELLA MARIA CAVALCANTE SOUZA ATIVIDADE DE TIC’S IV: Semana 5 TERESINA 2021 ISABELLA MARIA CAVALCANTE SOUZA ATIVIDADE DE TIC’S IV: Semana 5 Trabalho apresentado à disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação, como requisito parcial para obtenção de nota para Sistema Orgânico Integrado. Orientadora: Profa. Me. Juliana Macêdo Magalhães TERESINA 2021 Resenha sobre as diretrizes atuais referentes ao tratamento da Infecção pelo Helicobacter pylori. A infecção pelo Helicobacter pylori, um patógeno que se adaptou ao ambiente ácido, cursa com gastrite, doença ulcerosa péptica e até câncer gástrico. Essa bactéria, geralmente, é adquirida na infância e causa infecções crônicas, principalmente em países em desenvolvimento. Além disso, um dos fatores de risco para a aquisição é o baixo nível socioeconômico e ter pelo menos um dos pais infectados (VAKIL, 2020 e CHEY et al., 2017). Devido à gravidade, deve-se rastrear infecções por H. pylori nos casos de úlcera péptica ativa ou prévia, linfoma MALT de baixo grau, história de ressecção endoscópica de câncer gástrico, dispepsia não investigada em pacientes maiores de 60 anos, uso prolongado de medicamentos (AINEs e aspirina), anemia ferropriva, trombocitopenia imune e após tratamento da H. pylori como medida comprobatória de erradicação (MENDES, 2020). Nesse viés, o tratamento mais utilizado é claritromicina + amoxicilina ou metronidazol + IBP (inibidor da bomba de prótons) durante 14 dias de 12 em 12 horas. Em pacientes previamente expostos à claritromicina, azitromicina ou estreptomicina (macrolídeos) ou alérgicos à penicilina prefere-se utilizar a terapia quádrupla com bismuto, ou seja, IBP + bismuto + tetraciclina + nitromidazol por 10 a 14 dias de 12 em 2 horas (MENDES, 2020 e CHEY et al., 2017). Portanto, se for detectada falha terapêutica, o recomendado é administrar um novo esquema medicamentoso a fim de erradicar a infecção de modo eficaz. Em suma, identificar pacientes com potencial contaminação é crucial para minimizar as consequências deletérias desse microorganismo. REFERÊNCIAS CHEY, William et al. ACG clínica orientação: o tratamento de Helicobacter pylori Infecção. Jornal Americano de Gastroenterologia, 2017, Vol. 112, Ed. 2 - p 212- 239 doi: 10.1038 / ajg.2016.563. MENDES, Isabel. H. pylori: como fazer o manejo da infecção? Pebmed, 13 jan. 2020. Disponível em:< https://pebmed.com.br/como-e-o-manejo-da-infeccao-por- helicobacter-pylori/>. Acesso em: 07 set. 2021. VAKIL, Nimish. Infecção por Helicobacter pylori. Manual MSD, 2020. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios- gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa- p%C3%A9ptica/infec%C3%A7%C3%A3o-por-helicobacter-pylori>. Acesso em: 07 set. 2021.
Compartilhar