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Resumo Toxicologia de Emergência

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Universidade Federal do Oeste da Bahia
Disciplina: Toxicologia Clínica e Forense
Docente: Raphael Contelli Klein
Discentes: Lucas Coqueiro de Souza
Resumo Capítulo: “Análises Toxicológicas de Emergência”
	O capítulo começa nos introduzindo novamente com o toxicologista espanhol Orfila Mathieu (1783-1853) em que observou a possibilidade de usar a química analítica nos tecidos e fluidos humanos e determinar uma prova para envenenamento. Com isso, com essa análise forense, pode se proporcionar o surgimento das análises toxicológicas que se estenderam para outras áreas como a clínica, alimentos, medicamentos, agricultura, entre outras. 
	Hoje, às análises toxicológicas de emergência ocorrem nos atendimentos clínicos sempre que se suspeita que o paciente foi vítima de intoxicação. O clínico e o analista toxicologista devem conjuntamente discutir qual o material biológico mais adequado para a coleta conforme a anamnese e os sinais e sintomas do intoxicado. São de extrema importância a coleta de informações como com o que o paciente trabalha, se usa algum medicamento, se é alcoólatra ou faz uso de alguma droga de abuso, se foi encontrado algo ao lado do paciente como seringas, frasco, recipiente com resíduos que podem conter algum agente tóxico.
	Várias metodologias são usadas nas análises clínicas e toxicológicas para ter o conhecimento de qual agente tóxico se trata, tendo uma delas a cromatografia em fase gasosa com detectores variados e a cromatografia de camada delgada, que é bem eficaz na identificação de agentes tóxicos em diferentes materiais biologicos analisados. 
Existem casos em que não é necessário fazer uma triagem, quando o agente toxico já é conhecido e os sinais e sintomas estão bem estabelecidos, podendo assim fazer um diagnóstico laboratorial indireto. 
Para o clínico e o analista toxicologista chegarem a uma conclusão e resolverem o caso, são necessárias algumas discussões como: qual o possível agente toxicante, a via de introdução, quando ocorreu a exposição, avaliação da quantidade, qual o material biológico vai ser usado e extraído, medicamento que o paciente usa, qual o medicamento que foi administrado ao paciente antes de coletar o material para analise, qual a triagem toxicológica vai ser usada, entre outros. 
Os resultados dessas análises toxicológicas na urgência são de extrema importância por possibilitar um diagnóstico mais preciso da intoxicação ou a exclusão dessa possibilidade, podendo assim o clínico reavaliar o paciente. Além disso, a identificação do agente tóxico possibilita a escolha das medidas terapêuticas específicas para esse tipo de intoxicação, podendo ser usados como um antídoto ou agonista. Possibilita também um segmento mais adequado para lidar com o paciente após a intoxicação. 
Portanto, pode-se observar que a toxicologia de urgência é essencial e a interação do clínico com o toxicologista é necessária para uma melhor solução do caso e uma boa escolha de tratamento. Además, para uma análise toxicológica de êxito dependerá de uma equipe de laboratório com o total domínio da metodologia aplicada, para assim chegar a um resultado seguro e eficaz.

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