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PROBLEMAS GERAIS DA LÍNGUA CULTA
PROBLEMAS GERAIS DA LÍNGUA CULTA
	
CLASSE DE PALAVRAS
	
ADJETIVOS
	
1. Restritivo 2. Explicativo
	
ADVÉRBIOS
	
1. De lugar 2. De tempo 3. De modo 4. De intensidade 5. De afirmação
6. De negação 7. De dúvida
	
ARTIGOS
	
1. Definido 2. Indefinido
	
CONJUNÇÃO
	
- Coordenativa: Aditiva / Adversativa / Alternativa / Conclusiva / Explicativa
- Subordinativa: Integrante / Adverbial
	
INTERJEIÇÃO
	
- Locução interjetiva
- Classificação das interjeições
	
NUMERAL
	
1. Cardinal 2. Ordinal 3. Multiplicativo 4. Fracionário
	
PREPOSIÇÃO
	
1. Essencial 2. Acidental
	
PRONOME
	
1. Pessoal 2. Possessivo 3. Demonstrativo 4. Indefinido
5. Interrogativo 6. Relativo
	
SUBSTANTIVO
	
1. Simples 2. Composto 3. Primitivo 4. Derivado 5. Comum 6. Próprio
7. Concreto 8. Abstrato 9. Coletivo
	
VERBO
	
1. Regular 2. Irregular 3. Defectivo 4. Na voz ativa / passiva / reflexiva
Emprego da Vírgula
A) Emprega-se a vírgula:
1) para separar palavras ou orações justapostas assindéticas:
A terra, o mar, o céu, tudo agrega a glória de Deus.
2) para separar vocativos:
Olha, Roque, você vai me dar um remédio.
3) para separar apostos e certos predicativos:
São Marcelino Champagnat, fundador da Congregação dos Irmãos Maristas, destaca-se entre os grandes educadores da juventude.
4) para separar histórias intercaladas e outras de caráter explicativo:
A História, diz Cícero, é a mestra da vida.
5) para separar certas expressões explicativas ou retificativas, como isto é, a saber, por exemplo, ou melhor, ou antes, etc.
O amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos humanos, tem seu princípio em Deus.
6) para separar orações adjetivas explicativas:
Pelas 11 h do dia, que foi de sol ardente, alcançamos a margem do rio Paraná.
7) de modo geral, para separar orações adverbiais desenvolvidas:
Enquanto o marido pescava, Rosa ficava pintando a paisagem.
8) para separar orações adverbiais reduzidas:
Dali eu via, sem ser visto, a sala de visitas.
9) para separar adjuntos adverbiais:
Com mais de setenta anos, andava a pé.
O adjunto adverbial, quando breve, pode dispensar a vírgula:
Dentro do navio homens e mulheres conversavam.
10) para indicar a elipse de um termo:
Uns diziam que se matou, outros, que fora para o Acre.
[= outros diziam que fora para o Acre]
11) para separar certas conjunções pospositivas, como porém, contudo, pois, entretanto, portanto, etc.
Vens, pois, anunciar-me a desventura.
12) para separar os elementos paralelos de um provérbio:
Mocidade ociosa, velhice vergonhosa.
13) para separar termos que desejamos realçar:
O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas do paletó.
14) para separar, nas datas, o nome do lugar:
Rio de Janeiro, 10 de maio de 2000.
15) para separar elementos de uma enumeração:
A casa possuía: dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.
16) para separar orações aditivas negativas, iniciadas pela conjunção nem.
Os trabalhadores não entravam, nem saíam, nem protestavam, nem calavam.
B) NÃO SE EMPREGA VÍRGULA:
1) entre o sujeito e o verbo da oração, quando juntos:
Atletas de várias nacionalidades participarão da grande maratona.
2) entre o verbo e seus complementos, quando juntos:
Dona Elza pediu ao diretor do colégio que colocasse o filho em outra turma.
3) em geral, antes de oração adverbial consecutiva do tipo:
O ventou soprou tão forte que arrancou mais de uma árvore.
4) entre a oração principal e a subordinada substantiva, desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa:
Eu desejo que você seja feliz.
FIGURAS DE PENSAMENTO
São formas de expressão que compreendem uma operação mental. Nas figuras de pensamento, o sentido da mensagem não está explícito, encontra-se subentendido.
As principais figuras de pensamento são:
- Antítese: É a figura pela qual se evidencia a oposição entre duas ou mais ideias. É a aproximação de termos contrários.
- Paradoxo: É uma oposição contraditória contida em algo comumente considerado absurdo. É uma oposição que agride o senso comum.
- Ironia: Consiste no emprego de palavras que dizem o contrário do que se pensa, a fim de questionar, satirizar, ridicularizar, ressaltar algum aspecto passível de crítica.
- Eufemismo: Consiste em substituir uma expressão por outra mais suave. É o abrandamento de uma expressão de sentido desagradável.
- Hipérbole: Consiste em exagerar uma ideia com o intuito de realçá-la.
- Apóstrofe: Consiste na interrupção para invocar alguém ou alguma coisa. Gramaticalmente, a apóstrofe se expressa por meio de um vocativo.
- Gradação: Consiste em dispor as ideias em ordem crescente (clímax) ou decrescente (anticlímax).
- Prosopopeia ou personificação: Consiste em atribuir a seres não humanos características que são próprias dos seres humanos, ou ainda, dar características humanas a animais ou objetos.
VÍCIOS DE LINGUAGEM
Os vícios de linguagem são o modo de falar ou de escrever que contraria as normas da língua-padrão. Muitas vezes são usadas por descuido ou desconhecimento, mas algumas vezes com finalidade estilística:
- Ambiguidade ou anfibologia: é o uso de uma frase com duplo sentido, ocorrendo a falta de clareza.
- Arcaísmos: é o emprego de palavras ou construções que caíram em desuso e já não pertencem à língua atual.
- Barbarismo: é o desvio da norma culta, podendo ocorrer:
a) cacoépia: erro de pronúncia.
b) cacografia: erro de grafia e erro de separação silábica.
c) estrangeirismo: uso de palavras de um outro idioma.
- Cacófato ou cacofonia: é o uso do som desagradável provocado pela junção de duas ou mais palavras numa mesma frase.
- Colisão: é a repetição de consoantes iguais ou semelhantes que resultam um efeito acústico desagradável, provocando a dissonância.
- Eco: é a repetição de consoantes iguais ou semelhantes nas terminações das palavras.
- Hiato: é uma sequência de vogais que produz um efeito acústico desagradável, provocando a dissonância.
- Neologismo: é o emprego de novas palavras que ainda não foram incorporadas ao idioma.
- Plebeísmo: é o desvio que caracteriza a falta de instrução, por exemplo, as gírias.
- Pleonasmo vicioso: é a redundância desnecessária de uma informação.
- Preciosismo ou perífrase: é o exagero na linguagem, prejudicando a clareza da oração.
- Redundância ou tautologia: é a repetição de ideias, na qual se emprega palavras distintas. É o mesmo que pleonasmo.
- Solecismo: ocorre quando há desvios nas construções de sintaxe:
a) solecismo de concordância;
b) solecismo de regência;
c) solecismo de colocação. 
PONTUAÇÃO
PONTO (.)
O ponto simples final, que é dos sinais o que denota maior pausa, serve para encerrar períodos que terminem por qualquer tipo de oração que não seja a interrogativa direta, a exclamativa e pelas reticências. É empregado ainda, sem ter relação com a pausa oracional, para acompanhar muitas palavras abreviadas: p., 2.a, etc.
PONTO PARÁGRAFO (. / §)
Um grupo de períodos cujas orações se prendem pelo mesmo centro de interesse é separado por ponto. Quando se passa de um para outro centro de interesse, impõe-se-nos o emprego do ponto parágrafo, iniciando-se a escrever, na outra linha, com a mesma distância da margem com que começamos o escrito. Na linguagem oficial dos artigos de lei, o parágrafo é indicado por um sinal especial (§).
PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)
Usa-se no fim de uma palavra, oração ou frase, para indicar pergunta direta, que se faz com entoação ascendente. Aparece, às vezes, no fim de uma pergunta intercalada, que pode, ao mesmo tempo, estar entre parênteses. 
TRAVESSÃO (-)
Usa-se: nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor ou, simplesmente, início da fala de um personagem; para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas; para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar; para ligar palavras em cadeia de um itinerário, indicar enlace de vocábulos, mas sem formar palavras compostas. 
ASPAS (" ")
Usam-se as aspas (" ") antes e depois de uma citação textual (palavra,expressão, frase ou trecho); costuma-se aspear expressões ou conceitos que se deseja pôr em evidência; põem-se entre aspas ou, então, grifam-se palavras estrangeiras, termos de gíria, expressões que devem ser destacadas. 
ASTERISCO (*)
O asterisco (*) é colocado depois e em cima de uma palavra do trecho para se fazer uma citação ou comentário qualquer sobre o termo ou o que é tratado no trecho (neste caso o asterisco se põe no fim do período). Emprega-se ainda um ou mais asteriscos depois de uma inicial para indicar uma pessoa cujo nome não se quer ou não se pode declinar: o Dr.*, B.**, L.***.
PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!) 
Põe-se no fim da oração enunciada com entonação exclamativa; depois de uma interjeição; substitui a vírgula depois de um vocativo enfático; usa-se com verbos no imperativo.
RETICÊNCIAS (...)
São usadas: para indicar suspensão ou interrupção do pensamento, ou ainda, corte da frase de um personagem pelo interlocutor, nos diálogos; no meio do período, para indicar certa hesitação ou breve interrupção do pensamento; no fim de um período gramaticalmente completo, para sugerir certo prolongamento da ideia; para sugerir movimento ou continuação de um fato; para indicar chamamento ou interpelação, em lugar do ponto interrogativo. 
PARÊNTESES ( )
Usam-se para isolar palavras, locuções ou frases intercaladas no período, com caráter explicativo; às vezes substituem a vírgula ou o travessão; usam-se nas indicações bibliográficas, datas, etc.; usam-se nas indicações cênicas (rubricas) numa peça de teatro; usam-se em orações intercaladas.
COLCHETES ([ ]) 
Os colchetes têm a mesma finalidade que os parênteses; todavia, seu uso se 
 restringe aos escritos de cunho didático, filológico, científico.
DOIS PONTOS(:)
 Usam-se dois-pontos: na enumeração, explicação, notícia subsidiária; nas expressões que se seguem aos verbos dizer, retrucar, responder (e semelhantes) e que encerram a declaração textual, ou que assim julgamos, de outra pessoa; nas expressões que, enunciadas com entonação especial, sugerem, pelo contexto, causa, explicação ou consequência; nas expressões que apresentam uma quebra da sequência das ideias.
PONTO E VÍRGULA (;)
Representa uma pausa mais forte que a vírgula e menos que o ponto, e é empregado: num trecho longo, onde já existam vírgulas, para enunciar pausa mais forte; para separar as adversativas em que se quer ressaltar o contraste; na redação oficial, para separar os diversos itens de um considerando, lei ou outro documento. 
ALÍNEA
Tem a mesma função do parágrafo, pois denota diversos centros de assuntos e, como este, exige mudança de linha. Geralmente vem indicada por número ou letra seguida de um traço curvo, semelhante ao que fecha parêntese para assinalar subdivisão da matéria tratada.
CHAVE ({ })
A chave tem aplicação maior em obras de caráter científico.
SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA
SEMÂNTICA:
Semântica é a ciência que se dedica ao estudo do significado e a interpretação dos significados das palavras, frases ou expressões dentro de um específico contexto. Conhecida como o “estudo de significado”, a semântica tem por objetivo explicar o sentido da mensagem que está sendo transmitida.
SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO
Significante é a parte física da palavra. Na fala, é constituída pelos fonemas; e na escrita, pelas letras.
Significado é a informação que a palavra carrega levando, ao leitor, uma ideia.
HOMÔNIMOS OU HOMONÍMIA
Homonímia ou homônimos são palavras que possuem significados diferentes, mas são iguais no som e/ou na escrita.
Os homônimos podem ser:
• Homógrafos: possuem a mesma grafia, mas sons diferentes.
• Homófonos: possuem o mesmo som, mas grafias diferentes.
• Homônimos perfeitos: possuem a mesma grafia e o 
mesmo som.
ESTILÍSTICA:
Estilística é a parte dos estudos da linguagem que se preocupa com o estilo. Entende-se por estilo o conjunto de processos que fazem da língua representativa um meio de exteriorização psíquica e apelo.
- FIGURAS DE LINGUAGEM:
Desvios dos sentidos literais das palavras, com objetivo de dar maior força, vigor e elegância ao discurso. As figuras de linguagem podem ser divididas em quatro grandes grupos: 
- FIGURAS DE SOM OU HARMONIA: São aquelas que se associam ao sentido da audição, operam com as propriedades acústicas dos vocábulos que, com elas, adquirem uma certa musicalidade: Onomatopeia(imitação aproximada de um som natural por uma palavra ou uma combinação de vocábulos), Aliteração (repetição de sons consonantais idênticos ou semelhantes numa sequência linguística), Assonância (repetição de sons vocálicos idênticos numa sequência linguística), Paronomásia (emprego de palavras iguais ou semelhantes quanto ao som).
- FIGURAS DE PALAVRAS OU TROPOS: É o emprego figurado de uma palavra por outra, quer por uma relação muito próxima (contiguidade), quer por 
 uma comparação, uma associação, uma similaridade:
PARÔNIMOS OU PARONÍMIA
Paronímia ou parônimos são palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas no som e na escrita.
POLISSEMIA
Temos a polissemia quando uma palavra apresenta significado diferente que se explica dentro de um contexto.
SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO
Quando a palavra é empregada no sentido próprio apresenta apenas um significado, ou seja, aquele que é conhecido por todos, o sentido em que a palavra aparece no dicionário.
Quando a palavra é empregada no sentido figurado, seu significado depende do entendimento do leitor ou do ouvinte.
SINÔNIMOS OU SINONÍMIA
Sinonímia ou sinônimos são palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
ANTÔNIMOS OU ANTONÍMIA
 Antonímia ou antônimos são palavras que possuem significados opostos.
 Metáfora (relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado;comparação implícita, pois o conectivo comparativo (geralmente, como) fica subentendido), Metonímia ou sinédoque (substituição de uma palavra (ou expressão) por outra palavra (ou expressão)que mantém com aquela uma relação de contiguidade), Catacrese (uso de uma palavra com sentido figurado para nomear outra por falta de um termo específico), Perífrase ou antonomásia (uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou) e Sinestesia (união de sensações e impressões percebidas por diferentes órgãos do sentido). 
- FIGURAS DE SINTAXE OU CONSTRUÇÃO: São formas especiais de ordenar as palavras para dar maior expressividade ao significado: Elipse (supressão de uma palavra facilmente subentendida num texto), Zeugma (supressão de uma palavra já expressa anteriormente), Silepse (concordância com a ideia e não com os termos expressos), Anacoluto (uma interrupção da construção sintática para se iniciar uma outra ideia), Assíndeto ( supressão da conjunção), Polissíndeto (repetição da conjunção), Hipérbato ou inversão (alteração da ordem natural (direta) dos termos da frase), Pleonasmo (redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem), Anáfora (repetição de uma mesma palavra ou expressão no início de cada verso ou oração), Hipálage ( atribuição a uma palavra de uma propriedade condizente a outra palavra da frase) e Quiasmo (cruzamento simétrico de palavras ou expressões em forma de "X"; trata-se de uma repetição invertida.
ADVÉRBIO
Modificam verbos, adjetivos e outros advérbios, dando-lhes circunstâncias de modo, tempo, dúvida,
Etc...
 GRAU DOS ADVÉRBIOS:
1 - GRAU COMPARATIVO:
- de igualdade;
- de superioridade;
- de inferioridade.
2 - GRAU SUPERLATIVO:
- analítico;
- sintético.
Obs: O uso dos advérbios no diminutivo pode indicar afetividade ou intensidade
EMPREGO DOS ADVÉRBIOS:
1 - Masculino para feminino: -mente 
2 - Adjetivos terminados em -ês e -or ficam no masculino, acrescenta o -mente.
3 - Dois ou mais advérbios terminados em
-mente numa mesma oração: usarno último elemento.
4 - A palavra meio com valor de advérbio é invariável.
5- Antes dos particípios usam-se: mais bem e mais mal.
 6- Depois dos particípios usam-se: melhor ou pior.
LOCUÇÃO ADVERBIAL: Presposição + Substantivo ou advérbio.
CLASSIFICAÇÃO: afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação, tempo. 
ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS: 
Interrogativa direta e indireta - indicam: modo, causa, tempo e lugar.
SUBSTANTIVOS
Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau
que nomeia os seres em geral: pessoas, coisas, lugares, animais, vegetais, qualidades, sentimentos, sensações...
 NÚMERO: Plural e singular.
GRAU: normal, aumentativo e diminutivo.
- FORMA ANALÍTICA: pé grande / pé pequeno.
- FORMA SINTÉTICA: pezão / pezinho.
CLASSIFICAÇÃO: Simples, composto, primitivos, derivados, comuns, próprios, concretos, abstratos, coletivos. 
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS: 
Gênero, número e grau.
GÊNEROS: Feminino e Masculino.
- BIFORME: 2 formas.
- UNIFOME: 1 forma (comum de dois, sobrecomum e epiceno.)
ADJETIVOS
Os adjetivos são palavras que indicam qualidade, estado e lugar de origem.
CLASSIFICAÇÃO: 
Restritivo (particulariza) e Explicativo (qualidade) . 
FORMAÇÃO:
Os adjetivos são formados por palavras: Primitivas, derivadas, simples ou compostas.
GÊNEROS: 
Uniformes e Biformes.
NÚMEROS: 
- ADJETIVOS SIMPLES: Varia em número para concordar com o substantivo a que se refere.
- ADJETIVOS COMPOSTOS:
Apenas o segundo elemento vai para o plural.
 
GRAU: 
- COMPARATIVO
- SUPERLATIVO: Absoluto (analítico e sintético) e Relativo (superioridade e inferioridade).
LOCUÇÃO ADJETIVA:
Expressão formada com mais de uma palavra, mas com valor de adjetivo.
ADJETIVOS PÁTRIOS:
Indicam nacionalidade ou local de origem.
ARTIGOS
É a palavra variável em gênero e número que precede um substantivo, determinando-o de modo preciso (artigo definido) ou vago (artigo indefinido).
EMPREGO DOS ARTIGOS:
AMBOS: Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento posterior.
TODO: Diante do pronome indefinido todo,usa-se o artigo, para indicar totalidade; não se usa, para indicar generalização.
TODOS: Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento posterior.
CUJO:Não se usa artigo após o pronome relativo cujo.
CASA:Só se usa artigo diante da palavra casa (lar, moradia), se a palavra estiver especificada.
TERRA: Se a palavra terra significar "chão firme", só haverá artigo, quando estiver especificada. Se significar
planeta, usa-se com artigo.
NOMES DE LUGAR: Só se usa artigo diante da maioria dos nomes de lugar, quando estiver qualificado. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- DEFINIDOS: o, a, os, as. Determinam um substantivo entre outros da mesma espécie.
- INDEFINIDOS: um, uma, uns, umas. Transmitem um aspecto vago ao substantivo.
CONTRAÇÃO:
Resulta da junção da preposição a com o artigo definido a. Essa junção é marcada pelo acento grave ( `)
COMBINAÇÃO: 
resulta da junção dos artigos com as preposições a, de, em, por. Na palavra que resulta da combinação, apenas a preposição sofre mudança. EX: do, da, numa....
 
 Que x Quê
*Que é pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva.
*Quê é um substantivo, interjeição ou pronome em final de frase.
Mas x Mais
* Mas é uma conjunção adversativa, de mesmo valor que "porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto".
* Mais é um advérbio de intensidade, mas também pode dar idéia de adição, acréscimo; tem sentido oposto a menos.
Onde x Aonde x Donde
* Onde significa "em que lugar".
* Aonde significa "a que lugar" (movimento).
* Donde significa "de que lugar".
Há x A 
na expressão de tempo
* Há é usado para indicar tempo decorrido.
* A é usado para indicar tempo futuro.
Ao encontro de 
x 
De encontro a
* Ao encontro de indica "ser favorável a", "ter posição convergente" ou "aproximar-se de".
* De encontro a indica oposição, choque, colisão.
Mal x Mau
* Mal é advérbio, antônimo de "bem".
* Mau é adjetivo, antônimo de "bom".
Acerca de x A cerca de x 
Há cerca de
* Acerca de é locução prepositiva equivalente a "sobre, a respeito de".
* A cerca de indica aproximação.
* Há cerca de indica tempo decorrido.
Afim x A fim de
* Afim é adjetivo equivalente a "igual, semelhante".
* A fim de é locução prepositiva que indica finalidade.
Senão x Se não
* Senão significa "caso contrário, a não ser".
* Se não ocorre em orações subordinadas adverbiais condicionais; equivale a "caso não".
A par x Ao par
*A par é usado, no sentido de "estar bem informado", ter conhecimento".
*Ao par só é usado para indicar equivalência entre valores cambiais..
Nós viemos x Nós vimos
* Nós viemos é relacionado ao verbo vir no pretérito perfeito do indicativo, ou seja, no passado.
* Nós vimos é relacionado ao verbo vir no presente do indicativo.
Desencargo x Descargo
* Desencargo significa "desobrigação de um encargo, de um trabalho, de uma responsabilidade".
* Descargo significa "alívio".
Ao invés de x Em vez de
* Ao invés de indica "oposição, situação contrária".
* Em vez de indica "substituição, simples troca".
Torcer por x Torcer para
* Torcer por o verbo torcer exige esta preposição.
* Torcer para é usado, quando houver indicação de finalidade, equivalente a "para que", "a fim de que".
Tilintar x Tiritar
* Tilintar significa "soar".
* Tiritar significa "tremer de frio ou de medo".
Sentar-se na mesa x 
Sentar-se à mesa
*Sentar-se na mesa significa sentar-se sobre a mesa.
*Sentar-se à mesa significa sentar-se defronte à mesa. 
Estadia x Estada
* Estadia é usado para veículos em geral.
* Estada é usado para pessoas.
A domicílio x Em domicílio
* A domicílio só se usa quando dá idéia de movimento.
* Em domicílio se usa sem idéia de movimento.
ADJUNTO ADVERBIAL
Função sintática da palavra ou da expressão que servem para modificar ou intensificar o sentido do verbo, do predicativo ou de outro adjunto adverbial, atribuindo-lhes uma circunstância.
 7-Adjunto Adverbial de Intensidade: Em excesso, muito..
8- Adjunto Adverbial de Meio: de carro, pelo vagão..
9- Adjunto Adverbial de Causa: devido, com...
10- Adjunto Adverbial de Companhia: com você, junto de...
11- Adjunto Adverbial de Finalidade: para que, a fim de...
12- Adjunto Adverbial de Oposição: contra..
13- Adjunto Adverbial de Concessão: Apesar de, inobstante...
14- Adjunto Adverbial de Condição: Sem, com...
15-Adjunto Adverbial de Conformidade: Conforme..
16- Adjunto Adverbial de Instrumento: com a faca, com o lápis..
 
1-Adjunto Adverbial de Tempo: De vez em quando, hoje em dia, qualquer momento...
2- Adjunto adverbial de Lugar: Em cima de, à distância de ...
3- Adjunto Adverbial de Modo: lado a lado, à toa..
4- Adjunto Adverbial de Negação: De modo algum..
5- Adjunto Adverbial de Afirmação: decididamente, sem dúvida alguma..
6- Adjunto Adverbial de Dúvida: Talvez, quem sabe...
COMPLEMENTO ADNOMINAL
X
ADJUNTO ADNOMINAL 
ADJUNTO ADNOMINAL :
 Termo acessório que explica, determina ou especifica um núcleo de função sintática. Os adjuntos adnominais prendem-se diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente percebido, quando substituímos um substantivo por um pronome.
A função de adjunto adnominal pode ser exercida por:
• artigo: Os meninos estão contentes.
• adjetivo: Admiro pessoas inteligentes.
• locução adjetiva: Amor de mãe é eterno.
• pronome adjetivo: Aqueles livros são raros.
• numeral: Três alunos saíram mais cedo.
COMPLEMENTO ADNOMINAL:
Termo da oração que completa a significação de um nome ( adjetivo, advérbio ou substantivoabstrato), por intermédio de uma preposição. Funcionarão como complemento nominal:
01) Todas as palavras com preposição, dentro da função sintática, que forem pacientes ou destinatários da ação contida no núcleo.
02) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos,vos e lhes funcionarão como complemento nominal, quando possuírem valor de "a alguém", não provindo a preposição de verbo.
03) Quando o complemento nominal for representado por uma oração, daremos o nome de Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.
 TIF 
 
 
 IDENTIFICAÇÃO 
 ADJUNTO ADNOMINAL:
01) Todas as palavras que surgirem antes do núcleo, dentro da função sintática, funcionam como adjunto adnominal.
02) Todas as palavras sem preposição que surgirem após o núcleo, dentro da função sintática, funcionam como adjunto adnominal.
03) Todas as palavras com ou sem preposição que surgirem após o núcleo, dentro da função sintática, funcionam como adjunto adnominal, desde que o núcleo seja um substantivo concreto.
04) Todas as palavras com a preposição de que indicarem posse (algo de alguém), dentro da função sintática, funcionam como adjunto adnominal.
05) Todas as palavras com preposição, dentro da função sintática, que praticarem a ação contida no núcleo, funcionam como adjunto adnominal.
06) O pronome relativo cujo sempre funciona como adjunto adnominal.
07) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionarão como adjunto adnominal,quando tiverem valor possessivo.
08) Quando o adjunto adnominal for representado por uma oração, receberá o nome de Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
 
 
 
 
 DIFERENÇAS ENTRE 
 COMPLEMENTO E ADJUNTO:
1- Se o termo introduzido por preposição estiver ligado a adjetivo ou advérbio será sempre complemento nominal:
Seu trabalho é útil a toda comunidade.
 
 adjetivo complemento nominal
2- Se o termo introduzido por preposição estiver ligado a um substantivo, poderá exercer a função de complemento nominal ou de adjunto adnominal. Para que não haja erros considere o seguinte:
- Será adjunto adnominal quando tiver sentido ativo;
- Será complemento nominal quando tiver sentido passivo
- Será adjunto adnominal se o substantivo a que se refere for concreto ou se essa locução puder ser transformada em adjetivo
 
PORQUÊS
 
 Por que :
a) no início ou no meio da frase, interrogação direta ou indireta:
Por que você não foi à aula? (interrogação direta)
Não entendo por que você não foi à aula. (interrogação
indireta)
b) como pronome relativo preposicionado (pode ser substituído
por pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais):
Esta é a razão por que (pela qual) não vim.
Este é o caminho por que (pelo qual) 
passa todos os dias.
Por quê:
Emprega-se ao final da frase: 
Você não compareceu por quê?
Não sei por quê!
Porque: 
Trata-se de uma conjunção (coordenativa explicativa ou causal; pode ser substituída por pois, já que, visto que, como). Emprega-se nas respostas:
Tirou boa nota porque estudou bastante.
Sei que há algo errado porque ninguém me telefonou.
Porquê
 
Emprega-se como substantivo e, nesse caso, vem precedido de artigo ou de outro determinante:
Não entendo o porquê dessa confusão.
Nem o professor sabe o porquê de tantas notas baixas.
NUMERAL
Palavra que indica a quantidade de elementos ou sua ordem de sucessão.
CLASSIFICAÇÃO: 
 Cardinal: designa uma quantidade determinada dos seres:
um, dois, três, quatro, cinco ...
Ordinal: designa a ordem em que o ser ocupa numa
determinada série: primeiro, segundo, terceiro, quarto,
quinto...
 Multiplicativo: expressa uma ideia de multiplicação:
dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo ...
 Fracionário: expressa uma ideia de divisão: meio, terço, quarto, quinto..
 
FLEXÃO:
 
- Gênero (um - uma)
- Número (milhão - milhões)
- Grau: (cenzinho - primeirona)
EMPREGO DOS NUMERAIS:
- Designam:séculos, artigos, leis, páginas, horas...
UM numeral X UM artigo:
- O numeral um admite a anteposição das palavras somente ou apenas. 
- O artigo indefinido um admite a posposição das palavras certo ou qualquer.
.
PRONOMES
Palavra que substitui ou acompanha o
substantivo.
CLASSIFICAÇÃO: 
 Pessoal: reto (eu, tu..) / oblíquo (me, nos..) / tratamento ( você, vossa senhoria)
OBS: Oblíquos são átonos (usado com forma verbal) ou tônicos(usado com preposição). 
Possessivo: meu, minha, tua..
Demonstrativos: esse, aquele..
Indefinidos: algo, alguém... 
Interrogativos: qual, quando..
Relativos: que, onde..
 
PRONOME SUBSTANTIVO:
 Substitui o substantivo e geralmente se relaciona com o verbo.
PRONOME ADJETIVO:
Empregado ao lado de um substantivo para determiná-lo.
FORMAS PRONOMINAIS:
- Quando associados a verbos terminados em r, s ou z, adquirem as formas -lo, -la, -los, -las.
- Quando associados a verbos terminados em som nasal, adquirem as formas no, na, nos, nas.
.
PREPOSIÇÕES
Palavra invariável que relaciona dois termos entre si,
estabelecendo entre eles uma relação de dependência (subordinação).
CLASSIFICAÇÃO: 
 Essenciais: palavras que só funcionam como preposição (com, em, de, sem, para..)
Acidentais: palavras de diferentes classes gramaticais que desempenham a função de preposição ( menos, durante, como, fora...)
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:
- São duas ou mais palavras com função de uma preposição.
- Sempre terminam por uma preposição.
 
 Ex: Não estou a fim de sair. 
 
Loc. prepositiva
COMBINAÇÃO 
Quando a preposição não sofre perda de fonemas.
- preposição a + artigos definidos o, os.
- preposição a + advérbio onde.
CONTRAÇÃO
Quando a preposição sofre perda de fonemas.
- de + artigos
- de + pronome pessoal
- de + advérbios
RELAÇÕES DE REGÊNCIA
Termo regente é aquele que pede um outro que depende
dele.
Termo regido é aquele dependente, subordinado ao termo regente.
Relações: causa, assunto, ausência , autoria, concessão,conteúdo, conformidade.. 
.
CONJUNÇÕES
CLASSIFICAÇÃO: 
 Aditivas: e, nem..
Adversativas: mas, porém..
Alternativas: ou, ora..ora..
Conclusivas: logo, pois...
Explicativas: pois, porque..
LOCUÇÃO CONJUNTIVA:
São duas ou mais palavras que têm valor de conjunção. Geralmente é constituída de que precedido de advérbio, preposição ou particípio.
 
 Ex: visto que, ainda que, já que, desde que...
CONJUNÇÕES SUBORDINADAS:
São aquelas que iniciam orações que mantêm dependência umas com as outras. Uma é oração principal e a outra é subordinada.
- Temporais: quando, enquanto...
- Condicionais: se, caso..
- Causais: porque, visto que..
- Finais: para que, a fim de que..
- Comparativas: do que, qual.
- Concessivas: embora, ainda que...
- Conformativas: como, conforme..
- Consecutivas: de modo que, sem que..
- Proporcionais: quanto mais..tanto mais...
 - Integrantes: que, se, como.
 
.
Palavra invariável que liga orações ou termos da mesma oração, estabelecendo relações entre elas.
INTERJEIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO:
 
• Advertência: alerta!, cuidado!
• Afugentamento: fora!, passa!
• Alegria ou satisfação: oh!, ah!
• Alívio: arre!, ufa! uf!
• Animação ou estímulo: vamos! 
• Aplauso ou aprovação: bravo!
• Repulsa ou desaprovação: credo!
• Desejo ou intenção: tomara!
• Desculpa: perdão!
• Dor ou tristeza: ai!
• Espanto ou admiração: Puxa!
• Pedido de auxílio: socorro!, 
• Saudação, chamamento ou invocação: salve!, viva!
• Silêncio: psiu!, silêncio!
• Terror ou medo: credo!
• Agradecimento: grato!
• Pena: coitado!
 OBSERVAÇÕES:
 - Algumas palavras de outras classes podem funcionar como interjeição: Abaixo!, Ande!, etc.
 - Na escrita, as interjeições ô e ó devem ser distintas da interjeição de alegria ou tristeza oh!:
Ô João, venha cá! Oh, coitado!
 - As interjeições onomatopeicas servem para imitar sons: Blaf!, Bam!, Atchin!,etc.
- As interjeições advindas de outras classes de palavras podem flexionar no diminutivo ou no superlativo:
Adeusinho!, Calminha!, Obrigadinho!
 - Geralmente, a interjeição termina com o ponto de exclamação e raramente por vírgula. 
.
Palavras que expressam emoções, indicando advertência, desaprovação, espanto, admiração...
VERBO
ESTRUTURA: Radical, vogal temática e desinências.
RIZOTÔNICA: Acento tônico no radical.
 ARRIZOTÔNICA:Acento tônico fora do radical.
FLEXÃO VERBAL: Modo, número, pessoa, tempo e voz.
VOZ ATIVA: Sujeito realiza ação.
VOZ PASSIVA: Sujeito sofre a ação. (Analítica: verbo auxiliar / Sintética: pronome "se".)
VOZ REFLEXIVA: Sujeito sofre e pratica ação. 
TEMPOS E MODOS VERBAIS:
INDICATIVO: presente, préterito imperfeito, pretérito mais que perfeito, pretérito perfeito, futuro do pretérito e futuro do presente.
SUBJUNTIVO: Presente, pretérito imperfeito e futuro.
IMPERATIVO: Presente afirmativo e presente negativo.
FORMAS NOMINAIS: Infinitivo, participio e gerúndio.
LOCUÇÃO VERBAL: Verbo auxiliar + forma nominal.
CLASSIFICAÇÃO: Abundantes, anômalos, defectivos, irregulares e regulares. 
VERBOS PRONOMINAIS: Conjugados com os pronomes oblíquos átonos (se, me, te, nos, vos).
ESTUDOS DA LÍNGUA PORTUGUESA
PRODUÇÃO TEXTUAL:
- ARGUMENTAÇÃO /PERSUASÃO
- PARÁGRAFO
- ADEQUAÇÃO DE PALAVRAS
- RESUMO E PARÁFRASE
-VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
MORFOLOGIA:
- ESTRUTURAS DAS PALAVRAS
- FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
- CLASSES DAS PALAVRAS 
SINTAXE:
- FRASE, ORAÇÃO PERÍODO
- PERÍODO SIMPLES/ COMPOSTO
- CONCORDÂNCIA / REGÊNCIA
- COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
- PONTUAÇÃO
FONOLOGIA:
- FONÉTICA 
- SÍLABA
- ORTOFONIA
- ORTOGRAFIA
- ACENTUAÇÃO GRÁFICA
LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL:
- TEXTO
- GÊNEROS TEXTUAIS
- TIPOLOGIA TEXTUAL
- COESÃO E COERÊNCIA
- PROCEDIMENTOS DE LEITURA
- FUNÇÕES DA LINGUAGEM
SEMÂNTICA:
- SIGNIFICADO / SIGNIFICANTE
- SINÔNIMO / SINONÍMIA
- ANTÔNIMO / ANTONÍMIA
- DENOTAÇÃO / CONOTAÇÃO
- POLISSEMIA
ESTILÍSTICA:
- FIGURAS DE LINGUAGEM
- VÍCIOS DE LINGUAGEM
- TIPOS DE DISCURSOS
INTERPRETAÇÃO 
TEXTUAL
 
 - TEXTO: Conjunto de partes solidárias; sentindo dependente.
- COMPREENSÃO TEXTUAL: Analisar o que realmente está escrito; coletar dados do texto; identificar o assunto central; fatos.
- INTERPRETAÇÃO TEXTUAL:Consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito; opinião.
-TEXTO LITERÁRIO: Função estética (poético) cuja característica é o plano da expressão; texto de caráter ficcional.
-TEXTO NÃO LITERÁRIO: Caráter não-ficcional; relata a realidade existente e possuiu uma função utilitária que é a de informar, convencer, explicar, documentar determinado assunto. 
-TEXTO VERBAL: Se manifesta através de palavras; explora os recursos fônicos como a aliteração, a rima, o ritmo e a assonância. 
-TEXTO NÃO-VERBAL: Explora signos como as formas, a cor, os gestos, os sons, etc.; explora outros signos como oposição de cores,
 de luz e de sombra.
 
ANÁLISE DE TEXTOS:
1- Identifique a ideia central / tema.
2- Releia o texto para analisar o que não compreendeu.
3- Sublinhe/ circule as ideias ou informações mais importantes.
4- Escreva ao lado de cada parágrafo/ estrofe a ideia mais importante.
5- Observe a relação entre os parágrafos : continuação, conclusão, afirmação, falsa oposição...
6- Considere o que está explicito / descrito. 
7- Identifique a linguagem: Formal (norma culta / padrão) ou informal (coloquial / não culta).
8- Identifique o sentido denotativo e conotativo. 
9- Observe a coesão e a coerência.
10- Identifique a tipologia textual.
11- Observe se há intertextualidade.
12- Atenção: Cuidado com os vocábulos relatores, o que remetem a outros 
 vocábulos do texto: pronomes relativos, pessoais, 
 demonstrativos...
LINGUÍSTICA TEXTUAL:
-COESÃO: Ligação entre as partes do texto por meio de 
elementos formais que assinalam o vínculo entre seus componentes - pronomes, conjunções, preposições, conjugação verbal... (recursos: epítetos, nominalizações, termo-síntese, sinônimos, elipse...)
-COESÃO REFERENCIAL: Se refere a outro elemento do texto.
-COESÃO SEQUENCIAL: Palavras ou expressões responsáveis pela criação de relações semânticas (causas, condição, finalidade...) - mas, dessa forma, então...
-COESÃO RECORRENCIAL: Repetição de vocábulos ou estruturas frasais semelhantes.
-COERÊNCIA: Relação que se estabelece entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido, fazendo que sua estrutura tenha um começo, um meio, um fim e uma adequação vocabular.
- INTERTEXTUALIDADE: Relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro.
- INTERTEXTUALIDADE ESTRUTURAL: Ocorre na estrutura preexistente na produção de texto.
- INTERTEXTUALIDADE TEMÁTICA: Ocorre quando se aborda o mesmo assunto.
- INTERTEXTUALIDADE REFERENCIAL: Ocorre quando um texto cita ou faz alusão a outro.
GÊNEROS TEXTUAIS:
 Textos concretos que produzimos no nosso dia-a-dia com características comuns. Os gêneros variam de acordo com os elementos que participam do contexto, de quem o está produzindo, para quem destina, sua finalidade, etc. Alguns exemplos de gêneros textuais são a carta, o recibo, a bula de remédio, o manual de instrução, a notícia de jornal, a conversa ao telefone, prospectos de concursos, entrevista, crônica, editorial, divulgação científica, campanha comunitária, etc.
TIPOLOGIA TEXTUAL:
 A tipologia textual varia de acordo com a intenção do autor e a função do texto. Apresenta estruturas sintáticas, tempos e modos verbais, classes gramaticais, combinações, etc.
-Narrativo: O texto narrativo conta histórias e fatos reais ou imaginários.
-Descritivo: O texto descritivo detalha uma imagem que o leitor não vê, mas a imagina. Sua história pode ser real ou fictícia.
-Argumentativo: O texto argumentativo procura convencer, apresentar e defender um ponto de vista e muitas vezes acaba sendo a favor ou contra alguma ideia.
-Expositivo, explicativo ou informativo: O texto explicativo relata fatos históricos, econômicos, geográficos, etc. Procura transmitir conhecimento e tem caráter didático.
-Instrucional ou injuntivo: O texto instrucional apresenta uma ação como a realização das questões de uma prova e ensina como realizar uma tarefa como as receitas, os manuais de instrução, as bulas de remédio, etc.
COESÃO E COERÊNCIA
COESÃO E SEUS RECURSOS:
Às interligações gramaticais entre palavras, orações, frases, parágrafos e partes de um texto damos o nome de coesão textual.
O emprego adequado dos elementos que permitem a coesão textual são: artigos, pronomes, conjunções e preposições; tempos e modos verbais; coordenação e subordinação; discurso direto, indireto e indireto livre; vocabulário distribuído ao longo do texto.
- RECURSOS DA COESÃO: 
- Epítetos: é a palavra que qualifica uma pessoa ou coisa:
EX: Pelé foi o grande jogador de todos os tempos. Pena que o Rei não jogue mais.
- Nominalizações: é o emprego de um substantivo que remete a um verbo já citado antes:
EX: Todos os torcedores do Corinthians saíram do estádio desolados. Na saída, houve confusão.
- Repetição de parte do nome próprio: é a repetição do nome no mesmo parágrafo: 
EX: Joaquim Maria Machado de Assis foi, sem dúvida, a figura mais importante da nossa literatura. Machado de Assis foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
 - Metonímia: é o emprego da figura de palavras que se sustenta numa relação de proximidade, de vizinhança com aquilo que se pretende dizer:
EX: Comer o pão com o suor do meu rosto.(MEU TRABALHO/ ESFORÇO)
 - Associação: ocorre quando há a retomada de uma palavra por outra:
EX: Há muitos desastres na Marginal do Tietê. A maioria dos acidentes ocorre por pura imprudência.
- MECANISMOS DE COESÃO:
*Coesão Referencial: A coesão referencial se dá atravésda anáfora e da catáfora. ANÁFORA: Os anafóricos ocorrem quando uma palavra ou expressão retoma um termo já expresso no texto. CATÁFORA: Os catafóricos ocorrem quando uma palavra ou expressão antecipa um termo expresso no texto..
 
- Palavras sinônimas: é o emprego de
 palavras com valor semelhante:
EX: A Miss Universo era muito bonita. Sua beleza contagiava a todos.
- Repetições de palavras: é a repetição de uma palavra quando não podemos substituí-la por outra:
EX: Sou um homem de teatro. Sempre fui e serei um homem de teatro.
- Termo-síntese: é o emprego de uma palavra que já sintetiza tudo o que já foi dito:
EX: Festas, amigos, parentes, filmes .... nada a animava.
- Pronomes: é o emprego de um pronome para evitar repetições:
EX: Mariana era a aluna mais inteligente da escola. Ela só tirava nota dez!
- Numerais: é o emprego dos numerais: EX : O temporal destruiu um terço da plantação.
- Advérbios: é o emprego dos advérbios de lugar: EX: Aqui se vive muito bem.
- Elipse: é o emprego da figura de construção ou de sintaxe que omite um termo da oração facilmente identificável no texto:
EX: O professor entrou na sala. (Ele) Olhou para todos os alunos e sorriu misteriosamente.
*Coesão lexical: A coesão lexical se dá através da seleção vocabular. Há dois procedimentos: REITERAÇÃO: ocorre quando há a repetição do mesmo vocábulo ou por sinônimos, hiperônimos e nomes genéricos. COLOCAÇÃO OU CONTIGUIDADE: ocorre quando usamos termos pertencentes a um mesmo campo semântico.
*Coesão sequencial: A coesão sequencial ocorre através de procedimentos linguísticos que estabelecem relações de sentido entre os enunciados, os parágrafos e sequências textuais que fazem o texto se desenvolver.
COERÊNCIA: 
*Coerência narrativa: ocorre quando se respeitam as quatro fases distintas da estrutura da narrativa. São elas:manipulação, competência, performance esansão
*Coerência argumentativa: ocorre quando se defende um ponto de vista. Utiliza-se pressupostos para se tirar conclusões.
*Coerência figurativa: ocorre com o emprego de figuras para desenvolver um tema. É a articulação harmônica das figuras no texto. As figuras são os elementos concretos presentes no texto.
*Coerência temporal: ocorre quando se respeita os enunciados do texto sob o ponto de vista da localização do tempo.
PROCEDIMENTOS DE LEITURA
SOBRE A LEITURA:
Quando lemos um texto, é preciso interagir com ele para ativar nosso conhecimento linguístico (domínio do código, da língua e sua estruturação), nosso conhecimento de mundo (as informações e bagagem de vida que cada um traz consigo), nossas leituras prévias (as leituras já realizadas), nossa reflexão
(estabelecer e projetar relações com as leituras já realizadas).
**NA LEITURA DE UM TEXTO, É PRECISO:
- ter uma ideia geral;
- entender a ideia central;
- verificar o vocabulário e seus conceitos.
**INTERTEXTUALIDADE**
A intertextualidade é a relação que se estabelece entre dois
textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro.
*INTERTEXTUALIDADE ESTRUTURAL: 
Ocorre na estrutura preexistente na produção de texto. Por exemplo, a estrutura
da história em quadrinhos é a sequência dos quadros com as falas das personagens em balõezinhos.
*INTERTEXTUALIDADE TEMÁTICA:
 Ocorre quando se aborda o mesmo assunto. Por exemplo, a letra de música que fale sobre Itapuã, praia de Salvador, Bahia, que possui grande quantidade de coqueiros e uma foto que retrate o mesmo local.
*INTERTEXTUALIDADE REFERENCIAL: 
 Ocorre quando um texto cita ou faz alusão a outro.
**IMPLÍCITOS***
A compreensão de um texto, às vezes, é feita de maneira implícita, isto é, há informações que ficam subentendidas ou pressupostas. Por esse motivo, em uma leitura, o leitor deve captar tanto as informações explícitas quanto as implícitas. Em um texto, a compreensão dos implícitos é muito importante para que o leitor não se prenda apenas ao que está escrito, mas sim naquilo que eles sugerem ou dão a entender.
**AMBIGUIDADE**
Um texto ambíguo é aquele que apresenta mais de um sentido. A ambiguidade mal empregada pode prejudicar a compreensão do texto. A ambiguidade é um recurso muito utilizado em textos poéticos, publicitários, quadrinhos, cartuns e anedotas.
**INFERÊNCIA**
A inferência está presente na leitura das entrelinhas, da intencionalidade e dos sentidos que estão implícitos no texto. A inferência nada mais é do que a conclusão a que chegamos depois da leitura de um texto.
**PRESSUPOSTOS**
Pressupostos são ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de expressões e palavras contidas na frase. Os pressupostos devem ser fatos verdadeiros, porque é a partir deles que serão construídas as informações explícitas.
Em uma frase os pressupostos são marcados por:
- alguns advérbios: O Brasil ainda não foi classificado para a final do campeonato. (Pressuposto: O Brasil já deveria ter sido classificado.)
- alguns verbos: Pedro tornou-se um grande homem depois que se casou. (Pressuposto: Pedro não era um grande homem antes.)
- adjetivos: As aves exóticas serão o grande destaque do evento. (Pressuposto: Há aves exóticas no evento.)
- orações adjetivas: Os africanos, que eram negros, foram escravizados. (Pressuposto: Apenas os africanos negros foram escravizados.)
- algumas conjunções: Mamãe que fez o bolo, mas estava gostoso. (Pressuposto: O bolo que mamãe faz não é gostoso.)

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