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SEMIOLOGIA DERMATOLÓGICA

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SEMIOLOGIA DERMATOLÓGICA 
 
PELE 
A pele é composta por três camadas: 
 Epiderme; 
 Derme; 
 Hipoderme; 
A epiderme, camada mais externa, é formada por 5 camadas: 
 Camada germinativa: caracteriza-se pela camada que fica sobre a membrana 
basal, essa camada apresenta intensa replicação das células epiteliais, empurrando 
as para as camadas seguintes, provocando a descamação da camada córnea. 
 Camada espinhosa: nessa camada as células epiteliais estão aderidas umas às 
outras por vários desmossomos, é essa camada que garante a resistência da pele. 
 Camada granulosa: as células dessa camada estão cheias de grânulos de querato 
hialina. 
 Camada lúcida: nessa camada as células se “suicidam”, elas começam a fazer 
autofagia de suas organelas e do núcleo, ficando apenas com o citoplasma cheio 
de queratina. 
 Camada córnea: caracteriza-se por uma camada de células mortas com citoplasma 
cheio de queratina, as quais fornecem impermeabilidade à pele. 
 
A derme é formada por tecido conjuntivo frouxo, subepitelial, abaixo da lâmina basal, na 
qual estão situados os anexos da pele (pelos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas) 
e onde localizam-se os nervos e vasos sanguíneos que inervam e vascularizam a epiderme. 
A hipoderme localiza-se abaixo da pele, ou seja, não faz parte da pele; é formada por 
tecido conjuntivo frouxo + tecido adiposo e tem como função unir a pele aos tecidos que 
vem abaixo dela, funciona como reserva energética e permite o deslizamento da pele. 
 
 
ANEXOS DA EPIDERME 
Localizam-se na derme. 
 Folículo piloso: é formado por uma invaginação da epiderme, possui um bulbo ou 
raiz e uma haste livre. É formado por uma medula, córtex e uma cutícula externa. 
 Glândulas sebáceas: normalmente ficam envolta do folículo piloso e drenam a sua 
secreção para eles, através dos quais ela chega na superfície da pele. 
 Glândulas sudoríparas: são glândulas tubulares 99% da sua secreção é composta 
por água, dessa forma, não é a secreção da glândula sudorípara que causa o odor 
e sim as bactérias que estão na superfície da pele. 
 
 
EXAME FÍSICO/CLÍNICO DA PELE 
As seguintes características devem ser avaliadas na pele: 
 C: coloração; 
 I: integridade; 
 U: umidade; 
 M: mobilidade; 
 E: elasticidade; 
 S: sensibilidade; 
 T: turgor; 
 E: espessura; 
 T: temperatura. 
 
Lesões elementares: 
Os seguintes itens devem ser sempre descritos na presença de lesões elementares: 
 Coloração: se hipo ou hipercrômicas, se eritematosas, hemorrágicas; 
 Distribuição: se são localizadas, disseminadas; 
 Configuração: se são agrupadas, em faixa, com aspecto linear, serpiginoso, 
anular; 
 Topografia: local em que estão as lesões. 
 
 
COLORAÇÃO 
Palidez 
Caracteriza-se pela perca da coloração rosada da pele, normalmente devido a uma 
diminuição da irrigação desse tecido (não está chegando sangue, ou está chegando muito 
pouco). O melhor lugar para avaliar a palidez é na palma das mãos e na planta dos pés. A 
palidez pode ser de dois tipos: 
 Palidez localizada: normalmente é decorrente de uma diminuição do fluxo 
sanguíneo para essa determinada região, podendo ser causada por uma 
vasoconstrição local, ou na maioria dos casos, por obstrução do fluxo sanguíneo 
(por exemplo, a obstrução de uma artéria femoral provoca palidez do membro 
inferior afetado). 
 Palidez generalizada: quando presente atentar para anemias ou vasoconstrição 
generalizada (no caso de sustos, emoções). 
 
Um exemplo de palidez localizada na clínica foi o dedo daquela mulher que tirou uma 
unha encravada, o dedo estava pálido, cianótico, sensibilidade tátil e sem movimento. 
Provavelmente ela ia ter que amputar o dedo, porque pelas características clínica já teria 
ocorrido necrose. 
 
Icterícia 
Caracteriza-se pela coloração amarelada da pele e principalmente da esclera, devido a 
deposição de bilirrubina. As causas de icterícia podem ser: 
 Coledocolitíase; 
 Hepatite viral; 
 Cirrose; 
 Leptospirose; 
 Anemia hemolítica. 
 
Vermelhidão/eritrose 
Caracteriza-se pela coloração avermelhada da pele, a qual pode ser: 
 Localizada: muito comum em inflamações (rubor), pode ocorrer em mulheres no 
climatério (fogachos). 
 Generalizada: pode estar presente em queimaduras solares, pacientes febris, 
eritrodermia (caso daquela mulher com um tumor no cérebro que estava com um 
vermelhidão difuso por todo o corpo). 
 
Cianose 
Caracteriza-se pela coloração azulada da pele, que ocorre principalmente ao redor dos 
lábios, nas orelhas e nas extremidades das mãos e pés, lugares em que devemos avaliar. 
A cianose pode ser de dois tipos: 
 Cianose generalizada: é comum de ocorrer em crianças com tetralogia de fallot, 
quando elas choram e nos recém-nascidos. A cianose generalizada é causada por 
um suprimento deficiente de O2 para os tecidos. 
 Cianose localizada: decorre da obstrução do efluxo sanguíneo de um determinado 
tecido, ou seja, decorre da obstrução e uma veia. 
 
Bronzeamento da pele 
Pode estar presente em condições como a doença de Adisson. 
 
Albinismo 
Condição genética, a qual o paciente apresenta desde o nascimento. 
 
INTEGRIDADE DA PELE 
Deve ser avaliada para decidir se há a necessidade de realizar sutura ou não, em casos de 
cortes, e para pensar em possíveis locais de entrada de parasitas. 
 
UMIDADE 
A umidade é um importante marcador de hidratação da pele e de algumas patologias, 
podendo ocorrer: 
 Umidade normal; 
 Umidade aumentada: pode ocorrer em pacientes febris, com hipertireoidismo, em 
condições de ansiedade, em mulheres na menopausa. 
 Umidade diminuída (pele seca): é comum em pacientes idosos, está relacionada 
com desidratação e está presente também em casos de hipotireoidismo. 
 
MOBILIDADE 
A mobilidade da pele é avaliada com as polpas digitais, com as quais desliza-se a pele 
(epiderme + derme) sobre a hipoderme. Podemos ter: 
 Mobilidade normal; 
 Mobilidade diminuída: normalmente está relacionada com fibrose (pensar em 
uma inflamação crônica). 
 Mobilidade aumentada: comum na síndrome de Ehlers-Danlos. 
 
ELASTICIDADE 
A elasticidade da pele é a sua capacidade de sofrer uma deformação, de se estender 
quando tracionado. A elasticidade da pele pode estar; 
 Normal; 
 Aumentada: muito característica da síndrome de Ehlers-Danlos; 
 Diminuída: comum em idosos e pode ser um sinal de desidratação. 
 
SENSIBILIDADE 
A sensibilidade deve ser avaliada, uma vez que várias patologias podem provocar a sua 
alteração. A sensibilidade pode estar: 
 Normal; 
 Diminuída: uma sensibilidade dolorosa diminuída (hipoalgesia) é comum na 
hanseníase. Por outro lado, uma sensibilidade tátil diminuída (hipoestesia) é 
comum em lesões nervosas. 
 Aumentada: uma sensibilidade dolorosa aumentada (hiperalgesia) é comum na 
neuropatia diabética. 
 
TURGOR 
A avaliação do turgor permite a percepção do grau de hidratação do paciente: 
 Turgor diminuído: representa desidratação. 
A avaliação do turgor é feita com o pinçamento de uma porção da pele com o dedo 
indicador e polegar, quando a pele demora para voltar ao seu estado normal, temo o sinal 
da prega cutânea. 
 
ESPESSURA 
 Pele atrófica/fina: é comum em pacientes idosos; 
 Pele espessa: normalmente presente em regiões de maior impacto. 
 
TEMPERATURA 
A avaliação da temperatura é feita com o dorso dos dedos e da mão. 
 Temperatura da pele aumentada: pode ser um sinal de febre, inflamação. 
 Temperatura diminuída: normalmente é um sinal de baixa perfusão, ou seja, baixo 
suprimento sanguíneo, está presente no choque hipovolêmico (principalmente nas 
extremidades corporais). 
 
LESOES ELEMENTARES COM ALTERAÇÃO DE COR 
Manchas/máculas 
Manchas e máculas consistem em alterações circunscritas e planas (sem elevação nem 
depressão) da coloração da pele. As manchas diferem das máculas, apenas quanto ao 
tamanho,sendo as máculas menores de 1 cm de diâmetro, e as manchas maiores. As 
manchas e máculas podem ser de 4 tipos: 
 Manchas/mácula pigmentares: não desaparecem com vitropressão; 
 Manchas/ mácula vasculosanguíneas: decorrem de vasodilatação ou 
extravasamento de sangue; 
 
 
Manchas ou máculas pigmentares 
As manchas pigmentares são formadas devido a uma deposição aumentada ou diminuída 
de melanina, elas são diferenciadas em: 
 Manchas hipocrômicas/acrômicas: resultam de uma diminuição ou ausência de 
deposição de melanina. Exemplo: vitiligo, nevo acrômico, ptiríase alba. 
 Manchas hipercrômicas: resultam de um aumento da deposição de melanina. 
Exemplo: nevo pigmentado, melanose senil, melasma. 
 
 
Manchas ou máculas vasculosanguíneas 
As manchas vasculares são causadas por vasodilatação, dessa forma, quando realizamos 
vitropressão, realizamos contração do vaso sanguíneo que está dilatado, provocando o 
desaparecimento da mancha, ou ainda, por extravasamento de sangue, quando ao 
realizarmos a vitropressão, elas não desaparecem. A manchas vasculares são classificadas 
em: 
 Telangiectasias: são manchas pequenas, causadas pela dilatação de pequenos 
vasos, como arteríolas, capilares e vênulas, desaparecendo com a digitopressão. 
As telangiectasias, são muito comuns nos membros inferiores de mulheres, e são 
chamadas de microvarizes. 
 
 Hiperêmica ou eritematosa: são causadas pela vasodilatação de vasos maiores, 
dessa forma, possuem extensões maiores. Normalmente as manchas hiperêmicas 
estão associadas a calor e são resultados de inflamações. As manchas eritematosas 
podem ainda serem subclassificadas. 
 
o Exantema ou rash cutâneo: manchas disseminadas/difusas pelo corpo, de 
evolução aguda; 
 Morbiliforme: áreas de pele sã intermeadas com áreas afetadas; 
 Escarlatiniforme: uniforme. 
 
o Enantema: manchas eritematosas nas mucosas; 
o Eritrodermia: eritema generalizado com descamação. 
 
 Púrpuras: são manchas hemorrágicas, decorrentes do extravasamento de sangue, 
sendo assim, elas não desaparecem com a digitopressão, diferente das 
telangiectasias: 
o Petéquias: são lesões puntiformes (com formato de pontos), com até 1 cm. 
Normalmente indicam problemas na hemostasia primária, ou seja, na 
formação do tampão plaquetário; 
 
o Equimoses: são manchas hemorrágicas, púrpuras com > 1 cm; 
 
o Hematoma: quando a mancha apresenta um aumento de volume 
associado; 
o Víbices: são manchas hemorrágicas com formato de linhas. 
 
 
 
LESÕES ELEMENTARES ELEVADAS SÓLIDAS 
 Pápulas: consistem em lesões elevadas, sólidas, com diâmetro < 1cm; 
 
 
 Nódulos: consistem em lesões elevadas e sólidas com 1 a 3 cm; 
 
 
 Nodosidade ou tumor: lesões elevadas e sólidas com > 3cm de diâmetro; 
 
 Placas: consistem em lesões elevadas, em forma de platô (a extensão é maior 
que a altura); 
 
 
 Vegetações: são elevações sólidas com projeções digitiformes (exemplo, bouba, 
sífilis). 
 
 
 Verucosiadades: ocorre quando a superfície de vegetações torna-se queratósica; 
 
 
 Goma: consistem em nódulos com necrose, ulceração, fistulização e liquefação 
do centro (sífilis, tuberculose cutânea); 
 
 
LESÕES ELEMENTARES ELEVADAS COM CONTEÚDO LÍQUIDO 
 Vesículas: são elevações com conteúdo líquido, de até 1 cm (exemplo – vesículas 
formadas na queimadura). 
 
 Bolhas: são elevações, com conteúdo líquido dentro delas, maiores que 1 cm. 
 
 Pústulas: são vesículas que contém pus < 1cm; 
 
 Abcesso: são coleções de pus > 1cm; 
 
 Hematoma: decorrem do acúmulo de sangue. 
 
LESÕES ELEMENTARES DA PELE EDEMATOSAS 
 Lesão urticada: consistem em lesões eritematoedematosas. 
 
 Angioedema: lesões eritematoedematosas nas mucosas; 
 
 
LESÕES COM ALTERAÇÃO DA ESPESSURA DA PELE 
As alterações da espessura da pele são classificadas em: 
 Queratose: consiste no aumento da espessura da camada córnea da pele, a qual 
ocorre principalmente na palma das mãos e planta dos pés, sendo nesses casos, 
chamada de queratose palmar e queratose plantar. Exemplo: calos. 
 
 
 Atrofia: comum nos pacientes idosos, consiste na diminuição da espessura da 
pele, ficando essa, portanto, uma pele fina. O uso de corticoide tópico em excesso, 
pode causar uma atrofia de pele que raramente é capaz de ser revertida; 
 
 Edema: caracteriza-se pelo acúmulo de líquido no espaço intersticial, no edema a 
pele fica mais fina, com espessura diminuída. 
 
 Esclerose: a mobilidade da pele fica diminuída, torna-se difícil preguear um 
pedaço da pele para avaliar a hidratação por exemplo, ocorre um aumento da 
aderência dela aos tecidos subcutâneos. 
 Liquenificação: ocorre uma acentuação das pregas naturais da pele, com 
descamação e hiperpigmentação. Ocorre em áreas de coçadura intensa, a pele 
torna-se mais espessa e os sulcos acentuam-se. 
 
 
 
LESÕES DE PELE QUE PROVOCAM PERDA DA INTEGRIDADE E 
REPARAÇÕES TECIDUAIS 
 Fissuras ou rágades 
 
 Úlceras: são lesões que se caracterizam pela perca tanto da epiderme quanto da 
derme. 
 
 
 Erosão ou exulceração: caracteriza-se pela perda superficial da pele, ocorre 
quando a lesão compromete apenas a epiderme (essa é a diferença entre erosão e 
úlcera). 
 
 
 Escoriação: são erosões causadas por arranhadura; 
 Escaras: lesões de tecido cutâneo necrosado devido à pressão somado ou não a 
fricção, são comuns em pessoas acamadas por muito tempo. As escaras devem ser 
desbridadas. 
 
 Cicatrizes hipertróficas e queloides: as cicatrizes hipertróficas respeitam a 
extensão da cicatriz, enquanto que os queloides não; 
 
 Crostas: ocorrem quando soro, sangue ou exsudato purulento secam sobre a 
superfície cutânea. Crosta com características como a da foto abaixo, com cor de 
mel, são denominadas crostas melisséricas e são altamente sugestivas de infecção 
bacteriana; 
 
 Escamas: consiste na perca de flocos de epiderme “mortos” (exemplo, 
descamação da pele que ocorre após queimão no sol). 
 
 
AVALIAÇÃO DA MALIGNIDADE DE LESÕES 
A: assimetria 
B: bordas (quando irregulares atentar para malignidade); 
C: coloração (quando a mancha tiver diferentes cores, ou seja, for heterocrômica, 
atentar para malignidade); 
D: dimensões (quando maior que 6 mm atentar); 
E: evolução (pedir se essa mancha sangra, coça, descama). 
 
 
MUCOSAS 
Nas mucosas, devemos avaliar: 
 Coloração; 
 Umidade. 
Para avaliar as mucosas, no caso do olho, deslocamos a pálpebra inferior inferiormente e 
no caso da boca, pedimos para o paciente colocar a língua para fora. 
 
 
COLORAÇÃO DAS MUCOSAS 
Podemos ter mucosas: 
 Normocoradas 
 Hipercoradas: ocorrem em condições de inflamação e em condições de 
poliglobulia como na policitemia vera. 
 Descoras: mucosas descoradas são sinal de anemia. Para descrever o grau dessa 
descoloração, usamos ++++ para quando é muito intensa e + quando é uma 
descoloração leve, sendo que usamos as classificações intermediárias para os 
estados intermediários. 
 Ictéricas: ocorrem quando há acúmulo de bilirrubina. Os primeiros lugares a se 
tornarem ictéricos são a esclera do olho e o freio da língua. 
 Cianóticas: decorrem da diminuição de suprimento sanguíneo. 
 Leucoplasia: consiste em áreas esbranquiçadas na boca, as vezes com aumento da 
espessura que decorre do espessamento do epitélio. 
 
 
UMIDADE DAS MUCOSAS 
 Mucosas normais; 
 Mucosas secas: é um sinal de desidratação. 
 
 
UNHAS 
Leuconíquia: consiste na presença de manchas brancas nas unhas, as quais não são 
patológicas, ou seja, não representam doença. Além disso, a presença de sulcos 
longitudinais superficiais nas unhas, também é comum e fisiológico. 
 
Coiloníquia: coiloníquia ou unha em colher, consiste em uma depressão da unha, comum 
em casos de anemia ferropriva, no entanto, ela pode não ser patológica em adultos e estar 
relacionada com a ocupação. 
 
 
Braqueteamentodigital ou hipocratismo digital: ocorre quando temos um aumento 
do ângulo da unha de 160 para 180º C. Nesses casos, temos a presença do sinal de 
Shamroth. 
 
 
Linhas de Beau: são linhas transversais que ocorrem na unha, podendo ser causadas por 
vários fatores como infecções, febre alta, trombose, traumas, infarto do miocárdio, 
drogas. 
 
Oncomicose: infecção fúngica das unhas, caracteriza-se por descolamento da unha 
(principalmente nos cantos), espessamento das unhas, unhas quebradiças.

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