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Imunologia desenvolvimento Linfócitos T e B

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Imunologia (2° Prova) 
 
Desenvolvimento de linfócitos T e B 
 
Visão geral do desenvolvimento dos linfócitos: 
1 – O comprometimento de células progenitoras (células tronco) com a linhagem 
linfoide B ou linfoide T. 
 2- Proliferação de progenitoras e células imaturas em estágios iniciais 
3 – O rearranjo sequencial e ordenado dos genes dos receptores de antígenos 
 4 – Eventos de seleção: negativa e positiva 
5- Diferenciação das células B e T em subpopulações funcionalmente e 
fenotipicamente distintas 
 
Etapas do processo de maturação: 
Célula tronco  pró-linfócito  pré-linfócito  linfócito imaturo  linfócito 
maduro  linfócito efetor diferenciado 
 Órgão linfoide primário (medula= Linf. B; timo=Linf. T) 
 Órgão linfoide secundário 
Da para saber, experimentalmente, se as células progenitoras se transformaram em 
pró-linfócito pela identificação do marcador CD45, todos pró-linfócitos tem o CD45 
na sua superfície. 
O pré-linfócito vai ter dois receptores, um que o identifica como pré-linfócito e outro 
receptor de antígeno incompleto (Linfócito T= TCR incompleto somente com cadeia 
beta; Linfócitos B= as imunoglobulinas somente com as cadeias pesadas). Junto ao 
receptor incompleto (que só apresenta uma das cadeias) haverá uma proteína 
invariável ligada ao receptor de antígeno, que é importante para induzir a 
recombinação somática do DNA quando vai passar para o próximo estágio de 
maturação. Alguns pro Linf podem se proliferar e se diferenciar, mas não terão 
receptor de pro Linf ou receptor de antígeno incompleto, se as células tiverem esses 
defeitos sofrerão apoptose. 
Na etapa dos pré-linfócitos para formação dos linfócitos imaturos, as cadeias que 
estavam incompletas são adicionadas aos linfócitos (receptor de antígeno completo). 
Nessa etapa ocorre, também, uma segunda seletiva de linfócitos que proliferaram e 
não produziram o receptor de antígeno completo, sofrendo apoptose. É nessa fase que 
inicia o processo de recombinação somática do DNA (recombinação em  Linf. T= 
no TCR, na cadeia alfa; Linf. B= nas imunoglobulinas, nas cadeias leves) para 
geração de repertório linfocitário. 
O linfócito maduro vai passar basicamente por dois caminhos para verificar sua 
fixação com o MHC. Se a ligação forte ou nula com MHC (resposta autoimune)= 
APOPTOSE; Se a ligação for moderada, passa para o próximo estagio. Essa fase é 
específica para Linf T imaturos, únicos capazes de se fixar ao MHC. 
Na ultima etapa, os linfócitos T vão apresentar fixação aos antígenos próprios via 
MHC e os linfócitos B vão apresentar ligação direta com o antígeno, se essa ligação 
com antígeno for forte ou moderada (presente)= APOPTOSE; Se essa ligação com o 
antígeno próprio não ocorrer, ou se for muito branda (ausente)= linfócito maduro. 
 
Organização dos genes dos receptores dos linfócitos B e T: 
 O anticorpo tem: 
 Região variável 
 Região constante 
 Cadeia pesada 
 Cadeia leve 
 
Loci da Ig (linf. B) 
 3 locus específicos que codifica a proteína para produção de um anticorpo ou 
outras imunoglobulinas (variedade): 
Cadeia pesada H  2 cromossomo 
Cadeia leve Kapa  22 cromossomo 
Cadeia leve Lambida  12 cromossomo 
 Nesse loci tem quatro segmentos específicos que pode ser identificados (o que 
são esses segmentos? São sequencias de nucleotídeos que vão codificar regiões 
das proteínas que são: variáveis, constantes, hipervariaveis): 
Segmento gênico V  região terminal 5’ 
Segmento gênico C  região terminal 3’ 
Segmento gênico D[iversidade] (específica da cadeia pesada H) e J[unção]  região 
intermediária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sequencia Líder (vai 
direcionar o produto 
proteico para 
determinados lugares 
da célula) 
Região variável 
(homólogas porém 
não idênticas) 
Espaçamento (tem 
várias regiões) 
Região da diversidade 
presente somente na cadeia 
pesada H 
Regiões de junções 
Enhase (facilitador da 
expressão induz a expressão 
desse gene, atuando com 
regiões promotoras 
próximas) 
Região constante (dependendo 
da região que for expressar, irá 
gerar uma Ig diferente, a cadeia 
micro gera anticorpos 
especificamente) 
A variabilidade se torna grande visto que, existem essas regiões variáveis, juncionais 
e de diversidade. Mas há a recombinação das regiões juncionais com as mais 
diversas regiões de diversidade ou variáveis que torna as possibilidades de 
combinações ainda maiores. 
 
Loci do TCR (Linf T) 
 Locus específicos 
Cadeia beta  cromosso 7 
Cadeia alfa e delta  cromosso 14 
Cadeia gama  cromosso 7 
 4 segmentos específicos 
Segmento gênico V  região terminal 5’ 
Segmento gênico C  região terminal 3’ 
Segmento gênico D[iversidade] (específica da cadeia beta e delta) e J[unção]  região intermediária 
A diversidade dos linf T para reconhecimento de antígeno é maior que linfócitos B. 
 
 
 
 
 
A cadeia alfa e delta estão juntas, pois na região de espaçamento codifica a cadeia 
delta, e o silenciador (alfa sil) impede a expressão da cadeia alfa se a cadeia delta for 
expressa. 
 
 
Recombinação somática dos genes dos receptores de antígeno 
Os linfócitos T e B precisam promover recombinações somáticas do DNA de alguns 
segmentos gênicos para criação do vasto repertório de combate a antígenos. Para que 
isso ocorra, as regiões variáveis e hipervariáveis das Ig e do TCR devem se 
recombinar no momento em que o pré-linfócito se torna linfócito imaturo. 
Fatores importantes para recombinação: 
1° 2 sequências específicas 
2° orientação adequada 
3° distância entre as sequências 
Esses fatores ocorrem todos nos locis das Ig e TCR, por isso a recombinação somática 
do DNA só acontece nos Linf T e B em um determinado momento da vida deles em 
que vão expressar uma proteína específica para isso acontecer. 
RAG 1 e 2 só vão estar presente durante a etapa Pré-linfócito  linfócito imaturo 
 
Onde há os segmentos de diversidade (cadeias pesada H, beta e delta) a recombinação 
ocorre de forma diferente das demais. 
 
Mecanismo de recombinação VJ 
Eliminação – sequencia de sinais em orientações opostas 
Inversão – sequências de sinais nas mesma orientações 
 
 
 
 
Recombinação V(D)J 
 
 
Papel do Enhancers 
 
Ajudou a remover o variável 1 que não deveria mas iria ser expresso na proteína 
Maturação de linfócitos B 
Estágios da maturação 
Maior parte ocorre na medula, e somente o final da maturação ocorre fora da medula. 
Estágios específicos: 
Células Tronco (CD19, CD10, RAG e TDT)=proliferação  (RAG e TDT 
promovem recombinação VDJ na cadeia pesada H¹) Pró-B (síntese da cadeia pesada 
micro)  (seguimento VDJ transcrito, mas as cadeias leves não são transcritas) ²Pré-
B (produção de cadeias leves Kapa e Lambida e também de IgM 
completa)=proliferação  Célula B Imatura  Célula B Madura 
Medula óssea (processo rigoroso para gerar células que não respondam a antígenos 
próprios) 
Periferia da medula (processo que gera células que respondam a antígenos não 
próprios) 
 
Linfócitos B-1 = subpopulação de linfócitos B-1 são linfócitos B que expressão a 
molécula CD5 e diferem das células B convencionais por possuírem repertório muito 
limitado de segmentos Variáveis. Estas células secretam IgM espontaneamente. 
Resposta importante na auto imunidade. 
 
Seleção do repertório de células B maduras 
• Seleção positiva • 
 Identificação de linfócitos que tenham completado seu programa de rearranjo do 
gene do receptor do antígeno com sucesso 
• Reconhecimento de antígenos (próprios) com alta afinidade 
 Edição ao receptor  seleção positiva 
 Apoptose (deleção)  seleção negativa 
 
Maturação de linfócitos T 
 
¹Apesar de ocorrer 
a recombinação 
VDJ da cadeia 
pesada, a mesma 
ainda não é 
expressa nesta fase 
da maturação. E 
apenas 
recombinada para 
gerar um repertório 
de diversidade da 
cadeia pesada, para 
posteriormente ser 
produzida. 
²Nessa faseocorre a 
recombinação 
somática das 
cadeias leves Kapa 
ou Lambida, bem 
como a verificação 
das IgM com auto-
antígenos. 
Estágios: 
Célula tronco (CD44+, CD25-, c-kit+)  (CD44+, CD25+, c-kit+) pró-T (expressão 
de TdT e RAG) (Rearranjo VDJ das cadeias beta) pré-T (inicia recombinação das 
cadeias alfas, e co-expressão de CD4 e CD8) (CD4+ e CD8+) Duplo positivo 
(Interação com células epiteliais para reconhecer antígenos diferentes via MHC de 
classe I(CD8+) e II(CD4+). Dependendo do reconhecimento, passa a ter positividade 
única)  positividade única  Célula T naive madura 
Timo 
Periferia do timo 
 
 
 
 
 
Ativação dos Linfócitos T 
 
A ativação inicial dos linfócitos T imaturos ocorre principalmente nos órgãos 
linfoides secundários - baço e linfonodos – após o reconhecimento antigênico 
apresentado pelas CDs (células dendrítica). 
Etapas: 
Reconhecimento do antígeno (através da APC)  Ativação do linfócito (CD4+ ou 
CD8+)=secreção de citocinas  Proliferação  Diferenciação Células CD4+ ou 
CD8+ de memória e efetora 
Órgão linfoide 
Tecido periférico 
 
Visão geral da ativação: 
 Células T efetoras podem responder a antígenos e funcionar em qualquer 
tecido (são responsáveis pela eliminação de microrganismo, e em estado de 
doença, pelo dano decidual). 
 Células T de memória, que são geradas pela ativação das células T, são células 
de vida longa com maior capacidade de reagir contra antígenos. 
 A resposta das células T diminui depois que o antígeno é eliminado pelas 
células efetoras  contração e homeostasia. 
A ligação do 
Linfócito T com 
MHC para 
reconhecimento de 
antígeno, não deve 
ser muito forte, pois 
pode apresentar 
respostas auto 
imunes. Células 
com essa ligação 
forte sofrerão 
apoptose. 
O estímulo do antígeno é importante para a ativação inicial dos linfócitos T efetores e 
de memória, além de selecionar os linfócitos específicos para a atuação. Contudo, 
outros estímulos são realizados nesse processo, os coestimuladores CD28 que recruta 
mais linfócitos T, B7-1 e B7-2 (CD80 e CD86) que vão ativar as APCs, permitindo 
que somente sejam ativados os Linfócitos T na presença de invasores. Se as APCs não 
estiverem ativas, não haverá a liberação de sinais, como as citocinas, para combater o 
invasor, tornado a resposta não efetiva. 
De todas as APCS, as células dendrítica expressam maiores níveis de coestimuladores  mais 
potentes em estimular células T imaturas 
CD40 amplifica indiretamente as respostas da célula T por induzir coestimuladores nas APCs 
CD40 NÃO FUNCIONA SOZINHA COMO UM COESTIMULADOR PARA AS CÉLULAS T(precisa 
haver uma ligação entre CD40L[igante] e CD40 formando um ligante). 
 
CD28:B7  iniciação de respostas das células T mediante ativação de células T imaturas 
CTLA-4:B7  Inibem a ativação inicial dos linfócitos T em órgãos linfoides periféricos 
ICOS:ICOSL  respostas de anticorpos dependentes de células T helpers 
PD1:PD-L1  Inibem ativação de células T efetoras  tecidos periféricos 
Receptor no Linf T: Ligante APCs 
Regulação positiva 
Regulação negativa 
 
1 – O comprometimento de células progenitoras (células tronco) com a linhagem 
linfoide B ou linfoide T. 
 Células-tronco hematopoiéticas (CTH)  origina todas as células sanguíneas 
 Maturação de células B: 
 CTH  Médula óssea  Células B foliculares e Células B da zona 
marginal 
 CTH  Fígado fetal  Células B-1 
 Maturação de células T: 
 CTH medula óssea  Células Tαβ 
 CTH fígado fetal  Células T γδ 
 Precursores de linfócitos T deixam o fígado fetal antes do nascimento e 
a medula óssea durante a vida  maturação completa TIMO 
 
2 – Proliferação de progenitoras e células imaturas em estágios iniciais (proporciona 
grande reservatórios de células capazes de gerar linfócitos úteis, maduros e específicos 
para antígenos). 
Proliferação em resposta a: 
 1º: Citocina IL-7  proliferação dos progenitores das células T (em humanos, 
a IL-7 é necessária para a proliferação dos progenitores das células T, mas 
não para progenitores na linhagem B) 
 2º: Sinais gerados por pré-receptores de antígenos são responsáveis por uma 
expansão muito maior dos linfócitos em desenvolvimento (seleciona as células 
que rearranjaram de maneira efetiva o primeiro conjunto de genes dos 
receptores de antígenos). 
 
3 – Rearranjo sequencial e ordenado dos genes dos receptores de antígenos 
 Evento-chave no desenvolvimento dos linfócitos  responsável pela geração 
de um repertório diverso 
 Cada clone de linfócitos B ou T produz um receptor de antígeno com uma 
estrutura única de ligação a antígenos 
 Os genes receptores de antígenos funcionais são produzidos por: 
 Células B imaturas  medula óssea 
 Células T imaturas  timo 
 Os eventos de rearranjo do DNA que levam a produção de receptores NÃO são 
dependentes ou influenciados pela presença de antígenos 
 
Ativação de linfócitos T 
Na ausência de coestimuladores, os linfócitos T não reagem ao antígeno e entram em anergia 
ou morrem em apoptose.

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