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Mecanismos Efetores da Imunidade Inata Prof. Roberval Moraes Aula 03 Bibliografia Base Abbas, Lichtman, and Pillai. Cellular and Molecular Immunology, 7th edition. Copyright © 201C2opbyryighSta©u2n0d11ebrysS,aaunndeirms,apnriimnptriontfoEfElslseevvieireIrncI.nc. Imunidade inata e Imunidade adaptativa Abbas, Lichtman, and Pillai. Cellular and Molecular Immunology, 7th edition. Copyright © 201C2opbyryighSta©u2n0d11ebrysS,aaunndeirms,apnriimnptriontfoEfElslseevvieireIrncI.nc. Imunidade inata e Imunidade adaptativa Resposta imune a uma agressão • 0 – 4 h: imunidade inata. Efetores pré- formados, não-específicos • 4 – 96 h: imunidade induzida inicial (inata). Inflamação. • >96 h: imunidade adaptativa. Processamento e apresentação de antígenos, reconhecimento por linfócitos B e T. Resposta imune a uma agressão • 0 – 4 h: imunidade inata. Efetores pré- formados, não-específicos • 4 – 96 h: imunidade induzida inicial (inata). Inflamação. • >96 h: imunidade adaptativa. Processamento e apresentação de antígenos, reconhecimento por linfócitos B e T. Efetores Pré-formados Componentes da Imunidade Inata • Barreiras físicas, químicas e biológicas – Peptídeos antimicrobianos • Células: Fagócitos e Células NK • Receptores de padrões moleculares • Fatores solúveis: Sistema do complemento inflamação Resposta adaptativa Barreiras físicas • Pele e mucosas • Pêlos, unhas • Esmalte e dentina • Temperatura corporal Imunidade Inata Ampla distribuição Nature Reviews Immunology 14, 289–301 (2014) doi:10.1038/nri3646 Pele: estrutura e componentes Importância das barreiras físicas • HIV e HCV em usuários de drogas injetáveis • Infecções após cirurgias do sistema digestivo Barreiras químicas e biológicas • pH ácido (pele, estômago) • Muco, saliva • Peristaltismo • Competição com microbiota normal Barreiras químicas e biológicas Regulação da resposta imune por microrganismos Nature Reviews Immunology 14, 289–301 (2014) doi:10.1038/nri3646 Peptídeos antimicrobianos Peptídeos antimicrobianos Células do sistema imune inato Adaptativas DERME EPIDERME COMO SABER SE É PRÓPRIO OU NÃO-PRÓPRIO? Macrófago Cél. Dendrítica Receptores de padrões moleculares Superfície de células humanas Superficie de células bacterianas Superfície de células bacterianas PAMP - Pathogen associated molecular pattern Padrão molecular associado a patógenos Abbas, Lichtman, and Pillai. Cellular and Molecular Immunology, 7th edition. Copyright © 2012CobpyyrigShat ©un20d1e1rbsy,Saaunndiemrs,panriinmtproinft oEflEslseevviieerrIncI.nc. Especificidade das imunidades inatas e adaptativa Reconhecimento de PAMPs PRR - Pattern recognition receptor Receptor de reconhecimento de padrões Receptores toll- like (TLR) Resposta imune a uma agressão • 0 – 4 h: imunidade inata. Efetores pré- formados, não-específicos • 4 – 96 h: imunidade induzida inicial (inata). Inflamação. • >96 h: imunidade adaptativa. Processamento e apresentação de antígenos, reconhecimento por linfócitos B e T. Inflamação Inflamação • Resposta complexa dos tecidos vascularizados contra um agente nocivo gerador de lesão ou morte celular/tecidual – Infecção – Agentes químicos – Agentes físicos – Trauma • Destruir ou limitar (conter) o agente nocivo. • Caracterizado pelo exsudato e infiltrado leucocitário • Inicia processo de reparo e cicatrização Inflamação • Potencialmente danosa ao organismo • Reação exarcerbada: infecção severa • Prolongada: quando o agente nocivo resiste erradicação • Inapropriada: quando direcionada contra auto- antígenos em doenças auto-imunes ou em alergias (reações de hipersensibilidade). Inflamação aguda Inflamação nos dedos do pé Sinais Clássicos Inflamação Aguda Sinais cardinais da inflamação aguda Dor, Calor, Rubor, Tumor (edema) e Perda de função Celulite = Streptococcus pyogenesor Staphylococcus aureus Inflamação aguda • Reposta rápida a lesão ou microrganismos – Proteínas plasmáticas – Introdução de leucócitos • Duas reações – Vascular: vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular – Celular: extravazamento; e migração de leucócitos Inflamação • Vasodilatação – Histamina e outros mediadores na musculature lisa – Aumento de fluxo (calor e rubor) • Aumento de permeabilidade da microvasculature – Liberação de fluido rico em proteínas para o espaço extravascular • Estase – Perda de fluido – Aumento do diametro dos vasos – Concentração de hemácias e aumento de viscosidade do sangue – Congestão vascular e vermelhidão • Acúmulo de leucócitos (neutrofilos) ao longo do endotélio. – Expressão de moléculas de adesão – Adesão – Migração • Fagocitose do agente agressor • Teminação da resposta inflamatória Inflamação aguda: Exudação Reações vasculares: mudanças no fluxo e na permeabilidade dos vasos Aumento da Permeabilidade celular Migração de células Inflamação aguda derivada de infecção Citocinas pró-inflamatórias Endotélio vascular é normalmente impermeável a leucócitos Inflamação Para que? Citocinas: Fator de Necrose Tumoral (TNF-) e interleucina 1 (IL-1) e IL-6 mudam a morfologia, permeabilidade e propriedades adesivas das céls. endoteliais Obs : prostaglandina e leucotrienos Ações sistêmicas: Febre, ↑ fatores solúveis plasmáticos Migração de células Mecanismo de extravasamento de neutrófilos Mecanismo de extravasamento de neutrófilos Mecanismo de extravasamento de neutrófilos INDUÇÃO DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Mecanismo de extravasamento de neutrófilos Fagocitose e morte de microrganismos Abbas, Lichtman, and Pillai. Cellular and Molecular Immunology, 7th edition. Copyright © 2012CobpyyrigShat ©un20d1e1rbsy,Saaunndiemrs,panriinmtproinft oEflEslseevviieerrIncI.nc. Sistema Complemento Conjunto de proteínas plasmáticas na forma de pró-enzimas que, quando ativadas, desencadeiam uma reação em cascata, seqüencial, dando origem a produtos funcionais. Funções: 1. opsonização 2. lise de células-alvo 3. quimiotaxia Sistema complemento 1. Clássica 2. Alternativa 3. Lecitina Vias de ativação do sistema complemento Vias do Complemento Abbas, Lichtman, and Pillai. Cellular and Molecular Immunology, 7th edition. Copyright © 2012CobpyyrigShat ©un20d1e1rbsy,Saaunndiemrs,panriinmtproinft oEflEslseevviieerrIncI.nc. Proteínas ativadoras do Complemento Fig. 4-10 da via clássica: C1q, C1r, C1s, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8 e C9 da via alternativa: B, D, C3, C5, C6, C7, C8 e C9 da via lecitina : MBL, masp 1 e 2, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8 e C9 Complexo antígeno- anticorpo PAMPs de micro-organismos Proteínas da via do complemento Figura 2.24 Diagrama esquemático da cascata do complemento. Figura 2.25 (Parte 1) Resumo dos principais componentes e ações efetoras do complemento. Figura 2.25 (Parte 2) Resumo dos principais componentes e ações efetoras do complemento. Figura 2.26 (Parte 1) Classes funcionais de proteínas no sistema do complemento. Figura 2.26 (Parte 2) Classes funcionais de proteínas no sistema do complemento. Figura 2.28 A via clássica de ativação do complemento gera uma C3 convertase que deposita um grande número de moléculas de C3b na superfície do patógeno. Complexo de ataque a membrana Kuby J, Immunology Os fragmentos C3b e C4b funcionam como opsoninas, para os quais fagócitos possuem receptores. Complemento e opsonização Micro-organismo Complemento e quimiotaxia • C3a, C4a e C5a • Receptores em – Neutrófilos – Monócitos/macrófagos Vamos Revisar robervalmoraes11@gmail.com OBRIGADO!