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Responsabilidade Civil I Caso concreto 09

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Semana 9
Antônio estava lendo o jornal, na pequena varanda de sua casa, quando foi atingido mortalmente por uma bala proveniente de uma troca de tiros entre policiais e traficantes em um morro próximo. Viúva e filhos de Antônio querem ser indenizados pelo Estado por danos materiais e morais. Provado que o projétil partiu efetivamente da referida troca de tiros, examine a responsabilidade do Estado nas seguintes hipóteses: a) a bala partiu da arma do traficante; b) a bala partiu da arma do policial; c) não foi possível apurar de que a arma partiu a bala. Fundamente sua resposta com base na lei, na doutrina e na jurisprudência. 
R: Para parte da doutrina de onde partiu o tiro não tem nenhuma influência, pois sendo o Estado responsável pelo segurança pública este responde por sua atividade administrativa de segurança, mesmo que não se saiba de quem partiu a bala, por aplicação da teoria do risco presumido, só não responde efetivamente o Estado se não puder se provar a origem daquele projétil (bala perdida o Estado não responde), contudo outra parte da doutrina (Hely Lopes Pinheiro e Di Pietro) de uma linha administrativista, indica que o Estado só terá responsabilidade existirá se o projétil partir de sua própria arma, pois em confronto para guarnecer a segurança não pode se responsabilizar pelos tiros disparados pelos criminosos.(A 2ª é Doutrina utilizada pelo STJ).
 
No que concerne à responsabilização extracontratual da administração pública, assinale a opção correta: 
A) a verdade sabida, em atenção ao princípio da eficiência, é admitida no direito brasileiro para apuração de falta que, tendo sido cometida por servidor público, cause danos a terceiros; 
B) o homicídio cometido, fora da penitenciária, por presidiário que esteja em fuga não implica responsabilização do Estado, pois este não pode ser considerado segurador universal; 
C) as concessionárias de serviço público, quando em exercício deste, respondem objetivamente à responsabilização civil pelos atos comissivos que praticarem; 
D) inexiste dever de indenizar quando o ato administrativo é praticado em estrita observância ao princípio da legalidade.

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