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Anne Karolyne Morato – P3 Tutoria Descrever os fatores de risco relacionados as quedas em idosos: Conceito de queda: → Um evento não intencional que tem como resultado a mudança de posição para um nível mais baixo em relação a posição inicial, associado ou não a consequências. – Estado de vulnerabilidade. Classificação: → Acidental: Evento único. Fatores de risco extrínsecos. → Recorrente: 2 ou + quedas no ano. Múltiplos fatores de risco, paciente vulnerável. Da uma ideia de que a saúde do idoso não está boa. Fatores de risco: → Doença aguda; Exemplo: pneumonia. → Doença crônica; Exemplo: diabetes, neuropatia periférica, Alzheimer. → Iatrogenias; Exemplo: quando o medicamento causa efeitos indesejáveis que podem provocar quedas. Quanto maior o numero de medicamentos utilizados maior é o risco de queda. Os benzodiazepínicos elevam o risco de quedas devido sua atividade sedativa e bloqueadora alfa- adrenérgica, o que resulta em alterações psicomotoras e hipotensão postural. → Fatores ambientais; Exemplo: animais, tapete solto, escadas, ambientes mal iluminados, disposição inadequada de moveis, brinquedos espalhados pela casa, etc. → A disposição das causas difere entre os idosos institucionalizados e os não institucionalizados. As quedas em moradores de asilos e casas de repouso são em decorrência de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental. Em idosos não institucionalizados tendem a cair por problemas ambientais, seguidos de fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, “sincope de pernas”, tontura/vertigem, alteração postural/hipotensão ortostática, lesão do SNC, sincope e outras causas. Mt3 – risco de quedas em idosos Anne Karolyne Morato – P3 Compreender as consequências referentes as quedas em idosos: → Lesões leves; Contusões, escoriações. → Fraturas; A mais frequente é o trauma do fêmur, seguido por rádio e clavícula. → Hospitalização; → Tratamento cirúrgico; → Institucionalização; Idosos que eram independentes e se tornam dependentes. → Óbito; → Síndrome do medo pós queda. É uma síndrome ansiosa depressiva, que cursa com o medo de cair novamente. Idosos que já ciaram pelo menos 1 vez sentem medo de cair novamente. Até idosos que nunca caíram apresentam esse medo de cair. Esa perda de confiança resulta em restrições de atividades, ele se priva de várias atividades. • Isso apresenta um fator significativo para a transferência do idoso para um ambiente mais limitado e supervisionado (asilos, casa de repouso). • Com essa restrição de atividades também pode ocorrer uma diminuição da força muscular e o enfraquecimento dos membros inferiores, levando o idoso a condição de dependência. Ele também passa a ter dificuldade para realizar as atividades da vida cotidiana, como deitar e se levantar sem auxilio, tomar banho, caminhar fora de casa, subir escadas, cuidar das finanças, etc. O idoso perde confiança na capacidade de deambular, o que pode aumentar o declínio funcional dele. Esse medo vem junto com o sentimento de inutilidade, depressão, isolamento social. → As fraturas podem provocar dor aos mínimos movimentos, levam a incapacidade funcional. → As fraturas podem levar o idoso a restrição do leito, ocasionando uma imobilização prolongada, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de outras afecções, como respiratórias e vasculares, e diversas complicações que podem levar a óbito (efeito cascata). Entender a osteoporose: Introdução: → A osteoporose é uma doença sistêmica caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a fragilidade e maior susceptibilidade a fraturas do quadril, coluna e punho. → Devido a sua importante prevalência, a osteoporose é considerada um grave problema de saúde publica associada com incapacidade e dor. Anne Karolyne Morato – P3 Fisiopatologia: → Acontece um desequilíbrio entre a reabsorção e a formação óssea. → A reabsorção óssea ocorre em maior medida do que a formação, portanto, um saldo negativo ocorre com uma perda liquida de osso e um risco que acompanha o aumento de fraturas, resultando em deformidade e dor crônica. A dor nociceptiva é considerada crônica quando está presente há pelo menos 3 meses. → O desequilíbrio entre a formação óssea e a reabsorção óssea pode ocorrer como resultado de um ou da combinação dos fatores: Aumento da reabsorção óssea dentro de uma unidade de remodelação; Diminuição da formação óssea dentro de uma unidade de remodelação (acoplamento incompleto). Apresentar os princípios básicos de assistência ao idoso propostos pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: Finalidade: → A meta final deve ser uma atenção à saúde adequada e digna para os idosos e idosas brasileiras, principalmente para aquela parcela da população idosa que teve, por uma série de razões, um processo de envelhecimento marcado por doenças e agravos que impõem sérias limitações ao seu bem-estar. → A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Diretrizes: → promoção do envelhecimento ativo e saudável; → atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; → estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; → provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; → estímulo à participação e fortalecimento do controle social → formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; → divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; → promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e → apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. Anne Karolyne Morato – P3 Introdução: → A Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regulamentada em 1996, assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS (Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96). → Em 1999, a Portaria Ministerial nº 1.395 anuncia a Política Nacional de Saúde do Idoso, a qual determina que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde relacionados ao tema promovam a elaboração ou a readequação de planos, projetos e atividades na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas (Brasil, 1999). Essa política assume que o principal problema que pode afetar o idoso é a perda de sua capacidade funcional, isto é, a perda das habilidades físicas e mentais necessárias para realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária. → Indivíduos idosos, mesmo sendo independentes, mas que apresentem alguma dificuldade nas atividades instrumentais de vida diária (AIVD) – preparar refeições, controlar a própria medicação, fazer compras, controlar o próprio dinheiro, usar o telefone, fazer pequenas tarefas e reparos domésticos e sair de casa sozinho utilizando uma condução coletiva –, são considerados idosos com potencial para desenvolver fragilidade e por isso merecerão atenção específica pelos profissionais de saúde e devem ser acompanhados com maior frequência. → Considera-se idoso frágil ou em situação de fragilidade aquele que: vive em ILPI,encontra-se acamado, esteve hospitalizado recentemente por qualquer razão, apresente doenças sabidamente causadoras de incapacidade funcional – acidente vascular encefálico, síndromes demenciais e outras doenças neurodegenerativas, etilismo, neoplasia terminal, amputações de membros –, encontra-se com pelo menos uma incapacidade funcional básica, ou viva situações de violência doméstica. Por critério etário, a literatura estabelece que também é frágil o idoso com 75 anos ou mais de idade. Outros critérios poderão ser acrescidos ou modificados de acordo com as realidades locais. → Uma vez conhecida a condição de fragilidade, será necessário avaliar os recursos locais para lidar com ela, de modo a facilitar o cuidado domiciliar, incluir a pessoa que cuida no ambiente familiar como um parceiro da equipe de cuidados, fomentar uma rede de solidariedade para com o idoso frágil e sua família, bem como promover a reinserção da parcela idosa frágil na comunidade https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm /2006/prt2528_19_10_2006.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html
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