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ANATOMIA DAS MAMAS, GENITÁLIA INTERNA E EXTERNA - PROPEDÊUTICA GINECOLÓGICA

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MAMAS (EMBRIOLOGIA) 
Cristas mamárias ou linhas lácteas: duas faixas de espessamento ectodérmico das axilas às regiões inguinais, as cristas 
mamárias ou linhas lácteas. Desenvolvimento. 5ª-6ª semana de vida fetal.
Invaginação do ectoderma até o mesênquima → 15 a 20 brotos secundários se desenvolvem em ductos lactíferos e seus ramos. 
Desembocam em uma depressão na superfície da mama (papila na infância).
Apenas os principais ductos lactíferos estão formados ao nascimento e as glândulas mamárias permanecem subdesenvolvidas 
até a puberdade. 
Puberdade: proliferação de epitélio e tecido conectivo, desenvolvimento das glândulas mamárias e deposição de tecido 
adiposo.
- Influência de estrogênio e progesterona
Maturação e diferenciação final: gravidez e lactação.
A mama é composta por pele, tecido subcutâneo e tecido mamário. Além disso:
Duas fáscia: superficial, logo abaixo da derme (2 a 3 mm) e fáscia profunda, anteriormente à fáscia do músculo peitoral maior.
Ligamentos de Cooper: faixa fibrosa de tecido conectivo que liga pele aos tecidos mamários.
MAMA (ANATOMIA) 
O tamanho e formato das mamas são determinados, em parte, por fatores genéticos, étnicos e alimentares e é durante a 
puberdade que as mamas aumentam o seu tamanho, em parte, pelo desenvolvimento glandular, mas principalmente pelo 
aumento da deposição de gordura. 
Limites: 
Superior: segunda ou terceira costela. 
Inferior: sulco ou prega inframamária. 
Medial: borda lateral do externo. 
Lateral: linha axilar média. 
2/3 repousa sobre o músculo peitoral maior. 
Tecido mamário se estende até a axila: cauda de Spence. Uma pequena parte da glândula mamária pode se estender ao longo 
da margem inferolateral do músculo peitoral maior, em direção à fossa axilar, formando um processo axilar (cauda de Spencer),
LARISSA RODRIGUES SANTOS
ANATOMIA DAS MAMAS, GENITÁLIA INTERNA E 
EXTERNA - PROPEDÊUTICA GINECOLÓGICA
segunda-feira, 25 de julho de 2022 21:10
 Página 1 de GINECOLOGIA 
da margem inferolateral do músculo peitoral maior, em direção à fossa axilar, formando um processo axilar (cauda de Spencer),
que no período menstrual aumenta de tamanho.
Dividida em quadrantes para localização anatômica e localização de tumores e cistos: 
- Superior medial 
- Superior lateral 
- Inferior medial 
- Inferior lateral
Quadrantes laterais: maior volume e localização mais frequente de tumor.
VASCULARIZAÇÃO
Arterial: Porção medial e central: intercostais perfurantes anteriores (surgem da a. torácica interna) - 60% do suprimento.
Quadrante súpero-lateral: artéria torácica lateral (a. axilar e ramo peitoral da artéria toracoacromial).
Tecido mamário remanescente: Ramos das artérias intercostais posteriores. 
Pele: plexo subdérmico. 
CAP: a. torácica interna (ramos perfurantes e ramos intercostais anteriores). 
 Página 2 de GINECOLOGIA 
Venosa: segue curso das artérias, seguindo em direção à axila. Formam um círculo anastomótico (circulus venosus) ao redor da 
papila.
INERVAÇÃO
Ramos cutâneos laterais e anteriores (2º ao 6º intercostal). 
Porção superior: ramos do nervo supraclavicular (plexo cervical).
Papila e aréola: ramos dos cutâneos laterais e anteriores (2-5º intercostal). 
Nervo intercostobraquial: ramo cutâneo lateral do segundo nervo intercostal → encontrado durante a dissecção axilar e sua 
secção leva à perda de sensibilidade na face medial do braço.
DRENAGEM LINFÁTICA
Linfonodos axilares → mais de 75% da drenagem.
Medialmente drenada por linfáticos acompanhantes dos ramos da a. mamária interna → linfonodos paraesternais.
Linfáticos superficiais se comunicam com os da mama oposta.
Linfonodos supraclaviculares → envolvimento é indicativo de doença avançada.
Drenagem linfática dos componentes epitelial e mesenquimal → via primária de metástases do câncer de mama para outros 
sítios.
- A linfa proveniente da papila, aréola e lóbulos das glândulas mamárias drena para o plexo linfático subareolar. 
- Aproximadamente 75% da linfa, especialmente aquela oriunda dos quadrantes laterais da mama, drena para os 
linfonodos axilares, inicialmente para os linfonodos anteriores ou peitorais. Parte dessa linfa drena para outros linfonodos 
axilares, para os linfonodos interpeitorais, deltopeitorais, supraclaviculares ou cervicais profundos inferiores.
- A linfa proveniente dos quadrantes mediais da mama drena para os linfonodos paraesternais ou para a mama oposta.
- A linfa dos quadrantes inferiores drena profundamente para os linfonodos abdominais (frênicos inferiores 
subdiafragmáticos).
- A linfa da pele da mama (menos da aréola e papila) drena para os linfonodos axilares, cervicais profundos inferiores, 
infraclaviculares ipsilaterais e para os linfonodos paraesternais de ambos os lados.
 Página 3 de GINECOLOGIA 
A linfa dos linfonodos axilares drena para os linfonodos infraclaviculares e supraclaviculares e segue para o tronco linfático 
subclávio. A linfa dos linfonodos paraesternais drena para os troncos linfáticos boncomediastinais. Ambos os troncos se fundem 
com o tronco linfático jugular, formando assim o ducto linfático direito curto no lado direito ou o entram no ducto torácico do 
lado esquerdo. É importante conhecer a drenagem linfática da mama devido ao seu papel na disseminação de células 
cancerosas.
GENITÁLIA EXTERNA 
Vulva: monte púbico, grandes e pequenos lábios, vestíbulo da vagina, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares.
Irrigação: aa. pudendas internas e externas.
Inervação: principalmente nervo pudendo.
Drenagem linfática: linfonodos inguinais superficiais.
GENITÁLIA INTERNA (ATENTAR PARA AS RELAÇÕES DO ÚTERO E VAGINA COM OS DEMAIS ÓRGÃOS PÉLVICOS) 
 Página 4 de GINECOLOGIA 
Ovários: Origem dos três folhetos embrionários (celoma, mesênquima e o gonócito). Situa-se na fossa ovárica, não coberto 
pelo peritônio. Na jovem têm a forma de uma amêndoa, situando-se lateralmente à escavação retouterina e posteriormente ao 
ligamento largo. Também são glândulas endócrinas que produzem hormônios sexuais. Cada ovário é suspenso por uma curta 
prega peritoneal ou mesentério, o mesovário. O mesovário é uma subdivisão de um mesentério maior do útero, o ligamento 
largo.
- Sustentação: ligamento útero-ovárico, infundíbulo pélvico, mesovário .
- Irrigação: a. ovárica e ramo ovárico da a. uterina 
- Inervação: plexo ovárico 
- Drenagem linfática: linfonodos aórticos/lombares 
Nas mulheres pré-púberes, a cápsula de tecido conjuntivo (túnica albugínea do ovário) que forma a superfície do ovário é 
coberta por uma lâmina lisa de mesotélio ovariano ou epitélio superficial (germinativo), uma única camada de células cúbicas 
que confere à superfície uma aparência acinzentada, fosca, que contrasta com a superfície brilhante do mesovário peritoneal 
adjacente com o qual é contínua. Depois da puberdade, há fibrose e distorção progressiva do epitélio superficial ovariano, em
razão da repetida ruptura de folículos ovarianos e da liberação de oócitos durante a oocitação. A fibrose é menor em usuárias
de contraceptivos orais.
 Página 5 de GINECOLOGIA 
Os vasos sanguíneos e linfáticos e os nervos ovarianos cruzam a margem da pelve, entrando e saindo da face superolateral do 
ovário dMedialmente no mesovário, um ligamento útero-ovárico curto fixa o ovário ao útero. O ligamento útero-ovárico une a 
extremidade proximal (uterina) do ovário ao ângulo lateral do útero, imediatamente inferior à entrada da tuba uterina. Como o
ovárioestá suspenso na cavidade peritoneal e sua superfície não é coberta por peritônio, o oócito expelido na ovulação passa
para a cavidade peritoneal. Entretanto, sua vida intraperitoneal é curta porque geralmente é aprisionado pelas fímbrias do 
infundíbulo da tuba uterina e conduzido para a ampola, onde pode ser fertilizado.entro de uma prega peritoneal, o ligamento 
suspensor do ovário, que se torna contínuo com o mesovário do ligamento largo. 
TUBAS UTERINAS
Dividem-se em: porção intramural, o istmo, a ampola e o infundíbulo. 
Infundíbulo: a extremidade distal afunilada da tuba que se abre na cavidade peritoneal através do óstio abdominal. Os 
processos digitiformes da extremidade fimbriada do infundíbulo (fímbrias) abrem-se sobre a face medial do ovário. uma grande 
fímbria ovárica está fixada ao polo superior do ovário.
Ampola: a parte mais larga e mais longa da tuba, que começa na extremidade medial do infundíbulo. a fertilização do ovócito 
geralmente ocorre na ampola.
Istmo: a parte da tuba que tem parede espessa e entra no corno uterino.
Parte uterina: o segmento intramural curto da tuba que atravessa a parede do útero e se abre, através do óstio uterino, para a 
cavidade do útero no corno do útero.
As tubas uterinas (trompas de Falópio) conduzem o oócito, que é liberado mensalmente de um ovário durante a vida fértil, da 
cavidade peritoneal periovariana para a cavidade uterina. Também são o local habitual de fertilização. As tubas estendem-se 
lateralmente a partir dos cornos uterinos e se abrem na cavidade peritoneal perto dos ovários. 
As tubas uterinas (cerca de 10 cm de comprimento) estão em um mesentério estreito, a mesossalpinge, que forma as margens 
livres anterossuperiores dos ligamentos largos. Na disposição “ideal”, tipicamente mostrada pelas ilustrações, as tubas 
estendem-se simetricamente em direção posterolateral até as paredes laterais da pelve, onde se curvam anterior e 
superiormente aos ovários no ligamento largo em posição horizontal. Na realidade, observadas à ultrassonografia, muitas vezes
 Página 6 de GINECOLOGIA 
superiormente aos ovários no ligamento largo em posição horizontal. Na realidade, observadas à ultrassonografia, muitas vezes
as tubas estão dispostas assimetricamente e uma delas está em posição superior e até mesmo posterior em relação ao útero.
Duas aberturas: cavidade uterina (cornos uterinos) e cavidade abdominal.
- Sustentação: mesossalpinge, ligamento tubo-ovárico 
- Irrigação: artérias ovariana e uterina 
- Inervação: plexo ovárico e hipogástrio inferior 
- Drenagem: linfonodos lombares.
ÚTERO
O útero é um órgão muscular oco, piriforme, com paredes espessas. O embrião e o feto se desenvolvem no útero. As paredes 
musculares adaptam-se ao crescimento do feto e garantem a força para sua expulsão durante o parto. O útero não grávido 
geralmente está localizado na pelve menor, com o corpo sobre a bexiga urinária e o colo entre a bexiga urinária e o reto.
Divisão em fundo, corpo, istmo e colo 
Cerca de 7 x 3-4cm (adultas não grávidas) 
Túnica serosa (revestimento), miométrio e endométrio 
- Irrigação: a. uterina (ramo da ilíaca interna) → cruza acima do ureter e alcança o colo na altura do óstio interno ascendendo 
lateralmente ao útero
- Inervação: plexos uterovaginais e hipogástrio superior 
- Drenagem linfática: linfonodos lombares, ilíacos e sacrais 
O útero é uma estrutura muito dinâmica, cujo tamanho e proporções modificam- -se durante as várias fases da vida. Na mulher 
adulta, o útero geralmente encontra-se antevertido (inclinado anterossuperiormente em relação ao eixo da vagina) e 
antefletido (fletido ou curvado anteriormente em relação ao colo, criando o ângulo de flexão), de modo que sua massa fica 
sobre a bexiga urinária. Sendo assim, quando a bexiga urinária está vazia, o útero tipicamente situa-se em um plano quase 
transversal. A posição do útero muda com o grau de enchimento da bexiga urinária e do reto, e com a evolução da gravidez. 
Embora seu tamanho varie muito, o útero tem cerca de 7,5 cm de comprimento, 5 cm de largura e 2 cm de espessura e pesa 
cerca de 90 g. 
 Página 7 de GINECOLOGIA 
O útero pode ser dividido em duas partes principais: o corpo e o colo. O corpo do útero, que forma os dois terços superiores do 
órgão, inclui o fundo do útero, a parte arredondada situada superiormente aos óstios uterinos. O corpo está situado entre as 
lâminas do ligamento largo e é livremente móvel. Tem duas faces: anterior (relacionada com a bexiga urinária) e posterior 
(intestinal). O corpo do útero é separado do colo pelo istmo do útero, um segmento relativamente estreitado, com cerca de 1 
cm de comprimento.
O colo do útero é o terço inferior cilíndrico e relativamente estreito do útero, que tem comprimento aproximado de 2,5 cm em 
uma mulher adulta não grávida. Para fins descritivos, é dividido em duas porções: uma porção supravaginal entre o istmo e a 
vagina, e uma porção vaginal, que se projeta para a parte superior da parede anterior da vagina. A porção vaginal arredondada
circunda o óstio do útero e, por sua vez, é circundada por um recesso estreito, o fórnice da vagina. A porção supravaginal é 
separada da bexiga urinária anteriormente por tecido conjuntivo frouxo e do reto posteriormente pela escavação retouterina.
A cavidade do útero, semelhante a uma fenda, tem cerca de 6 cm de comprimento do óstio uterino até a parede do fundo do 
útero. Os cornos do útero são as regiões superolaterais da cavidade do útero, onde penetram as tubas uterinas. A cavidade do 
útero continua inferiormente como o canal do colo do útero. O canal fusiforme estende-se de um estreitamento no interior do 
istmo do corpo do útero, o óstio anatômico interno, atravessa as porções supravaginal e vaginal do colo, comunicando-se com o 
lúmen da vagina através do óstio uterino. A cavidade do útero (em particular, o canal do colo do útero) e o lúmen da vagina 
juntos constituem o canal de parto que o feto atravessa ao fim da gestação.
A vascularização do útero provém principalmente das artérias uterinas, com possível irrigação colateral das artérias ováricas. 
As veias uterinas penetram nos ligamentos largos com as artérias e formam um plexo venoso uterino de cada lado do colo. As 
veias do plexo uterino drenam para as veias ilíacas internas.
 Página 8 de GINECOLOGIA 
As estruturas do assoalho pélvico:
VAGINA
Tubular, cerca de 7 a 10 cm. 
Camadas: mucosa, túnica muscular e túnica fibrosa. 
A mucosa apresenta rugosidades → influência da idade e da ação hormonal. 
- Irrigação: ramos da artéria uterina e artéria vaginal (ramo da ilíaca interna) 
- Inervação: n. pudendo (terço inferior) 
- Drenagem linfática: linfonodos ilíacos e inguinais 
ANAMNESE GINECOLÓGICA 
- Identificação 
- Queixa e duração 
- História pregressa moléstia atual: existem várias patologias que podem influenciar a condição ginecológica, como estado 
vacinal, presença de doenças da tireoide, diabetes, insuficiência da suprarrenal e outros distúrbios hormonais, pois 
influencia diretamente o ciclo menstrual da paciente, podendo ser responsável pela alteração que ela está apresentando.
- Interrogatório sobre diversos aparelhos (atentar urinário e gastrointestinal) 
- Antecedentes pessoais (comorbidades, medicações, alergias, cirurgias) 
- Antecedentes ginecológicos e obstétricos: história menstrual da paciente, intervalo entre as menstruações, duração, 
quantidade, cor e características do sangramento, corrimento vaginal, caractéristicas da TPM, alteração nas mamas, vida 
sexual da paciente e também deve-se perguntar sobre o hábito intestinal.
- Menarca/ Menopausa/ Uso de terapia hormonal 
- Ciclos menstruais (regularidade, quantidade, duração, dismenorreia, sintomas pré menstruais) 
- Data da última menstruação 
- Método contraceptivo 
- Quantidade de parceiros/ tipos de relação sexual/histórico DSTs/ queixas sexuais 
- Seguimento ginecológico/ doenças ginecológicas prévias 
- Número de gestações/ partos/ abortos 
- Tipos de parto 
- Intercorrências pré-natal e parto 
- Peso dos recém-nascidos 
- Aleitamento materno 
 Página 9 de GINECOLOGIA 
- Aleitamento materno 
- Antecedentes familiares: história familiar de câncer de mama ou do ovário, dislipidemias, insuficiência coronariana, 
idade da menarca e da menopausa da mãe.
EXAME FÍSICO 
- Apresentação, explicação do procedimento e finalidade, consentimento, deve ser realizado em um local mais aceitável, 
ele deve ser realizado em um local reservado, onde não haja interrupções acidentais. Para proteção do próprio médico é 
de grande valor que se tenha a presença de uma enfermeira na sala durante a realização do exame.
- Lavar as mãos antes e após 
- Uso de luvas nos momentos propícios 
- Cobrir a paciente! Não deixar expostas partes que não são avaliadas no momento 
- Presença de enfermagem assistente 
- Exame geral (incluir pressão arterial, peso, altura, circunferência abdominal) 
- Exame direcionado outros aparelhos 
Exame das mamas -
Exame do abdome -
Inspeção genital -
Especular e toque vaginal-
EXAME DAS MAMAS
Inspeção estática: Posição sentada, braços ao longo do corpo, examinador à frente.
Observar: 
- Número 
- Forma
- Simetria 
- Volume 
- Contornos (retrações/ abaulamentos) 
- Pele (hiperemia, edema, cicatrizes, lesões, vascularização, “peau d’Orange”) 
- Características do CAP e mamilo 
- Alterações torácicas
Inspeção dinâmica: Manobras para mobilizar a mama sobre a parede torácica Contrair mm. Peitorais.
Observar: 
- Mobilidade 
- Retrações/ abaulamentos 
- Alterações torácicas
 Página 10 de GINECOLOGIA 
Palpação dos linfonodos: Posição sentada, mm peitorais relaxados Exame cadeias axilares, supra e infra claviculares.
Descrever: 
- Localização 
- Tamanho 
- Mobilidade
- Consistência 
- Aderência a planos profundos
Palpação mamária: Decúbito dorsal com as mãos atrás da cabeça. Sistematizar todos os quadrantes e prolongamento axilar. 
Dedilhamento, pressão, deslizamento. 
Descrever achados: 
- Localização, tamanho, mobilidade, consistência 
- Temperatura 
- Dor
 Página 11 de GINECOLOGIA 
Expressão: Base da mama até complexo aréolo-papilar.
Descrever descarga papilar: 
- Consistência (líquida, oleosa, pastosa) 
- Coloração (hialina, leitosa, sanguinolenta, escura) 
- Volume 
- Ponto gatilho
Algumas imagens:
 Página 12 de GINECOLOGIA 
EXAME DO ABDOME
Decúbito dorsal, braços ao longo do corpo, pernas esticadas.
Realizar: 
- Inspeção estática e dinâmica (distensão, retração, abaulamento) 
- Ausculta de ruídos hidroaéreos 
- Percussão (ascite, massas, gazes) 
- Palpação (massas pélvicas: consistência, mobilidade, tamanho, contornos) Manobras específicas
EXAME DOS GENITAIS
Posição de litotomia em mesa ginecológica: Decúbito dorsal, nádegas junto à borda da mesa de exame, coxas e joelhos 
fletidos, pés ou a fossa poplítea nas perneiras. Despida e avental com abertura posterior e lençol cobrindo abdome e pernas.
EXAME DOS GENITAIS EXTERNOS
Inspeção estática: 
- Pilificação 
- Anatomia das formações vestíbulo-labiais e monte de Vênus 
- Lesões (manchas, pápulas, nódulos, cistos, ulcerações, lesões verrucosas, bolhas, abaulamentos, retrações, cicatrizes ) 
- Sinais de atrofia/ hipotrofia (hidratação, cor mucosa, turgor dos lábios, introito vaginal) 
- Exame do períneo e região perianal
Inspeção dinâmica: 
- Realizar manobra de esforço (avaliar: perda urinária, abaulamentos, procidência/ prolapsos órgãos pélvicos) 
- Palpação cadeias linfonodais 
EXAME DOS GENITAIS INTERNOS
Exame especular:
- Espéculo apoiado na fúrcula, posição oblíqua, introduzido fechado
- Introdução e rotação delicada para valvas na parede anterior e posterior
- Durante abertura do espéculo, deve-se segurar a valva anterior e girar a borboleta com a outra mão a fim de expor o colo 
uterino
 Página 13 de GINECOLOGIA 
Avaliar:
- Vagina: coloração, hidratação mucosa, rugosidade, presença de lesões 
- Colo: forma orifício externo, superfície, presença de ectopia, lesões 
- Conteúdo vaginal (coloração, odor, consistência, quantidade, bolhas, aderência)
Exame de toque vaginal (uni ou bidigital)/Palpação bimanual:
Toque vaginal:
- Vagina: perviedade, comprimento, elasticidade, rugosidade, lesões, abaulamentos, fórnices vaginais 
- Colo: tamanho, perviedade, consistência, superfície, mobilidade 
Palpação bimanual:
Útero: posição, mobilidade, tamanho, contornos 
Anexos: tamanho, dor, mobilidade 
Ligamentos uterossacros, paramétrios 
Toque retal:
Avaliar: 
- Tônus do esfíncter 
- Ampola retal e Conteúdo 
- Mobilidade uterina/ tórus uterino 
- Paramétrio 
Situações: endometriose, câncer de colo do útero, sangue oculto, pacientes virgens.
ASSOALHO PÉLVICO
O termo “assoalho pélvico” se refere a um conjunto de estruturas que formam o limite inferior da bacia oferecendo suporte aos
órgãos que estão na pelve, como a bexiga, o útero, o reto. Essas estruturas são principalmente musculares e fibrosas e 
conectam-se lateralmente aos ossos do quadril.
 Página 14 de GINECOLOGIA 
 Página 15 de GINECOLOGIA

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