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Semiologia em Ginecologia

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Semiologia em Ginecologia 
A Consulta em Ginecologia 
RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE: 
 Infraestrutura adequada. 
 Sigilo. 
 Ética. 
 Tempo de escuta/acolhimento. 
 Uso de termos acessíveis. 
 Uso de linguagem formal. 
 Empatia. 
 Acompanhante SE for da vontade dela. 
 Presença de 2 profissionais na sala. 
 Isenção de opiniões e condutas dentro da evidência científica. 
 Atender as expectativas da cliente. 
 Entender/esclarecer o constrangimento referente ao exame ginecológico. 
 Após consulta todos os esclarecimentos sobre a avaliação e propostas de tratamento com consentimento livre da 
cliente. 
 
O diagnóstico de alterações em saúde reprodutiva tem grande repercussão na esfera psíquica, rotina e na vida familiar 
e profissional devendo haver extrema cautela na comunicação de alterações e condutas com ampla discussão das opções 
de tratamento. 
Muitas vezes o ginecologista é o “clínico da mulher”, ou seja, é a referência que a mulher tem como profissional da 
saúde, sendo o único médico que a paciente consulta regularmente. Isso quer dizer que, além dos aspectos relacionados 
à avaliação ginecológica, é importante analisar globalmente a paciente, a fim de detectar alterações em outros sistemas 
e fatores de risco para doenças importantes. 
A consulta ginecológica apresenta características próprias, pois aborda aspectos íntimos e ou mesmo ligados à 
sexualidade, podendo o exame ginecológico ser encarado, às vezes, como constrangedor às pacientes. 
Os acompanhantes deverão ser evitados. Somente quando existirem limitações mentais ou a paciente for menor de 
idade serão permitidos acompanhantes. Na ocasião do exame e para a conveniente colaboração da paciente, impõe-se a 
participação de uma enfermeira auxiliar e, nesse momento, toda a sequência do exame deverá ser notificada. 
 
Anamnese em Ginecologia 
 Identificação  a conveniente avaliação de idade, estado civil, cor, profissão e religião nos permite seguramente 
identificar e separar diferentes doenças e análise das suas prevalências. 
 Queixa e duração  o que a paciente tem e há quando tempo; anotar as palavras expostas pela paciente. 
 História pregressa da moléstia atual  com base em ampla análise das queixas referidas, caracterizando-se 
pelo início e evolução de todo o processo clínico (momento de destrinchar a queixa). 
 Antecedentes pessoais  comorbidades, cirurgias, alergias, medicamentos anteriores empregados, hábitos e 
vícios, vacinação. 
 Antecedentes familiares  ocorrência de neoplasias como as das mamas, intestinais e dos ovários e que tenham 
ocorrido principalmente na parentela de primeiro grau. 
 Interrogatório sobre diversos aparelhos  especialmente sintomas urinários e intestinais. 
 Reprodutiva e sexual. 
 Pubarca; Telarca; Menarca; Coitarca. 
 D.U.M. (sempre o primeiro dia do último ciclo – lembrar que um ciclo normal pode durar de 25 dias até 35 dias). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Antecedentes menstruais merecem especial atenção, pois as informações sobre a idade da menarca, do 
desenvolvimento cronológico, do surgimento dos caracteres sexuais secundários e da regularidade ou irregularidade 
dos ciclos menstruais subsequentes são imperativas. É necessário anotar as datas das últimas menstruações e 
observar a regularidade ou irregularidade dos ciclos e os sintomas associados, como os pré-menstruais ou mesmo a 
sintomatologia sistêmica associada à tensão pré-menstrual (TPM). 
 
 Informações sobre o ciclo menstrual e vida sexual. 
 Uso de métodos para controle reprodutivo. 
 Paridade (cesárea ou parto vaginal). 
 Saúde em geral: 
- Alimentação; 
- Exercício ou Atividade corporal; 
- Atividade Laboral; 
- Relacionamento e dinâmica familiar; 
- Rotina profissional e exposições de risco; 
- Saúde Mental; 
- Utilização de medicação de rotina; 
- Doenças crônicas ou adquiridas. 
 
- DST mais comum: HPV. 
- Ciclo regular ou irregular, frequência/tempo, fluxo normal ou aumentado. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Irregularidades Menstruais: Conceitos 
 
 
Menstruação Sangramento genital periódico, podendo ter intervalo de 25 a 35 
dias, com média de 28 dias. 
Menarca Data da primeira menstruação. 
DUM Data da última menstruação. 
Fluxo menstrual Avaliar a intensidade, duração e intervalo. 
Menopausa Última menstruação, porém só pode ser confirmada após 12 
meses de amenorréia (diagnóstico retrospectivo). 
Paridade G (quantidade de gestações), P (quantidade de partos), 
A (quantidade de abortos). 
Dismenorreia Dor pélvica no período menstrual. 
Amenorreia Ausência de menstruação por mais de 3 meses. 
Hipermenorreia ou 
Menorragia 
Aumento do número de dias e da quantidade de fluxo menstrual. 
Hipomenorreia Diminuição do número de dias e da quantidade de fluxo menstrual. 
Oligomenorreia Aumento do intervalo do fluxo menstrual superior a 35 dias. 
Polimenorreia Diminuição do intervalo do fluxo menstrual menos do que 21 a 25 
dias. 
Metrorragia Sangramento irregular e totalmente disperiodizado. 
Climatério Fim da vida reprodutiva, com alterações somáticas e psíquicas. 
Coitarca Primeira relação sexual. 
Dispareunia Dor a relação sexual. 
Sinusorragia Sangramento durante ou logo após o ato sexual. 
 
 
Exame Físico 
 ESPECÍFICO: 
- Caracteres sexuais secundários; 
- Mamas; 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Abdômen; 
- Vulva e Períneo; 
- Inspeção estática e dinâmica; 
- Exame especular; 
- Exame de toque bimanual. 
 
- Fazer inspeção e palpação do abdome, observando as suas cicatrizes cirúrgicas, a sua distensão ou a presença de massas 
abdominais, avaliando suas dimensões, consistência, mobilidade, superfície e sensibilidade. Analisar também se há 
hepato ou esplenomegalia. 
 
Exame das mamas 
 Paciente sentada confortavelmente. 
 Médico posicionado em frente. 
 Relaxar a musculatura ao palpar axilas. 
 
 
 A inspeção estática e dinâmica deverá sempre ser procedida com a paciente sentada e o examinador postado à sua 
frente, permitindo-se, assim, uma análise das mamas quanto a sua simetria, volume, mobilidade e retrações ou 
abaulamentos. 
 Na inspeção dinâmica, pode-se observar a mudança de aspecto da mama. Solicitar que levante os braços ou realize 
movimentos de força que favoreçam o surgimento e aparecimento de algumas lesões. 
 Sempre observar as mamas direita e esquerda simultaneamente, apesar delas não serem simétricas. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 Ainda com a paciente sentada, deve-se proceder à palpação das axilas e das fossas supra e infraclaviculares, 
evidenciando-se ou não a presença de aumento dos linfonodos aí situados. 
 Para examinar os linfonodos axilares direitos, o examinador deve suspender o braço direito da paciente utilizando 
seu braço direito, fazendo, então, uma concha com os dedos da mão esquerda, penetrando o mais alto possível em 
direção ao ápice da axila. 
 O examinador deve observar o número de linfonodos palpáveis, bem como seu tamanho, consistência e mobilidade. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Na sequência, com a paciente deitada em decúbito dorsal, procede-se à palpação pressionando o tecido mamário 
contra o gradeado costal e observando com acurácia a existência ou não de nódulos. Se presente(s), deverão ser 
descritos sua localização, características, tamanho e mobilidade. 
 
Exame do abdômen 
 O exame do abdome deve ser realizado com a paciente em decúbito dorsal, com as pernas esticadas e a cabeça 
apoiada confortavelmente, para que não haja contração da musculatura abdominal. O abdome deve estar 
completamente exposto, e o examinador deve se posicionar ao lado direito da paciente. 
 
 INSPEÇÃO: estática e dinâmica 
- Observar: forma, volume/ distensão, simetria, presença de cicatrizes cirúrgicas/ sinais trauma/ massas abdominais. 
 
 AUSCULTA e PERCUSSÃO. 
 
 PALPAÇÃO SUPERFICIAL e PROFUNDA: 
- Avaliando suas dimensões, consistência, mobilidade,superfície e sensibilidade/ hepato ou esplenomegalia; hérnias. 
 
 
 
Exame Físico Ginecológico 
Órgão genitais externos: 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
 PILIFICAÇÃO: distribuição característica /quantidade alterações. 
 ESTRUTURAS ERÉTEIS: tróficas, hipotróficas, lesões. 
 SULCOS INTERLABIAIS. 
 SECREÇÕES OU LESÕES. 
 VESTÍBULO ou INTRÓITO VAGINAL: Íntegro, ruptura perineal. 
 ÁREAS DESCAMATIVAS /LESÕES. 
 Incluindo virilha, raiz da coxa e perianal. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
Órgão genitais internos: 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
- Colo uterino: especular. Visualização da JEC (junção escamo-colunar), coleta de citologia oncótica e outros materiais. 
 
 
 
Exame do toque vaginal: unidigital ou bidigital 
 Permitirá avaliar a amplitude e as características das paredes vaginais, do colo e do corpo uterino. Poderá ser 
unidigital, quando somente o dedo indicador é introduzido na vagina, ou bidigital, quando o procedimento é com dois 
dedos: indicador e médio. 
 Com o(s) dedo(s) introduzido(s) na cavidade vaginal, se observarão as paredes vaginais, com sua elasticidade e 
rugosidade, bem como o colo uterino, com sua consistência, posição e direcionamento. A consistência do colo é 
cartilaginosa, e quando se evidencia a possibilidade de gestação, ele se torna amolecido pela impregnação hormonal 
gravídica. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Na sequência, realiza-se o exame bimanual com a outra mão apoiada sobre o hipogástrio e associado ao toque vaginal, 
sendo essencial que a bexiga esteja vazia para determinar o posicionamento do útero. Esse habitualmente tem a 
localização em anteversoflexão (AVF), e suas dimensões têm aspecto piriforme, sendo rijo na sua consistência. Outras 
posições do útero: retroversoflexão (RVF) ou medioversoflexão (MVF). 
 
 
 
 
 
 Também ao exame bimanual, é importante avaliar as dimensões dos anexos tubas e ovários, quando poderemos 
determinar a presença de massas tumorais, sejam elas císticas, sólidas ou sólido-císticas. 
 O fundo de saco de Douglas deverá também ser bem avaliado por massas que aí poderão localizar-se, como o útero 
retrovertido e fixo ou nódulos tumorais peritoniais, como na endometriose pélvica ou nas neoplasias ovarianas 
benignas ou malignas. 
 Na presença de dor à mobilização do colo uterino, associada à dor à palpação dos anexos, devemos estar diante da 
suspeita de doença inflamatória pélvica aguda (DIPA). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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