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APRESENTAÇÃO DOENÇA CELÍACA

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DOENÇA CELÍACA
 
Conteúdo da apresentação
 • Introdução 
 • Epidemiologia
 • Fisiopatologia
 • Manifestação clínica 
 • Fatores de risco
 • Diagnóstico
 • Achados histológicos
 • Complicação
 • Tratamento
 • Caso clínico
Doença celíaca é uma doença crônica e autoimune
causada pela intolerância ao glúten resultando em
manifestações intestinais e extra-intestinais. 
Caracterizada por uma atrofia da mucosa do
intestino delgado que leva a uma má absorção de
micronutrientes como a gordura, carboidratos e
proteínas. 
O QUE É DOENÇA CELÍACA?
Doença celíaca é uma doença comum
Afeta 1 a cada 100 indivíduos
A relação de mulher para homem é de 2:1
Risco maior em parentes de 1° grau
Risco menor em parentes de 2° grau ou com doenças imunes
Pode desenvolver quadro severo em grávidas ou durante o puerpério
Prevalentes em indivíduos de origem caucasiana, ameríndia ou afro-americana 
 
EPIDEMIOLOGIA
G U I A D E P R I M E I R O S
S O C O R R O S | 2 0 2 0
O glúten ingerido em indivíduos geneticamente predispostos determinam uma
resposta inflamatória na mucosa do intestino, gerando processo inflamatório que
envolve a mucosa do intestino delgado, levando a atrofia das vilosidades intestinais,
má absorção e manifestações clínicas. 
As proteínas do glúten são resistentes às enzimas digestivas, resultando em
derivados peptídeos que podem levar à resposta imunogênica.
 
FISIOPATOLOGIA
Forma clássica: Má absorção intestinal, diarréia crônica, esteatorréia, dores
abdominais, distensão abdominal, perda de peso e flatulência.
Forma atípica: Ausência de sintomas ou poucos sintomas como: anemia por
deficiência de ferro, osteoporose / osteopenia, infertilidade, baixa estatura.
Forma silenciosa: Diagnóstico ocasional, histológico ou sorológico, em indivíduos
assintomáticos.
Forma latente: existem duas formas: 
• Pacientes com diagnóstico prévio de DC, que responderam à dieta isenta de glúten,
apresentam histologia normal ou apenas aumento de linfócitos intraepiteliais. 
• Indivíduos com mucosa intestinal normal, sob dieta com glúten, que
subsequentemente desenvolveram DC.
Forma refratária: Pacientes que não respondem à dieta isenta de glúten.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
História familiar de doença celíaca
Deficiência de imunoglobulina A
Diabetes Mellitus do tipo 1
Doença tireoidiana autoimune
 
FATORES DE RISCO
DIAGNÓSTICO
Endoscopia digestiva alta com biópsia duodenal:
Uma biópsia intestinal positiva, junto com sorologia também positiva, representa o
padrão ouro do diagnóstico da doença celíaca.
Exames Laboratoriais:
- Anti-transglutaminase IgA: é um teste de imunoensaio enzimático (ELISA), considerado
o teste de triagem para doença celíaca, seu valor possui correlação direta com o grau de
atrofia das vilosidades intestinais.
- Antiendomísio IgA
- Antigliadina que pode ser IgA ou IgG estão frequentemente altos na doença celíaca não
tratada.
DIAGNÓSTICO
ACHADOS HISTOLÓGICOS 
Classificação de Marsh é caracterizada pelas modificações de lesões do intestino
delgado induzidas pelo glúten.
Adaptado de https://endoscopiaterapeutica.com.br/ artigoscomentados/artigo-comentado-avaliacao-endoscopica-da-doenca-celiaca/
• Marsh tipo 0: fragmento sem alterações histológicas. 
• Marsh tipo 1: lesão infiltrativa com vilos normais, mucosa normal, com aumento do número de linfócitos T
intrepiteliais. 
• Marsh tipo 2: lesão com hiperplasia dos elementos glandulares
• Marsh tipo 3: graus variados de atrofia vilositária com hiperplasia das criptas glandulares, enterócitos reduzidos e
bordas em escova irregulares, aumento de linfócitos T intraepiteliais.
• Marsh tipo 4: atrofia total com hipoplasia das criptas
Pacientes com DC (não tratada em longo prazo) tem risco elevado de complicações
benignas e malignas:
- Câncer
- Linfonodo malignos
- Neoplasias do intestino delgado
- Infertilidade não explicada 
- Osteoporose 
 
 
COMPLICAÇÕES
 
 
- Dieta isenta de glúten por toda a vida
- Proibição de alimentos que contenham trigo, centeio e cevada
- Orientação dos pais sobre doença e a dieta
Substituição do glúten:
Produtos à base de arroz, milho, batata, amêndoas, soja, chia, grão de bico, quinoa ,
mandioca.
TRATAMENTO
P.J.M do sexo feminino, branca, 42 anos comparece a consulta na USB Miguel Teixeira
com queixa de dor abdominal, diarreia persistente há 2 anos, sem sangramento, com
perda de peso, febre, sem náuseas ou vômitos. 
No exame físico, apresentava abdome distendido, sem herniações ou circulação
colateral, indolor à palpação superficial e profunda, sem sinais de irritação peritoneal e
ausência de massas.
Os exames solicitados foram hemograma e teste para determinação sorológica de
anticorpos e endoscopia digestiva alta duodenal com biópsia. Os resultados dos exames
confirmaram a suspeita diagnóstica de doença celíaca e os testes sorológicos deram
positivo para anticorpo anti-transglutaminase tecidual e anticorpo antiendomísio. 
Após mudança alimentar com restrição de glúten, paciente relatou melhora completa do
hábito intestinal e nas dores anteriormente relatadas. 
 
CASO CLÍNICO
- World Gastroenterology Organisation Global Guidelines. Doença celíaca. World
Gastroenterology Organisation, 2013.
- Liu, SM et al. Doença celíaca. Revista Médica de Minas Gerais, 24 (Supl 2): S38-S45.
Minas Gerais, 2014.
 
- SILVA, Tatiana Sudbrack Da Gama e; FURLANETTO, Tania Weber. Diagnóstico de
doença celíaca em adultos. Diagnóstico de doença celíaca em adultos, Rev Assoc Med
Bras, ano 2010. 
- BMJ talk medicine: Doença Celíaca.
REFERÊNCIAS
https://soundcloud.com/bmjpodcasts/coeliac-disease
INTEGRANTES
Alice Santos Toledo RA: 1318200603
Bianca Silva Orem RA: 1119100132
Ingrid Passini Archilas RA: 1219100120
 
Julia Leme RA: 1319100029
Paola Slaviero RA: 1219200005

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