Buscar

RELAÇÕES DE PARENTESCO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O parentesco é uma relação jurídica baseada em um ancestral em comum, ou seja, é um vínculo entre pessoas que 
descendem de um mesmo tronco. 
 Existem duas linhas de parentesco 
Linha reta 
De acordo com o art. 1.591 do Código Civil, são parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as 
outras na relação de ascendentes e descendentes. Assim, o parentesco em linha reta é aquele entre ascendestes e 
descendentes. Exemplo: bisavô, avô, pai, filho, neto, bisneto etc. 
Linha colateral 
De acordo com o art. 1.592 do Código Civil, são parentes, em linha colateral ou transversal, as pessoas provenientes 
de um só tronco, sem descenderem uma da outra. Aqui, o parentesco é determinado porque esses parentes têm 
um ascendente comum. Exemplo: irmão, sobrinho, tio, primo, “tio-avô” etc. 
De acordo com o art. 1.593, o parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra origem. 
Logo, existem três tipos de relações de parentesco: 
Parentesco consanguíneo ou natural 
Quando existe o vínculo biológico, ou seja, o parentesco baseado no sangue. Aqui, os parentes descendem 
geneticamente de um ancestral comum. 
Parentesco por afinidade 
Quando se constitui um casamento ou uma união estável, o cônjuge e o companheiro se tornam parentes dos 
parentes do seu cônjuge ou companheiro. Exemplo: sogro, cunhado. 
Parentesco civil 
Chamado de “parentesco de outra origem” é todo vínculo que não é parentesco consanguíneo ou por afinidade. 
Exemplos: adoção e paternidade socioafetiva. 
FILIAÇÃO 
Filiação, na linguagem jurídica, é a relação de ascendência e descendência direta entre duas pessoas. Significa que 
alguém é pai ou mãe de um filho. Trata-se de uma relação, ou seja, um vínculo jurídico, além de moral. Esse vínculo 
não necessariamente se baseia na consanguinidade, pois pode decorrer de outros fatores, como a adoção e a 
afetividade, conforme o art. 1.593 do Código Civil: “O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de 
consanguinidade ou outra origem”. 
 
 
No caso da maternidade, existe o princípio do mater semper certa est, ou seja, a mãe é sempre a mulher que deu 
à luz, embora hoje as técnicas de reprodução assistida tenham abalado tal conclusão. 
Quanto à paternidade, existem duas maneiras de ser reconhecida: 
Voluntariamente 
O próprio pai reconhece que uma pessoa é seu filho(a). Isso pode acontecer no ato de registro do nascimento ou 
posteriormente, por meio de escritura (pública ou particular) ou testamento. 
Judicialmente 
Ocorre em uma ação de reconhecimento de paternidade. Trata-se de uma investigação para averiguar se existe ou 
não a consanguinidade entre um possível pai e um passível filho. Se um exame de DNA, por exemplo, comprovar 
a paternidade, o juiz determinará que conste no registro no filho o nome do pai. 
Mesmo não havendo qualquer distinção entre filhos, existem tipos diferentes quanto à origem da filiação. Assim, 
tem-se: 
Filiação consanguínea 
Quando existe o vínculo biológico entre pais e filhos. 
Filiação civil ou adotiva 
Quando os pais adotam alguém como filho. Não há, necessariamente, exigências de idade (por exemplo, que o 
adotado seja criança), bastando que exista uma diferença de 16 anos entre adotante e adotado. 
Filiação socioafetiva 
Quando é constituído um forte vínculo afetivo entre alguém e uma pessoa que criou este alguém. Ocorre, na 
maioria das vezes, entre padrastos/madrastas e enteados.

Continue navegando