Buscar

LPC - ODS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Atividade de portugues - 2°Bimestre 
Grupo 8: Italo Yllana Grigoli N°15 e Jeniffer de Souza Lucas N°16 
Objetivo 4 
 
O que são as ODS? 
• Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial 
adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento 
Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a 
serem atingidos até 2030. 
O que é a ODS 4? 
• 04 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de 
qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para 
todos. 
• Para cada 1% a mais de jovens nas escolas brasileiras, a taxa de homicídios cai 
2% nos municípios. Este dado, levantado em estudo de 2016 do Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que a educação é um passo 
fundamental para a redução dos assassinatos no país. 
• Quanto mais tempo estudando, melhor será a remuneração como profissional. E 
essa ideia é real: segundo uma análise de 2018 realizada pelo Insper, um 
trabalhador com ensino superior completo recebe cerca de 5,7 vezes o 
rendimento de uma pessoa com até um ano de estudo aqui no Brasil. 
• Além de ser um elemento chave para que as pessoas consigam quebrar o ciclo 
da pobreza, a educação de qualidade também é um instrumento de 
emancipação e de empoderamento. Ela nos sensibiliza e nos conscientiza, nos 
tornando pessoas mais conectadas conosco, com os outros e com o mundo. 
Entre suas metas, a serem cumpridas até 2030, estão: 
• Garantia de um ensino primário e secundário de qualidade para todas as 
meninas e meninos; 
• Acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira infância, que envolve 
cuidados e educação pré-escolar; 
• Igualdade no acesso à educação técnica, profissional e superior de qualidade, 
para todos os homens e as mulheres; 
• Aumento do número de jovens e adultos com habilidades e competências para 
trabalho decente e empreendedorismo; 
https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27724
https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27724
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/11/crise-faz-crescer-diferenca-salarial-por-anos-de-estudo.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/11/crise-faz-crescer-diferenca-salarial-por-anos-de-estudo.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/11/crise-faz-crescer-diferenca-salarial-por-anos-de-estudo.ghtml
• Eliminação das disparidades de gênero na educação e também igualdade neste 
acesso para as pessoas mais vulneráveis; 
• Garantia de que todos os jovens e o maior número possível de adultos esteja 
alfabetizado e tenha conhecimento básico de matemática; 
• Educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, 
direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não-
violência, cidadania global, e valorização da diversidade cultural; 
• Construção e melhora de instalações físicas para educação, proporcionando 
espaços de aprendizagem seguros, inclusivos e não violentos; 
• Ampliação do número de bolsas de estudo para países em desenvolvimento; 
• Aumento do número de professores qualificados, principalmente nos países em 
desenvolvimento. 
Como está o acesso à educação no mundo? 
• Há uma evolução mundial no acesso à educação. E esta evolução acontece 
também no Brasil. Dados de monitoramento das metas do Plano Nacional de 
Educação (PNE) divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que em 2014, quando o PNE 
começou a vigorar, 89,1% das crianças entre 4 e 5 anos estavam matriculadas, 
o que deixava 604 mil delas fora da pré-escola. Já em 2016, esse número caiu 
para 450 mil, e a porcentagem de crianças matriculadas foi para 91,5%. 
• Em Angola verifica-se um avanço progressivo no acesso ao ensino com mais de 
sete milhões de crianças e estudantes inseridos no sistema, comparada a 1,7 
milhões registados em 2002. Verifica-se também melhorias no ensino primário 
com o aumento de 2.6 milhões de crianças na escola desde 2003; melhorias na 
taxa de alfabetização com mais de 2.5 milhões de pessoas alfabetizadas. 
• Segundo dados da ONU sobre o ODS 4, cerca de um terço dos países que se 
encontram em regiões em desenvolvimento não atingiram a paridade de gênero 
na educação primária. A Unesco levanta que 9 milhões de meninas em idade 
escolar nunca irão frequentar a escola, em comparação com 3 milhões de 
meninos. Destas meninas, 4 milhões vivem na África subsaariana. 
• Segundo a Unesco, cerca de 19% das crianças entre seis e 11 anos que vivem 
em países de baixa renda não frequentam a escola. Nos países de alta renda, 
essa porcentagem cai para 2%. 
• E entre as populações mais vulneráveis, metade das crianças em situação de 
refúgio não frequenta a escola no mundo: de 7,1 milhões, cerca de 3,7 milhões 
estão fora da sala de aula. 
• Mais de 28,5 milhões de crianças que não podem frequentar salas de aula 
devido a conflitos em diferentes partes do mundo. O relatório, intitulado 
“Crianças lutando para ir à escola”, mostra que 44% das 28,5 milhões de 
http://portal.inep.gov.br/informacao-da-publicacao/-/asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/document/id/6725829
http://portal.inep.gov.br/informacao-da-publicacao/-/asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/document/id/6725829
https://www.un.org/sustainabledevelopment/education/
https://www.un.org/sustainabledevelopment/education/
https://www.un.org/sustainabledevelopment/education/
https://news.un.org/pt/story/2019/09/1686782
https://news.un.org/pt/story/2019/09/1686782
crianças afetadas vivem na África Subsaariana, 19% estão no Sul e no Oeste da 
Ásia e 14%, em países árabes. A vasta maioria, 95%, vive em países de baixa 
renda. As garotas, que representam 55% do total, são as mais prejudicadas, já 
que frequentemente se tornam vítimas de estupros e outros tipos de violência 
sexual tão comuns em zonas de conflito. 
• Cerca de 57 milhões de meninos e meninas em idade pré-escolar estão fora do 
ensino e 69 milhões de adolescentes não frequentam a escola secundária. 
Grande parte destas crianças vivem em países afetados por conflitos, sendo que 
metade vive na África subsaariana, e mais de metade são meninas. 
• Mais de 49 milhões de meninas menores de idade estão fora da escola na África 
Subsaariana devido ao casamento precoce e à gravidez durante a adolescência. 
• Em 64 países, as crianças mais pobres têm sete vezes menos chances do que 
as crianças das famílias mais ricas de participar de programas de educação 
infantil. Para alguns países, a divisão entre ricos e pobres é ainda mais 
aparente. Por exemplo, as crianças das famílias mais ricas da República da 
Macedônia do Norte têm 50 vezes mais probabilidade de frequentar a educação 
infantil do que as das mais pobres. 
• O número de crianças de seis e sete anos no Brasil que não sabem ler e 
escrever cresceu 66,3% de 2019 para 2021 – explicitando um dos efeitos da 
pandemia de Covid-19 no ensino brasileiro, segundo o IBGE. 
• O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmou que o Brasil 
conta, atualmente, com 213,3 milhões de habitantes. Mas, levantamento da 
Unesco aponta que, desse total, mais de 12 milhões são analfabetos, sendo a 
maioria com idade acima de 15 anos. 
• Outra pesquisa apresenta que a taxa de analfabetos no Brasil tem caído, mas 
ainda está em 6,6%. A expectativa do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 
13.005/2014, é que essa taxa seja zerada até 2024. 
• A exclusão escolar atingiu sobretudo crianças de faixas etárias em que o acesso 
à escola não era mais um desafio. Dos 5,1 milhões de meninas e meninos sem 
acesso à educação em novembro de 2020, 41% tinham de 6 a 10 anos de 
idade; 27,8% tinham de 11 a 14 anos; e 31,2% tinham de 15 a 17 anos – faixa 
etária que era a mais excluída antes da pandemia. 
 
ODS 4 na perspectiva dos direitos humanos: 
Se a educação é um instrumento que emancipa, empoderae melhora a qualidade de 
vida das pessoas, podemos compreendê-la como peça-chave para que diversos 
direitos humanos sejam contemplados. A educação é, em si, um direito humano. 
Está no Art. 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH): “todo ser 
humano tem direito à instrução”. Gratuita, nos graus elementares e fundamentais. 
Acessível a todos e todas, no nível técnico-profissional e superior. 
Como melhorar a educação? 
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf
De acordo com o estudo, os governos devem apoiar e implementar ações destinadas a 
reforçar o investimento no ensino básico, para dotar as crianças de instrumentos que 
lhes permitam viver uma vida significativa, produtiva e em coexistência pacífica. 
 
O Comité Africano de Peritos sobre os Direitos e Bem-Estar da Criança escolheu como 
lema do dia 16 de junho, Dia da Criança Africana, “Educação de qualidade, gratuita e 
obrigatória para todas as crianças africanas”. A iniciativa tem como objetivo chamar a 
atenção dos governos para a sua Responsabilidade no asseguramento do direito das 
crianças à educação nos termos definidos pela Carta Africana para os Direitos e Bem-
Estar da Criança. 
	Como está o acesso à educação no mundo?
	ODS 4 na perspectiva dos direitos humanos:

Continue navegando