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Aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações

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1 
__________________________________________________________________________________________________________________________________ 
1 Pós graduanda em Fisioterapia em Dermato-Funcional e graduada em Fisioterapia.. 
2 Graduada em Fisioterapia; Mestre em Bioética e Direito em Saúde; Especialista em metodologia do Ensino 
Superior; Doutorando em Saúde Pública. 
 
Aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações 
dermatológicas em pacientes obesos 
 
Talita Farias dos Santos1 
talitafariasfisio@gmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia2 
Pós-Graduação em Fisioterapia em Dermatofuncional_ Faculdade Faserra 
 
 
 
Resumo 
A pesquisa refere-se à aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações 
dermatológicas em pacientes obesos. A obesidade está diretamente relacionada à alta 
prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas ao grande volume de dobras e 
pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de 
regiões mais acometidas pela própria limitação física. Vale ressaltar a precariedade de 
estudos nessa linha de pesquisa. A presente pesquisa constatou por meio desta revisão que a 
fisioterapia dermatofuncional aplicada às alterações dermatológicas em pacientes obesos 
tem por objetivo acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pós-operatório, 
trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, 
proporcionando melhora na qualidade de vida. Pode-se também verificar poucos protocolos 
abordando a fisioterapia dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em 
pacientes obesos. Mas mesmo sem tantos respaldos, é certo afirmar que o uso da Fisioterapia 
dermatofuncional traz evidentes melhoras ao aspecto da pele tratada. 
 
Palavras-chave: Obesidade; Dermatofuncional; Complicações. 
 
1. Introdução 
A obesidade (lati pm obesus = muito; edere = comer) na antiguidade era conhecida como sinal de 
riqueza, “boa vida”, as pessoas obesas eram bem vistas, por serem consideradas mais saudáveis, que 
as pessoas de porte magro. Atualmente através de pesquisa e estudos foram avaliadas as 
consequências e dimensionadas as complicações, sendo hoje considerada doença universal de 
prevalência epidêmica e conhecida como o mal do século XX1. 
O diagnóstico da obesidade é realizado a partir do parâmetro estipulado pela Organização 
Mundial de Saúde1 - o body mass index (BMI) ou índice de massa corporal (IMC), obtido a 
partir da relação entre peso corpóreo (kg) e estatura (m)² dos indivíduos. Através deste 
parâmetro, são considerados obesos os indivíduos cujo IMC encontra-se num valor igual ou 
superior a 30 kg/m²2. 
A obesidade está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, 
relacionadas ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, 
metabólicas e dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria 
limitação física1. Vale ressaltar a precariedade de estudos nessa linha de pesquisa. 
Hoje em dia sabe-se que a obesidade não e um problema meramente estético, mas tornou-se 
um problema de saúde que pode causar muitas co-morbidades, busca-se um tratamento que 
melhore a saúde metabólica do indivíduo, proporcione bem-estar e diminua os riscos ou a 
gravidade das patologias associadas3. De acordo com Garrido e Matielli4, os tratamentos 
contra a obesidade podem ser divididos em duas categorias: os clínicos e os cirúrgicos. 
Apesar do campo de atuação do fisioterapeuta abranger ortopedia, cardiologia, respiratória, 
pediatria e estética, dentre outras, esta última área ainda é pouco reconhecida. Recentemente a 
especialidade fisioterapia estética teve a denominação substituída por fisioterapia 
dermatofuncional, em uma tentativa de ampliar a área, conferindo-lhe a conotação de 
 2 
 
 
 
 
restauração de função, além da anteriormente sugerida, que era apenas de melhorar ou 
restaurar a aparência. No Guide to physical therapist practice, publicado pela Associação 
Norte-americana de Fisioterapia (APTA) em 2014, essa área é referida como responsável pela 
manutenção da integridade do sistema tegumentar como um todo, incluindo as alterações 
superficiais da pele. A responsabilidade do fisioterapeuta está não somente em manter e 
promover a ótima função física, mas também o bem estar e a qualidade de vida5. 
Diante desta premissa o objetivo do presente estudo é relatar a aplicação da fisioterapia 
dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. 
 
2. Fundamentação teórica 
 
2.1 Fisioterapia dermatofuncional 
A definição de fisioterapia dada pelo Coffito – Conselho Federal de Fisioterapia e 
Terapia Ocupacional, obtida no site oficial do órgão em 2004, diz: “Fisioterapia é uma 
ciência que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em 
órgãos e sistemas do corpo humano”. Apesar do campo de atuação do fisioterapeuta 
abranger ortopedia, cardiologia, respiratória, pediatria e estética, dentre outras, esta 
última área ainda é pouco reconhecida6. 
Recentemente a especialidade fisioterapia estética teve a denominação substituída por 
fisioterapia dermatofuncional, em uma tentativa de ampliar a área, conferindo-lhe a 
conotação de restauração de função, além da anteriormente sugerida, que era apenas de 
melhorar ou restaurar a aparência. No Guide to physical therapist practice , publicado 
pela Associação Norte-americana de Fisioterapia (APTA) em 2001, essa área é referida como 
responsável pela manutenção da integridade do sistema tegumentar como um todo, incluindo 
as alterações superficiais da pele. Para a APTA, a responsabilidade do fisioterapeuta está não 
somente em manter e promover a ótima função física, mas também o bem estar e a qualidade 
de vida6. 
 
2.2 Anatomia e fisiologia da pele 
A pele é o maior órgão do corpo humano. Recobre a superfície corporal, formando uma 
fronteira anatómica, fisiologicamente especializada entre o meio interno e externo, essencial à 
vida. A barreira que cria, entre o meio interno e o meio externo, permite-lhe proteger o corpo 
das agressões externas e influenciar a regulação corporal, assumindo também funções 
sensoriais, imunológicas e bioquímicas7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.reginaambar.com.br/cursos/artigo_anatomia_da_pele.html 
Figura 1: Pele 
 3 
 
 
 
 
Por ser a parte mais visível do corpo, a pele funciona também como um espelho do que se 
passa internamente, revelando desequilíbrios e manifestando necessidades do organismo. 
Mas, para além das suas funções biológicas, tem ainda um papel fundamental na aparência 
física, estando fortemente associada à percepção da idade e da beleza dos indivíduos7. 
A pele desempenha as seguintes funções [...] 
 
[...] Proteção– a queratina, proteína cuja síntese você irá estudar ainda nesta 
aula, protege a pele contra o atrito e contra a perda de água por evaporação. 
O pigmento melanina protege a pele contra a ação lesiva dos raios 
ultravioleta; as células de Langerhans presentes na epiderme e outras células 
de defesa presentes na derme protegem a pele contra a invasão de 
microorganismos. Termorregulação– a pele apresenta importante função na 
regulação da temperatura corpórea através da sua extensa rede vascular, das 
suas glândulas sudoríparas e do tecido adiposo nela presente. Excreção– além 
da importante função na termorregulação, as glândulas sudoríparas eliminamvários produtos tóxicos do metabolismo celular, como uréia, amônia e ácido 
úrico. Sensorial– através das células de Merkel e das terminações nervosas 
livres presentes na epiderme e também de vários tipos de terminações 
nervosas sensitivas presentes na derme, a pele recebe informações do meio 
ambiente e as envia para o sistema nervoso central. Metabólica– a vitamina 
D, essencial para a fixação do cálcio nos ossos, é produzida na pele sob a 
ação dos raios solares. O tecido adiposo da hipoderme constitui uma 
importante reserva de energia para o corpo8-9. 
 
 
2.2.1 Epiderme 
A epiderme é altamente resistente ao desgaste e as infecções, suas camadas superficiais são 
virtualmente impermeáveis à água, prevenindo contra a dessecação e também contra a 
passagem de água através da superfície corporal externa10. 
 
2.2.2 Derme 
A derme é a camada cutânea mais profunda presente entre a epiderme e o tecido subcutâneo, 
ricamente constituída por fibras colágenas e elásticas. É capaz de promover a sustentação da 
epiderme, e tem rica participação nos processos fisiológicos e patológicos do órgão cutâneo 
[...] 
 
É caracterizada por uma variedade de tipos celulares como fibroblastos, 
mastócitos, células T e células dendríticas dermais, envolvidas com a defesa 
imunológica da pele. É dividida estruturalmente em duas camadas: a camada 
papilar e a camada reticular. A primeira é a camada menos espessa da derme, 
rica em tecido conjuntivo frouxo e fibroblastos, constituída por colágeno tipo 
III e vasos sanguíneos de menor espessura e calibre. Já a camada reticular 
caracteriza-se por feixes dérmicos constituídos por colágeno tipo I e 
permeados por colágeno tipo III e vasos sanguíneos calibrosos11. 
 
2.2.3 Hipoderme 
A hipoderme é formada por tecido conjuntivo frouxo, que une de maneira pouco firme a 
derme e aos órgãos subjacentes. Funcionalmente, a hipoderme além de depósito nutritivo de 
reserva, participa no isolamento térmico [...] 
 
[...] e na proteção mecânica no organismo às pressões e traumatismos 
externos e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. 
Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, poderá ter uma 
camada variável de tecido adiposo, constituindo o panículo adiposo10. 
 
 4 
 
 
 
 
2.4 Fisiologia 
Dividem-se em12: 
 
 Glândulas da pele: As glândulas sudoríparas e as glândulas sebáceas têm ampla 
distribuição na pele. Além disso, há glândulas especializadas, como as glândulas 
ceruminosas (de cera), as glândulas mamárias e as ciliares. Elas iniciam seu 
desenvolvimento a partir da ectoderme embrionária. Os cordões em brotamento 
tornam-se ocos e continuam a crescer em direção à derme, formando ductos 
associados às glândulas da pele. 
 Glândulas sudoríparas: Estas glândulas estão distribuídas na maior parte da superfície 
do corpo. Apenas em poucos lugares, como nos mamilos, lábios e porções da pele dos 
órgãos genitais, elas estão ausentes. As glândulas sudoríparas típicas e as glândulas 
écrinas – são glândulas merócrinas, cada uma com a forma de túbulo simples, que se 
torna espiralado dentro da derme. As glândulas sudoríparas, que se encontram nas 
axilas, nos lábios maiores do genital externo feminino e ao redor do ânus, se estendem 
até dentro do tecido subcutâneo e são usualmente grandes; além de frequentemente 
secretaremno folículo piloso e não diretamente na superfície da pele. Portanto, são 
chamadas de glândulas sudoríparas apócrinas, pois parte do citoplasma das células 
secretoras está incluído na secreção, que é mais complexa que o suor verdadeiro e 
mais espesso. As glândulas ceruminosas, também são apócrinas e são consideradas 
sudoríparas modificadas. 
 Glândulas sebáceas: As glândulas sebáceas que secretam o sebo e proporcionam a 
manutenção da textura da pele, têm propriedades antifúngicas e antibacterianas. 
Desenvolvem-se a partir dos folículos pilosos e neles eliminam suas secreções, que 
são substâncias oleosas e ricas em lipídeos. O sebo lubrifica a pele e os pelos 
prevenindo-os do ressecamento. Elas são estimuladas pela presença de hormônios 
sexuais e são particularmente ativas durante a adolescência. Sua estrutura é do 
tipoalveolar simples, embora algumas sejam alveolares compostas. Funcionalmente, 
as glândulas sebáceas são glândulas holócrinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/biologia/suor.htm 
Figura 2: Glândulas 
 
2.5 Microcirculação da pele 
Existem dois plexos arteriais que suprem a pele: um que se situa no limite entre a derme e a 
hipoderme e outro entre as camadas papilar e reticular. Deste último plexo partem finos ramos 
para as papilas dérmicas13. 
 5 
 
 
 
 
O autor citado acima relata ainda que se distinguem três plexos venosos na pele, dois na 
posição descrita para as artérias e um na região da derme. O sistema de vasos linfáticos inicia-
se nas papilas dérmicas e converge para um plexo entre as camadas papilar e reticular. 
 
2.6 Obesidade 
GARRIDO E MATIELLI4 definem a obesidade como uma doença crônica causada por um 
saldo positivo no balanço energético, em que a ingestão supera o gasto calórico e 
consequentemente ocorre um acúmulo de gordura no tecido subcutâneo. Segundo Almeida e 
Mejia14, a mesma refere-se à condição em que o indivíduo apresenta um a quantidade 
excessiva de gordura corporal. 
Nassif15 por sua vez, define a obesidade como o acúmulo de tecido gorduroso causado por 
doenças genéticas ou endócrino-metabólicas, ou por alterações nutricionais. Almeida e 
Mejia14 complementam dizendo que o sobrepeso vem a ser o peso corporal que excede o peso 
normal ou padrão, baseando-se na altura e constituição física de uma determinada pessoa. 
A obesidade é considerada como uma das enfermidades coletivas próprias da 
superalimentação, e vem crescendo em níveis alarmantes tanto em países desenvolvidos como 
em países em desenvolvimento, tanto em crianças como em adultos. Esta condição e 
considerada como limitante para o individuo, apresentando morbidades, diminui a qualidade e 
expectativa de vida podendo causar a morte prematura15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.febrasgo.org.br/site/?p=3687 
Figura 3: Obesidade 
 
2.7 Fisiopatogenia das alterações cutâneas na obesidade 
Na obesidade, há uma alteração na barreira cutânea, porém os estudos são divergentes, uma 
vez que há evidências de que ocorra tanto aumento da perda de fluidos transepidérmica, 
quanto redução na permeabilidade da água16.. 
Outro aspecto que parece estar relacionado ao excesso de peso corporal é o aumento da 
função das glândulas sebáceas, já que se observa correlação entre acne, hiperandrogenismo, 
dieta e aumento de peso. Acredita-se também que haja envolvimento de glândulas apócrinas e 
sudoríparas. E relação aos vasos linfáticos, ocorre um retardo no fluxo, levando ao 
extravasamento para o tecido subcutâneo, gerando linfedema17. 
Há, ainda, alterações no colágeno e dificuldade na cicatrização de feridas. Esse aspecto pode 
ser observado em cirurgias, uma vez que a obesidade acarreta um aumento do risco de 
complicações relacionadas ao processo de cicatrização no pós operatório. A obesidade pode 
também parece ser umas das causas primárias de disfunção microvascular e macrovascular. 
 6 
 
 
 
 
Além disso, é reconhecida a associação com doenças infecciosas e alteração do estado imunedo indivíduo16. 
 
2.8 Diagnóstico da obesidade 
O diagnóstico da obesidade é realizado a partir do parâmetro estipulado pela Organização 
Mundial de Saúde - o body mass index (BMI) ou índice de massa corporal (IMC), obtido a 
partir da relação entre peso corpóreo (kg) e estatura (m)² dos indivíduos. Através deste 
parâmetro, são considerados obesos os indivíduos cujo IMC encontra-se num valor igual ou 
superior a 30 kg/m²18. 
 
2.9 Etiologia da obesidade 
Na literatura, existe um consenso de que a etiologia da obesidade é bastante complexa, 
apresentando um caráter multifatorial. Envolve, portanto, uma gama de fatores, incluindo os 
históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais, biológicos e culturais. Ainda 
assim, nota-se que, em geral, os fatores mais estudados da obesidade são os biológicos 
relacionados ao estilo de vida, especialmente no que diz respeito ao binômio dieta e atividade 
física. Tais investigações se concentram nas questões relacionadas ao maior aporte energético 
da dieta e na redução da prática da atividade física com a incorporação do sedentarismo, 
configurando o denominado estilo de vida ocidental contemporâneo19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ht http://comeceaemagrecer.com.br/doencas-ligadas-obesidade/ 
Figura 4: Etiologia/Obesidade 
 
2.10 Alterações dermatológicas 
 
2.10.1 Estrias 
A estria é uma atrofia tegumentar caracterizada por adelgaçamento, pregueamento, secura, 
menor elasticidade, rarefação dos pêlos, tendência à bilateralidade e de grande incidência em 
ambos os sexos, especialmente no feminino. Apresenta ainda um aspecto estético 
desagradável, sendo, portanto, causador de distúrbios emocionais5. 
Elas podem classificar-se em rosada, com aspecto inflamatório, atróficas, com aspecto 
cicatricial, porém ainda possuindo fibras elásticas e as nacaradas, desprovidas de seus anexos 
com suas fibras rompidas20. 
Para Toschi21, uma vez que não gera incapacitação física ou alteração da função cutânea, é 
considerado um processo de natureza estética. Apresentam-se como linhas de aspecto atrófico 
 7 
 
 
 
 
central com coloração que oscila do eritema purpúrico nas lesões recentes, ao branco nas mais 
antigas. Geralmente o seu surgimento apresenta sintomas iniciais que podem ser observados 
como prurido local. 
 
2.10.1.1 Aplicação da Fisioterapia dermatofuncional 
Medidas de tratamento fisioterápico interessantes para as estrias, são as realizadas com 
microdermoabrasão (peeling de cristal); têm a vantagem de possuir tecnologia não evasiva e 
não cirúrgica, devido à sua técnica especial de remover células envelhecidas, estimular a 
produção de células jovens e novo colágeno. O striat, é um aparelho utilizado para o 
tratamento das estrias, permitindo alcançar até 40% de melhora no aspecto em que estria se 
apresenta. Este equipamento utiliza uma agulha, que é introduzida na subepiderme 
desencadeando processo inflamatório local, que leva à cicatrização, promovendo melhor 
aparência à pele1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ht http://comeceaemagrecer.com.br/doencas-ligadas-obesidade/ 
Figura 5: Estrias 
 
2.10.2 Celulite 
O Fibro edema geloide (FEG) ou lipodistrofia ginóide, ou ainda celulite, é uma infiltração 
edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguido de polimerização de 
substancia fundamental, que se infiltrando nas tramas produz uma relação fibrótica 
consecutiva. Entre 85% e 98% das mulheres após a puberdade manifestam certo grau de 
celulite. Esta prevalência está presente em mulheres de todas as raças, sendo mais comum nas 
caucasianasque em asiáticas22. 
Clinicamente o FEG pode ser classificado segundo a evolução em três graus: 1° Grau: não é 
visível a inspeção, só com a compreensão do tecido entre os dedos ou contração muscular 
voluntária, tem ausência de fibrose. É uma fase breve, puramente circulatória, que comporta 
essencialmente uma estase venosa e linfática. 2° Grau: visível a inspeção, mesmo sem a 
compressão dos tecidos ou a contração muscular voluntaria, presença de fibrose e alteração de 
sensibilidade. Considerada como a fase exsudativa, a dilatação arteriocapilar provocada pela 
estase acentua-se, sendo o tecido celular invadido por um composto de mucopolissacarídeos e 
eletrólitos. Tal exsudato dissocia as fibras conjuntivas e altera as terminações nervosas da 
região 3° Grau: predominância de fibrose a macro nódulos sensibilidade dolorosa aumentada, 
podendo apresentar déficit funcional. É a fase dos nódulos propriamente ditos. Aparecem os 
fibroblastos, formando um arcabouço fibroso, que progressivamente vai se transformando em 
 8 
 
 
 
 
colágeno 4° Grau: Com fibrose cicatricial, atrófica irreversível. Há retração esclerótica. As 
arteríolas são atingidas, ocorrendo uma endoarterite e uma periarterite, sendo os nervos 
comprimidos pelo conjunto de fibroses23. 
Segundo Borges24, o fibro edema geloide pode ser dividida em quatro formas clínicas, cada 
uma acometendo um perfil específico de pessoas, podendo também haver a evolução de um 
grupo para outro. Podem-se considerar as formas: 4 Dura: ocorre em pacientes jovens com 
atividade física regular e tecidos com boa tonicidade. Aspecto de casca de laranja, aparece ao 
beliscar a pele e não muda de acordo com a posição. Flácida:acomete pessoas sedentárias ou 
antecedentes desportivos, sendo mais frequente após a terceira década, podendo representar a 
evolução da forma dura não tratada. Clinicamente observa-se que a pele “sacode” com os 
movimentos e a aparência muda conforme a posição. A falta de sustentação no nível das 
faixas musculares pode provocar refluxos e varicosidades. Edematosa: acomete mulheres 
mais jovens que tomam anticoncepcionais; também conhecida como “lipodistrofia com perna 
egípcia”. O sinal de casca de laranja é precoce com péssimo prognóstico quanto a reversão do 
processo. Mista: é caracterizada quando temos o FEG dura nas coxas associado à flacidez no 
abdômen, ou então muito dura na coxa, lateralmente, acompanhada de muita flacidez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.remedio-caseiro.com/fuja-deles-alimentos-que-causam-celulites/ 
Figura 6: Celulite 
 
2.10.2.1 Aplicação da Fisioterapia dermatofuncional 
A celulite é de difícil tratamento, mas a combinação dos vários meios disponíveis na 
fisioterapia dermatofuncional, associada à participação dos pacientes, poderá levar a bons 
resultados. A ação metabólica do ultrassom na celulite é muito benéfica, produzindo 
microvibrações moleculares que se caracterizam como micromassagem nas junções tissulares. 
A ação térmica resultante das fricções produzidas pela micromassagem também estimula de 
maneira marcante a microcirculação. Como consequência, os efeitos metabólicos, os 
fonoforéticos (pelo aumento da permeabilidade da membrana celular) e os fibrinolíticos 
fazem dele método valioso no tratamento a celulite1. 
A eletrolipoforese é técnica destinada ao tratamento das adiposidades e acúmulo de ácidos 
graxos localizados. Caracteriza-se pela aplicação de microcorrentes específicas de baixa 
frequência (ao redor de 25 Hz) que atuam diretamente nos adipócitos e lipídios acumulados, 
produzindo sua destruição e favorecendo posterior eliminação1. 
 9 
 
 
 
 
2.10.3 Flacidez 
Segundo Guirro e Guirro5 dentre os órgãos do corpo humano, o que mais revela oenvelhecimento é a pele. A flacidez juntamente com as linhas tensionadas fornece a base para 
o enrugamento da pele. A redução das fibras elásticas faz com que a pele fique flácida, e 
quando é estirada ela não retorna a sua forma inicial, resultando nas rugas. Algumas são 
congênitas, outras são adquiridas ou exacerbadas, devido às expressões faciais. As 
características senis variam de acordo com os tipos. Na hipertrófica a pele se apresenta mais 
flácida, grossa e distendida com a coloração amarelo-parda, tendo tendência às rugas 
profundas. Na atrófica a pele tem característica fina, seca e com manchas pigmentares. 
Meyer et al.,25 informam que a Flacidez é definida como uma disfunção da pele inerente ao 
processo natural ou de envelhecimento acelerado. Inicialmente, existe uma diminuição no 
metabolismo celular, como resultado de um descendente de colágeno e da biossíntese de 
elastina. O número de fibroblastos vai para baixo e a derme perde o seu tropismo normal, 
tornando-se de menos qualidade e perde a sua capacidade de reposição natural. A rede de 
colágeno e elastina, unidas á papila dérmica e aos tecidos subjacentes, apoia a epiderme. O 
fracasso desta estrutura orgânica complexa mecânica (colágeno, elastina e substâncias 
fundamentais) destaca-se em maior ou menor grau, da epiderme da derme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://blog.natuclin.com.br/dicas-natuclin/flacidez-x-obesidade/ 
Figura 7: Flacidez 
 
2.10.3.1 Aplicação da Fisioterapia dermatofuncional 
A aplicação da corrente russa tem como objetivo principal minimizar a flacidez e a perda 
de tônus muscular. Com nova tecnologia para a construção de aparelhos de corrente russa, o 
seu uso clínico pode envolver o controle da dor e, se usada corretamente, pode-se obter alívio 
efetivo da dor durante mobilizações ou exercícios para aumento do arco de movimento 
articular. Essas aplicações aprendem de eliciamento principalmente de terminações nervosas1. 
 
3. Metodologia 
O presente estudo caracterizou-se por ser de revisão literária de bibliografias publicadas nas 
bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana e 
 10 
 
 
 
 
do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Foram utilizados os descritores: Obesidade; 
Dermatofuncional; Complicações. 
Foram incluídos estudos que demonstrassem a Aplicação da fisioterapia dermatofuncional nas 
principais alterações dermatológicas em pacientes obesos, ou que contribuíssem para o 
objetivo do presente estudo, publicados entre 2006 a 2016 na língua portuguesa. Foram 
excluídos os estudos que não atendiam ao período do estudo e publicações que não tratavam 
de pesquisa científica. Não foram restringidos tipos de estudos, se observacional ou 
experimental. 
A análise iniciou pela leitura de todos os títulos e resumos dos artigos para excluir aqueles 
que não tratavam do tema em questão e após esta etapa foram obtidos os artigos para a leitura 
completa para a análise dos principais resultados encontrados e conclusões dos autores. 
 
4. Resultados e Discussão 
O padrão da alimentação humana nos dias atuais tem gerado mudança no estilo de vida 
adotado pela população, em que ela teve que ser adaptada às novas condições de tempo, 
recursos financeiros, local de trabalho, periodicidade de compra, dentre outros. A obesidade 
está diretamente relacionada à alta prevalência e à intensidade das dermatoses, relacionadas 
ao grande volume de dobras e pregas cutâneas, alterações circulatórias, metabólicas e 
dificuldade do manejo higiênico de regiões mais acometidas pela própria limitação física1. 
A obesidade é uma doença complexa com consequências sociais e psicológicas graves, que 
afeta todas as idades e grupos sociais. O fator genético é um importante determinante na 
suscetibilidade de uma pessoa quanto ao ganho de peso, e o equilíbrio do peso determinado 
pela ingesta de caloria versus gasto calórico. Sendo assim, a epidemia de obesidade tem sido 
dirigida por mudanças da sociedade e dos hábitos alimentares, acarretados pelo crescimento 
econômico, modernização, urbanização e globalização26. 
Segundo Moro27 há uma prevalência maior de obesidade entre as mulheres, inclusive nos 
idosos. Em ambos os sexo seu maior pico ocorre entre 45 e 64 anos. Com o envelhecimento, 
há uma perda progressiva de massa magra com aumento da proporção de gordura corpórea, 
além da diminuição da estatura, relaxamento da musculatura abdominal, cifose e alterações de 
elasticidade da pele. 
Os cuidados com a pele dos pacientes obesos merecem atenção especial, principalmente 
devido à dificuldade na cicatrização de ferimentos. Ainda, o risco aumentado de infecções 
cutâneas e de linfedema observado nestes pacientes, contribui para maior morbidade nessa 
população. Em pacientes hospitalizados, a obesidade leva ao aumento do risco de úlceras de 
pressão, além do retardo na cicatrização, o que deve ser manejado principalmente com 
medidas preventivas. Existem dermatoses que ocorrem predominantemente após o tratamento 
da obesidade por cirurgia bariátrica e outras que se manifestam de forma diversa do usual. No 
Brasil, apesar da alta prevalência da obesidade, não há trabalhos quanto à prevalência das 
dermatoses neste subgrupo de pacientes. Portanto, sendo a obesidade um problema freqüente 
com várias dermatoses associadas com dificuldades no manejo e, tendo em vista a escassez da 
literatura disponível no assunto, cresce a necessidade de se estudar o comportamento das 
manifestações dermatológicas nessa população. A fisioterapia dermatofuncional pode 
acompanhar os pacientes obesos, com tratamento no pré e pósoperatório, trazendo benefícios 
estéticos na flacidez tissular e muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando 
melhora na qualidade de vida1. 
Com relação à flacidez na obesidade Duarte e Mejia28 afirmam que a flacidez é um problema 
frequente e a fisioterapia dermatofuncional tem se mostrado em evidencia no mercado, 
trazendo tecnologias inovadoras, com resultados positivos proporcionando a melhora na 
autoestima de quem se submete a técnica. Com o tempo, a produção de colágeno e elastina 
vai sendo reduzidas, levando a desestruturação das fibras elásticas e colágenas, resultando em 
 11 
 
 
 
 
uma pele sem firmeza e elasticidade. A Radiofrequência com a temperatura elevada (40ºC), 
durante a aplicação aumenta a densidade do colágeno, conseguindo assim melhorar a flacidez 
da pele. Sua principal indicação se dá para tratamentos da pele flacidez e remodelador 
corporal, têm-se demonstrado sua eficácia na redução da pele tipo casca de laranja. Com este 
artigo, foi possível constatar que a Radiofrequência tem seu efeito comprovado no combate a 
flacidez e é uma técnica segura e bem tolerável, tanto para o profissional quanto ao cliente 
que se submete a técnica. 
Moro e Aldenucci27 relatam sobre a atuação da Fisioterapia nas sequelas corporal pela 
obesidade, onde erroneamente conhecida como celulite, é uma das patologias mais comuns, 
caracterizada por edema no tecido conjuntivo, causado principalmente pelo acúmulo de 
proteoglicanas no meio extracelular, que levam consigo grande quantidade de água. Como a 
FEG está relacionado a estase linfática, a drenagem linfática é um dos recursos que podem ser 
utilizados. Outra forma de massagem utilizada é aquela conseguida pelo método Edermologie 
que utiliza um aparelho com roletes dirigido mecanicamente, encontrados no cabeçote com 
uma pressão negativa causada por sucção e uma positiva causada por uma aproximação de 
roletes. Este tipo demassagem, além da melhora do fluxo sanguíneo e linfático permite o 
aumento da oxigenação cutânea, melhora da nutrição celular, auxilio na eliminação de 
produtos do metabolismo, melhora do tônus da pele, dentro outros. Corrente galvânica pode 
ser utilizada em sua forma pura, buscando a nutrição do tecido afetado decorrente de aumento 
da circulação local; mas é como a iontoforese que essa corrente tem maior aplicabilidade no 
tratamento da FEG. 
Os autores acima relataram ainda que as estrias são classificadas como uma atrofia 
tegumentar adquirida de aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de 
largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçada e abrilhantadas. Raras ou numerosas 
ficam paralelamente uma das outras e perpendicular às linhas de fenda da pele, demonstrando 
um desequilíbrio elástico. As estrias são muito comuns em pacientes obesos, onde o excesso 
de peso promove um aumento da tensão da pele, levando a um estiramento, com consequente 
ruptura ou perda de fibras elásticas dérmicas. Seu tratamento varia de acordo com a evolução. 
Aplicação de substâncias tópicas deve ser específicas para cada fase o uso de tretinoína é 
efetivo para estria rubra, mas não para a alba. Um método muito utilizado para estrias 
maduras é a aplicação de corrente galvânica filtrada. O estímulo desencadeia um processo de 
reparação, por meio de uma inflamação aguda localizada, que visa restabelecer de forma 
satisfatória a integridade dos tecidos tratados. 
 
5. Conclusão 
 
O artigo permitiu aprofundar o conhecimento sobre aplicação da fisioterapia 
dermatofuncional nas principais alterações dermatológicas em pacientes obesos, pois, a 
obesidade é uma doença complexa com consequências sociais e psicológicas graves, que afeta 
todas as idades e grupos sociais. 
O artigo pôde demonstrar que a Fisioterapia dermatofuncional aplicada às alterações 
dermatológicas em pacientes obesos tem por objetivo acompanhar os pacientes obesos, com 
tratamento no pré e pós-operatório, trazendo benefícios estéticos na flacidez tissular e 
muscular, celulite, estrias, entre outros, proporcionando melhora na qualidade de vida. 
Pode-se também verificar poucos protocolos abordando a fisioterapia dermatofuncional nas 
principais alterações dermatológicas em pacientes obesos. Mas mesmo sem tantos respaldos , 
é certo afirmar que o uso da Fisioterapia dermatofuncional traz evidentes melhoras ao aspecto 
da pele tratada. 
 
 
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