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avaliação 2 imuno

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1) Uma das maiores complicações observadas em quadros graves de COVID-19 é a 
ocorrência da tempestade de citocinas. Sobre a tempestade de citocinas, responda: 
o que é esse fenômeno; quais as citocinas envolvidas; e de que forma cada um dos 
três micronutrientes tratados no artigo pode contribuir para que não aconteça a 
tempestade de citocinas? 
A tempestade de citocinas é um fenômeno em que vão ser produzidas citocinas 
inflamatórias em excesso porque o vírus que está entrando na célula não está sendo 
contido por uma falha na resposta imune do indivíduo. Geralmente essa falha está 
associada a comorbidades pré-existentes no indivíduo, que em geral vai responder ao vírus 
estimulando a produção de Th17 que organiza uma resposta imune contra bactérias e 
fungos, mas não contra vírus, contra vírus seria o Th1. Essa resposta imune inadequada 
leva ao recrutamento de neutrófilos para o pulmão, os neutrófilos também são agressivos 
e não adequado ao combate dos vírus. O excesso de citocina vai levar parte dos linfócitos 
TCD4 e TCD8 a expressarem a molécula Fas e morrerem, e outros a expressarem 
marcadores de exaustão como PD-1 e Tim-3, que são disfuncionais. O excesso de citocina 
inflamatória como IL-1 β e IL-6 ainda danifica a T reguladora. 
O selênio contribui por favorecer o fenótipo Th1 que é o ideal contra vírus. 
A vitamina C é descrita no artigo como atenuante ao excesso de resposta inflamatória 
pulmonar causada por neutrófilos. 
E a vitamina D teve os resultados de prevenção a tempestades de citocinas por diminuir a 
produção de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-6, IL- 1β e IFN-y. Ela também 
favorece Th1. 
 
2) A vitamina C possui funções imunomoduladoras, e um dos mecanismos de 
modulação dessa vitamina é o favorecimento da produção de interferons do tipo 1 
(IFN-I), que garante à vitamina C sua propriedade antiviral. Descreva o processo de 
resposta imune antiviral até a ativação e diferenciação de linfócitos T. 
O reconhecimento da presença do vírus na célula infectada acontece por receptores de 
reconhecimento de padrão como os TLR (toll like receptor) que ao reconhecer PAMP’s vai 
ativar os fatores de regulação de interferons. A resposta antiviral irá começar a partir do 
estímulo a produção de interferons do tipo 1 que são os IFN-α e β. Com a secreção 
parácrina nas células adjacentes as infectadas desses dois interferons de tipo 1, irá 
acontecer a inibição da replicação viral e barragem da entrada de vírus em células 
infectadas e não infectadas. IFN-α e β ainda aumentam a quantidade de MHC 1 (moléculas 
de histocompatibilidade principal do tipo 1). 
A resposta imune inata, também vai acionar a resposta imune adaptativa através de células 
dendríticas que são células apresentadoras de antígenos, que serão capazes de induzir 
essa resposta imune adaptativa, pois elas descolam e vão ao encontro das células T que 
estão no tecido linfoide secundário mais próximo (essa migração é guiada por quimiocinas 
CCL19 e CCL21). A dendrítica vai para a região que concentra célula T na área paracortical 
para colaborar com T apresentando peptídeos através de MHC 1 para o TCR (receptor de 
célula T) do linfócito T primitivo, que ao se ligar ao peptídeo que está na fenda de MHC 1 
vai parar de expressar molécula de CD4 para manter apenas expressão de CD8, se 
tornando TCD8, que ativada vai matar a célula humana que está carregando o parasita 
dentro do citoplasma (efeito citotóxico). 
 
3) Além da vitamina D, que outro micronutriente é importante para a regulação do 
sistema imune por promover a integridade das barreiras epiteliais? Quais outras 
funções esse micronutriente possui? 
O Zinco; 
É fundamental para a ativação das metaloproteases, que são proteínas que degradam 
proteínas de patógenos, ou proteínas de tecido na tentativa de reparo. 
É utilizado por várias proteínas que são consideradas fatores de transcrição (proteínas que 
induzem a transcrição de proteínas). 
Favorece a produção de IFN-y (interferon gama) pela NK (natural killer), que vai ajudar os 
macrófagos e neutrófilos a aumentar seu poder microbicida, e favorece o aumento da 
eficiência do arsenal lítico (granzimas e perforinas) da NK. 
 
4) Usando seus conhecimentos dados em sala de aula, discuta como a vitamina D e 
C podem atenuar os efeitos imunes deletérios da prática de atividade física 
extenuante sobre a funcionalidade das células da imunidade adaptativa. 
Queda de linfócitos TCD4 e TCD8 na periferia porque elas estão chamadas para os 
gânglios porque durante o exercício o cérebro entende pode ocorrer lesão, então a 
migração para os gânglios é porque o cérebro está se preparando para uma inflamação. 
Mas se a atividade física é extenuante ela perdura o dano na porcentagem de células T que 
produzem a citocina do fenótipo Th1, o IFN-y. Nesse caso a vitamina D seria útil por 
favorecer Th1. 
Ainda nesse contexto do cérebro achar que irá ocorrer lesão, o exercício físico extenuante 
aumentará o número de neutrófilos no sangue, então nesse caso a vitamina C ajudaria a 
reduzir os danos dos tecidos associados a formação de NET’s que são redes extracelulares 
produzidas pelos neutrófilos.

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