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B A C T É R I A S → Bactéria → agressão → infecção → resposta imune → 3 formas: cocos, bacilos e espiroquetas. → Principais fatores estruturais: parede bacteriana (formada por peptidoglicanos), membrana plasmática (bicamada lipídica), ribossomos (produzem dos fatores de agressão diretos), DNA circular, mesossomos (vesículas englobadas pela membrana plasmática da bactéria). → Mecanismos de agressão: • Endotoxinas: presentes na parede de bactérias gram negativas • Exotoxinas: produzidas por bactérias gram + e – • Indução da inflamação: potencializam a inflamação • Utilização da inflamação • Utilização das reservas de Ferro: nos agridem poque utilizam nossas reservas como energia • Dano direto celular – via lise celular → Infecção: capacidade do microrganismo de desencadear doença; virulência é a capacidade que ele tem de provocar essa infecção, varia do tipo da espécie, e do quanto tem contato recorrente com nosso organismo. Uma mesma bactéria pode ser comensal, como pode passar a gerar quadros infecciosos – depende da quantidade presente no nosso intestino, pode acontecer em várias mucosas. → Resposta imune inata: ✓ Barreiras mucosas, cílios, muco e tosse. ✓ Ocorre principalmente pelo processo inflamatório gerado, e pelas células que realizam fagocitose direta, tanto os macrófagos, quanto células dendríticas. ✓ Outro fator importante são as proteínas do sistema complemento, principalmente ativação direta via alternativa, que vai culminar na nossa defesa via proteínas do MAC pelo C9, e C3b (que vai estar presa a membrana da bactéria e possibilita desencadeamento dessa ativação do sistema, bem como liberação de liberação de anafilotoxinas como C5a que vão potencializar o processo inflamatório). ✓ Fagocitose: contra bactérias extracelulares (e não intracelulares, porque as nossas células que vão fazer a fagocitose são capazes de reconhecer bactérias fora das células) – geram PAPMs vão ser reconhecidos pelas células apresentadores de antígenos, que estimulam produção de citocinas: • TNF - ativa macrófagos, destroem através espécies ativas de oxigênio e nitrogênio). • IL-1 - febre e estimula PCR, para potencializar o processo inflamatório. • IL-6 - síntese de proteínas de fase aguda da inflamação, assim como PCR e VHS que são liberadas para facilitar a chegada até o sítio da infecção das células responsáveis pela resposta imune inata, mas também pela adaptativa posteriormente. • IL-8 - recrutamento de macrófagos, neutrófilos e linfócito B. • IL-12 recrutamento de NK, produção de INF gama e ativação direta de macrófagos. → Resposta imune adaptativa: Bactérias extracelulares: ✓ Ligação das PAMPs com as células apresentadoras de antígenos (APC), que apresentam via MHC classe II fragmentos aos linfócitos TCD4+. ✓ Isso vai gerar produção de citocinas e estimula a conversão das células para Th17, e ele vai produzir citocinas: • IL-4: estimula o Th17 a se proliferar e sua ação e estimula proliferação de células B. • IL-5: estimula proliferação e diferenciação de cél B • IL-10: serve como uma citocina de controle a resposta imune, principalmente bloqueio a resposta Th1, facilitando a instalação da resposta Th17. • IL-13: vai agir inibindo macrófago e estimulando célula NK e célula B a se diferenciarem, não para ação do macrófago, mas aumenta o estímulo para NK e células B, consequentemente culminando na resposta imune adaptativa. ✓ Que vão agir estimulando as células B a se diferenciarem em plasmócitos ativos → e consequentemente produção de imunoglobulinas (vão ter ação principal na neutralização, opsonização e ativação sistema complemento através da via clássica nessas bactérias). Bactérias intracelulares: ✓ Essa resposta imune adaptativa intracelular acontece quando a bactéria infecta propriamente o macrófago ou a célula APC, então a partir do momento em que há essa infecção da bactéria em cima dessas 2 principais classes de células, vão processar essa bactéria → apresentando o antígeno via MHC I e MHC II. ✓ A partir do momento que eles apresentam esses antígenos MHC tipo I, vão gerar resposta, apresentação para o linfócito TCD8+ (que através de perforinas e granzimas, vão gerar destruição dessas células direta e apoptose. ✓ O MHC II vai ser expressado nessas células, no APC e macrófago que foi anteriormente infectado por essa bactéria, vão apresentar o antígeno para o linfócito TCD4+ (T helper), que diferencia em Th1 produtor produz IFN, o que gera mais ativação de macrófago, e consequentemente morte celular. V Í R U S Vírus → gera agressão → HND (história natural da doença) → infecção → resposta imune → Parasita intracelular obrigatório, tem 1 tipo de ácido nucleico – DNA ou RNA, forma novas estruturas e o capsídeo. Nossas organelas vão ser utilizadas para uso do vírus. → Agressão: mecanismo de replicação viral. Adesão a célula → penetração → desnudamento dentro da célula (no caso do vírus de RNA vai fazer transcrição de DNA, para que possa se associar ao nosso DNA) → que vai replicar essa expressão gênica (RNAm) → transcrição do gene → tradução → utiliza ribossomo da célula hospedeira → montagem de novas moléculas virais → liberação do vírus (lise ou exocitose – conseguem continuar infectando e liberar novas moléculas sem destruir a célula hospedeira). → Período de eclipse: fase inicial, durante esse período o paciente fica mais estável, quem leva febre e sintomas é quando acontece a lise celular, varia se espécie para espécie de vírus. Quando está dentro da célula não gera sintomas, pela baixa concentração do vírus na circulação. Em alguns vírus existem alguns pontos diferentes. Na covid a lesão tecidual com predisposições teciduais influenciam, causando o 2° momento de gravidade. → HDA: período de incubação – variável, entre a exposição do vírus ao organismo até antes do início dos sintomas. ✓ Latência: dentro do período de incubação, tempo entre a exposição até antes do início dos sintomas, está presente, mas ainda não está gerando inflamação. ✓ Período prodrômico: da doença em si, engloba: • Período específico • Período de recuperação Na maioria das infecções virais não há necessidade de medicação especifica para tentar matar o vírus, a não ser que tenha uma virulência muito grande, e é necessária medicação para evitar que os efeitos causados pela infecção viral gerem lesão em órgãos alvo ou outras teciduais que causem risco a vida. Infecção: Infecção em si pode acontecer por transmissão vertical (mãe e filho) ou horizontal (entre pessoas) ou localizada ou infecção sistêmica. → Efeitos do vírus nas células: ✓ Morte celular: acaba a produção de novas moléculas virais e gera lise celular direta. ✓ Fusão: onde essa associação vírus + nossas células forma células gigantes e multinucleadas que perpetuam esse processo infeccioso (como verruga) e podem ser gatilhos para: ✓ Transformação maligna: ou seja, a transformação pelo vírus é o gatilho para acionar determinado códon/exón que vão transcrever proteínas que favorecem por exemplo, uma abertura de uma doença autoimune ou câncer. ✓ Ausência de transformação funcional ou patológica: como da catapora, se não tiver queda da resposta imune ele vive no neurônio sem gerar lesão, se não houver gatilho importante fica vivendo no sistema nervoso sem gerar lesão. → Resposta imune: ✓ Imunidade Inata: barreiras, como espirros, tosse e secreção, os principais efetores dessa resposta são: • INF-alfa (produzida por leucócitos) e INF-gama (produzida por fibroblastos), vão ser produzidos diretamente pela infecção viral. • Então o material genético viral se associa a nossas células, isso gera produção de citocinas que vão atrair células dendríticas:• Conforme tem a exposição via MHC I a célula dendrítica é capaz de reconhecer essas células como infectada/não própria: • O que aumenta a produção e síntese de IFN, que vai ter como principal função ativação de células NK para destruição de células marcadas, e dos macrófagos para poder fagocitar essas células marcadas com a proteína viral: • O IFN vai fazer uma ação antiviral direta que faz degradação de RNA viral e inibe a síntese proteica da proteína viral dentro das nossas células. • Células NK: induzem menor expressão do MHC I (vírus dentro da célula). • Componentes da imunidade inata – responsáveis por fagocitose, febre, inflamação, defensinas, em consequência vai haver ativação do complemento (opsonizando os vírus afins de facilitar a vida dos macrófagos). • IFN – age ainda em cimas das células APC fazendo interação direta com PAMPs. ✓ Imunidade adaptativa: APC se associam a PAPMs, reconhecem e processam essa informação → apresenta pelo MCH II + complexo vai ser reconhecido pelo linfócito TCD4 gerando resposta imune de cascata adaptativa normal. • APC + PAPMs → aumentam e produzem citocinas, que estimulam esse tipo de resposta imune: • IL-12 que estimulam células TCD4+ em se diferenciar em T Helper tipo 1 , produtora de IL-2 e IFN – gama, vão ter importante ação sobre os macrófagos (estimulando sua função e consequentemente fagocitose dessas células marcadas). • IL-12 também tem importante função ainda sobre as células NK, além de estimular liberação de granzimas e perforinas para que elas façam ação de resposta imune inata. H E L M I N T O S Helmintos → transmissão direta → agressão → resposta imune → mecanismos de evasão → Ciclo de vida: ✓ BIO = presença do hospedeiro definitivo onde acontece a reprodução sexuada desses helmintos, que vão eliminar ovos embrionários, que vão infectar hospedeiros intermediários, fazer a reprodução assexuada (que é a fase larvária). ✓ GEO = aqueles em que o hospedeiro definitivo libera ovos que vão se tornar larvas infectantes e penetram diretamente na pele do hospedeiro (sem passar por hospedeiro intermediário). → Agressão: ✓ Penetração da larva direto no corpo – lesões diretas no tecido. ✓ Verme adulto: ação espoliadora (vão competir por nutrientes), tóxica (liberação de toxinas faz agressão direta), mecânica (quantidade ou tamanho do verme obstrui intestino diretamente, como a filaria que obstrui vaso linfático), localização ectópica (como cisticercos). → Resposta imune inata: extremamente fraca, pelo tamanho grande dos vermes ✓ Ovos: resistentes ao HCI (passam pelo estômago). ✓ Fixação no intestino: peristalse ineficaz, não consegue impedir a fixação do parasito. ✓ Macrófagos: não conseguem fagocitar. ✓ Ativação da via alternativa do sistema complemento: funciona melhor pois ativa a via do C3b, que vai opsonizar os vermes fazendo atração para os eosinófilos, e o C5a liberado na ativação do sistema complemento faz ativação de mastócitos e basófilos, que vão potencializar o processo inflamatório, facilitando a chegada das células da resposta imune inata e posteriormente da resposta imune adaptativa, e vão exercer uma função de defesa mais efetiva contra esses helmintos. → Resposta imune adaptativa: ✓ PAMP dos helmintos se associam as APC que expressam via MHC II e ativam as células TCD4+, que sofrem alteração depois da exposição as substâncias produzidas por eosinófilos e mastócitos já ativados (via resposta inata). Então a resposta imune inata já ativa eosinófilos e mastócitos, quando tem associação de PAMP + APC, ela faz via MHC II apresentação para TCD4+ - que vão produzir ainda mais citocinas e quimiocinas que vão estimular ainda mais a ação de eosinófilos e mastócitos além do que vai acontecer mais à frente para produção específica de defesa para esse parasito. ✓ IL-4: útil, liberada nessas infecções e é a principal responsável em transformar linfócito Th0 em linfócito Th2, que vai fazer produção de citocinas: • IL-13 e IL-4 vão fazer ativação de macrófago, produção de muco e aumento do peristaltismo. • Macrófago apesar de não fagocitar, produz IL-10 e inibe resposta Th1 (para que o sistema imunológico se concentre na resposta Th2). • IL-4 ativa os linfócitos B para produzir anticorpo da subclasse IgE (que tem ação principal em mastócitos e basófilos, promovendo uma perpetuação do processo inflamatório e essa via estimula a quimiotaxia para eosinófilo). • IL-5 ativa eosinófilos, fazem quimiotaxia, são as principais células para destruição desses helmintos. • IgE liga-se aos helmintos – atraem eosinófilos – ADCC (citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos), o anticorpo em si não destrói o verme, ele estimula a ação do eosinófilo e esse vai fazer a destruição do parasita. → Mecanismos de evasão - para fugir da resposta imune: ✓ Ciclo celular do helminto: muitas vezes produz larvas que infecta diretamente outra pessoa, essa produção reduz a ação do verme ativo, dá uma diminuída na resposta imune, para que isso não perpetue. ✓ Cutícula espessa: dificulta da agressão das perforinas, granzimas e espécies reativas de óxido nítrico. ✓ Produzem mediadores que modulam a resposta inflamatória: conseguem frear nossa resposta. ✓ Induz Treg: tem capacidade de estimular e produzir a sinalização que aumenta a produção do Treg – consequentemente desacelera essa resposta inflamatória direta. ✓ Variações antigênicas: como são grandes em estrutura (multinucleadas de várias células), possuem antígenos diferentes, que deixa o sistema imunológico confuso, diminuindo nossa capacidade de eliminá-los. ✓ Alojam-se em locais inacessíveis: o cisticerco que faz infecção cerebral, nossas barreiras imunológicas especificas do tecido cerebral deixa inacessível para o nosso sistema imunológico. F U N G O S Fungo→ agressão → infecção → resposta imune → Imunodepressão: quando o nosso sistema imunológico não está capaz de fazer defesa, principal fator de risco predisponente para infecções fúngicas. → Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos e isso pode acontecer por supressão ou por dano direto da medula óssea. → Pode haver imunossupressão secundária a uso de corticosteroides ou processo de câncer (lesão causada pela proliferação das células cancerígenas). → Resposta imune inata: ✓ Fungo é reconhecido pela via TRL + PAPM ou via Dectina-1 (proteína de superfície capaz de reconhecer fungos) que inicia a resposta imune inata ✓ Produção de citocinas inflamatórias: principalmente TNF, produção de quimiocinas que estimulam fagocitose, dependendo do tamanho do fungo. ✓ Fagócitos (principais neutrófilos e macrófagos): essenciais para o extermínio dos fungos via liberação de materiais tóxicos nas hifas; ou fagócitos de leveduras (menores capazes de fazer a fagocitose propriamente dita. ✓ Peptídeos antimicrobianos – defensinas. → Resposta imune adaptativa: induz resposta imune via anticorpo que vão atuar opsonizando e facilitando a remoção dos fungos, mas o principal mecanismo é o mecanismo de imunidade celular, ou seja, as células que são as principais responsáveis são: ✓ Th17: reforçam a função dos neutrófilos, das células epiteliais e dos peptídeos antimicrobianos, e promovem estímulos à inflamação. ✓ Th1: reforço na função dos macrófagos diretamente, que vai fazer inflamação do tipo granulomatosa – importante causa de lesão tecidual no hospedeiro, então o macrófago fagocita esse fungo e pelo tamanho ou tipo não consegue destruir, vai ocorrer fusão de vários macrófagos e fagócitos que geram células gigantes multinucleadas com funções não bem reguladas, causam inflamações que geram lesão tecidual no hospedeiro.✓ Th2: fazem produção de anticorpos (IgG e IgA) – não e a principal via de defesa (das subclasses os mais comuns são IgG e IgA que vão fazer ação dieta contra esses fungos, gerando tentativa de neutralização e opsonização para finalizar um bloqueio na adesão do fungo neutralização das toxinas produzidas pelos fungos e pode ter uma resposta via Th2 gerando anticorpo da classe IgE contra fungo, que vai ser muito mais mecanismo alérgico que gera quadro de asma e alergia direta a esses fungos
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