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Inte�-relaçã� Dentístic� Periodonti� � Oclusã�. A relação entre a saúde periodontal e a restauração dentária é íntima e inseparável! Para que as restaurações sobrevivam por um longo período de tempo, o periodonto deve permanecer saudável para que os dentes sejam mantidos. Para que o periodonto permaneça saudável, as restaurações devem ser ajustadas cuidadosamente em diversas áreas, para que se mantenham em harmonia com os tecidos periodontais circunjacentes. INTER RELAÇÃO PERIO-DENTÍSTICA Respostas positivas dos tecidos periodontais como resultado dos preparos bem realizados. 1. Considerações Biológicas e Estéticas 2. Localização das margens cervicais das restaurações; Inserção Supra Crestal O espaço biológico é o espaço que compreende a inserção conjuntiva, epitélio juncional e o sulco histológico (mede 2,73mm), ou seja, é o espaço entre a crista óssea alveolar e o sulco histológico. Supragengival - Padrão ouro A margem supragengival do preparo é a melhor solução para a manutenção da saúde periodontal, pois os tecidos sulculares estão em contato com a estrutura dental natural. DISPOSIÇÃO DA MARGEM Nas técnicas coronais o que se tem são vantagens, como: • facilita a execução do preparo, acabamento, polimento e adaptação da restauração. • Reprodução dos términos cervicais por moldagens, • remoção de excessos de material restaurador, • verificação da integridade marginal. • capacidade do paciente higienizar e • manutenção do contorno gengival. Subgengival - Dificulta a visualização na adaptacão, acabamento do preparo, restauração e remoção dos excessos. Dificulta a higienização na interface denterestauração pelo paciente. Procedimentos que invadam as distâncias biológicas causarão mudancas no periodonto como sangramento e inflamação constante, recessões gengivais além de perdas de inserção óssea. ● Materiais Restauradores ● Sobrecontorno das margens ● Asperezas da superfície ● Retencão de placa Consequências Reabsorção desorganizada Bolsa Periodontal Recessão da margem gengival Intra-sulcular: Quando há indicação de estender o preparo subgengivalmente, é necessário respeitar a medida do sulco histológico, ou seja, essa margem pode serestendida apenas 0,5mm para que não haja violação do espaço Supra Crestal e exposição conjuntiva. Adaptação e acabamento das restaurações possuem efeito favorável sobre a saúde gengival. • Há relação entre acumulo de placa bacteriana e restaurações deficientes. • Términos intra-sulculares registraram maiores índices de recessão gengival. Resumo: Margens supra-gengivais (menor impacto sobre o periodonto) (SEMPRE QUE POSSÍVEL) Margens intra-sulculares (dificuldades: acabamento e higiene) (EXIGÊNCIA ESTÉTICA) Margens subgengivais (dificuldades: acabamento e higiene) (INACEITÁVEL) Quando o limite de uma restauração é ultrapassado? 3mm necessários para manter a crista óssea afastada do limite dente-restauração às vezes perdidos. Invasão do espaço biológico. recuperação através de aumento cirurgia e tratamento ortodôntico. Se não for recuperado: ● Inflamação gengival persistente: aumento da papila e edema localizado. ● dor sob a forma de sensibilidade gengival. ● recessão gengival e formação d ● e bolsa ● reabsorção óssea/mobilidade. Principais motivos: ● Cárie ● Fraturas ● Reabsorções radiculares ● Perfurações radiculares ● Iatrogenias ● Preparos muito estendidos (preparos em caso de coroa total) ● Falta de espaços ● Traumas de oclusão Tipos de fraturas dentais: CORONÁRIAS - esmalte esmalte e dentina esmalte,dentina e polpa CORONO-RADICULARES sem exposição pulpar com exposição pulpar RADICULARES raiz ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR: - PERIODONTIA - ENDODONTIA - DENTÍSTICA Restabelecimento do Espaço Supra Crestal Previamente aos procedimentos restauradores 1- Remover os irritantes locais; 2- Instrução sobre higiene Oral; 3- Ajuste oclusal; 4- Procedimentos não cirúrgicos (Uso de grampos de retração associado ao lençol de borracha, fios de retração, pequenos movimentos ortodônticos). 5- Procedimentos cirúrgicos. Dique: A tensão do lençol de borracha faz com que a gengiva seja afastada em direção apical, favorecendo à exposição do sulco gengival Isolamento Físico – deslocamento mecânico (a presença de vasoconstritor ajuda diminuindo um possível sangramento). Cirúrgico: Aumento de coroa, gengivectomia, cunha distal; Cirurgia de retalho com ou sem osteotomia. 3. Contornos Axiais das coroas; Ideal Sub-contornos Sobre-contornos Deve-se tentar devolver a forma do elemento dentário dentro do conhecimento da anatomia. Assim haverá um correto controle da placa bacteriana e proteção dos tecidos gengivais. Sub-contorno A falta da reconstrução da convexidade do terço cervical. Sulco e gengiva marginal expostos ao traumatismo alimentar causando gengivite e recessão apical. Sobre-contorno A reconstrução excessiva da convexidade do dente. Demasiada proteção ao tecido gengival que impedirá o estímulo dos alimentos e a ação de auto limpeza normais e compressão da papila. OBS: Procedimentos de higiene bucal são incapazes de controlar a placa com consequente instalacão de gengivite. OBS: Qualidade da adaptação cervical da coroa, perfil de emergencia plano, sem compressão do epitélio sulcular, sem invasão do espaço papilar interproximal e textura de superfície lisa e polida. 4. A manutenção do ponto de contato As faces proximais dos dentes devem sempre conservar o seu contorno natural para se relacionarem através das áreas de contato, a fim de manter o espaço necessário para o alojamento da papila interdentária. Anterior Ponto de contato no terço incisal nas faces proximais. Essas superfícies proximais são planas onde a papila preenche a base das ameias e o espaço Interdentário. Posterior Terço oclusal das paredes proximais e metade vestibular do dente, no sentido V/L, abaixo do vértice das cristas marginais. Essas superfícies proximais são convexas onde a papila preenche a base das ameias e o espaço Interdentário. FALTA DE PONTO DE CONTATO Trauma alimentar direto EXCESSO NO PONTO DE CONTATO Muita retenção de alimentos fibrosos Por isso a importância do uso do sistema matriz-cunha bem adaptado. 5. Contatos oclusais; Função da oclusão é PROTEÇÃO PONTAS DE CÚSPIDE FUNDO DE FOSSAS/CRISTAS MARGINAIS CONTRA VIPs O que buscamos na oclusão ideal? • CONTATOS DENTÁRIOS POSTERIORES BILATERAIS E SIMULTÂNIO; (OCLUSÃO MUTULMENTE PROTEGIDA). • FORÇAS OCLUSAIS DIRECIONADAS AO LONGO DO EIXO DOS DENTES. • DESOCLUSÃO EM CANINO (FUNÇÃO EM GRUPO*) Como ocorrem os desvios laterais? OCORREM PELA MÁ DISTRIBUIÇÃO DOS CONTATOS EM REGIÕES NÃO IDEIAS COMO AS VERTENTES LIVRES OU TRITURANTES, O QUE GERA UMA RESULTANTE DE FORÇAS COMO NO PLANO INCLINADO. COMO OS DENTES BUSCAM ESTABILIDADES NA OCLUSÃO OCORRE UM DESVIO LATERAL ATÉ QUE ENCONTRE UM PONTO DE PARADA QUE FORNEÇA UMA ESTABILIDADE. Como realizar o ajuste? INSTRUMENTO MAIS INDICADO PARA VERIFICAÇÃO DOS CONTATOS OCLUSAIS. • ESTABILIZAÇÃO DO CARBONO. • POSICIONAMENTO CORRETO DA REGIÃO DE INTERESSE. INTENSIDADE DO CONTATO Contato equilibrado tem o mesmo diâmetro dos demais Contato intenso: marcação maior que os demais contatos Contato muito intenso: ocorre a perfuração do carbono. DEVEMOS BUSCAR SEMPRE CONTATOS SEMELHANTES E DISTRIBUÍDOS DE MANEIRA UNIFORME EM TODOS OS DENTES. ERROS NA CHECAGEM • CAMPO COM UMIDADE – CARBONO NÃO MARCA CORRETAMENTE. • CARBONO JÁ GASTO E/OU PERFURADO – PODE NÃO MARCAR GERANDO A FALSA SENSAÇÃO QUE O AJUSTE JÁ ESTÁ BOM. • PACIENTE E DENTISTA CANSADOS (IRÁ SE ACOSTUMAR!). • ANESTESIA - PACIENTE PODE APRESENTAR DIFICULDADE AO RELATAR, MAS O DENTISTA DEVE OBSERVAR OS CONTATOS VISÍVEIS E REALIZAR O AJUSTE. Patologias oclusais ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E/OU FUNCIONAIS QUE ACOMETEM OS DENTES E/OU ESTRUTURAS DE SUPORTE, DEVIDO À SOBRECARGA OCLUSAL ● PRIMÁRIO - Refere- se ao trauma devido a forças oclusais excessivas aplicadas a um dente ou dentes com estruturas de suporte saudáveis. ● SECUNDÁRIO - Refere-se a condição quando forças normais ou anormais causam trauma no aparelhode inserção de um dente ou dentes com inadequado ou reduzido suporte. ● AGUDO - agudo resulta de uma mudança abrupta nas forças oclusais causando dor, sensibilidade à percussão e aumento de mobilidade. ● CRÔNICO - trauma oclusal crônico é mais comum e ocorre com mudanças graduais da oclusão como desgaste dentário, movimentos migratórios, extrusão dental e bruxismo. ABFRAÇÃO Tensões devido à flexão induzida pelo estresse criado por forças oclusais não-axiais, alterando assim a distribuição de tensões no nível da JAC. •Localizada em um ou mais dentes •Formas de cunha com ângulos vivos •Bordas bem definidas com extensão subgengival •Presença de interferências oclusais •Podem estar associadas à abrasão e corrosão •Extensão subgengival •Superfície lisa e polida • Maior freqüência e PMs Prevenção para abfração • Análise da oclusão • Ajuste oclusal • Ortodontia •Implantodontia • Orientações: Dieta e escovação 6. Acabamento e polimento; • As superfícies das restaurações devem ser o mais lisa possível para limitar o acúmulo de placa; • Todos os materiais colocados no meio gengival devem ter a mais alta capacidade de polimento; • Escolha de materiais. Superfícies ásperas na região subgengival causam aumento do acúmulo do biofilme e inflamação gengival. ● ● Inflamação ● Reabsorção desorganizada ● Bolsa periodontal ● Recessão da margem gengival PLANEJAMENTO CLÍNICO CONJUNTO Está DIRETAMENTE relacionada ao SUCESSO, ESTÉTICA e DURAÇÃO dos procedimentos Protéticos e Restauradores
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