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Resumo - Prótese Parcial Removível

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@resumosodontolu - Luana Marina Ferreira 
Prótese Parcial Removível 
→ Conceito: 
- É um “aparelho protético”que irá repor os dentes e o 
tecido ósseo perdido pelos pacientes parcialmente 
dentados, e poderá ser removida pelo paciente sempre 
que o mesmo quiser e for necessário. 
- É conhecida por várias denominações: ponte móvel (a + 
famosa), aparelho de roach, PPR, prótese móvel, 
dentadura parcial e etc. 
 
→ Objetivo: 
- Restaurar a eficiência mastigatória; 
- Restaurar a fonética; 
- Restaurar a estética; 
- Preservar os tecidos remanescentes; 
- Proporcionar conforto ao paciente; 
- Integrar-se ao sistema estomatognático; 
 
→ Indicações: 
- Extremidades livres uni ou bilaterais (espaços 
desdentados com ausência de dentes posteriores); 
- Espaços protéticos múltiplos, pequenos ou extensos; 
- Perda de tecido ósseo; 
- Necessidade de substituição imediata dos dentes (em 
caso de exodontia de elementos e espera de 
osseointegração de implantes); 
- Dentes com suporte periodontal reduzido > contenções 
periodontais; 
OBS: pacientes que só possuem dentes anteriores só 
mastigam com esses dentes e acabam tendo um trauma e 
mobilidade dentária. Ao utilizar o conector maior 
protegemos esses dentes e diminuímos a mobilidade. 
- Pacientes com fissura labiopalatina (prótese obturadora: 
tem objetivo de fechar uma comunicação); 
- Mais acessível economicamente. 
 
→ Contra-indicações: 
- Xerostomia; 
- Problemas de coordenação motora; 
- Paciente com má higiene bucal (placa bacteriana, doença 
periodontal); 
- Baixa resistência a cárie e doença periodontal; 
- Necessidade estética (os grampos aparecem) 
→ Classificação Topográfica: 
 
Classificação de Kennedy (1925) 
 
 - CLASSE I: desdentado posterior bilateral. Ausência de 
dentes pilares posteriores em ambos os lados da arcada. 
 
 
- CLASSE II: desdentado posterior unilateral. Ausência de 
de dente pilar posterior em um dos lados da arcada. 
 
 
- CLASSE III: ausência intercalar. Apresenta dente ou 
dentes pilares posteriores. 
 
 
- CLASSE IV: desdentado anterior bilateral, cruzando a 
linha média. 
 
 @resumosodontolu - Luana Marina Ferreira 
Regras de Applegate (1954) 
1º A classificação somente deverá ser feita após as 
extrações que podem mudar a classificação original. 
2º Se o terceiro molar estiver ausente e não for 
substituído, não deve ser considerado na classificação. 
3º Se houver terceiro molar e o mesmo for utilizado, 
deverá ser considerado. 
4º Se o segundo molar estiver ausente e não for 
substituído, não deverá ser considerado na classificação. 
5º A região desdentada posterior determina a classe. 
6º As regiões desdentadas adicionais são denominadas 
modificações (expressas em números arábicos) e 
designam segundo o número que se apresentam. 
7º A extensão da modificação não é considerada, apenas a 
área desdentada; 
8º A classe IV não possui modificações. 
 
Modificações de Applegate aplicadas na Classificação de 
Kennedy: 
 
MODIFICAÇÕES – CLASSE I 
- Modificaçãos: 1 da classe I: além da ausência bilateral de 
dentes posteriores, percebe-se mais um espaço com 
ausência de dente. 
- Modificação 2 da classe I: além da ausência bilateral de 
dentes posteriores, percebe-se mais dois espaços com 
ausência de dentes. 
- Modificação 3 da classe I: além da ausência bilateral de 
dentes posteriores, percebe-se mais três espaços com 
ausência de dentes. 
- Modificação 4 da classe I: além da ausência bilateral de 
dentes posteriores, percebe-se mais quatro espaços com 
ausência de dentes. 
 
 
 
 
 
MODIFICAÇÕES – CLASSE II 
- Modificação 1 da classe II: além da ausência unilateral 
de dentes posteriores, percebe-se mais um espaço com 
ausência de dente. 
- Modificação 2 da classe II: além da ausência unilateral 
de dentes posteriores, percebe-se mais dois espaços com 
ausência de dentes. 
- Modificação 3 da classe II: além da ausência unilateral 
de dentes posteriores, percebe-se mais três espaços com 
com ausência de dentes. 
- Modificação 4 da classe II: além da ausência unilateral 
de dentes posteriores, percebe-se mais quatro espaços 
com ausência de dentes. 
 
 
 
MODIFICAÇÕES – CLASSE III 
- Modificação 1 da classe III: além da ausência que 
caracteriza essa classe, apresenta-se uma nova ausência 
intercalar. 
- Modificação 2 da classe III: além da ausência que 
caracteriza essa classe, apresenta-se duas novas 
ausências intercalares. 
- Modificação 3 da classe III: além da ausência que 
caracteriza essa classe, apresenta-se três novas ausências 
intercalares. 
- Modificação 4 da classe III: além da ausência que 
caracteriza essa classe, apresenta-se quatro novas 
ausências intercalares. 
 
 
 @resumosodontolu - Luana Marina Ferreira 
MODIFICAÇÕES – CLASSE IV 
A classe IV não permite modificações, pois se existisse 
mais de um espaço protético enquadraria-se nas outras 
classes. 
 
→ Classificação de suporte 
- Dentomucossuportada: o suporte é em dentes e nos 
tecidos fibromucosos 
- Dentossuportada: o suporte é em dentes 
OBS: geralmente as classes I e II sempre são 
dentomucossuportadas, e as classes III e IV são 
dentossuportadas. 
 
→ Princípios biomecânicos 
A PPR deve respeitar três princípios biomecânicos: 
- Retenção: resistência ás forças que atuam sobre a 
prótese no sentido cérvico-oclusal, durante a mastigação 
de alimentos pegajosos; 
- Suporte: resistências ás forças que atuam sobre a 
prótese no sentido cérvico-oclusal, durante a mastigação 
de alimentos duros; 
- Estabilidade: resistências ás forças que atuam sobre a 
prótese no plano horizontal, decorrente de contatos 
oclusais em planos inclinados. 
 
→ Elementos constituintes da PPR 
- Grampos ou retentores: são os principais elementos 
responsáveis pela retenção da PPR, evitando que ela se 
desloque durante a função 
• Retentores diretos: se relacionam com os dentes 
pilares próximos ao espaço protético. Sua função 
primária é retenção e suporte, e sua função 
secundária é a estabilização. Podem ser 
intracoronários ou extracoronários. 
- Intracoronários: são confeccionados ou soldados junto 
com uma coroa 
 Exemplo: 
 
 
 
 
- Extracoronários: abraçam o dente. São constituídos por 
apoio (fixação), braço de retenção (retenção), braço de 
oposição (reciprocidade), corpo (estabilidade) que é 
formado pela união dos 3 elementos citados 
anteriormente. Exemplos: grampos circunferênciais e 
grampos por ação de ponta (Retentores de Roach) 
 
OBS: o abraçamento adequado do grampo é mais de 180º 
da circunferência total da coroa do dente de suporte. 
 
GRAMPOS CIRCUNFERÊNCIAIS 
 
- Grampo circunferencial simples ou Ackers 
 
Indicação: molares, pré-molares e caninos no caso de 
classe III de Kennedy. 
 
- Grampo em anel 
 
Indicação: grampo mais indicado para extremidade livre, 
casos de classe I ou classe II de Kennedy. 
 
- Grampo gêmeo 
 
Indicação: molares e pré-molares em que não haja espaço 
protético em um dos lados do arco, ou seja, classe II e 
classe III sem modificações e classe IV. 
 
- Grampo circunferencial de ação reversa (Gillet) 
 
Indicação: é indicado para molares quando a retenção 
mais favorável estiver por vestibular e voltada para o 
espaço protético. 
 @resumosodontolu - Luana Marina Ferreira 
- Grampo de Ottolenghi 
 
Indicação: pré-molares e molares isolados entre dois 
espaços protéticos, intercalados por dentes. 
 
- Grampo Half-Half 
 
Indicação: pré-molares isolados entre dois espaços 
protéticos 
 
GRAMPOS POR AÇÃO DE PONTA (RETENTORES DE ROACH) 
São indicados para classe III de Kennedy em caninos e 
pré molares, com excessão do grampo em U, que é 
indicado para molares que possuem pouca retenção 
mesio-vestibular ou disto-vestibular, ou possuem coroas 
curtas. 
 
- Grampo em T - Grampo em I 
 
 
- Grampo em L - Grampo em C 
 
 
 - Grampo em U 
 
 
 
• Retentores indiretos: são situados em dentesdistantes do espaço protético. Sua função primária é a 
estabilização, e sua função secundária é retenção e 
suporte. Evita que a prótese de estabilidade livre 
execute movimentos rotacionais. 
 
 
Retentores indiretos ilustrados na cor azul 
 
- Conectores maiores: é responsável pela união dos 
elementos estruturais localizados de um lado ao outro da 
arcada. 
• Conectores maiores maxilares: 
- Características: íntimo contato, suporte, 6mm da 
GML, rigidez e término entre rugas palatinas. 
- Tipos: cinta plana ou strap, barra palatina em “U” ou 
ferradura, barra palatina dupla ântero-posterior, placa 
palatina total e parcial. 
 
 Cinta plana ou strap Barra palatina em “U” 
 
 
 Barra palatina dupla Placa palatina total 
 ântero-posterior 
 
 
 Placa palatina parcial média 
 @resumosodontolu - Luana Marina Ferreira 
• Conectores maiores mandibulares: 
- Características: alívio, retenção indireta, 4mm da 
GML, rigidez e não interfere no freio lingual 
- Tipos: barra lingual simples (clássica), barra lingual 
dupla (grampo contínuo de kennedy), placa lingual, 
barra vestibular. 
 
 
 Barra lingual simples Barra lingual dupla 
 Placa lingual 
OBS: a barra vestibular é igual a barra lingual, porém, toda por 
vestibular. 
 
- Conectores menores: é responsável por unir os 
grampos a sela ou ao conector maior. 
 
 
 
 
- Sela: serve de base para a montagem dos dentes 
artificiais, e tem como função a transmissão da força 
mastigatória ao rebordo residual. A sela pode ser metálica 
ou acrílica. 
 
 
- Dentes artificiais: elementos artificiais da prótese 
utilizados para repor a estética e a função dos dentes 
perdidos. 
 
Referências 
Aula teórica de “Odontologia reabilitadora indireta II”. 
Professor Washington Steagall Junior e Alexandre Morais. 
Universidade Nove de Julho, Odontologia, 2022. 
Kaiser, Frank. PPR no laboratório. APGIQ, 3ª edição, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @resumosodontolu - Luana Marina Ferreira

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