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Enzimas no diagnóstico clínico

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Enzimas no diagnóstico clínico
O presente trabalho visa caracterizar as enzimas amilase, lipase e tripsina, de acordo com suas
funções, local onde se encontra, forma de análise e características fisiológicas. As três enzimas citadas
são referências, principalmente, para doenças e disfunções pancreáticas e a análise de mais de uma
dessas enzimas serve como base para identificação da condição de saúde do paciente.
Amilase (α-amilase)
A amilase é uma hidrolase que catalisa a hidrólise das ligações α-1,4 do amido
(amilopectina+amilose) e do glicogênio ingeridos na dieta. A referida é secretada pelas glândulas
salivares na boca liberada sobre os alimentos ingeridos, sua atividade cessa com a chegada no
estômago, devido a seu conteúdo ácido, e é favorecida novamente ao chegar no meio alcalino do
intestino sendo secretada no trato intestinal pelas células acinares por meio do ducto pancreático.
A amilase é uma enzima bastante estável e no soro (com cálcio e cloreto como cofatores) ou
urina (não contaminada e sem conservantes) permanece por meses, refrigerada, ou uma semana, em
temperatura ambiente. Esta pode ser identificada por vários métodos:
● Sacarogênicos: o substrato de polissacarídeos se hidrolisa pela ação da amilase formando di e
monossacarídeos. O dissacarídeo apresenta a formação de glicose pela ação de uma maltase.
A glicose formada é medida para definir a atividade enzimática da amilase.
● Amiloclásticos: Tem como base a formação da cor azul do iodo em contato com o amido.
Analisa-se um substrato de amido com a atuação da amilase e a partir disso identifica a
tonalidade do azul analisando o polissacarídeo restante (Azul mais escuro=muito amido e
Azul mais claro=pouco amido).
● Cromolíticos: O amido ligado a um corante forma um substrato insolúvel, a partir da atuação
da amilase há a fragmentação em pequenos pedaços de corante-substrato solúveis medidos
fotometricamente.
● Técnicas de monitoração contínua: Sistema ligados a enzimas são organizados para medir a
atividade da amilase pela técnica de monitoração contínua, acompanhando a modificação de
absorção do NAD+.
Fonte:*Bioquimica_Clinica_Principios_e_Interpretacoes20200319-106803-e9y68e-with-cover-page-v2.pdf (d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net)
Lipase
Sendo uma enzima específica, a lipase catalisa a hidrólise dos ésteres em triglicerídeos (sais
biliares presentes + colipase, cofator). A lipase e a colipase são produzidas pelas células acinares do
pancreas e está presente na mucosa do intestino, em leucócitos, no tecido adiposo, na língua e no leite.
Essa enzima pode ser medida a partir do soro, plasma, líquido ascítico e pleural. Geralmente
analisadas em caso de desordens pancreáticas e permanecem normais em glândulas salivares.
Vale ressaltar que essa enzima atua na relação ester-água, tendo como substrato emulsões,
tendo suas análises feitas a partir da interpretação destas:
● Turbidimetria ou nefelometria: Acompanha a redução da turvação de uma emulsão, de acordo
com a ação da lipase.
● Enzimáticos. A enzima faz a hidrólise do substrato produzindo glicerol livre a partir dos
triglicerídeos e este é quantificado.
Fonte:*Bioquimica_Clinica_Principios_e_Interpretacoes20200319-106803-e9y68e-with-cover-page-v2.pdf (d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net)
Tripsina
A tripsina, produzida no pâncreas na forma inicial de tripsinogênio inativo, é uma enzima
proteolítica. O tripsinogênio é transformado em tripsina pela enteroquinase no duodeno, a ativação do
Tripsinogênio evita a auto digestão proteolítica do pâncreas.
Esta enzima pode ser identificada nas fezes de diferentes indivíduos a partir do Método de
Shwarchman modificado por Muralt (digestão da gelatina) e varia conforme a faixa etária, devido a
quebra da tripsina por bactérias intestinais, e em sua ausência o diagnóstico dos pacientes podem se:
insuficiência pancreática, fibrose cística (avançada), má absorção em crianças, e pancreatite (crônica).
Fonte:https://www.fleury.com.br/medico/exames/tripsina-pesquisa-fezes
Conclusão
As enzimas tratadas neste trabalho são referentes a problemas pancreáticos, apesar de todas
elas estarem intimamente ligadas com a atividade do pâncreas, é necessário a avaliação de mais de um
tipo de exame e até mesmo a repetição para que se comprove a condição do paciente.
Referências
FLEURY (org.). Tripsina, pesquisa, fezes: manual de exames. Manual de Exames. SI. Disponível em:
https://www.fleury.com.br/medico/exames/tripsina-pesquisa-fezes. Acesso em: 25 set. 2021.
MOTTA, Valter T.. Bioquímica Clínica Princípios e Interpretações: si. Si: Academia, . 9 p. 9 v. Disponível em:
https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/62411883/Bioquimica_Clinica_Principios_e_Interpretacoes20200319-106
803-e9y68e-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1632625067&Signature=CCXhziPS3jdi~qqsWWQwND92DfUV
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PKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 25 set. 2021.

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