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Bioquímica do processo digestivo A digestão dos carboidratos inicia-se na cavidade oral, pela ação da enzima amilase salivar, capaz de iniciar a hidrólise do amido, sendo auxiliada mecanicamente pela mastigação. Por que carboidrato é digerido na boca e proteína não? Carboidrato só tem 2 tipos de ligação: alfa-1,4 e alfa-1,6. As unidades são as mesmas, estrutura linear No intestino delgado, ocorre a ação da enzima amilase pancreática, que atuará em partes ainda intactas do amido. O resultado do processo de digestão do amido é a obtenção de glicose, maltose edextrinas (sendo essas últimas ainda consideradas polissacarídeos). A absorção dos carboidratos só é possível quando estes estão na forma de monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Assim, a digestão dos dissacarídeos oriundos do amido ou da própria alimentação (sacarose, lactose e maltose, por exemplo) continua por intermédio das dissacaridases (sacarase, lactase e maltase), quesão secretadas pelas células intestinais (borda em escova). Os monossacarídeos provenientes dessas etapas digestivas são absorvidos ainda no intestino delgado, através de transportadores específicos, chegando aos enterócitos e à corrente sanguínea. A glicose e a galactose entram nos enterócitos através do mesmo carreador (SGLT-1), enquanto a frutose utiliza-se do transportador GLUT-5. Porém, no momento de saída dos enterócitos para a corrente sanguínea, os três monossacarídeos são carreados pelo mesmo agente, que é o GLUT-2. Os carboidratos não digeríveis, compostos pelas fibras alimentares, seguem no intestino e migram para o colo, onde são fermentados pelos colonócitos, provendo combustível essencial à sua existência. Fibras são importantes pra aumentar a motilidade do intestino e são utilizadas pelas bactérias intestinais 1. Lubrificação e homogeneização de alimentos com fluidos secretados pelas glândulas do trato gastrintestinal, começando na boca 2. Secreção de enzimas que quebram macromoléculas para formar uma mistura de oligômeros, dímeros e monômeros 3. Secreção de eletrólitos, íons hidrogênio e bicarbonato em partes diferentes do trato GI para otimizar as condições para a hidrólise enzimática 4. Secreção de ácidos biliares e pancreáticos para emulsionar os lipídios da dieta, facilitando a hidrólise enzimática apropriada e a absorção 5. Posterior hidrólise de oligômeros e dímeros por enzimas ligadas a membranas (jejuno) 6. Transporte específico de material digerido para os enterócitos e daí para o sangue ou linfa Na ausência da enzima LACTASE, há passagem rápida da lactose para o colo, local onde é convertida em ácidos graxos. Essa fermentação causa aumento da pressão dentro do colo, podendo ocasionar dor e distensão abdominal. A intolerância à lactose é explicada de três diferentes formas: 1. Deficiência primária: Ao longo dos anos, a produção de lactase decai naturalmente nos mamíferos. Isso se deve a uma redução geneticamente programada e irreversível da atividade da lactase. 2. Hipolactasia secundária ou adquirida: A perda da atividade da enzima decorrente de patologias que causam danos à mucosa intestinal. 3. Forma congênita: Trata-se de uma situação autossômica recessiva associada a uma atividade enzimática mínima, cuja terapia é totalmente dietética, considerando a exclusão da lactose desde o nascimento. Caso clínico Julia, 2 dias de vida, começou a rejeitar leite materno. Estava prostrada, sonolenta e ictérica. Suspeita de sepse neonatal (consequência de sepse: meningite). Evoluiu mal, letárgica, hipotônica, hipotérmica, com convulsão parcial. Exames: bilirrubina aumentada, dosagem sérica de amônia muito alta. A avaliação dos níveis de galactose-1-fosfatouridiltransferase, galactoquinase e uridina-difosfato-galactose-4- epimerasegalactose-1-fosfato indicou não haver alteração nessas enzimas. a) A provável causa do quadro clínico de Julia poderia ser alterações relacionadas à digestão de proteínas ou aminoácidos? Pode ser que sim b) Exames específicos, como cromatografia de aminoácidos, poderiam auxiliar na elucidação do caso e na definição do tratamento? Justifique. Poderiam auxiliar, pois podem indicar se há defeitos no ciclo da ureia do RN c) Considerando que houve alterações nos exames complementares que você indicou no item B, quais seriam as medidas nutricionais gerais a serem adotadas? O tratamento das disfunções do ciclo da ureia se faz com uma dieta pobre em proteínas, mas que forneça uma quantidade suficiente de aminoácidos para o crescimento, desenvolvimento e metabolismo proteico. A arginina tornou-se fundamental no tratamento. Os carboidratos da dieta são, principalmente, amido (polissacarídeo), celulose (polissacarídeo), lactose e sacarose (dissacarídeos). Na boca, o amido sofre ação da amilase salivar (ou ptialina), sendo quebrado em moléculas de maltose e, posteriormente, em glicose. No estômago, o pH ácido inibe a ação da amilase salivar e não há digestão de carboidratos. A gastrina estimula o estômago a produzir o pepsinogênio e HCl para se ter o controle/regulação da digestão de proteínas No intestino delgado, há amilase pancreática e dissacaridases. É nessa região, então, que os dissacarídeos (lactose, sacarose e maltose) são transformados em monossacarídeos. o Lactose —> glicose + galactose, sob ação da enzima lactase o Sacarose —> glicose + frutose, sob ação da enzima sacarose o Maltose —› glicose + glicose, sob ação da enzima maltase O intestino possui vilosidades e microvilosidades (células com borda de escova), que tem como objetivo a maior absorção das moléculas menores. A amilase pancreática também está presente no intestino para quebrar amido residual que não foi digerido na boca. Absorção: Captação dos produtos da digestão pelos enterócitos e a sua distribuição pelos líquidos do sistema circulatório (sangue e linfa). As moléculas pequenas/mais simples são absorvidas pelas células intestinais e os nutrientes passam para os capilares para serem metabolizadas. Após a ingestão de alimentos, a concentração de glicose no sangue é alta, caracterizando um quadro de hiperglicemia. No pâncreas, as células beta pancreáticas funcionam como um "sensor de glicose" (já que possuem sensibilidade às altas taxas de glicose) e, diante à sensibilização, inicia a síntese de insulina, que é liberada na corrente sanguínea e possui ação hipoglicemiante. Quando a concentração de glicose no sangue diminui, a concentração de insulina também diminui, configurando um processo de retroalimentação negativa. Resumindo: o Hiperglicemia —> estimulação das células beta pancreáticas —> produção e liberação de insulina — > redução da [glicose] extracelular. Alimentado: insulina/glucagon alta e razão ATP/ADP baixa Em jejum: insulina/glucagon baixa e razão ATP/ADP alta NH4+: amônia ou íon amônio, em níveis altos é tóxica e causa encefalopatia hepática —> Pra não ficar alto é transformado em ureia (atóxica) pelo fígado —> Ureia é excretada na urina NH4+ o N (grupo amino) vem do nitrogênio das proteínas principalmente animais Aminoácido vem de proteína Nitrogênio pode ser utilizado pra fazer aminoácidos e consequentemente proteínas, para bases nitrogenadas e neurotransmissores (ex. acetilcolina, adrenalina, noradrenalina, etc) Digestão de proteínas é importante para manter nossos níveis de nitrogênio Se consome pouco nutriente tem degradação muscular, caso dos idosos —> Tratamento é repor essa proteína —> Mas também não pode exagerar nessa proteína porque sobrecarrega o fígado Se o paciente tiver problema hepático não pode alimentar de muita proteína Se consumir whey protein sem fazer atividades voltadas pra hipertrofia o excesso de proteína vai todo pra urina esobrecarrega o rim Proteína do corpo é degradada a todo momento pela ação das peptidases em aminoácidos Proteínas endógenas são degradadas e proteínas exógenas são digeridas. Com essa degradação/digestão, os seus aminoácidos ficam expostos e podem ser usados na produção de novas proteínas. Carbono quiral em todos os aminoácidos menos na glicina Aminoácido entra nas células do fígado e vai ter uma enzima (transaminases ou aminotransferases ex TGO e TGP) que retira o grupo amino do aminoácido TGO e TGP é marcador de lesão hepática Quando retiro o grupo amino (principalmente da glutamina) formo a amônia Neurotransmissor são aminas biológicas ou neogênicas Ácido úrico é degradado pelo metabolismo de purina Ciclo da ureia (descoberto por Krebs) começo com 2 substâncias e termino com uma delas de novo Vai sobrar o esqueleto carbônico quando tira o grupo amino do aminoácido formando os alfa-Cetoácidos e vão pro ciclo de krebs (produz energia co2 e água) Oxaloacetato vai pra produzir glicose Substâncias comuns entre o ciclo de krebs e ciclo da ureia = bicicleta de krebs 1. O FÍGADO é um órgão central quando se fala de digestão proteica. Pessoas com hepatopatias — cirrose, encefalopatia hepática, câncer hepático — requerem cuidados especiais na dieta. Acredita-se que a dieta hipoproteica seja sempre mais adequada, mas precisamos nos lembrar de que se o organismo não tem o aporte proteico proveniente da dieta, ele passa a degradar proteína muscular e visceral. Tal situação pode ser vista mesmo com dietas normoproteicas em indivíduos com encefalopatia hepática avançada. 2. Uma dieta NORMOPROTEICA, a princípio, supre as necessidades de um indivíduo com funções vitais normais (sem alterações fisiológicas). A falsa ideia de que uma dieta hiperproteica traz aumento de massa muscular faz muitos indivíduos a aderirem a essa pratica. Uma dieta com 15 a 20% de proteínas é capaz de prover formação de massa muscular (não hipertrofia). O consumo muito elevado de proteínas traz uma demanda extra principalmente ao fígado e rins, o que pode trazer problemas a longo prazo. As proteínas são geralmente grandes demais para serem absorvidas pelo intestino. (Nota: um exemplo de exceção a essa regra é o caso de recém-nascidos, que podem absorver anticorpos maternos presentes no leite, quando amamentados.) As proteínas, portanto, devem ser hidrolisadas, produzindo di e tripeptídeos, além de aminoácidos livres, compostos estes que podem ser absorvidos. As enzimas proteoliticas responsáveis pela degradação das proteínas são produzidas por três diferentes órgãos: estômago, pâncreas e intestino delgado. O que quebra ligações peptídicas são ácidos forte em solução aquosa e proteases ativas (pepsina no estômago) Desnaturação causada por pH e temperatura Proteases não ficam ativas o tempo todo, só ativa quando é necessário, portanto são zimogênios (enzima inativa) → Pepsinogenio é zimogênio da pepsina → um aminoácido faz a ligação ficar errada, mas quando o ph cai muito se transforma em pepsina Chegada do alimento no estômago induz as células parietais a fazerem HCl, reduzindo o pH → Ph caindo transforma o pepsinogenio em pepsina e quebra o oligopeptídeo, dipeptídeo e tripeptídeo. Na boca não tem digestão enzimática de proteína, começa no estômago Aminoácidos ligados por ligações peptídicas formam as proteínas, organização primária é formada por essas ligações peptídicas, interação desses aminoácidos = alfa ou beta hélice - secundária; tridimensional - vendo de longe; domínios diferentes - estrutrura quaternária Quando forneço calor ou mudo o ph eu desorganizo/ desnaturo mas não quebro as ligações peptídicas No intestino vai ter a ação de enzimas produzidas pelo pâncreas, são zimogênios que devem ser ativados, a lógica disso é não começar a digerir proteína própria Leite materno vai ajudar na questão do anticorpo da mãe que passa para o filho → Proteínas não são absorvidos, exceto anticorpos IgA maternos no leite em RN Anticorpos são proteínas solúveis, grandes demais para serem absorvidas pelo intestino Omeprazol inibe a bomba de próton e aí não tem HCl sendo formado O conjunto de aminoácidos é formado por proteína corporal, proteína da dieta e síntese de aminoácidos não essenciais, alguns deles uso pra sintetizar novas proteínas, outros usamos para formar: o Porfirinas, creatina, neurotransmissores, purinas, pirimidinas e outros compostos nitrogenados. Também há aminoácidos que formam: A digestão das proteínas começa no estômago, que secreta o suco gástrico - uma solução ímpar, ácido clorídrico e a pró-enzima pepsinogênio. 1. Acido clorídrico. O ácido contido na secreção gástrica está muito diluído (pH 2 a 3) para hidrolisar proteínas. O ácido secretado pelas células parietais tem, contudo, outras funções: matar algumas bactérias e desnaturar proteínas, tornando-as assim mais suscetíveis à hidrólise subsequente por proteases. Estômago secreta o HCl Pró-enzima: zimogênio Fígado examina se vai utilizar alimentos absorvidos A gente alimenta o tempo todo de alimentos não estéreis, estômago também tem a função de matar microorganismos Bactéria que gosta de ficar no estômago H. Pylori 2. Pepsina. A pepsina é uma endopeptidase estável em meio ácido, secretada pelas células principais do estômago na forma de zimogénio inativo (ou pró-enzima), o pepsinogénio. O pepsinogénio é ativado produzindo pepsina, seja pelo HCI ou de modo autocatalitico por outra molécula de pepsina já ativada. A pepsina libera peptideos e poucos aminoácidos livres a partir das proteínas da dieta. Ao entrar no intestino delgado, os grandes polipeptideos produzidos no estômago pela ação da pepsina são clivados por um grupo de proteases pancreáticas, resultando em oligopeptideos e aminoácidos. No intestino chegam as enzimas produzidas pelo pâncreas mas em forma de zimogênio Tem pessoas que vão ter a ativação desses zimogênios antes e digere proteínas locais - pancreatite aguda A superfície luminal do intestino contém a enzima aminopeptidase — uma exopeptidase que cliva repetidamente o resíduo N-terminal dos oligopeptídeos, produzindo peptídeos ainda menores e aminoácidos livres. Defeito genético observado na cistinúria. (Nota: a cistinúria é distinta da cistinose, um raro defeito do transporte da cistina para fora dos lisossomos, que resulta na formação de cristais de cistina dentro dos lisossomos, levando à lesão tecidual.) No intestino chegam as enzimas produzidas pelo pâncreas mas em forma de zimogênio Tem pessoas que vão ter a ativação desses zimogênios antes e digere proteínas locais - pancreatite aguda Zimogênios ou pró-enzimas 4 precursores inativos de enzimas; o A ativação é realizada por uma proteólise específica do zimogênio tomando-o ativo; o Exemplos: enzimas digestivas (pepsinogênio → pepsina, tripsinogênio tripsina, quimotripsinogênio → quimotripsina); coagulação sanguínea → cascata da coagulação. A doença celíaca é uma patologia autoimune caracterizada por prejuízos na absorção resultantes de lesão do intestino delgado. mediada pelo sistema imunitário, em resposta à ingestão de glúten (ou de gliadina, produzida a partir do glúten), uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. Ph quando aumenta ou diminui é porque tem substâncias reguladoras que fazem isso Microvilosidades tem a borda em escova 1. degradação das proteínas intracelulares — situações patológicas; tornover (células danificadas, e a célula quebra e a gente usa corno energia); gliconeogênese que precisa de aas pra fazer a síntese de glicose 2. degradação das proteínas — dieta • dieta: agem no reparo e construção do organismo. • não essenciais• essenciais • essenciais condicionais (necessários em determinadas patologias) 1. e 2. vai gerar — aminoácidos (aas) que vão ser responsáveis por: processo biossintéticos degradação, oxidação Proteína da dieta + proteína endógenas (degradação de proteínas intracelulares) = pool de aas — metabolismo (catabolismo: quebrar ligações de aas para produção de energia; anabolismo: formação de aas) Os triacilgliceróis presentes nos quilomicra são hidrolisados principalmente nos capilares do músculo esquelético e do tecido adiposo, mas também nos capilares do coração, dos pulmões, dos rins e do figado. O triacilglicerol presente nos quilomicra é degradado a ácidos graxos livres e glicerol pela lipase lipoproteica. Essa enzima é sintetizada principalmente pelos adipócitos e pelas células musculares. Ela é secretada e se torna associada à superficie luminal das células endoteliais dos leitos capilares dos tecidos periféricos. Lipase: enzima produzida pelas glândulas salivares, pelo estômago e pâncreas, capaz de digerir gorduras Durante as refeições, os ácidos biliares circulam a partir do fígado, passando pela vesícula biliar e chegando ao intestino delgado. Depois de participar da digestão das gorduras, a maior parte dos ácidos biliares é absorvida e acaba voltando ao fígado. O fígado retira o colesterol da corrente sanguínea para produzir novos ácidos biliares. Algumas fibras solúveis presentes em certos alimentos se ligam aos ácidos biliares causando o mesmo efeito. No intestino delgado, uma enzima lipase proveniente do pâncreas digere os triglicerídeos da dieta, transformando-os em monoglicerídeos (uma molécula de glicerol com um único ácido graxo ligado a ela) e ácidos graxos. Esses subprodutos se difundem, então, para dentro das células absortivas do intestino delgado. Os ácidos graxos de cadeia longa são transportados pelo sistema linfático, ao passo que os ácidos graxos de cadeia mais curta são diretamente absorvidos e levados pela veia porta até o fígado. Outros lipídeos são preparados para absorção por diferentes enzimas. O orlistate age diretamente no sistema digestivo, impedindo que cerca de 30% da gordura que você ingeriu com a alimentação seja absorvida em cada refeição, e esse excesso é eliminado com as fezes. Foi descoberta na década de 1990 e bloqueia a absorção de até 30% das gorduras ingeridas por meio da inibição da enzima lipase, responsável pela digestão das gorduras. Portanto, o organismo deixará de armazenar uma boa quantidade de gorduras por refeição, ajudando-o a reduzir o seu peso. Além disso, contribuirá para prevenir um novo ganho de peso, diminuindo os riscos do diabetes, da hipertensão e do colesterol aumentado. O efeito de orlistate pode ser verificado em 24 a 48horas após sua administração. A perda de peso e os beneficios decorrentes do uso de orlistate começam, geralmente, dentro das primeiras duas semanas de tratamento. O processo de digestão dos lipídeos é completo no intestino delgado Participação importante do pâncreas e da vesícula biliar na liberação de enzimas e de bile Bile é composta de água, colesterol e ácidos biliares, que vão funcionar como detergentes emulsificando os lipídios para que as enzimas digestivas pancreáticas tenham uma maior superfície de contato Emulsificação dos lipídios permite que sejam transportador com mais facilidade até os enterócitos A digestão dos TAG envolve sua hidrólise a ácidos graxos e 2-monoacilglicerol com a participação das lipases no lúmen intestinal O tipo de lipase depende do comprimento da cadeia do AG: lipase lingual, lipase gástrica e lipase pancreátoica As micelas seguem com os ácidos graxos, 2-monoacilglicerol e colesterol da dieta, se aproximam dos enterócitos, os lipídios deixam essas micelas. penetram por difusão na membrana do enterócito e chegam dentro da célula. Dentro dos enterócitos, os ácidos graxos livres e o 2-monoacilglicerol são ressintetizados formando triacilglicerol novamente. Esses TGAs vão se juntar com o colesterol. com fosfolipídeos e com algumas proteínas formando uma lipoproteína (quilomícrons) que é responsável por transportar esses lipídeos que foram absorvidos da dieta, principalmente triacilglicerol. Os quilomícrons deixam o enterócito por difusão. acessam o sistema linfático e corrente sanguínea, fazendo o transporte dos lipídios que foram absorvidos. Dentro das células epiteliais intestinais, as partículas menores passam a ser remontadas formando novamente as macromoléculas. As macromoléculas, triacilgliceróis, colesterol, lisofosfolipideos e proteínas, são empacotadas formando a lipoproteina quilomícron. AGC e AGM (C4 a C12) não requerem mIcelas para a seu transporte e são diretamente absorvidos por difusão. Eles entram no sangue da veia porta (em vez da linfa) e são transportados para o fígado ligados à albumina sérica. Os quilomícrons vão percorrer a corrente sanguínea liberando o conteúdo lipídico para os tecidos que precisarem.
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