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CICLOS PARASITÁRIOS: Trichomonas sp, Toxoplasma gondii, Entamoeba histolytica, Leishmania, Giardia lamblia

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Nome: Camila Santiago Natal da Silva Pires 
Parasitologia 
Relatório aula prática: protozoários 
 
1. Trichomonas sp. (trofozoíto) 
Na lâmina foi observado o protozoário flagelado, na forma infectante de 
trofozoíto, causador da Tricomoníase. O T. vaginalis reside no trato genital inferior 
feminino e na uretra e próstata masculina, onde se replica por fissão binária. O parasita é 
transmitido entre humanos, principalmente por relações sexuais. 
A infecção por Trichomonas vaginalis em mulheres é frequentemente 
sintomática. A vaginite com secreção purulenta é o sintoma proeminente, e pode ser 
acompanhada de lesões vulvares e cervicais, dor abdominal, disúria e dispareunia. O 
período de incubação é de 5 a 28 dias. Nos homens, a infecção é frequentemente 
assintomática, e pode ocorrer uretrite. 
 
2. Toxoplasma gondii (taquizoíto e cisto) 
Os hospedeiros definitivos para o Toxoplasma gondii são os membros da família 
Felidae. Os oocistos são eliminados nas fezes do gato e levam de 1 a 5 dias para esporular 
no ambiente e se tornar infectantes. Os hospedeiros intermediários são infectados após a 
ingestão de água ou material vegetal contaminado com os oocistos. 
 Os oocistos se transformam em taquizoítos logo após a ingestão, esses 
taquizoítos se localizam no tecido neural e muscular e se desenvolvem em bradizoítos de 
cisto tecidual. Gatos são infectados após consumir hospedeiros intermediários que 
abrigam cistos teciduais, e também podem ser infectados diretamente pela ingestão de 
oocistos esporulados. Os seres humanos podem ser infectados por comer carne mal cozida 
de animais com cistos teciduais, consumir alimentos ou água contaminados com fezes de 
gato ou por amostras ambientais contaminados, transfusão de sangue ou transporte de 
órgãos e de forma transplacentária da mãe para o feto. 
No hospedeiro humano os parasitas formam cistos teciduais no músculo 
esquelético, miocárdio, cérebro e olhos, podendo permanecer por toda a vida do 
hospedeiro. 
 
3. Entamoeba histolytica (trofozoíto) 
Na lâmina foi observado o protozoário E. histolytica, responsável pela amebíase, 
está se manifesta em forma de cisto e trofozoíto. A forma principal de transmissão é a 
ingestão de alimentos ou água contaminados com cistos amebianos maduros; o parasita 
pode atuar de forma comensal, invadir os tecidos e originar formas intestinais e extra 
intestinais da doença, acometendo pulmão, fígado e cérebro. 
O ciclo biológico ocorre no intestino grosso, onde a fase reprodutiva gera lesão 
tecidual. Os cistos possuem resistência à acidez gástrica, eclodindo no intestino delgado 
e liberando a forma trofozoíta, que migra para o intestino grosso, aderem a mucosa 
intestinal e agem de maneira comensal. 
Quando há perda de equilíbrio entre parasita e hospedeiro, os trofozoítos migram 
para a submucosa intestinal, multiplicando-se ativamente, podendo na forma extra 
intestinal atingir outros órgãos. 
 
4. Leishmania (amastigota e promastigota) 
O protozoário observado é um parasita intracelular obrigatório, agente etiológico 
da leishmaniose. 
A leishmaniose é transmitida pela picada de flebotomíneos fêmeas infectadas. 
Os flebotomíneos injetam o estágio infeccioso (promastigotas) durante as refeições de 
sangue. Ao picar o homem, o promastigota metacíclico entra em uma fase secundária e 
procura por macrófagos. Posteriormente, entra em uma nova fase e transforma-se em 
amastigota, que se multiplica e inicia a sua reprodução, infectando outras células, 
rompendo-as e liberando o protozoário na corrente sanguínea. Dessa forma, o ciclo no 
mosquito se inicia, ao sugar o sangue contaminado com amastigota, o qual se multiplicará 
até romper as células, transformando-se em promastigota no intestino do mosquito, 
migrando de promastigota pro cíclico para meta cíclico, infectando o homem após a 
picada. 
 
 
5. Giardia lamblia 
A G. lamblia é um protozoário flagelado que possui duas formas morfológicas: 
cistos e trofozoítos, e atinge predominantemente a porção superior do intestino delgado. 
Os cistos são liberados nas fezes dos indivíduos infectados, podendo sobreviver por muito 
tempo no ambiente úmido. A transmissão da giardíase é fecal-oral e pode ser direta ou 
indireta. 
Ciclo biológico: ingestão de cistos presentes em alimentos e água contaminada, 
os quais, no intestino delgado, transformam-se em trofozoítos (forma capaz de se 
reproduzir), aderindo na parede do intestino e provocando a síndrome da má absorção. 
Ao chegar no intestino grosso, o trofozoíta volta à forma de cisto, garantindo a sua 
sobrevivência no ambiente após a eliminação nas fezes, repetindo o ciclo. Assim, o cisto 
presente nas fezes está na forma infectante.

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