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Síntese aula 07

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Auditoria – Aula 07 - Controles Internos
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer os controles internos;
2- Estabelecer como os controles internos podem auxiliar a empresa a melhorar seus processos;
3- Avaliar como a identificação de controles internos interfere no planejamento dos trabalhos do auditor.
Evolução da Auditoria
A evolução da auditoria está diretamente relacionada ao crescimento das organizações e consequentemente com a evolução da Contabilidade. E como podemos notar, o ambiente corporativo tem registrado imenso crescimento ao longo da história.
Entre os fatores determinantes a esta expansão, citados por ROSSETI & ANDRADE (2011, p. 38,39) temos:
Avanços tecnológicos;                                                                          
Expansão demográfica;
Aburguesamento da sociedade;
Grandes escalas e produção em série;
Evolução do mercado de capitais; 
Emissões primárias crescentes (capital aberto);
Proliferação de pequenos negócios;
Investimentos públicos;
Transnacionalização das companhias (expansão de fronteiras);
fusões e aquisições;
Relação entre os poderes político e econômico
Diante deste universo em expansão, percebemos o tamanho da responsabilidade do auditor ao analisar os negócios praticados por uma companhia.
Percebemos que uma empresa não consegue realizar suas atividades livremente sem controlá-las, pois é preciso analisar resultados, comparar projeções e conhecer a posição atual de seus processos sempre que necessário.
Por isto, as empresas precisam adotar: Controles Internos.
Controles internos
Attie, 2011, p. 141 nos ajuda a compreender o ambiente de controle:
“O ambiente de controle abrange a comunicação e a aplicação de integridade de valores éticos, o compromisso com a competência, a participação dos responsáveis pela governança, principalmente na disseminação da consciência na observância das leis e dos princípios éticos, a filosofia e o estilo operacional da administração, a estrutura organizacional, a atribuição de autoridade e responsabilidade a cada nível da estrutura organizacional e a própria definição de políticas de Recursos Humanos.”
Pode-se denominar como Controle Interno, os procedimentos que dentro de uma determinada organização são utilizados na proteção de ativos ou ainda para a elaboração de dados confiáveis (controles contábeis) que irão auxiliar a administração na condução das atividades da empresa (controles administrativos).
Controles úteis para a Contabilidade e também para a administração da companhia
Exemplos de controles internos Contábeis e administrativos
EXEMPLOS DE CONTROLES CONTÁBEIS
Sistemas de conferência, aprovação e autorização;
Segregação de funções (pessoas que têm acesso aos registros contábeis não Podem custodiar ativos da empresa);
Controles físicos sobre ativos;
Auditoria Interna;
EXEMPLOS DE CONTROLES ADMINISTRATIVOS
Análises estatísticas de lucratividade por linha de produto;
Controle de qualidade;
Treinamento de pessoal;
Estudos de tempos e movimentos;
Análise das variações entre os valores orçados e os incorridos;
Controle dos compromissos assumidos, mas ainda não realizados economicamente.
________________________________________________________________
Controles Contábeis X
Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos diretamente relacionados, principalmente com a salvaguarda do patrimônio e a fidedignidade dos registros contábeis. Geralmente incluem os seguintes controles: sistema de autorização e aprovação; separação das funções de escrituração e elaboração dos relatórios contábeis daquelas ligadas às operações ou custódia dos valores; e controles físicos sobre estes valores.
 
Controles Administrativos
Compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que dizem respeito à eficiência operacional e à decisão política traçada pela administração. Normalmente, se relacionam de forma indireta aos registos financeiros. Com frequência, abrangem análises estatísticas, estudos de tempo e movimentos, relatórios de desempenho, programas de treinamento e controle de qualidade.
________________________________________________________________
Mas como conhecer o sistema de Controles Internos de uma organização?
Deve-se iniciar o entendimento da entidade e do seu ambiente e somente após isto do seu controle.
Como obter as informações necessárias para o bom entendimento da organização?
Deve-se ler os manuais internos da organização e procedimentos;
Conversar com funcionários da empresa;
Deve-se fazer a inspeção física desde o início da operação (compra, venda, pagamentos etc.) até o registro no Razão Geral
Fatores que influenciam no controle da sociedade empresária
Fatores internos, tais como:
Natureza da entidade e sua operação;
Sua estrutura societária e de governança;
Formas de financiamento;
Investimentos em curso.
Fatores externos, tais como:
Legislação;
Mercado;
Concorrência;
Sazonalidades;
Insumos;
Política governamental; para o setor, inclusive práticas contábeis específicas requeridas por órgãos reguladores.
Estratégias são necessárias para atingir esses objetivos e análises dos riscos de negócio que possam gerar distorções relevantes nas demonstrações financeiras;
Objetivos e estratégias:
Estratégias são necessárias para atingir esses objetivos e análises dos riscos de negócio que possam gerar distorções relevantes nas demonstrações financeiras;
Aplicáveis ao setor de atividade e considerações sobre eventuais mudanças havidas ou tidas como necessárias;
Mensuração do desempenho da entidade, por meio de indicadores-chave, comparações com orçamento e períodos anteriores e com os indicadores de outras entidades, assim como remuneração de pessoal em decorrência de medidas de desempenho. Essas medições, sejam elas internas ou externas, acabam por criar pressões podendo gerar a elaboração de demonstrações enganosas ou com informações fraudulentas, que requerem atenção do auditor.
MANUAL DE AUDITORIA DO SISTEMA CFC / CRCs (2007, P.34)
O AUDITOR DEVE:
A) Ter conhecimento do sistema de Contabilidade adotado pela entidade e de sua integração com os sistemas de controles internos;
B) Avaliar o grau de confiabilidade das informações geradas pelo sistema contábil, sua tempestividade e sua utilização pela administração; 
C) Avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos adotados pela entidade, mediante a aplicação de provas de procedimentos de controle.
Almeida (2008, p.73) nos apresenta os componentes da avaliação de um controle interno:
1. Determinar os erros ou irregularidades que poderiam acontecer;
2. Verificar se o sistema atual de controles detectaria de imediato esses erros ou irregularidades;
3. Analisar as fraquezas ou falta de controle, que possibilitam a existência de erros ou irregularidades, a fim de determinar natureza, data e extensão dos procedimentos de auditoria;
4. Emitir relatório-comentário dando sugestões para o aprimoramento do sistema de controle interno da empresa.
REFLEXÃO
"A importância do controle interno fica patente a partir do momento em que se torna impossível conceber uma empresa que não disponha de controles que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e informações proposto.”
Attie.
Controle interno e suas limitações
O Controle Interno deve ser aplicado e monitorado de forma contínua dentro da organização, afinal só se controla o que se conhece, bons controles têm efeito preventivo numa companhia e não pode ser encarado como um evento pontual ou em algumas circunstâncias, mas deve ser regido por uma série de ações inter-relacionadas no dia a dia de toda empresa.
Apesar de toda a importância do Controle Interno é preciso ter em mente suas limitações:
Desta forma, podemos perceber que todas as áreas da companhia necessitam de controles, mas um departamento da companhia se destaca:
CONTABILIDADE
“A função da contabilidade como instrumento de controle administrativo é hoje unanimemente reconhecida. Um sistema de contabilidadeque não esteja apoiado em eficiente controle interno é, até certo ponto, inútil, uma vez que não é possível confiar em informações contidas nos seus relatórios.” 
Attie, 2011, p. 192.
Cabe aos gestores, definir, aprovar, implementar políticas para a organização, supervisionar e controlar determinadas transações através dessa ferramenta.
Objetivos do controle interno
Embora sua importância e suas formas sejam abrangentes, podemos dizer, em suma, quais são objetivos primários dos controles internos, 
conforme Attie (2011, p.195):
Controles internos
Os Controles Internos também são motivos de estudo e monitoramento mundial, um órgão muito conhecido e respeitado é o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission), uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e Governança Corporativa.
Na próxima tela, veremos a estrutura recomendada pelo COSO desmembrando os controles internos em 5 componentes inter-relacionados: Revista Deloitte, p. 14:
	a) Ambiente de controle
	b) Avaliação de riscos
	c) Atividade de controle
	d) Informação e Comunicação
	e) Monitoramento
	é a forma que uma empresa demonstra possuir Controle Interno. Um ambiente de controle efetivo é quando as pessoas da entidade sabem de suas responsabilidades, o limite de suas autoridades e possuem o comprometimento de fazerem suas atribuições de maneira correta. A alta administração deve deixar claro para seus comandados quais são as políticas, o código de ética e o código de conduta a serem adotados.
	a existência de objetivos e metas é condição fundamental para a existência dos Controles Internos. Depois de estabelecidos os objetivos, devem-se identificar os riscos que ameaçam o seu cumprimento e tomar as ações necessárias para o gerenciamento dos riscos identificados;
	atividades executadas de maneira adequada, permitindo a redução ou a administração dos riscos identificados anteriormente. Podem ser atividades de controle e desempenho e devem ser transmitidas a todos os integrantes da entidade;
	dá suporte aos controles internos, transmitindo diretrizes do nível da administração para os funcionários ou vice-versa em um formato e uma estrutura de tempo que lhes permitem executar suas atividades de controle com eficácia;
	É a avaliação e a apreciação dos controles internos ao longo do tempo, sendo o melhor indicador para saber se estão sendo efetivos ou não. O monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por avaliações pontuais, como é o caso da autoavaliação, revisões eventuais e Auditoria Interna.
O sistema de controle interno de uma empresa visa sempre possibilitar a prevenção e a detecção de erros e fraudes que tragam prejuízos ou afetem a qualidade da informação fornecida para que a administração tome decisões. (CRC-SP, 1998, p.131)
Com base nas premissas do COSO.
Dadas as evoluções sistêmicas que as empresas tiveram, O Controle Interno e os sistemas de procedimento eletrônico de dados também deve ser avaliado. Alguns dos itens a serem analisados são:
Programas de informática
Procedimentos de entrada
Processamento
Manutenção de arquivos
manutenção dos equipamentos
Principais riscos de uma entidade que tem suas demonstrações auditadas
	
Risco do negócio
	
Risco inerente
	
Risco de controle
	
Risco significativo
	Resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações tomadas ou não que possam afetar adversamente a entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de estratégias de forma inadequada.
	É a suscetibilidade de um saldo de conta, divulgação ou classe de transação apresentar distorção relevante no âmbito de afirmação, assumindo que não existe controle relacionado. Esse risco pode ser alto, moderado ou baixo.
	É o risco de que o controle interno, em uso pela entidade, não seja capaz de prevenir ou detectar e corrigir em tempo hábil uma distorção relevante nas demonstrações financeiras. Um controle pode ser efetivo/eficaz (previne ou detecta em tempo hábil) ou não efetivo/ineficaz.
	Resulta de eventos, condições, ações e circunstâncias que afetam adversamente as demonstrações financeiras da entidade, independentemente do controle interno. Em suma, é o risco inerente com grande possibilidade de ocorrer e, se ocorrer, de ter efeito relevante.
Nesta aula, você:
Aprendeu o que é controle interno e seus objetivos;
Identificou como os controles internos podem auxiliar a empresa a melhorar a efetividade de seus processos;
Visualizou a importância da aderência aos controles internos, não só para as empresas, mas também para um apropriado planejamento dos trabalhos de auditoria.
1.De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco: 
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 1) De controle 
 2) De detecção 
 3) Inerente 
 4) Inevitável 
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2.Os objetivos do controle interno são: proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a equipe gestora na condução organizada dos negócios da empresa. Para atingir esses objetivos, torna-se necessária a realização de:
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 1) Testes substantivos e de testes de observância. 
 2) Controles contábeis e de controles administrativos. 
 3) Controles físicos e de controles documentais. 
 4) Padronização de procedimentos e de cumprimento de normas. 
 5) Inspeção física e de análise de contas. 
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3.Os controles internos são de fundamental importância para o trabalho do auditor. Quanto mais precisos eles forem, maior segurança haverá na formação da opinião. Quanto mais imprecisos forem, maiores terão de ser os cuidados do auditor na formação de sua opinião. Sob esse enfoque do controle interno, a segregação de funções:
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 1) Compreende a separação dos dados de acordo com estrutura formal da empresa e do plano de contas que a atende. 
 2) Contribui para reforçar a fidedignidade e tempestividade dos registros contábeis de uma empresa. 
 3) Permite a criação de pontos de verificação de auditoria nos sistemas de controle operacional. 
 4) Estabelece o controle das operações de acordo com a responsabilidade de seus executores e dos riscos envolvidos. 
 5) Cria independência entre a execução operacional, custódia de bens patrimoniais e respectiva contabilização. 
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4.Na comunicação das ciências do controle interno, o auditor deve explicitar que:
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 1) As deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento da entidade. 
 2) Os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para comunicar aos responsáveis pela governança. 
 3) O exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as demonstrações contábeis, se estenderam para além do limite destas. 
 4) Os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. 
 5) As distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das deficiências desse controle detectados como falhos. 
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5.Nas empresas, falhas que ocorram no sistema de controles internos podem facilitar o aparecimento das fraudes internas, como as mostradas a seguir.
 
I - Atraso no pagamento dos salários. 
II - Inexistência ou ineficiência das normas internas. 
III - Plano de auditoria burocrático e repetitivo. 
IV - Atraso nas conciliações. 
V - Ausência de afinidade entre a alta administração e a equipe de auditoria.
 
São falhas ligadas ao aparecimento de fraudes internas APENAS as apresentadas em:
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 1) I, II e III. 
 2) I, IV e V. 
 3) II, III e IV. 
 4) I, II, III e V. 
 5) II, III, IV e V. 
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