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HISTOLOGIA DOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO Ponto em comum entre os 2 sistemas - células de defesa. Linfa - líquido responsável por se comunicar com o sangue. Sist. Circulatório - coração, artérias e veias (e ramificações - arteríolas e vênulas). Coração • Órgão com capacidade de contração e relaxamento rítmicos e involuntários - tec. Muscular estriado cardíaco, realiza a sístole e diástole. Que tem como fazer primordial a presença de discos intercalares que juntam uma célula a outra e faz com que elas se comuniquem. • Células musculares ventriculares com capacidade contrátil. • Células musculares atriais com capacidade contrátil e de síntese de hormônio natriurético natriurese: aumento da excreção urinária de sódio. - Peptídeo hormonal circulante com propriedades diuréticas e vasodilatadoras para diminuição da pressão arterial: Normaliza a volemia sanguínea e a pressão arterial quando a musculatura cardíaca for excessivamente distendida hipertensão, insuficiência cardíaca (insuficiência valvular, estenose arterial mitral ou aórtica), hipertireoidismo, cirrose, embolia pulmonar aguda, obesidade, Doença Renal Crônica. • Ambos os tipos celulares formando fibras musculares excitatórias e condutoras do impulso nervoso para contração muscular – processo de marcapasso natural do coração. Histologia do coração Miocárdio: células musculares estriadas cardíacas, tecido conjuntivo frouxo. Esse tec. Tem que ser obrigatoriamente frouxo, para que se tenha a expansão e diminuição do coração. Quando as células do miocárdio morrem (infarto agudos do miocárdio), aquela região se torna tec. Conjuntivo com um pouco de densidade, porque ali se tem uma mudança no tipo tecidual em função de um processo necrótico. Função: contrações involuntárias. Endocárdio: endotélio com epitélio pavimentoso simples. Fibras de Purkinje: células cardíacas modificadas estrutural e funcionalmente para condução de impulso de contração/ramificações ao miocárdio - tem apenas 1 gasto energético, que é na hora da contração, o relaxamento é feito pela repolarização. Função: proteção. Pericárdio: dupla membrana que envolve o coração: parietal e visceral (epicárdio). Epitélio pavimentoso simples + tecido conjuntivo frouxo. Função: proteção e conexão aos tecidos vizinhos – revestimento. A tendência dos tecidos, quando se formam os sistemas, é que eles tenham o processo de continuidade. Dificilmente vai se ter mudança no mesmo sistema, ou no mesmo órgão, com uma região de tec. Frouxo e outra de tec. Denso, a não ser que no mesmo órgão se tenha porções diferente, como o pâncreas (porção exócrina e endócrina). Dentro do mesmo órgão, se tem histologia próxima (porque é formado do mesmo folheto), pode-se ter modificação na estrutura da célula (morfologia, quantidade de camadas), mas no tecido, a tendência é que seja o mesmo. Vasos sanguíneos: histologia Artéria - epitélio de revestimento simples pavimentoso, musculatura lisa e tec. Conj. Frouxo. Se tem uma ramificação e tem a arteríola. Diferença estrutural entre artéria e arteríola: o calibre – quantidade de tec. Muscular entre elas. Capilar sanguíneo - membrana basal e epitélio de revestimento simples. É a estrutura mais fina. Veia – Tec. Conj. Frouxo, tec. Muscular liso e epitélio de revestimento simples pavimentoso. Vai ter a presença das válvulas - prega de tecido conjuntivo frouxo com fibras elásticas revestidas por endotélio. São distribuídas de maneira uniforme, ao longo de todo sist. Circulatório quando se tem a possibilidade de efluxo sanguíneo. Artérias A: Artéria de grande calibre B: Artéria média muscular São redondas, dificilmente se encontra uma artéria irregular. Artéria Elástica – composição fibra elástica, ou seja, tec. Conjuntivo frouxo vai ser com grande quantidade dessas fibras. Artéria Muscular – tec. Muscular liso, porque não vai ter capacidade de mudar o batimento dessa artéria, ela não vai “hipertrofiar” Arteríola – artéria de pequeno calibre, em grande maioria, a. muscular de pequeno calibre. Túnica – camadas de tecidos que vão compor esse sistema circulatório. Túnica íntima – endotélio tec. Epitelial de revestimento simples pavimentoso. Túnica média – tec. Conjuntivo ou tec. Muscular a depender do tipo de artéria. Túnica adventícia – normalmente vai ser tec. Conjuntivo que vai estar subjacente a esse tecido. Vai ter tec. Conj. Vai ter uma nutrição a mais. Vai ser vascularizado por arteríolas. Visão geral Fibras elásticas Entre os calibres de artérias, a Diferença histológica é na extensão dos tecidos muscular e conjuntivo. Túnica íntima Não existe diferença da túnica média para a túnica íntima. A composição será a mesma em uma artéria elástica, porque a única necessidade é que ela seja elástica. Túnica íntima sempre será endotélio, que vamos atrelar a tecido epitelial. Tecido de suporte – dá suporte ao tecido que vai ter o processo de elasticidade. Túnica média e adventícia Endotélio Fibras elásticas – extremamente característico das artérias que saem do coração. Elas vão ter essa capacidade elástica muito grande, porquê, o processo de sístole vai fazer com que essas fibras elásticas se alongem, aumentem o calibre do vaso e para que depois, no processo de diástole elas voltem. Como se fosse uma sanfona. Tec. De suporte A artéria tem uma borda tecidual muito faz forte, indicativo que vai precisar sofrer uma pressão muito maior. Enquanto que a veia tem uma parede muito mais delgada e uma forma mais irregular. Quando a artéria tem 2 cores bem definidas, se idêntica que é uma artéria muscular. Cada região com estrela, é uma túnica diferente. Existe um limite elástico entre uma túnica e outra, que vai ter a presença de tec. conjuntivo frouxo com grande quantidade de fibras elásticas, apenas para delimitar cada túnica. * - túnica mais interna - túnica íntima. ** - túnica média - tecido muscular liso, núcleos em formato de bastonetes. Aqui vamos encontrar muita fibra muscular lisa, para o processo de contração constante, presença de movimentos involuntários. *** - Túnica adventícia. Veias Esquerda: artéria muscular Setas longas: vênulas Direita: veia de médio calibre Seta curta: arteríola Túnica íntima: mais espessa Irregulares - Túnica adventícia: bem desenvolvida Túnica média: menos desenvolvida Difícil separação visual exata das túnicas Túnica adventícia: bem desenvolvida apresentam válvulas Possuem bordas irregulares, não vão ter o mesmo calibre das artérias, fina camada de tecido epitelial e pouco tecido muscular. Vai encontrar a estrutura das válvulas. Mesentério Artéria muscular Artéria Arteríola Veia Luz do órgão muito menor. Mesma composição da artéria, mas, com menor calibre. Se tem válvula, a veia normalmente tem o retorno do sangue para o coração – mitral, tricúspide e bicúspide. Essas válvulas serão ser internas, formadas pelas projeções das túnicas íntimas. Entre os calibres de veias, a diferença histológica é na extensão dos tecidos muscular e conjuntivo. VEIAS DE GROSSO CALIBRE - VEIAS DE MÉDIO CALIBRE – VÊNULAS O calibre da veia émuito menor que da artéria. * - Túnica íntima. A região do endotélio é muito menor se comparada a da artéria. Tem tecido epitelial bem fino. ** - Túnica média. Não vai ter o tecido muscular tão regular quanto nas artérias, porque as veias não terão essa necessidade histológica de um tecido tão forte. Vai ser o mesmo tecido muscular liso, porém, com uma composição mais fraca. A quantidade de células musculares é menor. Começa a invadir a túnica íntima. *** - Túnica adventícia. Vamos encontrar os vasos verum, que é uma estrutura que vai ter a nutrição do próprio vaso, por vasos sanguíneos. Vaso verum – capilares sanguíneos que vão nutrir o próprio vaso sanguíneo. A vênulas e as arteríolas fazem essa nutrição. Coloração TM - Tricrômico de Masson. Bem característica para fazer coloração de fibras. As válvulas pertencem apenas as veias. Função: no momento da sístole elas se abrem, o sangue passa, e no momento da diástole elas se fecham. Se encontram fazendo com que o sangue não volte. Sistema linfático Função: drenagem de linfa e controle de seus constituintes. Defesa. Apresentação de antígenos. Suporte ao sistema venoso (drenagem do excesso de líquido intersticial para o sangue – veias cavas). Ligação das veias com sist. Linfático. Órgãos primários: medula óssea (leucocitos) e timo (linfócitos do tipo T). Depende do animal, vai ter outros. Órgãos linfoides intertinal – ruminantes. Ele nasce sem defesa, porque sua placenta é muito grossa por causa dos cotilédones, dificilmente vai ter a passagem de anticorpos maternos fetais. Por isso que a primeira coisa que o bezerro faz ao nascer é mamar, porque na secreção do leite, vai ter a presença de anticorpos. Aves – não tem medula óssea, porque o osso é pneumático. Vai ter o órgão linfoide Bursa de Fabricius. Órgãos secundários: tecido linfático associado às tonsilas, linfonodos, baço. Linfonodo vai estar distribuído pelo todo corpo, a partir do momento que está palpável, que dizer que está com processo infeccioso. Baço vai ser um infiltrado de células brancas hematopoiéticas. Mantém o equilíbrio osmótico entre os vasos sanguíneos e as células. Composto de água e solutos sanguíneos (aminoácidos, eletrólitos), e leucócitos que migram pelas fenestras capilares para o interstício. Aproximadamente 15% do peso corporal são de líquido intersticial. Veia média Válvula venal - TM Válvulas Os gânglios filtram as substâncias estranhas ao organismo que estão na linfa, destruindo as. Os vasos linfáticos recolhem o líquido intersticial. Timo: órgão linfoide primário Produção/amadurecimento de linfócitos T; - reconhecimento celular. Linfócito B que produz anticorpos. • Cápsula (TC denso não modelado) trabéculas dividindo o em lóbulos: vasos sanguíneos, vasos linfáticos eferentes e nervos; tudo que é cápsula vai ser tec. Conj. Denso. A quantidade de lóbulos é importante. Não confundir timo com tireoide. • Córtex e medula com Corpúsculos de Hassal, que são aglomerados de Linfócitos T; só produz órgão primário, secundário recebe as células que o primário produz. • Grande em indivíduos jovens, involuindo ou atrofiando na puberdade; • Infiltração de tecido adiposo e tecido conjuntivo fibroelástico; substituição do tec. Conjuntivo por tec. Fibroso. • Grande variação de posição, forma e lobação entre as espécies; • 1961 - J.F.A.P. Miller demonstra que a timectomia em filhotes de ratos tornava os animais imunodeficientes; • 1971 - Involução pode estar relacionada à puberdade; • Anos 90 - Fonte primária de Linfócitos T; • Histologicamente: inúmeras dúvidas. Cão, equino, rato, humano: 2 lobos Bovino: 3 lobos Suínos: 4 a 5 lobos Esquerda – uma parte do timo de um neonato. Ainda está em transição para formação dos Corpúsculos de Hassal. Direita – timo completo do adulto. Se tem a presença dos sulcos. Já tem os Corpúsculos de Hassal, percebe-se isso pela região roxa (córtex) e região rosa (medula). • Vasos linfáticos (veias e capilares) são semelhantes aos sanguíneos, com endotélio, paredes muito delgadas e sem separação nítida entre as túnicas. Na prova, o Sist. Linfático será dos vasos, estrutura, identificar. • Órgãos linfoides secundários - Formados por tecido linfoide (ou hematopoiético), um tipo de tecido conjuntivo especial, rico em células reticulares e células de defesa linfócitos (principalmente T), plasmócitos (linfócito B, se ativa em plasmócito) produtores de anticorpos, monócitos (células sanguíneas que vão dar origem aos macrófagos). • Presentes em locais sujeitos a entrada de substâncias patogênicas mucosas do sistema digestório (através da alimentação), do sistema respiratório (principalmente dos cachorros que cheiram qualquer coisa) e do sistema urogenital (principalmente porque são passagem de excretas). - Tonsilas • São aglomerados de tecido linfoide nodular sob o epitélio da cavidade oral e da faringe, parcialmente encapsulados (envolvidos por tecido conjunto denso não modelado). • Lingual, palatina e faríngea. Só se tira amígdala em situação extrema, porque é órgão de defesa. Quando se tem a caracterização mais arroxeada, se tem a presença de linfócitos. Timo adulto Mais encapsulada que a palatina. Se vê a presença de tecido conjuntivo denso. • Linfonodos É parcialmente encapsulado. Cápsula de tecido denso não modelado. Córtex com presença de nódulos. Cápsula mais escura que medula. São numerosos, encontrados em grupo ou em cadeia, com função de defesa imunológica contra infecções. São pequenos, ovoides e com uma reentrância, o hilo (entram artérias e nervos, saem veias e vasos linfáticos). Cápsula formada por tecido conjuntivo denso não modelado mais espessa, emitindo trabéculas para o interior do órgão levando ramificações de vasos sanguíneos. Tonsila palatina Tonsila Linfonodo Presença de linfócitos T. Tec. Conjuntivo Nódulos do linfonodo Hilo Medula Córtex Cápsula • Baço – olhar essa parte da aula Rico em vasos sinusóides por onde o sangue entra no órgão • Antígenos são retidos e destruídos por células dendríticas (tipo de macrófagos) e macrófagos (tipos de células imunológicas). Tem cápsula, porém, não é muito evidente histologicamente. As trabéculas também não são tão evidentes quanto nos linfodos. Vai ter uma grande quantidade de vasos. Polpa branca – grande presença de células branca (leucócitos) Na espécie humana e em coelhos, a cápsula do baço apresenta algumas células musculares lisas, mas, no baço de cavalo, boi, cão e gato, a cápsula é rica em músculo liso, e sua contração provoca a expulsão do sangue acumulado no órgão. O baço tem a tendência de acúmulo de sangue, por isso precisa da contração para expulsão desse sangue acumulado. • Mesma função dos linfonodos na imunidade de infecções através do sangue (hematopoese e filtração sanguínea remoção de eritrócitos velhos e anormais), armazenamento de sangue e do ferro da hemoglobina – por isso tem coloração escura. • Cápsula (tecido conjuntivo denso não modelado) que emite trabéculas. • Hilo: entram artéria esplênica e nervos, saem veia esplênica e vasos linfáticos. Quando tem doença, tem uma esplenomegalia, que é o aumento do baço. Baço Veia Vênula Arteríola Frutos da linhagem hematopoiética – para remoção das hemácias. Aglomerado de células – nódulos.