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TCC UNINOVE 2014-2015 (1)

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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Renata Gomes Lucena
RA 914124376
Resumo: Este artigo visa mostrar a importância do Lúdico na Educação Infantil, se inicia com a história do brincar em seguida ressalta algumas definições de diversos autores, a importância das brincadeiras durante o desenvolvimento da criança, destaca os jogos que o educador pode fazer em sala, mostrando que quando a criança brinca, ela está aprendendo, descobrindo, expressando, interagindo e se socializando, importante para a formação da criança.
Palavras-Chave: Lúdico. Educação Infantil. Desenvolvimento. Aprendizagem.
Introdução
	O presente artigo tem como temática a importância do lúdico na educação infantil, entre as mais diversas formas de educar, o lúdico é o mais importante, pois quando ela está brincando, não está só se divertindo, mas também está aprendendo, sabe-se que o Lúdico não é apenas uma brincadeira ou passatempo, é uma atividade que leva à criança ao conhecimento. Na infância é a fase das brincadeiras, através dela que as crianças vão demonstrar seus desejos e suas vontades e que vão lhe garantir um ser participativo, criativo e critico.
	Este artigo tem como objetivo analisar a importância e a influência do lúdico durante o processo de ensino e aprendizagem, para desenvolver o lúdico, o educador deve ter o domínio da metodologia e da fundamentação, saber atender quais as necessidades de cada criança, os jogos e as brincadeiras devem ser planejados de tal modo que possibilita o aluno a interagir e brincar no coletivo, desenvolvendo a socialização.
	A escolha do tema se deve em virtude na experiência vivenciada durante o período de Estagio Supervisionado em Educação Infantil, na qual pude perceber a importância das brincadeiras no cotidiano escolar, tendo em vista que a criança sente prazer em aprender com o lúdico.
	O trabalho está estruturado da seguinte forma: no primeiro capítulo constitui-se sobre a História do Brincar, explicando sobre como era antigamente e como é atualmente entendida a brincadeira e também algumas definições de diversos autores referente ao lúdico, brincar e as brincadeiras.
	No segundo apresenta as fases do desenvolvimento cognitivo, onde esclarece que as brincadeiras tem um papel fundamental para desenvolvimento motor, cognitivo e social da criança e também aborda a importância do lúdico na educação infantil, enfatizando que as brincadeiras que são importantes para o processo de ensino aprendizagem e responsáveis para a socialização e para a formação da personalidade.
Logo após no quinto capítulo, da ênfase nas brincadeiras utilizadas no cotidiano da educação infantil e a importância que o educador tem nesta etapa da educação.
Acredito que esse artigo possa contribuir para novas pesquisas e conhecimento sobre a utilização do lúdico na Educação Infantil, bem como uma reflexão no processo do ensinar ludicamente.
1. O Brincar e as suas definições
De acordo com Wajskop (2007), a brincadeira sempre foi um instrumento para o ensino, mas antes, a sociedade via como uma negação ao trabalho, mas com o passar dos anos, o termo brincar passou a significar uma importante ferramenta para a educação infantil.
Encontra-se presente em todos os lugares do mundo, cada uma tem um importante significado para a criança, sabe-se que sempre estará viva na vida das crianças, podendo sempre ser recriadas da maneira de cada uma. As brincadeiras são universais, fazem parte da cultura de um país, de um povo, conforme Carneiro (1995, p.66) destaca que “todas as pessoas têm uma cultura lúdica, que é um conjunto de significações sobre o lúdico”. 
Para a criança, o brincar é uma necessidade básica, assim como a alimentação, o cuidado com a saúde, a habitação e a educação são fundamentais para o desenvolvimento do potencial infantil. A medida que a criança se desenvolve, inventa, reinventa e constrói, as atividades lúdicas vão se tornando mais significativas, conforme Chateau (1987, p.14) “uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar”.
Nessa perspectiva, o ato de brincar é parte integrante da vida do ser humano, e tem sua história marcada desde antes mesmo de nascer, o primeiro brinquedo do bebe é o cordão umbilical, com quem cria se um vínculo, de acordo com Machado (2003) “a mãe também brinca com seu bebê mesmo antes de ele nascer, pois fica imaginando como será ser mãe, e associa as lembranças de quando brincava com sua boneca”.
Infelizmente, no mundo capitalista em que vivemos, ao poucos, o lúdico está sendo excluído do universo infantil, as crianças estão brincando cada vez menos, por várias razões: amadurecimento precoce, excesso de atividades atribuídas como natação, inglês, computação, ginástica, dança, pintura. Fazendo com o pouco tempo que lhe sobre, ela prefira ficar na frente da televisão e do computador, onde interações sociais e a liberdade de agir ficam dependentes do próprio brinquedo.
Entretanto, o mais absurdo é que os pais estão esquecendo a importância do brincar, muitos acham que é mais importante um tênis de marca ou uma roupa de grife, do que um brinquedo, para diminuir os gastos, aos poucos os pais estão excluindo o brinquedo do orçamento familiar, roupas e acessórios, dificultando o desenvolvimento da afetividade e do raciocínio, transformando a criança em mini-adulto.
Huizinga (1990), define o jogo como que engloba tanto as manifestações competitivas como as demais, é uma atividade exercida dentro de erros e acertos, de limites de tempo e espaço, sempre que possível seguido de regras, consentidas ou obrigatórias, acompanhado de tensão e alegrias.
A palavra jogo provém de jocu, substantivo masculino de origem latina que significa gracejo. Em seu sentido etimológico, portanto, expressa um divertimento, uma brincadeira, um passatempo, sujeito a regras que devem ser observadas quando se joga. Significa também balanço, oscilação, astúcia, ardil, manobra. Não parece ser difícil concluir que todo jogo verdadeiro é uma metáfora da vida (ANTUNES, 2005, p. 11).
Autores com Piaget (1975) e Winnicott (1975), definem que o jogo, brinquedo e brincadeira são formados pelo cotidiano, é a forma que cada criança utiliza para nomear o seu brincar.
De acordo com o dicionário Larousse (1982):
Jogo: ação de jogar, folguedo, brinco, divertimento. Exemplos: jogo de futebol, Jogos Olímpicos, jogo de damas, jogos de azar, jogo de palavras e jogo de empurra.
Brinquedo: objeto destinado a divertir uma criança, suporte da brincadeira.
Brincadeira: ação de brincar, divertimento. Gracejo, zombaria. Festinha entre amigos ou parentes. 
Segundo Santos (1999), que observa vários pontos de vista sobre o brincar:
Filosófico: o brincar como mecanismo para se opuser à racionalidade.
Sociológico: o brincar como a forma mais pura de inserção da criança na sociedade.
Psicológico: o brincar deve estar presente em todas as fases do desenvolvimento da criança e nas diversas formas de comportamento.
Criatividade: durante o brincar a criança desenvolve a criatividade.
Pedagógico: o brincar é uma forma de a criança aprender.
2. O Desenvolvimento Infantil
O desenvolvimento humano é o resultado do processo de construção de uma série de fatores, entre influências biológicas, intelectuais, sociais e culturais. Bock (2002, p.98) diz que “o desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais”. 
As produções de conhecimentos pela criança são espontaneamente produzidas, mediante em cada estágio de desenvolvimento, segundo Piaget a criança passa por quatro estágios de desenvolvimentos, sendo eles: sensório-motor (0 a 2 anos); pré-operatório (2 a 7 anos); operações concretas (7 a 12 anos); operações formais (12 anos em diante). 
O período sensório-motor, o bebê vai assimilando o mundo através de suas percepções, desenvolvendo novos comportamento e habilidades, em relação à linguagem, caracteriza-se pela repetição de sonse palavras. 
No período pré-operatório se caracteriza pelo desenvolvimento da linguagem que falicita na interação social e intelectual da criança, nesta fase inicia o pensamento egocêntrico, a criança está centrada em si mesmo.
Na fase das operações concretas, a criança reorganiza verdadeiramente o pensamento, compreende elementos por tamanho, peso, noção de tempo, espaço, começa a estabelecer relações e a realizar operações através da realidade concreta, a criança passa a pensar logicamente.
Na fase das operações formais, predomina o desenvolvimento cognitivo, é capaz de pensar em diferentes relações possíveis, no plano emocional o adolescente vivencia conflitos, acha que pode ser independente dos pais, mesmo dependendo deles.
O desenvolvimento da criança é influenciado através das trocas sociais, ou seja, através da interação com o meio que a criança vive, na família, na escola com os colegas e com o professor, caso não ocorra essa interação, a criança terá o desenvolvimento comprometido, devido à falta de situações propícias ao aprendizado.
Essa importância que Vygotsky dá ao papel do outro social no desenvolvimento dos indivíduos cristaliza-se na formulação de um conceito específico dentro de sua teoria, essencial para a compreensão de suas idéias sobre as relações entre desenvolvimento e aprendizado (OLIVEIRA, 1995, p. 58).
	Cada vez mais que a criança interage com o meio social, melhor será o seu desenvolvimento e mais significativa a sua aprendizagem, Vygotsky propõe estudar a aprendizagem a partir do conceito “Zona de Desenvolvimento Proximal”, o qual ele define como:
A distância entre o nível de desenvolvimento determinado pela capacidade de resolver um problema e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de um problema sob a ajuda de um adulto ou em colaboração com outro colega capaz (VYGOTSKY, 1989, p.89).
	A afetividade também contribui para o desenvolvimento, é por dela que a criança exterioriza suas vontades, em geral são manifestações que expressam um mundo perceptível, as alterações fisiológicas de uma criança revelam traços importantes durante o seu desenvolvimento.
A criança é, antes de tudo, um ser feito para brincar, O jogo, eis aí um artifício que a natureza encontrou para levar a criança a empregar uma atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental. Usemos um pouco mais esse artifício, coloquemos o ensino mais ao nível da criança, fazendo de seus instintos naturais, aliados e não inimigos (ROSAMILHA, 1979, p. 77).
Acredita se que o brincar proporciona a comunicação, descoberta do mundo, socialização, desenvolvimento da personalidade, a inserção da criança na cultura, por meio do qual podem transpor suas vivências internas com a realidade externa.
A utilização de atividades lúdicas como forma de facilitar o período de adaptação e socialização ao meio escolar, pois através do lúdico a criança vai se adaptando ao ambiente em que está inserido e com as pessoas que muitas vezes o compõem (POZO, 2002, p.70).
Durante as brincadeiras as crianças vão adquirindo conceitos e valores que se materializam nas trajetórias singulares da vida das crianças, seus valores e suas experiências conforme Marcellino (1997, p.44) que “ao tratar do lúdico foca a abordagem que se busca, o lúdico não como algo isolado ou associado a uma determinada atividade”.
O brincar faz parte integral da formação da criança e os pais e a escola devem sempre incentivar e estimular como forma de desenvolver e educar a criança, conforme Kiskimoto (2000, p.32) “para Piaget ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos”.
	Na Educação Infantil, o desenvolvimento de atividade lúdica deve ser considerado como prioridade durante as atividades pedagógicas desenvolvidas pelos professores educadores, garantindo dinamismo das atividades realizadas pela prática docente.
Dessa maneira as atividades desenvolvidas na pré-escola valorizam as experiências infantis e possuem um significado para a vida das crianças, elas podem favorecer o processo de desenvolvimento e aprendizagem.
Os jogos, brinquedos e brincadeiras são atividades fundamentais da infância. O brinquedo pode favorecer a imaginação, a confiança e a curiosidade, proporciona a socialização, desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da criatividade e da concentração (SANTOS, 2000, p. 110).
É através da atividade lúdica que a criança se prepara para a vida, construindo a cultura do meio em que vive, interagindo, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir e conviver como um ser social. 
A educação lúdica contribui e influência na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige e tendo em vista forte compromisso de transformação e modificação do meio(ALMEIDA, 1995, p. 41).
Portanto, os professores, na posição não de meros transmissores de informações e conhecimentos sistemáticos, mas como mediadores desses conhecimentos, devem criar condições para que por meio do desenvolvimento dessas atividades, a criança possa construir de forma autônoma o seu próprio conhecimento.
Para que a prática da brincadeira se torne uma realidade na escola, é preciso mudar a visão dos estabelecimentos a respeito dessa ação e a maneira como entendem o currículo. Isso demanda uma transformação que necessita de um corpo docente capacitado e adequadamente instruído para refletir e alterar suas práticas. Envolve, para tanto, uma mudança de postura e disposição para muito trabalho (CARNEIRO EDODGE, 2007, p.91).
	Educar é uma ação planejada e consciente, ao mesmo tempo cuidando e ensinando, de uma maneira integrada.
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis da relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural(REFERENCIAL CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL, 1998, p. 23).
3. As técnicas lúdicas utilizadas na Educação Infantil
	O professor precisa sempre estar atento nos momentos em que as crianças estão brincando, deverá participar e intervir sempre que houver necessidade, a participação do educador deverá enriquecer a atividade, introduzindo novos personagens, tornando o jogo mais interessante para os alunos, deverá providenciar um local adequado para o jogo infantil, que deverá ser limpo, arejado, aconchegante, seguro, onde possam ter várias possibilidades de atividades e brincadeira sem um mesmo local.
	O jogo é uma atividade dinâmica, que satisfaz as necessidades das crianças, durante as brincadeiras a criança desenvolve a sua capacidade de resolver os mais variados problemas, sem sair do Lúdico, de acordo com de Kishimoto (1994 p. 48) “o brinquedo é o suporte da brincadeira quando serve a uma atividade espontânea, sem intencionalidade inicial, que se desenvolve de acordo com a imaginação da criança”.
O educador pode propor algumas brincadeiras que podem ser utilizadas em turmas de Educação Infantil, entre elas: a caixa de sensações, caminho colorido, toca do coelho, de onde vem o cheiro, dentro e fora, arremesso, pneus, que som é esse e caixa surpresa.
Caixa de Sensações: o professor poderá pegar uma caixa de sapato e decorá-la, depois fazer um furo onde possa passar o braço de uma criança, dentro desta caixa colocar os diversos tipos de materiais, desta maneira a criança possa identificar o material.
Caminho Colorido: Com folhas de papel pardo, a educadora deverá fazer um caminho para que as crianças possam desenhar os pés com tintas coloridas.
Toca do Coelho: Com os bambolês, a professora deverá espalhar pela quadra, sempre deixando uma criança fora, assim que o professor da um sinal as crianças deverãotrocar de toca, sempre uma criança ficará de fora.
De onde vem o cheiro: As crianças terão que descobrir de onde vem o cheiro, a partir de um pano com perfume que a professora irá esconder pela sala.
Dentro e Fora: educador deverá desenhar no chão uma forma geométrica e pedir para as crianças permanecerem dentro deste desenho e dentro deste desenho poderá fazer outros, desta forma pedir que os alunos também fiquem nestes pequenos espaços.
Arremesso: O professor fará uma marca no chão com fita crepe, depois com garrafinhas plásticas cheias de areia, irá pedir para as crianças arremessarem, em seguida a professora irá mediar às distâncias e fazer um gráfico comparativo.
Pneus: Podem ser usados em diversas maneiras, como pular dentro e fora, se equilibrar e até rolar o pneu sem deixar cair.
Que som é esse: Nesta brincadeira, a professora poderá vendar os olhos das crianças com faixas de TNT, e em seguida fazer barulhos com diferentes tipos de instrumentos e pedir que identifiquem.
Caixa Surpresa: Com uma caixa de sapato decorada, o professor irá pedir para a criança levar para casa, os pais deverão colocar um objeto, na sala as crianças irão tentar descobrir o que tem dentro, o educador poderá descrever o que tem na caixa para auxiliar as crianças.
Os brinquedos, muitos utilizados nas práticas pedagógicas da Educação Infantil, mantém uma relação íntima com a criança, de acordo com Vygotski, (1998, p. 38) “o brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade”.
Assim, dessa maneira lúdica o aprendizado é desenvolvido a partir da introdução de jogos e brincadeiras no planejamento escolar, bem como pratica de atividades dinâmicas, no intuito de tornar essa aprendizagem uma prática pela busca pelo conhecimento onde os alunos possam ser incluídos de maneira globalizada no meio social e exerçam com sabedoria à sua posição como cidadãos críticos e compromissados com diversas mudanças significativas realizadas através da apropriação do conhecimento.
Considerações Finais
Durante a elaboração deste artigo, pode-se perceber a importância do Lúdico na educação infantil, a influência das brincadeiras durante o seu desenvolvimento em diversos aspectos.
Muito importante que durante o brincar, os educadores prestem atenção e façam algumas avaliações e reflexões se as brincadeiras estão contribuindo para o aprendizado, se as crianças estão conseguindo se desenvolver e atingir os seus objetivos.
O educador tem uma importante missão, fazer com que a criança tenha prazer em brincar, que não tenha medo de ousar, de interagir socialmente, desenvolver a sua personalidade e de se manifestar socialmente.
Hoje em dia as crianças ficam mais nas creches do que em casa, desta maneira é competência da educação infantil criar um ambiente rico em brincadeiras, onde os alunos possam aprender brincando.
O Lúdico é responsável pelo desenvolvimento da criança, desde os movimentos, coordenação motora, estímulo do convívio social, contribui para diminuição da agressividade, desenvolve a inteligência, a afetividade, a comunicação e a imaginação.
Importante compreender que o lúdico é uma ponte para que as crianças possam compreender o mundo em que vivem, terem autonomia para questionar e resolver os próprios problemas e serem cidadãos críticos.
Os educadores devem ter consciência de que quanto mais diversificadas as maneiras de se ensinar com o lúdico, mas significativa será a aprendizagem, o professor deve entrar no mundo dessas crianças, quanto mais alegres for o convívio dos alunos na escola melhores serão os resultados.
Os educadores são os mediadores no processo de ensino aprendizagem, devem sempre que possível intervir pedagogicamente nos momentos em que houver a necessidade, a escola deve fazer com que o lúdico tenha um grande significado na vida das crianças, que tenha algo a mais do que somente brincar.
Acredita-se que este artigo possa esclarecer a importância do lúdico na educação infantil, compreender a relação durante o desenvolvimento corporal, afetivo, cognitivo, como a formação da personalidade, enfatiza a participação da família na vida escolar da criança, sendo o elemento primordial no desenvolvimento do processo do ensino aprendizado. 
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